Meu nome é Isabella mas você pode me chamar de Bela, tenho 23 anos, moro em Washngto D.C ou morava, e estava no terceiro ano da faculdade de advocacia, quando o imprevisto aconteceu. Meus pais moravam em uma cidadezinha chamada Forks, onde eu vivi praticamente toda a minha vida , até ir para a Universidade... Então, ele estavam retornando para Forks quando sofreram um terrivel acidente, que foi fatal.

Devido o terrivel acontecimento retornei para minha cidade natal, e encontrei muitas dividas da parte de meus pais, que a muito tempo estavam em dificuldade financeira e por isso até a casa hipotecaram. Para me ver livres das dividas vendi tudo oque me restava, me livrei das mesmas e não tive condições para continuar com a faculdade, mas oque me restou além da triteza e grande amargura, acompanhada de uma mascará de indiferença? Ah, me restou as roupas, sapatos, bolsas, livros e um celular. E como vou sobreviver? não sei não...

Então, me lembrei que minha mãe tinha uma irmã chamada Esme, eu não a via desde os meus 5 anos de idade, o motivo? ah esse eu não sei, mas como se fosse minha unica saida, uma luz no final do tunel, resolvi procura-la.

Eu a encontrei através de um numero de telefone, que achei em uma agenda da minha falecida mãe. Ela me tratou amorozamente e me convidou para morar com ela e seu esposo. Não me lembro se ela tinha filhos e me esqueci de perguntar... Agora estou aqui no aeroporto de Nova York. Esperando por Esme e seu esposo que vem me buscar e me levar para meu novo lar.

– Isabella é você?

Me virei e vi uma mulher com mais ou menos 35 anos, muito linda e elegante, com cabelos castanhos avermelhados e belos olhos verdes esmeraldas de um olhar doce de puro amor, iguais os de minha mãe. No momento que a vi lembrei dos meus pais. Uma dor imensa tomou conta do meu coração. Sem me dar conta estava nos braços daquela mulher que era minha tia e que tinha tanta semelhança com minha mãe, aos soluços em meio as minha lagrimas, toda a mascará de frieza e idiferença cairam, então me senti uma criança amedrontada. Desde a morte dos meus pais me tornei uma pessoa muito fria, eu não chorava como tambem não era capaz de sorrir, a dor do vazio é tão forte que as vezes acho que não vou suporar, me sinto só, apenas uma garota perdida no mundo. Naquele momento nos braços da minha tia, pela primeira vez desde que perdi meus pais, eu me senti segura e dentro do meu ser, senti esperança, esperança que talves eu ainda pudesse encontra meu lugar no mundo e voltar a sorrir...

– Acalme-se querida, tudo vai ficar bem vou cuidar de você como se fosse minha filha!- Esme sussurrou para mim com ternura.

Quando me acalmei, percebi que ela não estava sozinha, corei de vergonha do desespero que demonstrei.

– Não precisa ficar com vergonha querida, esse é seu tio Carlise

–Você poderá descansar e se sentirá melhor em breve- Prosseguiu Esme

1 hora depois

–Chegamor querida- Disse me Esme.

A casa ou melhor a mansão, é um pouco retirada da cidade e é linda, branca com sacadas e grandes janelas de vidro, em uma decoração moderna e perfeita. E eu vou morar ai, parece que minha vida vai melhorar, afinal eu mereço ser feliz novamente.

–Nossa, a decoração é perfeita- Elogiei

–Sua tia foi responsavel pela decoração, ela é uma arquiteta maravilhosa

- Que isso!

Protestou minha tia, corada pelo elogio. Devo confessar que isso nós temos em comum, pois quando me elogiam sempre fico estremamente corada.

Fui conduzida a uma grande sala com paredes de vidro e  fundo decorado de branco com detalhes em cor de palha, é tudo muito chique!

–Edward filho, já chegamos venha conhecer sua prima Isabella...

Pera ae? Ela tem filhos? Como eu sou lerda, nem perguntei se ela tinha filhos , que tipo de pessoa eu sou que nem a familia conhece?

Para tudo!

Descendo as escadas eu vi o homem mais lindo do mundo, um deus grego... Alto e dono de um corpo atlético, com cabelos desgrenhados em um tom acobreado, seu queixo fendido e maxilar forte e magro... Que olhar em? Seus olhos em um tom de verde esmeralda, da mesma cor que era os de minha mãe, mas muito diferente o olhar dela era terno e o dele era profundo e muito sensual.

jesus apaga a luz, ou melhor deixa acesa para que eu possa apreciar melhor essa visão! Oh meu deus me abane... Aff

– Edward essa é Isabella, sua prima. E esse é Edward!- Esme nos apresentou

– Pode me chamar de Bella, prefiro assim- Falei firme mas por dentro eu estava tremula, só por estar no mesmo ambiente que aquele homem que parecia ter saido da capa de uma revista.

– É um prazer te conhecer Bella – E me pegando totalmente de supresa ele me abraçou, quando senti o seu toque, uma corrente elétrica tomou conta do meu corpo. Seu cheiro era amadeirado e me deixou tonta, eu malmente balbuciei um - igualmente.

– Filho você pode mostrar o quarto para a Bella?

Esme perguntou para Edward

–Claro mamãe – que fofo ele chama de mamãe, fiquei admirada!

–Vá com ele querida, desculpe-me por estar sem tempo ,mas preciso terminar um projeto.-

–Não se preocupe, e a propósito obrigada por tudo– agradeci

–É um prazer querida!

–Venha por aqui- Disse me Edward

Nossa esse homem me tira o chão,e já pensou como seria viver em um mesmo ambiente que ele? podia ser a melhor coisa da minha vida ou meu pior pesadelo.

Ele foi me guiando pela casa, tudo era muito grande, eu ia precisar de um GPS para me localizar.

–Aqui é o meu quarto– jesticulou para uma porta no inicio da escada- e esse é o seu -mostrou a porta ao lado.

Por amor do chuveiro elétrico, o quarto desse deus grego é do lado do meu? Como vou consegui dormir de noite sabendo que o homem mais lindo do mundo dorme a poucos metros da minha cama? é ferrou!

–obrigada - agradeci, achando que era minha deixa... Mas me parecia que ele estava a fim de me provocar, então ele se aproximou de mim, tirando uma mecha do meu cabelo que insistia em cair no meu rosto, e quando suas mãos tocaram minha pele, senti uma descarga elétrica por todo o meu corpo, essa era uma sensação totalmente nova para mim, eu ja tinha namorado muito, mas esse tipo de "eletricidade" a cada toque me era diferente... quase magica, mas como eu não acredito em magia achei que meu corpo estava me pegando uma peça assim ignorei essa sensação.

–Se precisar de qualquer coisa sabe onde me encontrar, se eu não estiver no quarto estou na sala-

Praticamente ele sussurrou para mim, com seu rosto estremamente perto do meu, fui capaz de sentir o seu álito quente e doce... E sem me dar a oportunidade de resposta ele se virou e saiu me diaxando a encarar abobadamente o lugar em que aquele homem lindo e que me fazia sentir coisas tão diferentes, estava a momentos antes.