Berklee Romance escrita por flawlessjemi


Capítulo 12
Capítulo 12, Don't Leave.


Notas iniciais do capítulo

Aff ces viram que vazou GYHAB? mldss perfeição, nem tô acreditando ainda çaskçfagkgq pqp. ♥ Fico imaginando ela e o Joe juntos daquele jeito, enfimm. Essa semana vou demorar menos pra postar, acho, tem o feriado e tal, e vou ter bastante tempo livre.. yay



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POV JOE

–  Demi dorme demais, já são 12:00. –  reclamei.

–  É verdade. –  concordou Selena.

–  Miley já foi chamá-la, Demi tem sorte que a mãe ainda está preparando o almoço, então dá tempo pra ela se arrumar e descer. –  falou Nick.

–  Deixem ela coitada, deve estar cansada. – defendeu Kevin.

–  Cala a boca Kevin, você fala isso porque Dani está aqui, então você não está morrendo de saudades dela. –  falei fazendo Danielle rir.

– Cara, você está completamente apaixonado.  – falou Nick suspirando. –  Chega a ser enjoativo.

–  Nicholas. – falei fuzilando meu irmão com os olhos.

–  Brincadeira. – disfarçou – Vai falar pros pais sobre ela hoje né? – perguntou.

–  Sim, é importante. 

–  E quando pretende pedi-la em namoro? 

–  Não sei. Quando for a hora certa, eu creio.

–  É melhor não apressar as coisas mesmo, quero muito que você e Demi deem certo. Espero que tenham sorte. – Nick falou com um olhar triste.

–  Ei, não fique assim irmão, você vai encontrar alguém especial e que te mereça um dia também. –  falei consolando-o.

–  Espero.

–  É Nick, não fique assim. A vida pode ser tão... injusta as vezes. –  falou Selena com um sorriso torto.

–  Pois é.–  Então, vocês vão sair hoje de novo? –  falou Kevin amenizando o clima tenso.

–  Não sei, eu ia sair com Wilmer... – respondi.

–  Wilmer? Joe, não faça uma besteira dessas cara. – falou Nick me repreendendo.

Nick não simpatizava nem um pouco com Wilmer pelo fato de Wilmer ser um dos meus parceiros de drogas, bebidas e festas. Ele usava razoávelmente, mas não era viciado e tinha seus momentos de lucidez, que eram muitos. Wilmer era meu melhor amigo e eu não poderia descartá-lo assim depois de anos de amizade. Antes de eu entrar dentro das drogas, Wilmer me perguntou se eu queria mesmo aquilo e que era melhor não, mas eu insisti, então ele não tem culpa, somente eu. Mas não me arrependo, porque de alguma forma foi assim que fui parar em Berklee.

– Não sei ainda. –  respondi confuso.

–  Acho melhor você não ir cara. – falou Kevin.

Nesse momento Demi e Miley estavam vindo para onde nós estávamos, na área da piscina. Demi estava radiante e abriu um largo sorriso quando nossos olhares se encontraram. Seria difícil ter que beijá-la escondido depois de ter a total liberdade de fazer isso na hora que eu bem entender aqui. –

 Hey Joe. – ela disse me abraçando por trás.

–  Hey Dem. –  falei me virando e dando um selinho rápido.

–  Dormiu bem? –  ela perguntou, sentando-se ao meu lado.

–  Dormi. –  respondi colocando meu braço ao redor de seu pescoço. –  E você, minha linda? Creio que sim, viu. 

–  Dormi. –  ela riu. –  Que vergonha, eu dormindo e vocês todos acordados aqui.

–  Caímos da cama. –  Kevin brincou.

–  Pessoal! –  minha mãe gritou. A comida já está na mesa, venham!

–  Ei, vamos. – falei com um frio na barriga.

Todos nós sentamos na mesa na qual meu pai já estava sentado e minha mãe também. Minha mãe tinha feito risoto de camarão acompanhado de peixe e salada. Me sentei ao lado de Demi e todos nós conversamos bastante antes de cada um terminar sua refeição e eu resolver falar sobre o que estava acontecendo.

–  Mãe e pai, eu preciso falar uma coisa pra vocês... 

–  Diga, Joe. – minha mãe falou calmamente olhando pra mim e meu pai fez o mesmo.

–  Bem. –  continuei – Eu estou apaixonado.

–  Isso é ótimo filho! Me diga, por quem? – meu pai falou interessado.

–  Por Demi. – falei observando minha mãe abrir um largo sorriso e meu pai fechar a cara.

–  Joe isso é maravilhoso! Bem, eu já tinha percebido. Dá pra ver como vocês se olham. Eu apoio totalmente, hein? – minha mãe disse contente.

–  Joe, ela é sua aluna! –  meu pai falou indignado. –  Tanta mulher no mundo e você vai se apaixonar logo pela sua aluna? 

–  Ixi... –  ouvi Nick dizendo com a voz baixa.

–  Não tem nada a ver, eles se gostam e não vai ser isso que vai impedí-los. –  defendeu Selena.

–  É, eu concordo. É totalmente nada a ver.  – Miley.

–  Não tem isso! Ele tem que respeitar suas alunas, não pode ficar dando em cima delas e fazendo com que elas se apaixonem pra depois jogá-las fora, se alguma delas diz pro diretor de lá, ele vai expulso e a aluna também.

Nesse momento eu fechei meu punho esquerdo que estava por debaixo da mesa, já que minha mão direita estava entrelaçada com a de Demi, que estava com uma cara totalmente triste. Se ele não fosse meu pai, teria avançado nele com muita raiva e não responderia por mim, mas o respeitava. Tinha que me segurar. Depois que comecei a usar drogas, me tornei menos tolerante e situações como aquela exigiam muito auto controle da minha parte. 

–  Não existe outra ''aluna'', é só Demi. Eu só gosto dela, de mais ninguém. É tão difícil assim entender? –  falei indignado e já não conseguia conter mais as lágrimas que escorriam pelo meu rosto. 

–  Paul, você está fazendo uma tempestade num copo d'agua. Não vê? Olhe para Joe! Ele está feliz, e é tudo isso que importa. Você não quer ver nosso filho feliz? Depois de tudo que ele passou Paul, acredite nele. –  minha mãe falou. 

–  As pessoas não mudam rapidamente assim! Joe, está tomando seus remédios? –  ele falou com uma falsa preocupação. 

–  Velho na boa, isso é muito pra mim. Droga... preciso sair daqui. – falei ainda chorando e me levantando da mesa.

Olhei pra trás e olhei para Demi que também estava chorando, mas ela parecia compreender que eu precisava ficar sozinho. Meus irmãos estavam com as caras tristes e as meninas também. 

– JOSEPH ADAM JONAS! – ouvi meu pai gritando, mas aquilo não me impediu de sair daquela maldita sala de jantar.

Meu pai estava me tratando como se eu fosse um viciado, ele estava errado. Ele estava mais errado ainda em ter praticamente me humilhado na frente das minhas amigas e da minha futura namorada. Ela ainda não sabia do assunto, não tinha criado coragem pra falar sobre isso com ela, era um assunto totalmente delicado e eu confesso que tinha medo que ela se assustasse com isso. Não queria perdê-la, mas ela prometeu que eu nunca a perderia.

Ligação.

– Wilmer? 

– Joe, e aí bro!

– Tá livre agora?

– Tô cara, já almoçou?

– Não, ainda não. – menti. 

– Então vem aqui pra casa, to terminando de fazer o almoço.

– Beleza, daqui alguns minutos chego aí. – falei encerrando a chamada.

Na verdade eu não iria almoçar com ele. Wilmer tinha todos os tipos de drogas possíveis na casa dele e eu precisava relaxar um pouco. Se eu não tivesse Demi na minha vida, usaria a das mais pesadas possíveis. Mas eu tinha que pensar nela, e se eu exagerasse e morresse? E se eu deixasse minha garotinha sozinha? Era melhor não. Saí de casa com meu Audi R8 preto e como o trânsito de Boston não estava ruim, cheguei rapidamente na casa de Wilmer. Wilmer morava em um apartamento luxuoso no centro da cidade, e morava sozinho. Os pais de Wilmer eram donos de uma rede de supermercado em todo o país e eram eles que bancavam a boa vida dele. Conheci Wilmer dois anos atrás em uma premiação. Ele estava acompanhado de uma distante amiga minha e ela nos apresentou, depois disso nos tornamos inseparáveis.

Cheguei na porta e o porteiro logo a abriu para mim, nem me anunciou, já me conhecia de longa data. Bati na porta de Wilmer e ele a abriu sorridente, de pijama e com um copo de suco na mão.

–  Chegou rápido cara! –  ele falou. –  Entra aí.

–  Pois é... –  falei entrando.

––  Vamos comer? Eu acabei de comer, não consegui segurar até você chegar. – ele riu. –  Mas se você quiser almoçar, fica a vontade!

–  Não, nem quero cara. Na verdade eu vim só porque eu precisava de um amigo pra conversar. – falei me sentando no sofá preto que se encontrava na sala de estar dele.

–  Teve sorte que eu ainda não usei nada hoje. –  brincou –  Mas velho, pode falar. O que aconteceu?

–  Você sabe da Ashley.

–  Sei muito bem dessa vadia ordinária e do que ela fez contigo. –  ele falou fechando os dois punhos e ficando com uma expressão raivosa. Mas o que foi, ela veio atrás de você? –  ele perguntou. 

–  Não. É que depois dela eu nunca me permiti gostar de mais ninguém, até que apareceu uma pessoa especial na minha vida e eu decidi apresentar aos meus pais. Minha mãe aceitou numa boa e até me apoiou, mas meu pai teve uma reação totalmente horrível e ainda na frente dela, perguntou se eu estava tomando os remédios, que isso era errado, me tratou como se eu fosse louco, sei lá. Me magoou bastante Will, eu não sei o que fazer, e foi na frente dela sabe? Estávamos todos na mesa e eu resolvi falar, meus irmãos já sabiam e acontece uma coisa dessas. Eu estou muito puto. – expliquei.

–  Cara que barra. Eu acho melhor você voltar pra lá, não? Você deixou a menina lá sozinha, ela deve estar mal e precisando de você. 

–  Eu sei, eu agi por impulso. –  falei me encolhendo no sofá. – Me arrependo muito, mas Demi vai entender, tenho certeza. 

–  E outra, se estiver passando pela sua cabeça que eu vou te dar drogas, você tá muito enganado. Você quase morreu cara! Quero que caia fora dessa, é o melhor. 

– Relaxa. – tranquilizei Will. – Não vou te pedir nada.

–  Acho bom, já tem até uma mina, então é melhor andar nos trilhos. – ele riu. – Espera aí que eu vou ao banheiro, já volto.

–  Beleza. –  respondi.

Esperei até Wilmer sumir pelo grande apartamento dele pra pegar alguns saquinhos de cocaína que ficavam escondidos embaixo do sofá dele. Sei disso porque fui eu que escondi lá uma vez quando os pais dele chegaram de surpresa no apartamento e eu estava cheirando. Sorte que não derramou. Também estavam lá alguns comprimidos soltos, quais eu não sabia de que eram, apenas coloquei dentro do meu bolso da calça. Não iria usar aquilo agora, mas caso precisasse outra hora, já teria de reserva.

–  Demorei cara? – Wilmer falou e eu me assustei.

–  Puta merda. – falei colocando uma mão no peito. –  Você me assustou.

–  Não sou tão feio assim. –  brincou.

–  É que eu estava distraído... – falei passando a mão nos cabelos.

–  Entendo. – ele olhou desconfiado. – Ia te chamar pra sair hoje, mas acho melhor você voltar pra sua casa o quanto antes. 

– É, também acho. Saímos depois então. 

– Beleza.

–  Vou indo cara, foi ótimo falar com você. Valeu por me aturar. – dei um sorriso sem graça.

–  Magina velho, quando você precisar, vou sempre estar aqui. – ele falou me dando um abraço.

Retribui o abraço de Wilmer e saí do apartamento do mesmo. No carro liguei o som e comecei a ouvir John Mayer, não consegui conter as lágrimas. Por mais mal que eu estivesse, não deveria deixar Demi sozinha lá e fugir. 

Cheguei em casa e não encontrei ninguém. Resolvi procurar direito e Nick, Kevin e Danielle estavam na área da piscina conversando, mas Demi e as meninas não estavam lá. Corri até eles para saber o porque.

– Nick, aonde está Demi? – perguntei.

– Ela saiu com as meninas. – ele respondeu calmamente.

– Como pode estar tão calmo? Nicholas, para onde elas foram? 

– É que elas foram se distrair, Demi estava mal. Até queria ir embora, mas a convenci a não fazer isso, você não estava aqui. – ele explicou.

– Aonde elas foram? Você ainda não me respondeu. – falei perdendo a paciência.

– Acho que no Starbucks... 

Antes de Nick completar saí dali correndo sem ao menos me despedir. Precisava falar com Demi, não queria minha garotinha mal e eu não poderia ser egoísta em vê-la desse jeito.Nem me importei pelo fato de ser Joe Jonas naquele momento e minha presença no estabelecimento causar um extremo furdúncio, a mínima coisa que eu poderia fazer era colocar um óculos escuo  e rezar para que ninguém me reconhecesse. Cheguei no local e de longe vi as meninas sentadas em uma mesa perto da janela, conversando com Demi, que estava com a cabeça baixa, tomando algum tipo de café.

Entrei no estabelecimento e logo Miley me reconheceu, dando um sorriso. 

– Demi, precisamos conversar. – falei cutucando-a no braço.

Demi não tinha percebido que eu estava ali ainda e virou seu olhar pra mim completamente assustada. A cara dela estava péssima e parecia que ela tinha chorado muito. Não poderia deixar aquilo se prolongar, precisava confortá-la. Não era meu pai que iria nos separar, a opinião dele era a que menos contava ali.

– Não... – ela falou baixo.

– Vamos, venha comigo.

Dessa vez ela não hesitou e eu a puxei pela mão. Nós dois saímos dali praticamente de mãos dadas e não liguei para ninguém que estava por perto. Pude ouvir vários gritos chamando pelo meu nome, mas saímos correndo até meu carro.  Resolvi não levar Demi para casa, precisávamos ir para um lugar mais calmo, aonde pudessemos conversar em paz. Demi permaneceu calada até chegarmos ao local, que era um mirante, aonde eu gostava de ir quando queria relaxar e ficar em paz.

Como já era tarde, não tinha ninguém e nós dois estávamos completamente sozinhos no local.

– Venha. – falei, chamando Demi que saiu do carro.

Demi parecia estar meio confusa e parecia não entender o porque de estar ali. No mirante haviam vários bancos e me sentei em um deles, chamando Demi para sentar ao meu lado.

– O que estamos fazendo aqui? – ela perguntou confusa.

– Nós precisamos conversar... – falei, segurando a mão dela.

– Precisamos? Joe, tudo isso foi um erro. Nós erramos... Eu nunca deveria ter me envolvido com você, você é famoso e ainda por cima é meu professor. Já eu não sou ninguém, sou apenas sua aluna. – ela falou olhando para o chão e começando a chorar desconsoladamente.

– Demi, não, isso é mentira. – falei subindo o rosto dela, fazendo com que ela olhasse para mim – Você foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu não me arrependo nenhum pouco, você se arrepende? – perguntei esperando que a resposta fosse não.

– Não... 

– Então pronto. Não fique mal, a culpa não é sua. Desculpe por ter saído daquele jeito, meu pai pegou pesado demais, eu não aguentei. Me desculpa mesmo, eu nunca mais vou te deixar assim. 

– Tudo bem Joe, você não tem culpa... – ela disse. –  Mas eu não entendi aquilo dos remédios.

Aquela era a hora de me abrir, falar sobre isso com ela. Não poderia esconder isso, era uma coisa séria. Se ela gostasse de mim de verdade mesmo, não iria deixar isso mudar algo entre nós.

– Demi, é que eu estava usando drogas antes de entrar em Berklee. Por isso meus pais decidiram que eu fosse lecionar em Berklee para tentar fazer com parasse, sei lá. Eu resolvi ir e não me arrependo, pois eu te conheci. Mas as vezes sinto falta, entende? Por isso tomo alguns remédios e tal. – fui explicando e Demi não estava com uma cara tão ruim, por incrível que pareça. – Eu espero que isso não mude o que você sinta por mim, quero dizer...

– Joe, todos nós temos problemas. Nenhum de nós somos perfeitos, e eu sei disso muito bem. Eu entendo você. Agora que eu sei disso, eu não vou te abandonar, muito pelo contrário. Eu não sou assim, Joe. Eu fico feliz pelo fato de você ter resolvido se abrir comigo. – ela sorriu. 

– Nunca vou te deixar ir, você é a minha pequena. – falei puxando-a para um abraço.

– Ótimo, fique me zuando por eu ser baixinha, mas isso foi fofo. – ela disse dando um risinho.

– Você é minha baixinha. – sorri, olhando o olhar de Demi que brilhava explicitamente. – Demi, eu amo quando você olha pra mim desse jeito, sabia?

– Não. – ela riu. – Porque?

– Nick escreveu When You Look Me In The Eyes há muito tempo atrás para uma pessoa especial, e eu nunca tinha sentido o que a música falava. Nunca tinha dedicado ela a ninguém, mas agora eu sinto por você o que a música transmite. – falei me levantando e ficando na frente de Demi, que me acompanhava com o olhar. – Quando você me olha nos olhos, eu tenho uma visão do céu, eu encontro meu paraíso, quando você me olha nos olhos... Cada vez mais, começo a perceber, que posso alcançar o meu amanhã.... consigo manter a minha cabeça erguida, e tudo porque você está ao meu lado. – cantei alguns trechos da música para Demi que olhava pra mim com um sorriso extremamente largo.

– Meu Deus. – ela ainda continuava sorrindo. – Que lindo.

– Eu sei que sou lindo. – me gabei.

– É mesmo. – ela concordou. – Não vou teimar com você dessa vez. – Olha, tem uma música que eu estou compondo, eu ainda não terminei... Mas, queria te cantar uma parte, ok? 

– Ok, cante. – falei animado. Será que era pra mim?

Estou aqui para ficar, contanto que tenhamos a promessa do amanhã. Eu te prometo hoje eu esperarei, eu esperarei... Quem você é está caindo sobre mim, quem é você que me tem de joelhos? – Demi cantava suavemente e sua voz era extremamente linda. Me espantava essa garota não estar no topo da Billboard, ela tinha talento e merecia mais do que muita gente o sucesso e o reconhecimento.

– Eu sou Joe Jonas. – falei fazendo Demi dar uma gargalhada.

– Engraçadinho! – ela disse ainda rindo. – Você gostou? Eu não terminei ainda... – ela falou timidamente, se sentando novamente ao meu lado no banco.

– Não, eu amei. Você canta muito bem, Demi. – Demi corou.

– Obrigada. É, você até que canta bem também... – ela brincou.

– Eu canto. 

– Joe, as vezes eu gostaria de parar o mundo, mas sei que isso não é possível. Me sinto tão feliz em estar sozinha com você aqui, estou confortável. 

– Eu também gostaria, Demi. Vamos ficar o resto da tarde toda aqui e a noite eu te levo pra jantar, depois vamos pra casa. – falei, passando meu braço ao redor do pescoço de Demi, que deitou sua cabeça no meu ombro.

Eu e Demi ficamos no mirante por um bom tempo, conversando e trocando carícias. Era bom passar um tempo sozinho com ela, sem ninguém por perto, nós estávamos precisando disso. Segunda-feira já estaríamos novamente em Berklee e nossos gestos de carinho teriam que diminuir, sem falar que tinha Taylor para encher o saco, apesar que ela tinha dado uma trégua. Ainda bem. Mas agora, era apenas eu e ela e mais ninguém.


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Notas finais do capítulo

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