Give Me A Sign escrita por Mih Ward


Capítulo 12
Chapter Eleven


Notas iniciais do capítulo

Hello people, como estão?
Como prometido, aqui está mais um capitulo, agora não tenho mais nenhum adiantado, mas estou com 2 computadores em casa agora ( 4 se contar os dois que não ligam) então vou recomeçar a escrever e a familia não vai ter que me importunar pra mexer no note (assim espero). Enfim, espero que gostem e lembrem-se 6 reviews para o proximo capitulo.



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Draco saíra da Sala Precisa atordoado, Cassady havia saído do castelo para resolver os últimos detalhes de sua missão enquanto Draco terminava de consertar o armário sumidouro na Sala Precisa. 

O garoto se sentia perturbado com tudo aquilo, não sabia exatamente qual seria o plano dela, mas o que tinha certeza era que funcionaria e, finalmente, ele concluiria sua missão. Dumbledore iria morrer. 

Talvez fosse o fato de que, cada vez mais, o tempo se esgotava e os dias do diretor estivessem contados, talvez seria a possibilidade dele desconfiar de algo, já que frequentemente lançava olhares indecifráveis em direção do loiro. 

A verdade é que Draco sentia medo, precisava matar Dumbledore ou sua família seria castigada, ele não poderia permitir que nada acontecesse a sua mãe, que nunca quis fazer parte daquele mundo sombrio e assustador que o pai dele os colocara, cego pelo poder. 

E então, sem prestar muita atenção, Draco caminhava até o banheiro do sexto andar, encontrando o fantasma da Murta-Que-Geme.

— Me conte qual é o problema... posso ajudar você... – Murta falou depois de um tempo, o garoto encarava a pia a sua frente, seus pensamentos confusos.

E então, com espanto, o garoto percebeu que estava chorando, realmente chorando, as lágrimas escorriam do seu rosto pálido para a pia encardida.

— Ninguém pode me ajudar — respondeu Malfoy. Todo o seu corpo tremia. — Não posso fazer isso... não posso... não vai dar certo... e se eu não fizer ele diz que vai me matar...

Draco ofegou e engoliu em seco e, então, estremecendo, olhou para o espelho rachado e viu Harry Potter encarando-o por cima do seu ombro.

Malfoy girou nos calcanhares puxando a varinha e logo o moreno fez o mesmo. Draco lançou um feitiço mudo que passou a centímetros de Harry e quebrou um lampião que jazia na parede. Potter se atirou no chão e mentalizando um feitiço, acenou com a varinha, mas o loiro mais rápido bloqueou o feitiço facilmente, erguendo sua varinha para revidar.

— Não! Não! Parem com isso! — guinchou a Murta-Que-Geme, sua voz ecoando nos azulejos do banheiro. — Parem! PAREM!

E então, Draco lançou outro feitiço mudo, fazendo grande estardalhaço e a lata de lixo atrás de Harry explodiu. Potter tentou novamente, e o feitiço ricocheteou na parede do lado da orelha do loiro e partiu a cisterna embaixo da Murta, fazendo-a berrar. A água vazou para todo lado, e Potter escorregou na hora em que o loiro, com o rosto contorcido, exclamou:

— Cruci ...

— SECTUMSEMPRA! — urrou Harry do chão, agitando a varinha freneticamente.

O sangue espirrou do rosto e do peito de Draco como se ele tivesse sido cortado por uma espada invisível. Ele recuou, vacilante, e caiu no chão inundado, espalhando água e deixando cair a varinha da mão direita frouxa.

— Não... — exclamou Harry, confuso.

O moreno se levantou, escorregando e cambaleando, e se precipitou para Malfoy, cujo rosto agora brilhava escarlate, suas mãos pálidas apalpavam o peito encharcado de sangue.

— Não... eu não...

Ele não parecia saber o que dizia, caindo de joelhos ao lado do garoto machucado, que tremia, descontrolado, em uma poça do próprio sangue. 

— CRIME! CRIME! CRIME NO BANHEIRO! CRIME! – Murta gritou, enquanto andava de um lado para o outro, as mãos na cabeça.

A porta se escancarou e Harry ergueu a cabeça, aterrorizado: Snape e Cassady invadiram o banheiro, ele com o rosto lívido e a garota furiosa. 

Snape empurrou Harry com violência, ajoelhando-se ao lado de Malfoy, tirou a varinha e passou-a por cima dos profundos cortes que o feitiço do moreno produzira, murmurando um encantamento que parecia quase uma canção. O fluxo de sangue pareceu diminuir; Snape limpou o coágulo do rosto do garoto e repetiu o encantamento. Agora os cortes pareciam estar fechando.

- Qual o seu problema, Potter? – Cassady grunhiu, sua varinha apontada diretamente para o peito do Grifinório, que ainda olhava atordoado para o garoto caído no chão. 

- Eu... não sabia – ele falou, os olhos arregalados e a voz tremula. 

- Mas é claro que não sabia, e por isso achou divertido usar um feitiço desconhecido no garoto, não é? – os olhos de Cassady expressão uma grande fúria, não acreditava que aquele idiota quase pôs todo o plano a perder. 

- Eu... 

- Sabe Potter, sei ótimos feitiços que poderiam fazer muito mais que isso e poderia facilmente usar um deles em você aqui e agora – a garota ameaçou, chegando mais perto do moreno.

Snape continuava murmurando o contra-feitiço, sem se importar com a discussão dos dois. Murta-Que-Geme soluçava e tremia, falando coisas sem sentido. 

Cassady abriu um sorriso cruel, se preparava para entrar na mente do garoto, quando um pigarro de Snape a impediu. 

- Ele precisa ser levado para a Ala Hospitalar – o professor informou, enquanto levitava o corpo do loiro, desacordado – Eu continuo por aqui. 

Cassady o lançou um olhar cortante, que ele apenas retribuiu na mesma intensidade e logo a garota voltou à razão, assentindo rapidamente enquanto levava o corpo de Draco para Ala Hospitalar.

- Ele precisa de ditamno, ou as cicatrizes serão irreversíveis – Cassady informou a Madame Pomfrey, que olhava o garoto horrorizada. 

- O que aconteceu com ele? – ela perguntou, correndo até um dos armários. 

- Pergunte à Snape – Cassady murmurou e, quando se preparava para sair da Ala Hospitalar, Draco acordou. 

- Everdeen? – ele perguntou, piscando confuso e observando a garota, que o olhava com intensidade – O que aconteceu? 

Cassady lançou um olhar frio para a enfermeira, que estremecendo, se afastou, dando privacidade aos dois. 

- Potter te atacou com Magia Negra – ela respondeu, sem expressar qualquer emoção – Snape e eu chegamos antes de algo pior acontecer. 

Draco piscou atordoado, olhando suas vestes molhadas e sujas de sangue. 

- Vou embora – Cassady murmurou quando percebeu que o garoto não falaria mais nada.

- Espera – Draco conseguiu segurar um dos pulsos da garota – Eu quero agradecer. 

- Não preciso de seus agradecimentos Malfoy – a morena falou, tentando tirar a mão dele de seu braço. 

- Eu insisto – ele murmurou, abriu um sorriso malicioso e puxando a garota, selou seus lábios com os dela.


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Notas finais do capítulo

Sooo, reviews?



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