Demon Child escrita por AnjuMaaka


Capítulo 7
Capítulo 7 - Beijo


Notas iniciais do capítulo

Oláá gente!
Eu sei que disse que ia começar a escrever todos os sábados, mas me dei conta que este ano vai ser difícil demais. Enfim, lá em baixo eu explico.
Só queria dedicar este capítulo a uma amiga especial que começou a ler a fic e que não me parou de chatear para eu continuar logo a escrever ahah
Este capítulo é para ti, Bea! LY!
Boa Leitura.



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Capítulo 7.

O dia tinha sido longo e cansativo. Cheio de trabalhos que, em apenas uma tarde, Hermione conseguira acabar, enquanto que, os seus colegas andavam para cá e para lá, fazendo trabalhos atrasados e os do próprio dia.

E, tal como aquela terça se tinha passado, a restante semana se passara também. Logo era sexta e, no dia seguinte, não só iriam a Hogsmeade como também os alunos das outras escolas chegariam, iniciando assim um novo ritmo na escola.

A esta hora, Hermione parecia mais sóbria e mais “esquecida” do assunto Callidora. Hermione ia ficando mais ocupada com os trabalhos cada vez mais centrada no Torneio que iria decorrer, com os perigos que este iria trazer porque, segundo o que ela tinha lido, muitos alunos morreram no torneio e, tinha sido essa a razão para o abolirem.

Não obstante, os gêmeos, assim como uns outros quantos alunos que tinham tomado uma poção de envelhecimento, descobriram que, não é por terem barba e parecerem o Papai Noel que conseguiam se candidatar para o Torneio.

O cálice tinha sido colocado a meio da semana no Hall e, a esta altura, já quase todos os veteranos tinham colocado lá o seu nome. Agora era só esperar pelos alunos de Durmstrang e Beauxbatons, e então seria só escolher os campeões de cada escola.

Mas, até aqui, até que tudo estava indo bem, certo? Mas porque a sorte sempre vem contra nós quando não somos afortunados com ela? Porque nós, sem sorte, temos de ainda ter o azar de tudo nos correr mal, não poderia apenas correr tudo normal? Sem sorte, mas também sem azar? Há quem possa se gabar de ter essas condições precárias, porque mesmo sendo precárias, tudo corre normalmente.

No entanto, Hermione não se podia gabar disso. Então, foi com todo o azar do mundo que, sexta-feira à tarde, quando já não tinha mais aulas e quando todos os seus amigos estavam em Adivinhação, esbarrou com Malfoy e caiu no chão deixando todos os seus livros e papéis e penas, se espalharem pelo chão.

– Olhe por onde anda seu…! – grunhiu, até ver quem tinha derrubado. – Hermione…

– Oi. – e deu uma risada sem graça, tratando de se levantar enquanto ele apanhava as suas coisas e as passava para as suas mãos. – Obrigado.

E, tão depressa como chocaram, assim se instalou aquele silêncio constrangedor de quem não sabe o que dizer. No entanto, uma pergunta ainda mais constrangedora foi feita, deixando Hermione aterrada e fazendo com que as preocupações, pelo menos em parte, que ela se empenhara em esquecer, voltassem.

– Porque não está com o anel? – indagou, intrigado.

A pergunta pareceu ecoar nos pensamentos e, mesmo percebendo o que ele perguntava, apenas retirou do bolso o anel com o rubi e mostrou-lhe.

– Você percebeu o que eu quis dizer. – murmurou irritado.

Calmamente, para não a assustar, embora Hermione tivesse certeza que nada faria em contrário, pois há muito que se perguntava como seria tocar no loiro. Nunca lhe pegara na mão, tal como ele agora o fazia, puxando o anel da sua mão direita e, devagar, colocando-o no seu dedo anelar da mão esquerda. Quem visse a cena de longe, mais parecia que os dois eram namorados e, que, se amavam bastante, mas Hermione não estava nem um pouco preocupada com isso. No momento apenas se importava com a maciez da pele do loiro, que ainda não lhe largara a sua mão.

Hermione olhou para a mão esquerda do loiro que se encontrava ao lado do corpo do mesmo, e pegou na sua mão, olhando o anel de esmeralda que adornava o dedo anelar esquerdo de Draco.

Os olhos de ambos, parecendo completamente alheios e algo hipnotizados, levantaram-se e, olhando no fundo dos olhos do outro, foram se aproximando, vagarosamente, como que experimentando os limites. Hermione fechou os olhos, enquanto esperava Draco se aproximar e, depois do que pareceu 1 ano para ela, os lábios do Malfoy tocaram os seus, fazendo um arrepio percorrer-lhe o corpo.

E, tão contrariamente a como o beijo começara, doce e cheio de sentimentos, assim ele terminou rapidamente e com um afastamento da morena, que correu ansiosa por se afastar dele.

Ela não acreditava que tinha tido o seu primeiro beijo e que, tinha logo sido com o Malfoy, o seu inimigo de infância!

No momento, ela apenas queria ou o seu cantinho da biblioteca ou a sua cama. Acabou por escolher a segunda opção, pois quem lhe dizia que o loiro não a poderia encontrar lá? E, agora, ela apenas queria a sua mãe, com suas palavras carinhosas e aconchegantes.

Estranhamente parecia que tudo estava desmoronando. Todo o esforço que fizera para esquecer todos os recentes acontecimentos parecia ter sido em vão. Naquele momento, aconchegada nos seus lençóis e cobertores quentes e com o cheiro característico que sempre tiveram a chuva, rosas e pergaminhos, ela conseguia pensar claramente. Os lençóis tinham um outro novo cheiro, narciso, ela diria. Uma das muitas coisas que ela já lera em Hogwarts, Um História, era que, os lençóis, bem como todos os adereços das camas de Hogwarts, eram banhados em uma poção como a Amortentia que, segundo vinha no livro, servia para os alunos se sentirem em casa, afinal, quem não gostaria de adormecer rodeado dos cheiros que mais gosta?

Era como o velho cobertor em que ela costumava se enrolar na frente da lareira, quando era pequena e estava a chover e a fazer frio lá fora. Era reconfortante, acolhedor, familiar. Algo que agora a fazia pensar com mais clareza e, depois de pensar em tudo o que fizera, não lhe parecera o mais apropriado. O anel continuava no seu dedo, reluzente e chamativo. Ela queria o tirar de lá, mas algo a impedia, era aquele mesmo sentimento que não a deixava andar sem ele para onde quer que fosse. Como se ele estivesse ligado a ela.

Não se deu conta quando, envolvida nos seus problemas, se deixou adormecer, nem mesmo quando as meninas do seu dormitório voltaram das aulas e foram jantar, nem mesmo elas repararam na cama que estava a ser utilizada. A única coisa que se deu conta, foi de quando acordou de manhã cedo, parecendo renovada. Mais bem-disposta e alegre, talvez.

E, foi assim que, contente, fez a sua higiene matinal e desceu para encontrar Harry e Ron para irem tomar o café da manhã, para seguirem logo de seguia, juntamente com Gwen e Cath, até Hogsmeade.

Não ligou para os olhares de Draco sobre si, nem mesmo os de McGonagall e Dumbledore, que deveriam estar preocupados pela morena não ter aparecido no dia anterior para o jantar.

Não ligou, nem quis ligar, apenas voltou a ser a Hermione de sempre pelo menos durante aquele dia. A Hermione que ralhava com Ron por ele comer como um porco, a Hermione que apoiava Harry em tudo, a Hermione que gostava de se sentir entre os dois rapazes da sua vida, os seus melhores amigos.

Ao menos por um dia, e só um dia. Antes que tudo volte pior. Pelo menos por hoje, irei ser a Hermione de sempre. Pensou enquanto se dirigia para Hogsmeade com os seus melhores amigos.



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Notas finais do capítulo

Oi gente.
Bem eu queria me desculpar por não ter cumprido a minha promessa... Mas infelizmente, eu este ano estou numa nova etapa mil vezes mais difícil que a que tive de passar no ano escolar retrasado. Então, eu ando meio que super atarefada com trabalhos e, agora as coisas vão ficar ainda mais complicadas, visto que vou recomeçar no meu curso de inglês que me ocupará todas as manhãs de sábado e, ainda estou pensando em começar a praticar ginástica acrobática, o que me fará "perder" ainda mais tempo.
Longe de mim, estar a dizer que irei deixar a fic, ou até pô-la em hiatus, não, eu apenas estou avisando aqui para que vocês não pensem que eu vos abandonei.
Bem, até ao próximo capítulo, gente!
Kiss :*