Presos Ao Passado escrita por Luciana Pereira


Capítulo 11
Capítulo 11 - último capitulo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Ele voltou a ser o moribundo de sempre dentro de casa, mas não ficava na janela, era duro ver aquelas cortinas fechadas escondendo a sua vida, mas ele não compreendia desde quando alguém passou a ser sua vida. Ele viveu mais de seis meses achando que a vida não tinha mais nada pra ele, até quando pareceu Daniella, mas ele não podia magoa-la assim que se enjoasse dela e aquilo era por ela não por ele. Mas mesmo depois de dois meses acorda de noite lembrando que no prédio da frente está à mulher certa pra ele, só que ele não podia agir de modo egoísta e arriscar a felicidade dela com ele o destruidor de vidas.

Era difícil acordar e saber que a pessoa que passou a ser importante em sua vida não queria ficar com ela pelo mesmo motivo que todas as pessoas que eram importantes em sua vida se afastaram. Mas viu que se tivesse chance de salvar sua irmã novamente ela passaria pelo fogo cem mil vezes mais, que aceitaria até morrer por ela se fosse preciso pra resgata-la da morte, mas sabe que nunca terá uma oportunidade.

 Ela acha que descontou a raiva na Liana não de ela ter ficado com o Derek, mas mais por ter sido culpa dela a morte de Jessica, naquela noite Liana tinha colocado Jessica de castigo no quarto e trancou a porta com a chave do lado de fora e levou-a pro quarto, na hora que a casa começou a pegar fogo causa de um fio elétrico que entrou em curto, mas na hora Liana só pensou no notebook e no tablete esquecendo da chave em seu quarto e esquecendo da irmã de 4 anos trancada no quarto.

Ela se levantou decidida do que ia fazer, não podia ficar vivendo sobre as custas das pessoas que mais a maltrataram nos dias mais difíceis de sua vida, na hora que ela precisava de um abraço, pensaram só no que as suas cicatrizes diziam sobre o fato de que nenhum deles tentaram salva a Jessica e ela pegou as malas apenas com algumas roupas, olhou envolta e fechou a porta.

Depois de deixar a chave com o porteiro foi espera o táxi, ela olhou o prédio do Robert e balançou a cabeça tirando a ideia de ir se despedir dele.

Ela olhou o taxi parando na calçada e o taxista desceu a olhando por um instantes e pegou as malas colocando-os dentro do taxi e abriu a porta pra ela entrar.

Robert decidiu olhar pelo menos por um segundo pra janela e viu Daniella perto de um taxi e o taxista colocando duas malas no porta-malas, ele logo se desesperou Daniella não podia se mudar, ela não dia ir embora de sua vida. Ele saiu de seu apartamento nem se preocupando em fechar a porta, ele parou na frente do elevador, mais ele ia demorar demais então optou por descer pela escada mesmo.

Quando pegou sua moto que estava no estacionamento, e pensou, a única saída da cidade era pela ponte, então era só ir pra lá. Ele acelerou o mais rápido que ele podia.

Daniella percebeu que o carro parou perto da entrada da ponte e viu que estava tudo engarrafado.

- O que aconteceu? – ela perguntou ao taxista.

- Não sei ainda – ele respondeu impaciente e Daniella riu achando graça – Mas pelo jeito a coisa foi feia – ele observou.

Daniella se encostou no banco vendo que sair de perto do Robert era mais difícil do que fugir do passado. Ela começou a ouvir alguém bater no vidro e olhou pro lado vendo o Robert desesperado.

- Pare de bater no vidro maluco – o taxista gritou com ele.

- A baixe o vidro – ela pediu.

- Eu vou abri? Esse cara vai nos atacar, não sabe quem ele é? – ele falou como se o Robert fosse um psicopata.

- Destrave a porta porque eu vou sair – ela mandou com raiva e o cara destravou, ela saiu – O que está fazendo aqui? – ela perguntou alto, por causa do barulho de buzinas.

- Vim pedir desculpas – ele disse sem graça.

- Como me achou?  - ela se perguntando como ele soube que ela estava naquele taxi.

- Eu sei que a única saída da cidade é por essa ponte, o transito está péssimo e só tive que olhar pra dentro de uma centena de taxis – ele falou achando tudo isso esquisito – Só tenho que dizer que você é tudo que eu preciso, que quando eu quis terminar contigo era que eu achava que era só uma atração passageira, sei que não é atitude de homem dizer uma coisa mais querer outra, mas eu achei tudo confuso desde o começo. Eu vi uma mulher toda de preto entrando junto com uma senhora no prédio ao lado e logo fiquei intrigado por essa pessoa, quando eu te olhei te achei linda – ela riu com o que ele disse – Juro, eu achei você linda e eu não terminei contigo por causa de cicatriz ou nada que tem haver com você, eu não me considerava bem o suficiente pra você entendi – ele olhou pra baixo e depois pro lado vendo que estava em cima de uma moto, com um transito caótico e com a pessoa mais importante da vida dele o olhando atentamente – Mesmo que você for embora e nunca mais me veja quero que você saiba que eu te amo – ele chorou falando as três palavras que jurou nunca mais dizer na vida dele, tudo por causa do pai que dizia o tempo todo a mãe dele que a amava e no final simplesmente foi pego atraindo e depois foram varias descobertas de traição durante o casamento todo. Foi como a figura de um ídolo caindo completamente na frente de sua face.

- Eu terminei mais contigo também por causa que você é lindo, perfeito e eu – ela apontou pra si mesma – Eu não achei justo e não acho justo ainda – ele a fez se calar colocando o dedo indicador em frente a boca dela.

- Eu acho que somos perfeitos juntos, eu te amo, isso não basta? – ele perguntou percebendo que tinha gente prestando atenção, claro tinham todo tempo do mundo os carros não davam nem um passo a frente – Fique comigo, eu não ligo se você não me ama, mas eu quero te amar, te proteger e te conquista se for preciso todo dia pra que você nunca vá embora ou durma se arrependendo de está comigo. Se ter ideia eu vou tentar ter muita paciência quando você estiver com TPM – ele disse não dando a mínima se ela não respondesse que o amava, pois pra ele importava era ele demonstrar o que senti.

- Eu te amo – ele olhou pra ela como se não acreditasse nas palavras que saíram da boca dela, não que não acreditasse nela, mas ele não imaginava de forma alguma que ela sentisse o mesmo por ele – Eu te amo poxa, você acha que se eu não te amasse eu ia deixar você me tocar? – ela perguntou nervosa – Você é minha única razão de eu viver – ela abraçou e deu um beijo nele.

- Legal, mas não tem um local melhor pra isso não – um cara gritou e logo buzinou, ela abraçou o Robert sem graça.

- Melhor subir na moto – ele disse parando de beija-la e ela subiu na moto, ele deu um contorno por onde estavam mesmo e saíram da ponte.

- Pra onde vamos? – ela perguntou gritando.

- Pra qualquer lugar que você queira – ele disse sorrindo.


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