"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor." - Wolfgang Amadeus Mozart

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Sexta feira a noite e uma bela cama quente, filmes, pipoca e um namorado lindo. Tem coisa melhor?

Dei um beijo em meu pai e desci as escadas correndo, peguei minha pequena bolsa em cima do sofá. Nela tinha algumas peças de roupa já que eu dormiria na casa de Justin.

- Juízo ein – mamãe falou quando eu fui lhe dar um beijo.

- A Pattie vai estar em casa mãe – falei e dei um beijo em Madison que falava no telefone.

- Ta bom, de qualquer forma, não faça nada do que va se arrepender depois – sorri e assenti. Assim que abri a porta ela continuou – Não se esqueça que amanha tem o churrasco da família, por favor chega na hora do almoço. E o Justin deve vir também.

- Tudo bem mãe, estaremos aqui as dez – mandei um beijo no ar pras duas e corri até o carro de Justin.

- Hey princesa – falou assim que eu entrei no carro, lhe dei um selinho rápido, colocando o cinto depois.

- E ai, o que agente vai fazer? – perguntei enquanto desligava o celular afinal era uma noite especial, Justin não sabia mas hoje eu deixaria rolar, se claro ele tentasse algo.

- Assistir filmes, por que, afim de fazer algo mais agitado? – perguntou brincalhão enquanto dirigia.

- Não – dei de ombros e esperei até que chegássemos a casa dele. Estava escura e eu vi que não tinha ninguém.

- Pensei que sua mãe fosse estar em casa – comentei enquanto ele descia do carro.

- Ela teve um imprevisto, tudo bem pra você? – entrelaçou nossas mãos e sorriu inocente.

Fingido.

Ri fraco e esperei que ele abrisse a porta, assim que entramos ele falou pra eu ir ate o quarto, enquanto ele pegava pipocas e os refrigerantes.

Subi as escadas devagar, me lembrando vagamente onde ficava o quarto dele. Assim que encontrei o quarto, entrei e coloquei minha bolsa com as roupas em cima da cadeira de frente pra mesa de estudos.

Os jogos de vídeo game estavam espalhados perto do aparelho no chão, bem de frente ao mesmo tinha um puff enorme, e que aparentava ser bem confortável pra um jogador que fosse passar horas ali. Percebi que sobre a cama tinham alguns DVDs, e percebi também que ela estava estranhamente arrumada, como se ninguém tivesse encostado nela desde que a empregada arrumou. Os lençóis tinham um perfume maravilhoso e suave.

- Trouxe doritos – olhei pra porta, por onde Justin entrava com uma bandeja com doritos, coca-cola e pipoca.

- Legal – sorri e me sentei devagar na cama.

Agente tava meio tenso, tudo bem que não era a primeira vez que estávamos sozinhos juntos, e nem que dormíamos, mas era diferente afinal dessa vez eu estou lúcida.

- Er... quer ir se trocar? – ele coçou a nuca sem graça, ainda do lado da bandeja que estava sobre a mesinha.

Assenti e me levantei. Peguei minha bolsa com as roupas e entrei no banheiro rapidamente.

Me encarei no espelho e respirei fundo antes de me trocar. Eu havia separado uma roupa especial, e estava morrendo de vergonha de sair pro quarto, vestida daquele jeito.

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Respirei fundo, enquanto amarrava o hobbie, abri a porta do banheiro e olhei um pouco. Justin estava deitado, já debaixo do edredom e concentrado com a TV. Sai do banheiro e andei em passos devagar até ele. Ele virou e me olhou sorrindo fraco. Parei perto da cama com ele me fitando e abri o hobbie deixando que ele caísse aos meus pés. Sorri envergonhada e ele levantou o edredom, bateu do lado dele na cama sorrindo sapeca.

Mordi o lábio inferior nervosa e deitei ao lado dele na cama.

Nossas pernas se tocaram e eu senti o quanto o corpo dele estava quente.

- Que filme você quer ver primeiro? – ele perguntou, abri os olhos e fitei a pilha perto da televisão.

- Você que sabe – dei de ombros e ele sorriu. Levantou e caminhou até a TV colocando qualquer filme. Parei um pouco pra observa-o, sem camisa com uma bermuda branca totalmente sexy, eu podia ver o elástico da cueca box preta. As costas larga demonstravam o quanto maduro o corpo dele estava ficando, cada dia mais desenvolvido e... perfeito.

Tentei me recompor daquele delírio, chequei se não estava babando e me ajeitei na cama, puxando um pouco aquele babydoll curtíssimo pra baixo. Eu estava me sentindo ridícula.

Justin deitou ao meu lado e me puxou me fazendo recostar em seu peito. O filme iniciou, mas eu não consegui me concentrar no que passava na TV. O quarto começava a ficar frio e como eu – estupidamente – não coloquei sutiã, meu mamilos rijos começavam a aparecer sob o vestido. Eu estava com o corpo colado com o de Justin, e provavelmente ele sentiria daqui a pouco o quanto meus mamilos estavam rijos. Eu sentia meus pés quente, por mais que a parte superior do meu corpo estivesse com frio – ou só nervosa – a parte inferior suava, e eu precisava urgentemente colocar a perna pra fora do cobertor. Tentei me mexer o mínimo, mas eu não conseguia. Justin não parecia ligar, estava totalmente desligado, comendo pipoca e totalmente alheio ao meu nervosismo. Eu não sabia a que ponto isso era bom, afinal eu preferiria poder dizer que estava tão nervosa a ponto de não saber o que fazer com os pés.

- Er... vou levantar – levantei rápido, sem dar direito de resposta e entrei no banheiro. Me olhei no espelho e coloquei a mão nos seios, tentando fazer meus mamilos voltarem ao seu estado menos excitado.

Prendi o cabelo e passei um pouco de água na nuca. Eu sentia como se estivesse com febre, arrepios e ao mesmo tempo um calor horroroso. Minha temperatura estava normal, isso era óbvio então eu não sabia por que estava reagindo daquele jeito.

- Amor – Justin bateu na porta e eu respirei fundo, tentando regular minha respiração e não transparecer meu nervosismo.

- Já to indo – amarrei meu cabelo mais forte, me certificando que ele não soltaria e molhei o busto e a nuca novamente, secando com a toalha logo depois.

Quando sai do banheiro, Justin estava sentado na cama, olhando pras mãos e o filme estava pausado. Assim que eu apaguei a luz do banheiro, seu olhar se seguiu rapidamente, encontrando o meu.

- Ta tudo bem? – perguntou se ajeitando na cama. Assenti e ele ficou de pé, andou devagar até mim e segurou minhas mãos – Quer conversar?

- Eu to me sentindo ridícula – declarei olhando pro chão. Ele soltou uma risada gostosa e me deu um selinho rápido me fazendo olha-o nos olhos de novo.

- Você ta linda – fechei os olhos e sorri sem graça – Posso te fazer uma pergunta? – Assenti ainda de olhos fechados.

- Você pretende... er... fazer algo? – perguntou parecendo sem graça. Forcei os olhos e sorri com vergonha. Abri os olhos e encarei aqueles lindos olhos castanhos por alguns segundos, antes de me aproximar e lhe dar um selinho iniciando um beijo calmo.

Andamos ainda com os lábios grudados até a cama, me sentei e Justin se sentou ao meu lado. O ar – infelizmente – foi necessário e separamos os lábios. Encarei Justin e fui mais um pouco pra frente colando meu corpo ao dele e iniciando mais um beijo.

Me sentei em seu colo e ele se ajeitou, me segurando pelas coxas. Me grudei mais ao seu corpo e arranhei suas costas. Ele separou nossos lábios e desceu beijos por todo meu pescoço.

- Tem certeza? – perguntou arfante perto do meu ouvido.

- Assim como tenho certeza que te amo. – ele grudou de novo nossos lábios e logo depois puxou um pouco meu babydoll. Suas mãos alisaram minhas costas nuas e eu senti um arrepio na espinha.

Todo o meu corpo vibrou quando sua mão tocou meu seio direito, fazendo um carinho ali. Ele subiu mais um pouco o babydoll, se livrando da peça em seguida.

Com cuidado ele me deitou na cama, e eu fiquei o fitando por alguns segundos. Ele ficou de pé, e tirou a bermuda me fitando com ternura. Seus olhos varreram todo meu corpo semi-nu com desejo, eu podia ver em seus olhos e em seu membro rijo o quanto ele queria aquilo.

Deitou seu corpo sobre o meu com delicadeza, se encaixando entre minhas pernas. Pressionou nossas intimidades ainda cobertas por peças de roupa, e eu gemi apertando seu bíceps.

- Eu prometo que vou fazer valer a pena – sussurrou no meu ouvido e serpenteou suas mãos pela minha cintura, até chegar a barra da minha calcinha. Segurei sua mão e ele me olhou apreensivo.

- Apaga a luz? – pedi com um pouco de vergonha, ele riu fraco de um jeito sexy e se levantou. Desligou a TV e a luz do quarto, agora só o abajur pequeno na mesa do computador iluminava o quarto, me deixando mais tranqüila. Quando ele voltou pra cama, senti seu membro já nu tocar minha coxa o que me fez arfar. Ele deslizou minha roupa intima pelas minhas pernas com cuidado, e subiu depositando beijos por toda a extensão da minha perna, finalizando com um beijo na virilha.

- Com medo? – perguntou risonho depositando beijos em meu rosto.

- Um pouco – declarei e gemi sentindo seu membro quente em contato com minha intimidade úmida.

- Só relaxa OK? – pediu olhando em meus olhos e pegou minha mão direita, entrelaçando nossos dedos e apertando.

- Eu confio em você – sorri tentando relaxar e ele grudou nossos lábios antes de começar a me penetrar.

Não era mais preciso conversa, ou olhares apaixonados, estávamos envolvidos no nosso momento. O mundo la fora havia parado pra nos dois, aquele momento nós estávamos consumando nosso amor e todo o resto não tinha importância.

As vezes quando uma menina pensa em sua primeira vez, imagina um dia perfeito, velas e um jantar romântico, mas não é preciso nada disso quando se é com a pessoa que você ama. Ao ver que chegou o momento, basta refletir e ver se é com aquela pessoa. Por mais que algumas se façam de duronas, a primeira vez é sempre mais importante, e por mais que você ame outras pessoas, ou transe com outras, nada vai se comparar a primeira vez, a primeira pessoa.

Aquele momento eu estava tomando a decisão de nunca mais esquecer Justin, aquele gesto indicava o nosso amor.

Sexo não é prioridade em um relacionamento, mas eu sentia que aquilo seria necessário pra consumar nosso compromisso. Eu não sei realmente se vamos ficar juntos pra sempre, mas ali olhando nos olhos dele e sentindo todo o meu corpo vibrar de prazer eu via o quanto eu o amava, o quanto insano, louco e maravilhoso era nosso amor.

[...]

Abri os olhos e os fechei de novo, o quarto estava claro provavelmente por causa da janela aberta.

Me encolhi um pouco na cama quando lembrei que estava nua. O braço de Justin estava sobre a minha cintura, mas ele estava dormindo de bruços. Tão lindo, com o cabelo bagunçado e uma carinha de bebe. Deitei de barriga pra cima, tentando o máximo não me mexer pra não acordar Justin, fitei o teto e sorri ao lembrar da noite anterior.

Mágica é a palavra que definia aquele momento. Ele foi tão carinhoso e atencioso, me deixou tão relaxada e tranqüila. Foi tudo tão prazeroso pra ambos.

Levantei devagar e caminhei até o banheiro, peguei meu hobbie no caminho e me enrolei. Me encarei no espelho com um sorriso no rosto, eu estava reluzente, feliz e minha pela parecia ter acabado de sair de um tratamento de beleza.

Estou me sentindo linda.

Joguei uma água no rosto e penteei o cabelo, o amarrando em um coque frouxo em seguida.

Quando cheguei no quarto, Justin vestia a bermuda e sorriu ao me ver. Sorri envergonhada e ele andou até mim me segurando pela cintura em seguida.

- Bom dia – falei e ele selou nossos lábios.

- Ótimo dia – sorri e dei um tapa fraco em seu braço. Ele riu.

- Que horas são? – perguntei bagunçando um pouco seus cabelos. Ele pegou o celular sobre a mesa do computador e olhou.

- Dez e doze – fez um careta e eu arregalei os olhos, me desvencilhando de seus braços em seguida.

- Estamos atrasados, eu falei pra minha mãe que estaríamos em casa as dez – joguei minhas roupas sobre a cama e comecei a vasculhar tudo.

- Calma – falou manhoso me abraçando por trás.

- Garoto vai se arrumar – dei um tapa em seu braço e ele resmungou alguma coisa indo pro banheiro, me fazendo rir fraco.

Assim que ele saiu do banheiro eu entrei, não escutando nada do que ele falava. Tomei um banho rápido e me arrumei no banheiro.

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Sai do banheiro e Justin não estava no quarto. Comecei a ajeitar minhas coisas e aproveitei pra dar um jeito no quarto de Justin.

Senti as mãos de Justin envolver minha cintura me abraçando por trás, e seu perfume inconfundível entrar pelas minhas vias respiratórias. Inspirei o maximo que podia, enchendo meus pulmões daquele cheiro maravilhoso.

- Pronto? – perguntei me virando depois de receber um beijo no pescoço.

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- To bonito? – perguntou com um tom convencido, provavelmente percebendo o meu jeito de olha-o. Ele como sempre estava lindo, mas agora, pra mim ele parecia mais másculo, tão mais maduro.

- Você ta linda sabia? – provocou me segurando firme pela cintura. Eu arfei e me apoiei nele, segurando-o pelos ombros.

- Agente já ta atrasado – sussurrei quando ele afastou meu cabelo dos ombros, deixando meu pescoço nu e logo depois iniciando sucessivos beijos naquela área, me deixando virada.

- Ninguém vai reparar se agente se atrasar mais um pouco – sussurrou mordendo o lóbulo da minha orelha.

Agarrei os cabelos de sua nuca e uni nossos lábios. Ele rapidamente me ajudou a tirar a jaqueta, joguei a peça em qualquer lugar e o ajudei a tirar a dele lançando também em qualquer lugar sem importância.

Dei impulso sentindo meu calcanhar pesar e Justin me segurou em seu colo. Nos beijávamos sem pudor, todo o desejo da noite passada retornando.

Comecei a ouvir de longe a voz da Kelly Clarckson e custei pra separar meus lábios do de Justin.

- Meu telefone... Ah – soltei um gritinho assim que ele me jogou na cama e se deitou por cima de mim.

- Deixa tocar – respondeu dando pequenos beijos em meu ombro e pescoço.

- Deve ser minha mãe – o empurrei sem fazer força, afinal eu também não queria parar. Enfim o telefone parou de tocar e eu tomei os lábios de Justin pra mim. Subi um pouco na cama e ele apertou minha cintura.

- Merda – ele bufou e parou a mão que subia por debaixo o meu vestido assim que ouvimos o telefone começar a tocar de novo.

Ri fraco e levantei da cama, ajeitando o cabelo e a roupa.

- Oi – atendi enquanto via Justin vestir a jaqueta com uma cara emburrada.

- Demi, cadê você? – eu podia ouvir burburinhos no fundo.

- Já estamos indo mãe, acordamos um pouco atrasados – peguei minha jaqueta no chão e a vesti meio sem jeito.

- Suas tias já estão perguntando por você, anda logo – desligou sem que eu pudesse responder.