Pov. Bella.

  Mystic Falls, uma cidade não muito grande nem muito pequena, um tanto bom de habitantes. Cidade ensolarada e também um pouco divertida. Com uma grande historia por trás de tudo isso.

 Mas teve somente uma coisa que eu gostei dessa cidade. O sangue humano. Acho que os homens daqui, poucos são malvados. Gosto de sangue puro, e consegui. Do ruivo e do moreno. Bom, agora estou provando do loiro.

  Rose estava com raiva, ela também era uma azarada, ela so conseguiu pegar drogados, enquanto eu tive sorte de conseguir pegar os de sangue puro. E alem de tudo. Virgem. Ou seja, era mais puro ainda.

--pega uma criancinha Rose.—falei irônica pra ela, enquanto soltava o corpo sem vida do loiro no chão.

--eu não teria coragem. Sabe que isso é meu ponto fraco.—falou.

--voce não pode ter ponto fraco loira do banheiro, eles vão usar isso contra voce.—falei.

--eles quem o ser sem coração?—perguntou, irônica.

--nossos inimigos. Sabe que sempre temos inimigos.—falei.

--voce já tocou no meu ponto fraco, matou uma criança!—ela disse.

--a menina estava morrendo. Salvei a vida dela.—eu disse. E era verdade, qual é, a garota estava morrendo, sem pais, no meio da rua. Não tinha salvação. Doeria mais se ficasse viva, tive que me alimentar dela, e acredite, me odeio por isso.

--voce é mal.—falou.

--voce esta com raiva pois esta na seca e também só pegou sangue podre.—falei.

--chata.—ela falou.

--olha, aquele nerd ali.—falei, apontando pra um garoto que passava pela rua de noite.—voce poderia tirar a virgindade dele e o drenar. Sabe, sangue com sexo fica bom.—falei. ela revirou os olhos.

--é feio.—falou.

--que coisa feia Rosálie Hale, julgando pela aparência. O sangue dele pelo menos é bom.—falei.

--só isso também.—falou.

--voce vai ou não? eu vou por voce.=--eu disse.

--não vou pra cama, quero só o sangue.—disse com certa raiva. Ela nem ao menos deu um sinal pro humano, saiu correndo e já o atacou. Revirei os olhos. ela não sabia caçar.

   Fui ate ela e a empurrei pra longe do humano que estava quase desmaiando. O peguei e mordi meu pulso colocando em sua boca.

--o que voce esta fazendo?—perguntou ela.

--mate-o direito.—falei.

--e como sugere?—perguntou.

-assim.—disse, prensando o humano na parede, beijando seu queixo, seu pescoço de onde saia sangue, lambi a ferida. Me afastei dele.—deixa ele bem excitado, depois o morde. O sangue fica mais gostoso, pois a pulsação dele acaba ficando mais rápida, o sangue mais quente, uma ótima presa.—falei. ela foi fazendo o que eu falei, ate que depois o mordeu, o humano estava excitado demais pra gritar de dor, ele gemia de prazer. E eu via que Rosálie estava gostando. O sangue assim era bom.

  Eu bufei, demoraria demais pra Rose drenar o sangue dele. Fui ate os outros corpos, ajuntei tudo em um canto e coloquei fogo. Vi o corpo do nerd caindo no fogo, olhei pra Rose que limpou a boca.

--vamos pro hotel?—perguntou.

--temos que achar uma casa depois. Hotel só essa noite.—falei.

--vamos, chata.-0-ela disse. Revirei os olhos pra ela.

  Fomso pro hotel, estava de noite já, então é melhor dormimos nesse lugar mofado do que na rua. E eu realmente não quero dormir na rua.

Pov. Stefan.

  Estava procurando Elena pelo Grill.   Bonnie tinha dito que ela vinha pra cá. Já era de noite, estranhei o fato de Elena sair sem me avisar nada. E aqui no Grill esta tendo uma festa, organizada por Caroline. coisa estranha é claro.

  Eu não achei ela, e com varias pessoas ali dificultava o trabalho de achá-la. decidi ir at o barman, que não era o Matt. Hoje ele deveria estar aqui, seria mais fácil achar Elena.

--hey, voce viu Elena? Uma garota alta, cabelos castanhos lisos.—eu disse.

--ah, sei quem é.—falou ele sorrindo.—eu vi ela faz um tempinho, ela tinha saído pro ali.—falou apontando pra porta de saída de emergência.

-er...obrigado.—agradeci. Fui pra onde ele me mostrou. Abri a porta, e a única coisa que eu ouvi foi uns gemidos baixo.  não deveria ser Elena, não vou perturbar o casal que estava ali.

  Me virei pra entrar, ela deveria ter ido pra casa. Saído por essa porta, que era a mais fácil de sair. Sai também, encostando a porta. Peguei o celular e liguei pro celular de Elena, que caiu na caixa postal. Tentei ligar na casa dela, mas somente chamava e não atendia.

--Matt.—ouvi um gemido baixo. voz de Elena. Por favor, que não seja o que eu esteja pensando. Me aproximei, ainda com o celular na orelha. So que dessa vez, ligando pro celular de Elena, e ouvi o barulho do mesmo. Virei o muro que tinha ali, e vi, encostada na parede, com a sai levantada e beijando Matt, que precionava seu corpo contra o dela.

  Nem percebi direito, mas só notei que tinha esmagado o celular em minhas mãos quando ouvi o barulho dos restos dele caindo no chão. abaixei a mao, controlando a raiva, e também a vontade de chorar. Eu a amava, era minha namorada. O amor da minha vida. E estava me traindo com seu ex-namorado, que era meu amigo.

--Elena.—chamei. Ela arregalou os olhos e olhou pra mim.

--droga.—ela falou. Desceu do colo de Matt, e os dois se arrumaram, olhando pra mim.—Stefan, eu posso explicar eu....

--voce...voce é igual a ela.—falei rindo.—não so na aparência, é uma vadia também.—falei, saindo dali e a deixando sozinha com Matt.

  Não dava pra acreditar que ela me traiu. Ela dizia pra mim, era somente eu. Ela me amava.mas estava transando com seu ex atrás do bar. Sem ter nem vergonha na cara de terminar comigo antes. ela era igual a Katherine, uma vadia.

  Fui correndo pra casa, entrei batendo a porta. Sabia que Damon escutaria. Ele apareceu na minha frente.

--ta tudo bem estripador de coelhos?—perguntou.—algum coelho bateu em voce?—perguntou irônico.

--não enche Damon.—falei com raiva, eu não queria ter que ficar aturando ele.

--voce não esta com uma cara muito boa.—ele disse.—discutiu com o esquilo?—perguntou.

--se voce não vai me apoiar, me deixa sofrer sozinho?-perguntei com raiva.

--o que aconteceu, irmãozinho?-perguntou, no seu tom sarcástico de sempre.

--acabei de ser traído, esta feliz? agora, me deixa em paz por pelo menos essa noite.—disse subindo pro meu quarto. bati a porta novamente. Não era so a dor de ser traído por ela. Era a raiva também. Raiva que nunca senti na vida. Muita raiva.

  Eu joguei a mesa longe, ela quebrou o vidro da janela e caiu pra fora do quarto. joguei a cadeira na parede, que se quebrou. Sai jogando tudo que tinha pela frente. Estava com raiva.

  Damon apareceu e me segurou.

-hey, quer parar de destruir seu quarto? eu to tentando dormir po!—falou ele.

--me solta.—disse me soltando dele e me sentando na cama, escondendo o rosto nas mãos.

--que triste, Stefanito foi traído.—ele disse. Ele poderia parar de ser insensível, não?—vamos beber e esquecer da dor da vida.—falou ele.

--essa foi a melhor coisa que voce disse essa noite.—falei ficando de pé e saindo do quarto.

--que bom, momento de irmãos agora.—falou Damon me seguindo.

--pode me deixar ir sozinho?—perguntei.

--pra voce ir descontar sua raiva nos coelhos? Não, estou fazendo uma boa ação e não soltar o estripador raivoso pra eles. São animais muito gentis.—falou Damon.revirei os olhos.

--vamos logo Damon. e não vai ser no Grill.—falei.

--ta, tem um lugar bom e perto por aqui.—ele disse. Eu respirei fundo. Não queria saber o que vai acontecer, so preciso beber um pouco e esquecer que fui abandonado e traído pelo amor da minha vida.