À Procura Da Felicidade escrita por Effy


Capítulo 2
Capítulo 01




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CAPITULO O1

Minha mãe e minha irmã odiaram a idéia, claro.

– Edward, você não pode fazer isso! Não pode ir embora! – minha mãe se queixava, eu estava sentado no chão com Anthony enquanto ele brincava com uma bola colorida que Emmett tinha dado a ele.

– Mãe, eu tenho que fazer minha própria vida. – respondi calmamente. – Eu e meu filho precisamos disso.

– Você é só uma criança, Edward. – Alice falou.

– Bem, você mesma me disse que uma criança que cuida de outra criança não é mais criança. – falei ao pegar Tony no colo, e me dirigir
até a porta do apartamento.

– Você vai agora? – minha mãe perguntou olhando para Tony.

– Não. Apenas vou dar um passeio com o Anthony no parque. De tchau para a vovó, filho.

Xau vovó! – ele falou acenando com a mãozinha minúscula, antes de eu sair pela porta e descer as escadas.

Meu pai por incrível que pareça, me comprou um carro e mandou para Nova York. Minha mãe e Alice passaram a semana de preparativos nos comprando roupas e levando Tony a diversos passeios, ele estava feliz por
conhecer tantos lugares sempre rindo e correndo para meus braços ao chegar para me contar as inúmeras novidades.

No dia em que fomos embora, minha mãe chorava desesperadamente enquanto eu acabava de vestir Tony em meu quarto, eu podia ouvir seus soluços através das paredes.

Pul quê a vovó tá cholando papai? – perguntou-me meu filho, enquanto eu botava a camisa de mangas cumpridas brancas nele, pensei um
pouco antes de responder a ele, depois respirei fundo.

– Porque ela não quer que a gente vá embora, Tony. – respondi com calma, seus olhos examinaram minha expressão.

– Então pul quê a gente numleva ela papai? Ela podia dormir no meu quarto. – ele respondeu feliz eu botei seu casaco com capuz de cachorrinho que Rose, mulher de Emm,tinha dado a ele

– Ora, Anthony, sua avó tem que cuidar do vovô, e da tia Lice e do tio Emmett, porque ela é a esposa do seu avô, e a mãe de seus tios,do mesmo modo que eu cuido de você, porque sou seu pai, e te amo muito.

– Verdade papai? O senhor me ama muito, assim? – ele
esticou os bracinhos.

– Isso mesmo garotão, eu te amo muito, meu amor por você
não tem tamanho. – eu o botei no chão após calçar seu All Star, uma miniatura gual ao meu. E segurei sua mão. – Agora, vamos indo, por que Nova York nos espera. – ao abrir a porta, fui rodeado por dois braços, e minha roupa stava sendo ensopada pelas lágrimas de minha mãe.

– Edward não vá embora com o Tony. – ele falou mais uma vez Anthony já estava nos braços de Emmett que o abraçava ternamente.

– Mãe, nós vamos voltar para visitar você, ou você pode ir
lá nos visitar. Não vamos mudar de país, só iremos moram um pouquinho mais longe. –falei passando o braço livre, o que não segurava a mochila de Tony ao redor dela.

– Acho melhor vocês irem logo, Edward, para não perder o vôo. – falou meu pai, e pela primeira vez, sua voz estava com um toque de
tristeza, talvez por ficar longe de seu único neto. Fui até Emmett e ele me
abraçou tomando cuidado para não machucar Anthony.

– Ah, maninho! Olhe só que você fez, estou chorando. – ele fungou, eu soltei uma leve risadinha.

– Você dizia a mim quando eu era pequeno que homens não
choravam.

– Pois é, hoje completo minha frase, homens só choram em ocasiões especiais.

Peguei Tony do colo dele, e fui até Alice que chorava encostada no peito de Jasper, seu marido. Ela passou os braços em volta de mim, em desespero.

– Eddie... Eu não queria que você fosse... Não queria!

– Alice, não se emocione demais, vai fazer mal para o bebê.
– murmurei alisando sua pequena barriga de três meses. – Não esqueça de me ligar para dizer o sexo do meu sobrinho, O.k? – ela sorriu um pouco.

– Mas papai, o filho da tia Alice vai ganhar todooos o blinquedos e a vovó não vai mais me dar plesentes? – perguntou Tony, fazendo
bico, eu ri.

– Claro que não, Tony, você ainda é o meu netinho, e a vovó não vai esquecer de você. – garantiu minha mãe. – Tome cuidado Edward.

– Bom, nós já vamos. – declarei um pouco emocionado e com
os olhos molhados, nossos pertences já estavam dentro de um taxi que nos esperava, eu andei até lá com passos pesados, sendo seguido pelos passos de minha família, que pararam na porta, abri a porta do taxi e acomodei Tony dentro antes de entrar, o taxi partiu, e pela janela eu pude ver as últimas imagens da minha casa, a casa onde fui criado, a casa onde criei meu filho, a casa em que eu sempre seria acolhido.

O avião não demorou a partir. Tony já dormia, sentado na
poltrona ao meu lado, a cabeça encostada em meu braço, a respiração tranqüila, acariciei seus cabelos castanhos, lisos, mas com pequenas ondulações leves, tão parecidos com os de Victoria, porém, os cabelos dela era vermelhos, chamativos, de fogo, eu era um menino na época, e ela, a garota popular, mais velha, bonita, que todos queriam, e eu o garoto bonito, tímido, que não sabia como chegar nas garotas, e hoje eu era, o pai, preso num corpo de dezenove anos, que tinha um bebê para cuidar, que era obrigado a ser responsável. Mas, eu não queria pensar nisso agora, eu iria recomeçar, dar uma boa vida para meu filho e dar orgulho ao meu pai. Passamos, a meu ver, um dia dentro do avião, durante este tempo me distraí com Anthony e com as aeromoças que me davam algumas cantadas, fiquei amigo de uma, a única que tinha certo orgulho, Meredith, uma mulher encantadora com cabelos louros e ondulados, e olhos claros e afetuosos cor de café.Ela adorava Tony, como a maioria das pessoas.

– Ah, Edward, não esqueça de manter contato comigo, não agüentaria me afasta desse niño precioso. – Meredith falou acariciando os cabelos de Tony.

– É claro que não, Meredith. – respondi.

– Quer alguma coisa mi querido? – perguntou ela e sorriu para Anthony.

– Não, obligada Tia Meledith. – Tony retribuiu o sorriso.

– Iremos aterrissar em poucos minutos, Edward. – ela avisou.

Ouvi alguém murmurar um “ Que ótimo, finalmente!” atrás de mim.

– Passageiros do vôo com destino a Nova York, por favor, apertem os cintos, iremos aterrissar. – a voz do piloto, fria e precisa anunciou nos auto-falantes.

– Chegamos papai? – perguntou Anthony, visivelmente animado.

– Sim, querido, chegamos. – falei, Anthony estava com os cabelos penteados para o lado, como sempre, um suéter verde e um macacão jeans. Um anjinho, meu anjo.

Mal saímos do avião e senti meu celular vibrar no bolso do casaco, Tony estava em meu colo, transferi seu preso para meu braço esquerdo e com o direito saquei o celular.

Mamãe.

– Oi mamãe. – falei.

– Ah querido! Que bom que você já chegou, eu estava preocupada. Como está meu netinho?

– Dormindo. Foi um vôo longo. Ah, mamãe, tenho que desligar, vou pegar as malas, tudo bem? Eu ligo para você quando eu chegar no apartamento.

– Tudo bem querido, tchau. – desliguei o telefone e o botei
dentro do bolso novamente. Após consegui um taxi, finalmente me senti em Nova York, era uma cidade fascinante, cheia de prédios, e casas, e letreiros brilhantes, até ele parar na frente de um pequeno edifício no Queen ( Bairro de NY), meu novo lar, o taxista me ajudou com as malas, e levou até o segundo andar, na frente do apartamento número 12. Eu o paguei e finalmente entrei no apartamento, não era um lugar muito grande, e haviam alguns móveis cobertos co lençóis brancos, o chão era de madeira escuro e as paredes de um pastel claro, a cozinha e a sala era parte de um cômodo só, e havia um pequeno e estreito corredor, com três portas, eu não queria mexer naquela bagunça, então, após botar as malas dentro da primeira porta, que era um quarto, com uma cama de casal forrada, arrumei Tony lá e me deitei ao lado dele.

– É Tony, bem vindo a Nova York... Nossa nova vida. – murmurei antes de adormecer.


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