Os Jogos Dos Semideuses escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 6
Capítulo 6-Um lugar estranho


Notas iniciais do capítulo

Olé leitores,é aqui que tudo começa.Espero que gostem,Amanhã novo capitulo /.
Bjoos Ana.



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Annabeth:

Depois que Percy fora embora, fiquei sozinha em casa. Amanda
e Bruna aproveitaram o final de semana para visitar a irmã de Amanda que acabara de nascer.

Amanda é muito bonita, imagina sua irmã?!Amanda tinha longos
cabelos negros e lisos, seus olhos eram de um castanho bem escuro e brilhante,Bruna era ruiva por natureza, seus cabelos refletiam uma luz rosa, seus olhos eram uma mistura de várias cores como: Verde, castanho, lilás e amarelo, claro, Bruna era filha de Íris, a deusa do arco-íris.

Quando fui para a cama, estava sem sono, então abri meu notebook e olhei as fotos que Amanda me mandara de sua irmã.Ela tinha cabelos negros e lisos assim como Amanda, mas...Ela tinha incríveis olhos verdes e me lembrava uma pessoa.Percy.

Não ia comentar isso com elas, principalmente com Bruna, que
vivia tirando um sarro de mim e de Amanda. Não que eu estivesse com medo da zoação,não, mas é que eu sabia o que iam falar. Pensei até no fato daquela garotinha ser filha de Poseidon.

Desviei o pensamento rapidamente, antes que meu sogro me fulmine.

Quando desliguei o notebook, desmaiei de sono, eu não entendera o porquê, sendo que eu não estava com um pingo de sono.

Quando acordei, não entendia mais nada.

Eu acordara em um lugar estranho, uma floresta.Eu estava caída em baixo de uma grande árvore,a mata não era completamente fechada,havia vários espaços entre as arvores,como no acampamento.

Mas não era o acampamento meio-sangue. Não mesmo, eu reconheceria aquele lugar se fosse.

Eu vestia uma roupa toda preta,desde a blusa ao tênis.Era
uma blusa babylook preta sem estampa,um jeans preto e tênis all star preto e por cima de tudo havia uma armadura de bronze decorada e uma enorme coruja na frente.

Em minha mão estava a espada que Atena me dera e no meu
antebraço um escudo, também com uma coruja na frente. Os deuses estavam metidos nisso.

Levantei-me zonza, minha cabeça girava, como seu eu houvesse
tomado um choque.

Me apoiei na arvore para não cair,então pude pensar melhor no que eu ia fazer para sair dali.

Peguei minha espada e entalhei no casco da arvore um grande
número “1”, para que de longe eu pudesse perceber que já passara por lá. Ou seja,para não me perder.

Continuei andando , marcando as arvores nas sequencia numérica,eu dava uma distancia de pelo menos cinco metros de cada arvore marcada.

O que poderia ter me trazido aqui? Com certeza não foi um mortal, aquela floresta não tinha nada de normal, quero dizer, no caminho pude
notar vários pássaros entre outros animais estranhos. Com dois ou mais olhos,duas caldas e mais de duas cabeças. Isso definitivamente não era normal.

Eu estava sozinha? Era a pergunta que mais me perturbava no
momento, eu odeio ficar confusa!!!

Teria a deusa Hera não me perdoado e me mandado passar a
eternidade em uma floresta sem ninguém? Isso me atormentou um pouco.

Mas logo me veio a memória os desenhos em minha armadura e
em meu escudo.São os símbolos de Atena,corujas. Então minha mãe estava envolvida, ou até mais deuses.

Isso não fez com que eu me sentisse melhor,nem um pouco mais
tranquila.

Minha mãe poderia ser pior que a deusa Hera para causar mal a alguém.

Enquanto pensava, não notei uma criatura que me vigiava. Eu
estava sendo seguida todo esse tempo e não havia notado.Uma hora dessas eu podia estar pegando a fila da “morte expressa” no Hades.

Coloquei minha espada um pulsos,pronta para usa-la,quando me
deparo com um vento soprando em minha nuca,como uma respiração ofegante.Era uma fúria.

Rolei para frente, então me pus de pé imediatamente para enfrenta-la.

–FILHA DE ATENA!

–O que você quer?

–Advinha... está quase na hora do meu almoço...

–Aqui tem muitas frutas.

–Engraçadinha,mas eu prefiro comer semideuses,principalmente os que são como você.

–Como eu?

–Sim,os corajosos.

Fiquei feliz com o elogio. Mas sabia que se não fizesse nada seria o último que eu receberia.

Pensei um pouco sobre o que a fúria disse,então resolvi lhe fazer uma pergunta importante.

–E não há outros semideuses por aqui para você devorar?

–Há sim,mas já tenho outros amigos cuidando deles...

Eu não estava sozinha.

A fúria pulou em cima de mim para me atacar; A golpeei no braço a fazendo recuar para trás.

Um jeito rápido de matar uma fúria é uma facada no pescoço. Mas
tinha que ser de primeira.

Ela me desferia golpes sem sucesso,eu havia treinado muito no acampamento no último verão,a fúria tentava me acertar chutes, e eu os
defendia com o escudo.

Ela era muito alta, uns 2 metros pelo menos,e também era forte e musculosa.

Um chute daquele monstro poderia deixar alguém agonizando por minutos ou até horas.

Suas garras arranharam meu rosto o fazendo sangrar,aproveitei que as “mãos” da fúria estavam mais perto e as desferi um golpe que fez a fúria gemer.

–Agora você vai morrer filha de Atena, não terei piedade.

–Então pode vir tentar a sorte monstro asquerosos!

–Não teremos piedade de sua alma no mundo inferior semideusa!

Senti um frio percorrer minha espinha, suas palavras soaram como um soco na cara, não havia palavras que possam ser usadas como uma
resposta a altura.

A fúria tentou me atacar, abriu as asas para me atingir mais alto e voou para cima de mim, aproveitei a oportunidade e rolei por baixo da
fúria.

Pronto, agora é só surpreende-la por trás e acertar a espada em seu pescoço.

Antes que eu pulasse na fúria,ela esticou a perna para trás para me atingir. O chute foi como um coice em meu estomago três vezes mais
forte e dolorido. Eu poderia ter colocado para fora tudo o que comi na semana.

O chute foi tão forte que fui parar em uma arvore a três metros pra trás, batendo a cabeça e me deixando não só com um galo,mas com todo
o galinheiro.

–É uma pena uma meio-sangue tão bonita como você morrer desse jeito.Não podia ter se entregado desde o começo? Teria si poupado desse
sofrimento!

–Morrer sem lutar? NUNCA. - Embora minha cabeça doesse muito,ainda podia pensar, a fúria se aproximava, com certeza para me matar de vez.Quando estivesse bem perto, eu a acertaria no pescoço e assim acabando com meu transtorno.

–Diga adeus a vida semid...

A fúria não pode terminar a frase, havia algo em sua garganta.Seria uma espada?Sim,era uma espada.A MINHA ESPADA.

–Então a fúria fora morta por uma filha de Atena. TRÁGICO!

A fúria se desfez em pó. Um pó dourado que se espalhava no vento.

Meu rosto ainda sangrava, minha cabeça doía demais, estava com falta de ar e com fome.

Ainda por cima estava sozinha em um lugar estranho, e não fazia nem uma hora que meu dia começara.

Levantei,tudo girava mais uma vez, eu não ficaria ali nem mais um minuto esperando outra coisa ruim acontecer comigo.

Continuei marcando as arvores, estava no número “22” quando avistei uma coisa que me ajudaria muito naquele momento. Comida.

Era um arvore mágica, devia ter centenas dela espalhadas por
toda a floresta. Nela nasciam todas as frutas do mundo, e embaixo dela havia um jarro cheio de néctar.

–Obrigada deuses!-disse de boca cheia.

Bebi um pouco de néctar, minha cabeça latejava muito e de
meu rosto saia uma cachoeira de sangue, depois de beber pude sentir as melhoras no mesmo instante, em meu rosto o sangue parara de brotar de minha pele e minha cabeça parara de doer também. Era ótimo estar bem de novo.

–Água- disse com a garganta seca.

Antes de procurar por abrigo, teria que procurar água imediatamente. Estava morrendo de sede.

Segui marcando as arvores e procurando a mais alta para
subir e localizar água,quando achei a arvore de número “60” percebi que era a mais alta que já havia marcado,então subi no topo da arvore e tentei localizar ao fundo da mata um rio,um lago ou qualquer outra coisa que matasse minha sede.

Avistei um rio grande e largo suas águas era claras e fizeram minha garganta começar a coçar. Eu tinha que beber logo daquela água.

Corri em direção ao rio, sem se quer parar para marcar as arvores. Eu já havia me esquecido disso.

Não demorou muito eu já estava na beira do rio,suas águas
eram claras e chamativas,não havia poluição. Mas um fato que me levava a quer que era mágico, ele Coria em duas direções, uma para o sul e outra para o norte. Ele é dividido em duas partes,suas correntezas eram fortes, era possível arrastar um navio de grande porte em minutos. O rio era como uma via de mão dupla.

Me agachei para beber da água,ela era gelada,curou minha
sede. Aproveitei para limpar o sangue de meu rosto e minhas mãos, que estavam imundas depois da luta.

Do outro lado do rio estava acontecendo uma luta,isso queria dizer que havia mais alguém lá e estava muito próximo.Espero de seja um amigo.

Ouvia som de espada e rugidos fortes e assustadores. Tudo me
levava a crer que do outro lado havia um herói e um ciclope.

Me levantei e procurei alguma coisa que me ajudasse a atravessar o rio,eu tinha que ajudar aquele semideus ou seja lá quem for, mas não achei nada que pudesse me ajudar.

Coloquei as mãos nos bolsos, por extinto. Eu sabia que não encontraria nada ali,só o fundo dos bolsos vazios.

Quando coloquei as mãos,senti um volume,algo que eu não
percebera antes,puxei um pequeno saquinho de veludo,como aqueles que vem em joias.Eles estavam amarrotados de drácmas e uma moeda maior e mais frágil.Um dólar de areia.

–ISSO! OBRIGADA POSEIDON!-Disse com felicidade em minha voz,eu poderia atravessar o rio e ajudar o semideus que estava em uma luta do outro lado do rio e ainda pedir que me ajudasse a encontrar meus amigos.

Peguei o dólar de areia, e o joguei no fundo do rio.

–Gostaria de atravessar o rio, este dólar é pela passagem.

No mesmo instante, a água se solidificou, ficou dura como pedra. Coloquei o pé direito primeiro, para ter certeza antes de atravessar,
estava tudo certo, coloquei o outro e fiz minha passagem rapidamente.

Agradeci a Poseidon mais uma vez. Os deuses estavam realmente metidos nisso.

Quando coloquei o primeiro pé na margem do rio, ele voltou
ao seu estado normal, liquido.

O sol brilhava forte,mas uma sombra passou rasgando por cima
de mim,cortando o céu como um cometa e aterrissando dentro do rio e sendo levado pela forte correnteza.

Ao longe, a criatura se desfez em pó,então percebi que se tratava de um monstro,o tal ciclope que eu ouvira do outro lado.

Olhei para frente e resolvi continuar, seja lá quem for devia estar perto. Queria perguntar como conseguiu arremessar um ciclope na água com tanta força e velocidade. Era incrível.

Me afastando do rio,dei de cara com uma pessoa já conhecida,um semideus.

Alguém que eu queria estar mais do que qualquer outra pessoa, alguém pela qual eu era completamente apaixonada.

–Annabeth? O que faz aqui,quer dizer,o que fazemos aqui?- disse Percy euforicamente, enquanto me abraçava.

Na quele dia eu já matara um monstro, levado um chute,
batido a cabeça entre outras coisas. Mas aquele abraço fez meu dia começar do zero, nada seria melhor do que estar perto dele.Aquele abraço me deu forças.

–Percy! Achei que estivesse sozinha aqui! Você esta bem?

–Estou sim, e você?Onde estamos?

–Estou, agora estou. Não faço ideia de onde estamos- o beijei, era tudo o que eu precisava. Foi um beijo calmo e lento, como se estivéssemos aproveitando, e realmente estávamos. Fora um dia difícil e ainda nem havia começado.

Eu queria ficar o dia todo ali, naquele beijo, naquele abraço apertado. Era como se todos os meus problemas sumissem,fossem
resolvidos.

–Que nojo!-disse Nico Di Angelo atrás de nós.

–Ai que susto!Da pra parar de aparecer feito um fantasma? -perguntei assustada

–Sabe como veio parar aqui Nico? –Perguntou Percy por cima de meus ombros.

–Não sei exatamente, mas desconfio que seja a floresta dos jogos dos semideuses.

–O que é isso?-perguntou Percy

Eu já ouvira falar disso antes,era uma floresta mágica onde não se pode entrar ou sair sem enfrentar os obstáculos e desvendar as pistas. Uma vez Quíron me contou uma história sobre esse tal “jogo dos
semideuses” mas eu achava que era só um mito. Quíron me disse que nesse jogo participavam cinco meio-sangues que eram escolhidos pelos deuses para participar de um jogo onde só o melhor sairia vivo.Muitos saiam em grupos,outros saiam sozinhos,como o único sobrevivente. Já ouvira falar que a muito tempo atrás sobreviveram dessa floresta apenas três semideuses. Por isso em nossas armaduras haviam os símbolos de nossos pais.Para nos identificar se morrêssemos.

–É um jogo onde só os mais inteligentes saem vivos,ao todo
são cinco.Os deuses nos coloca em uma floresta encantada e repleta de monstros para entrete-los- respondi

–Então não tenho chances... –brincou Percy

–Claro que tem,é só me seguir-brinquei com Percy também

–Então se são cinco semideuses, e somos em três, faltam...–disse Percy começando a pensar.

Ele fazia cara de quem não estava conseguindo concluir com exato aquela simples conta.

Eu e Nico nos olhamos, sem acreditar no que estava acontecendo.

–Dois,Percy,dois semideuses-Respondeu Nico com desânimo

–Eu sei, só estava brincando com vocês, não sou tão burro assim. -Percy deu uma piscada para mim.

–Certo,então acho que devemos ir procurar pelos outros dois semideuses... Eles podem estar em perigo...

–Também acho.

–Nico,você não consegue viajar pelas sombras?

–Aqui não cabeça de alga,essa floresta é encantada!Nossos poderes ficam limitados.

–Mas ainda consigo recrutar alguns mortos e algumas almas...

–Isso é bom,vamos?

Todos concordamos, e assim seguimos a procurar os dois últimos semideuses.

Andamos por minutos,longos minutos,a nossa frente abrindo
caminho estava Percy,com todo seu charme e lerdisse,e ao meu lado esquerdo se encontrava Nico,com sua velha palidez e desanimo no rosto.

Estávamos com as mesmas roupas, todas iguais. Roupas pretas
e justas, elas eram estilosas,mas eram muito... Góticas. Todos estavam com escudo e armadura com símbolos de cada deus. Eu com uma coruja, Percy com um tridente e Nico com uma caveira.

Seguia perdida em meus pensamentos e fui interrompida por algo que cutucara minha garganta.

Um vento bateu e um PUF ao meu lado me fez olhar para a enorme flecha que estava pregada na arvore. Eu conhecia aquela flecha, ela era
prateada e em sua calda havia penas azuis escuras, como a noite.

Era a flecha de alguma caçadora, eu torcia para ser quem eu estava pensando.

–Agora você vai morrer seu monstro malig...

Thalia entrou berrando, estava com os cabelos mais longos
desde a última vez que eu a vira,estava do mesmo jeito que eu,Percy e Nico,com roupas pretas,armadura e escudo,o seu tinha um grande raio na frente.

–Ai meus deuses! Me desculpe... Annabeth?

–Thalia! É bom te ver!

–O que fazem aqui? Não me diga que...

–Sim,os jogos dos semideuses-interrompeu Nico

–Então já encontramos o quarto semideus,só falta mais um- disse
Percy

Antes que pudéssemos concordar, ouvimos um rugido. Não era parecido com nenhum outro que eu já ouvira, era roco, como se o animal estivesse com dificuldades para emiti-lo.

Então uma chama de fogo negro ao longe vinha correndo em nossa direção. Era uma mula sem cabeça.

(Nota da autora: Isso pode parecer muito com folclore antigo, mas a floresta era mágica, ou seja, todos os mitos se encontravam lá).

–O que é isso?-Perguntou Thalia

–É uma mula sem cabeça, esse mito foi criado na idade média em Portugal,baseado em uma relação carnal proibida de uma mulher com um padre.Então a mulher fora transformada em uma mula sem cabeça,condenada a correr pelos campos ao entardecer das quintas-feiras ao amanhecer das sextas-feiras.

A mula pode ser da cor marrom ou mesmo preta, de seu pescoço
jorra fogo,e ainda tem um freio de ferro,que quando puxado pode ou não
transformar a mula de volta em mulher a tornando uma simples mortal
arrependida,quando feito isso a mulher se encontrará nua,suada e com cheiro de enxofre.

–Mas por que fora criada esta lenda?-Perguntou-me Nico

–Para impor medo e respeito à figura do padre, já que na época muitas mulheres se apaixonavam pelo mesmo.

–E como a paramos?Não me diga que temos que cortar a cabeça! – brincou Nico

–Engraçadinho... Ou a salvamos ou apagamos o fogo que sai de
seu pescoço, onde deveria estar a cabeça. Mas se a salvarmos pode ser perigoso para nós mesmos. Por que o deus que a transformou em mula pode se zangar, então acho melhor apagar seu fogo.

–Então você quer que apaguemos o fogo da moça?- Brincou Percy com olhar malicioso.

–TENTE... QUE A COISA FICA FEIA.

Percy engoliu em seco.

–Eu... Só estava brincando...

–Acho bom.

Pude ouvir Nico sussurrar para Thalia: " Quem manda na casa é a patroa"

Corei.

–Para conseguirmos apagar o fogo do pescoço da mula, temos que deixa-la confusa e apagar antes que ela retome ao fio de meada.

–Certo... Annabeth quais são as ordens?

–Corram e se escondam. Percy,traga água para...- Quase disse
“apagar o fogo dela” mas eu havia ficado irritada com isso,ele não ia apagar o fogo de ninguém que não fosse eu.- parar a mula.-continuei

A mula se aproximava, então tínhamos que fazer isso logo.

–Certo,só um minuto.-Percy fazia movimentos com as mãos para
trazer a água até onde estávamos.

Eu,Nico e Thalia nos escondemos,uns atrás das arvores e muitas,uns nas copas das arvores.

–Thalia e Nico, Comecem a chamar pela mula!

–O.K-disseram os dois juntos.

A mula chegou até nós, ela era um animal bizarro, mas era nítida
a tristeza que carregava.

Tentávamos distrair a mula como podíamos, mas ela era rápida.

–PERCY!-Gritei

–CALMA!-respondeu da mesma forma.

–CALMA?!

–PRONTO!

A água chegou, em forma de Tsunami em cima da mula, ela se
debatia no chão como se estivesse tendo uma convulsão.

–Não parem de chamar por ela, ela ficará confusa.

Em meu bolso, eu havia achado meu boné dos Yankees,fiquei invisível e comecei a deixa-la confusa.

Assim como fiz com o ciclope antes de pegarmos o velocino de ouro.

Ela ouvia minha voz e procurava de onde estava vindo. Não me
encontrava e isso a atormentava.

Então a mula parou de se debater, seu fogo apagou.

–Ufa... Até que foi fácil!-exclamou Nico

Assim que Nico terminou a frase, a mula se levantou e o fogo nasceu novamente em seu pescoço.

–NICO!-berramos todos juntos.

A mula estava irada, se tivesse olhos, poderíamos ver a ira nele.

–Annabeth,o que fazemos agora?

–Espere, estou pensando. -disse enquanto tirava meu boné.- Talvez não tenha funcionado por que a mula ficou se debatendo,temos que prende-la.

–Como faremos isso?-Perguntou Percy

–Eu cuido disso...

Clarisse entrou em cena,roupas negras,escudo e armadura com
um grande Javali na frente.Ela parecia uma guerreira.

Clarisse pegou sua lança na mula, a lança atravessou o buraco em seu pescoço onde devia estar a cabeça e atravessou o peito da mula,a
prendendo no chão.

Aquela imagem erra horrível, me deixou com ânsia.

–Vamos apague o fogo, Sardinha!

–Do que me chamou?-Percy havia ficado irritado

–Agora não meninas!-Brincou Thalia.-Vamos resolver esse problema primeiro.

Percy trouxe mais água para deter a mula,ela tentava se debater mas estava presa ao chão.Estava dando certo.

Coloquei meu boné e continuei chamando pela mula.

–Olhei para mim mulinha!Venha me pegar!

Então a mula parou finalmente o fogo se desfez de vez, então
se transformou em pó e a lança de Clarisse caiu no chão.

–Então... Você é o último dos semideuses... ?-Perguntou Percy

–Não é obviu Peixe morto?Ou você é tão burro que não percebeu?

–Clarisse, acalme-se- disse eu tentando manter Clarisse calma.

–Não me diga o que fazer loira guache!

“LOIRA GUACHE?!”

Serrei os punhos,primeiro ela chega do nada,já bancando a heroína,depois chama o meu namorado de peixe morto,depois me chama de loira guache?Ela realmente queria problemas.

Levei minhas mãos ao bolso da minha calça, onde estava o broxe que Atena me dera.

Percy percebeu o que eu iria fazer então me interveio.

–Não Annie,não vale a pena...

–Você está certo,ela não merece tanto.

–Não vale a pena se sujar com um sangue deste tipo.

–O QUE FOI QUE DISSE PEIXE FRITO?-Perguntou Clarisse com os dentes serrados.

Já chega!Peguei meu broxe,já o transformando em espada,empurrei Clarisse em uma arvore e coloquei a espada contra seu pescoço.

–Já chega Clarisse, todos estamos cansados e estressados, não
venha descontar sua raiva em nós, se não a coisa vai ficar feia, estamos entendidas?-minha voz era grossa e ameaçadora. Era de dar medo.

–Sim... Entendi Annabeth...- Clarisse estava assustada de principio,mas depois voltou ao seu normal me empurrando para trás.-Quem você pensa que é pra colocar essa droga de espada no meu pescoço?

Eu ia dizer umas boas para Clarisse,mas Thalia me impediu.

–CHEGA!Parecem daus crianças!

–Mas thalia...

–Mas nada Annabeth,resolvam suas diferenças depois.

Eu e Clarisse nos olhamos com olhares intimidadores, eu estava louca lhe dar uma rasteira e roda-la no chão.

Percy me puxou para perto dele e sussurrou em meu ouvido.-Não ligue para ela sabidinha,ela é louca.

–Eu sei, mas não consegui me conter... Só eu posso te dar apelidos- sussurrei.

Percy me deu um selinho, me tranquilizei.Mas da próxima ia
ter cabeças rolando,e iam ser a de uma certa semideusa filha de Ares.

–O.K, mas se ela voltar a encher o saco não vou ter piedade.

–Se for assim eu te ajudo, mas caso contrário... Já sebe.

–Perfeito.

Andamos alguns longos e cansativos minutos,Percy e eu de
mãos dadas,rindo de Nico que tentava pegar a de Thalia.Era hilário.

–Sai Nico!- disse Thalia

–Desculpe.

Era realmente muito engraçado,Thalia sempre o tirava de perto,mas ele sempre corria atrás dela.

Estávamos com fome, sede e cansados, estava escurecendo e se
aquela floresta não era nada segura de manhã, imagina de noite?

Ao meu lado o estomago de Percy roncou.

–Está com fome?

–Morto.

–Então somos dois.

–Três

–Quatro.

–... Cinco.

–Acho melhor procurarmos algum lugar para passar a noite.

–Boa ideia,ainda podemos procurar por água e comida.

–Isso,e amanhã de manhã seguiremos procurando a primeira pista.

Todos concordaram.

Andamos mais alguns minutos até acharmos uma caverna abandonada,parecia que já fora habitada,por que em seu interior havia pele de animais e algumas panelas de ferro batido,pareciam antigas.

Entramos, e antes que alguém desmaiasse de cansaço resolvi chamar alguém para ir procurar comida comigo.

–Antes de desmaiarem, alguém se habilita a ir procurar comida comigo?

Ninguém se candidatou.

–Percy?

–hã?

–ninguém quer ir comigo?

–O.K vou com você-disse Percy

Me virei de costa e segui em direção a entrada da caverna.

–Também vou.

Torci para ser Thalia,mas eu conhecia bem sua voz,era de quem eu menos esperava.

Deixei escapar um-“que ótimo”.

–Ficou incomodada loira de farmácia?

–Com sua presença sim, mulher macho.

–Você quer muito morrer não é Oxigenada?

–Não antes de você!

O que ela estava pensando? Todos sabem que sou loira natural!Ela só pode ter batido a cabeça antes de nos encontrar. Clarisse nunca esteve tão chata.

Pulei em cima de Clarisse,que fez o mesmo. Thalia e Percy seguraram Clarisse enquanto Nico me segurava pela cintura.

Vocês tinham que ver a cara do Percy ao ver por onde Nico me
segurava.

–Me solte Nico!-gritei-Quero dar uma lição nela!

–CHEGA ANNABETH!-Gritou Thalia

Thalia se esqueceu de segurar Clarisse enquanto falava,deixando Percy segurar sozinha aquela Maria macho.

Clarisse se soltou e veio em minha diração.

Mesmo com Nico me segurando consegui tomar em punhos minha
espada,pronta para cortar umas cabeças.

Thalia levantou uma de suas mãos para o céu,então um raio desceu e atingiu Clarisse bem na cabeça.

Adorei ver aquilo,ela merecia muito mais.

–Ela vai ficar apagada até amanhã. Nico,fique aqui com Clarisse, eu,Annabeth e Percy já voltamos.

–Certo.

Tive que esperar os garotos arrastarem Clarisse para dentro da caverna,depois que Percy voltou,fomos procurar comida.

Eu sabia o que vinha depois. As broncas.

–Ficou maluca Annabeth?Está querendo morrer?-Perguntou Percy.

–Por que “morrer”? Acha que não posso mata-la?

–Acho,mas... se você mata-la vai arrumar problemas com o pai
dela,e você acabara de sair de um com Hera.Acho melhor você ficar na sua .

O cabeça de algas estava certo,eu acabara de sair de um problema com a deusa Hera e já estava me metendo em outro.

–Por outro lado,estão entretendo os deuses.- concluiu Thalia.-Mas
se continuar,vou mandar um raio atingir seu traseiro!

–Está certo, Clarisse... Quer dizer, Thalia.

–Está vendo?Já está trocando os nomes!Minha maluquinha.

Dei um sorriso para Thalia,era impossível não lembrar da época que era somente eu,Thalia e Luke andando por todo o país sem rumo.Maluquinha era o jeito que ela me chamava quando fazia algo arriscado.

Contei a eles da arvore que encontrara no caminho antes de
chegar ao rio, e do jarro com néctar de baixo da arvore que me poupou de perder todo o sangue de meu corpo.

Andamos pela área procurando pela tal arvore,quando a encontramos “inchemos o carrinho”.

Pegamos umas mangas e uma melancia, e é claro, o jarro.

Eu queria tem ajudado, mas Percy carregava a melancia e
Thalia várias mangas,eu podeira ter levado qualquer outra coisa,mas eles
disseram que era muito pesado para mim,e que ficasse com o jarro.

Por acaso se esqueceram que eu fiquei três dias segurando o
peso do mundo?

Algumas frutinhas não iriam me derrubar.

Fui obrigada a levar só o jarro de néctar,furiosa.

Chegamos à caverna, Nico havia feito uma fogueira e arrumado
água.

–Onde arrumou água?-Perguntei

–Logo ali atrás da caverna, passa um rio de duas correntezas, uma para o norte e a outra para o sul.

–E o fogo?Como conseguiu acende-lo?-Perguntou Thalia

–Não sei...

Nos olhamos sem entender,nem mesmo Percy faria isso.Olha que
ele já fizera cada tolice,mas responder “Não Sei” para uma coisa que você mesmo fizera!Pra mim era novidade.

–Está nos dizendo que não sabe como acendeu este fogo?-Perguntou Percy,também sem acreditar.

–Foi o que você ouviu Jackson.

Comemos nossas frutas,eu,thalia e Percy estávamos dividindo
uma melancia enquanto Nico devorava as mangas.

–Deméter ficaria feliz de ver você comendo tantas frutas Nico!

–Cala a boca Jackson.

–Calma ai ô da frutinha.

Nico pareceu se zangar, mas logo se tranquilizou. Ele era muito mais fácil de conviver do que Clarisse.

–Onde tem mais mangas?-Perguntou Nico

–Ali.-apontei

–Obrigado

–Por nada.

Nico pegou uma manga,a cortou e logo teve uma surpresa.A
manga estava podre.

–ECA!QUEM FOI O BURRO QUE COLHEU UMA FRUTA PODRE?!

Todos olhamos para Percy

–O que foi?Por que vocês tem tanta certeza de que foi eu?Pode ter sido Thalia.

–Percy... Sem querer ofender... mas você é o único lesado daqui.

–THALIA GRACE!-Disse eu brava,aquilo tinha ofendido até a mim.

Percy era lerdinho sim,mas não a esse ponto.Eu acho.

–Não tem problema,pegue outra Nico.

Nico fez o que eu mandei,infelizmente jogou para o alto a manga podre que acertou em cheio a cabeça de Thalia que ficou toda suja de
fruta estragada.

Estava um horror.

–POR ZEUS!-gritou Thalia

–Me desculpe Thalia- tentou se desculpar Nico.

–Mas cuidado da próxima vez garoto!

Não me aguentei, comecei a rir feito uma louca,ri até chorar,minha barriga doía.Eu estava gargalhando.

Logo Percy e Nico se juntaram a mim,Thalia estava horrivel,seu cabelo atraia moscas e insetos,fedia muito e era muito nojento.

Já estava com falta de ar,quando Thalia disse:

–Acha tanta graça assim Chase?Que tal isso?!

Thalia pegou a manda podre do chão e esfregou em meu cabelo,deixando no mesmo estado que o seu.

Derrepende não tinha tanta graça.

–Por que parou de rir Annabeth,o que ouve?-perguntou Thalia sarcasticamente

–THALIA MADALENA SILVA SAURO!-Brinquei

–O que?Já não tem tanta graça assim não é?!

–É... PFF!Não aguentou umas risadas Grace?

Thalia não respondeu,certamente eu havia acertado em cheio.

Thalia saiu da caverna, e eu sabia o que ela ia fazer.Lavar o cabelo.

Sai atrás dela.

–Onde vocês duas vão?-Perguntou Percy quando recuperou o fôlego depois das risadas.

–Já voltamos, vamos lavar o cabelo, tomem conta de tudo e limpem essa bagunça. Não demoramos.

–Tenham cuidado.

–Pode deixar.-Dei um selinho em Percy e sai.

Atrás da caverna passava mesmo o rio de duas vias,vocês devem estar se perguntando como,vou explicar.

O rio de duas vias, (Apelido carinhoso que dei ao rio) é mágico, então está em todos os lugares da floresta.

Procuramos algumas babosas na floresta,felizmente foi fácil de achar.

Tiramos nossas armaduras e blusas,no começo fiquei envergonhada por estar assim perto de Thalia.

–O que foi?Com vergonha de mim Annabeth?

–Não... É que... Você sabe.

–Sei...

Tentei puxar assunto enquanto lavávamos os cabelos,para não
ficar chato.

–E então,como vão as caçadoras?

–Vão bem,pelo menos estavam antes de eu desaparecer... E seu
pai, seus irmãos... ?

–Estão ótimos, mas você sabe, não os vejo muito. Não é seguro ir até a Califórnia.

– E a sogra hein Annabeth? Não é que nem a dona Atena, não é?

Eu corei.

–Ah!Não chega nem perto,Sally é como uma mãe para mim.

–Que bom que se dão tão bem Annabeth,e como vão Bruna e Amanda?Faz tempo que não nos vemos...

–Não sei como estão nesse momento, confesso que estou preocupada, elas estão na Califórnia.A mãe de Amanda teve bebe.

–Jura?Ninguém me conta mais nada!E você não foi por que?

–Tinha que inspecionar o Olimpo.Mas elas me enviaram fotos.

Eu tentava tirar os fiapos da manga de meus cabelos,que já
estavam sujos e embaraçados antes,com a manga podre estavam pior.Acho melhor esclarecer umas coisas... Todos dizem que meu cabelo é enrolado e tal. Mas essa não é a verdade,meus cabelos são lisos,
só que eu nunca gostei disso. Sempre que os lavava eu os enrolava para que ficassem com cachos nas pontas, eu achava lindo cabelos cacheados.

–E você ainda tem problemas com minha madrasta?

–Não,esses dias eu estava no olimpo e encontrei Hera,Atena
já me disseram para que na próxima vez que nos encontrássemos aproveitasse a oportunidade para fazer as pazes.

–E ela aceitou, assim, na boa?

–É... Mas não sei...

–Então você está preocupada com Bruna e Amanda?Ótimo momento para te mostrar o que ganhei de Íris.

Thalia pegou do bolso um espelho redondo, era todo colorido,
como o arco-íris.

Colocou sobre a parte do rio que tinha mais luz e pegou um dracma do bolso.

–Como assim,ganhou de íriis?

–Andei fazendo uns favores... E como recompensa, a deusa me deu este humilde presentinho.

–Íris minha deusa,por favor aceite este dracma e nos
mostre...- disse Thalia me incentivando a continuar a frase.

–Amanda Willtesburg,São Francisco,Califórinia.

O Dracma sumiu,e então uma imagem embaçada de Amanda fora aparecendo.com o tempo a qualidade da mensagem de íris foi melhorando,até conseguirmos ver Amanda com um bebe no colo nitidamente.

–Olá Amanda!-disse Thalia

–Thalia?Meus deuses!Quanto tempo!

–É verdade,ando muito ocupada na caçada.

–Qualquer dia de uma escapada e nos visite!

–Pode deixar,eu vou sim.

–Annabeth?

Não respondi.Estava hipnotizada pela garotinha de olhos verdes e cabelos negros no colo de Amanda.

–Está tudo bem com ela,Thalia?

–hãaa.Sim,eu acho-Disse Thalia estalando os dedos em minha frente.

Eu nem piscava.

–Gostou de minha irmã Annabeth?O nome dela é Jennifer. Diga
olá para a tia Annabeth Jenni!

–Jennifer?Que lindo nome!-consegui dizer saindo de minha transe.

Aquele Tia saiu como uma machadada em minha cabeça,ela parecia muito com...

–Sabe,quando ela nasceu,ela me lembrou uma pessoa... – disse
Amanda interrompendo minha linha de pensamento.

–É? Que legal- tentei parecer calma, mais eu sabia de quem elas estavam falando.

–É verdade!Ela se parece muito com Percy!

–Se ela não fosse minha irmã eu diria que era filha de vocês dois Annabeth.

Eu corei.

–Daqui a pouco vai ser mesmo.-brincou Thalia

–Pode até ser,mas não agora.

Eu corei mais ainda com esse pensamento, devia estar parecida com um pimentão.

–Acho que não vai demorar muito...

–AMANDA!

–É brincadeira

*Para mais um minutos deposite um dracma.

–Acho melhor irmos Thalia,está escurecendo e pode ser perigoso...

–Você tem razão, até mais Amanda, Tchau Jennifer!Linda!

–Ela é linda mesmo,Até mais...

–Se cuidem!

Passei a mão na imagem,que se desfez,nos deixando sozinhas
de novo.

Colocamos nossas blusas denovo,torcemos nossos cabelos para
que não molhassem nossas blusas.

Então seguimos para a caverna.

Eu estava vermelha de vergonha,por todo o caminho Thalia veio
falando de como seriam nossos filhos,ela disse pelo menos uns sete.Quase lhe dei uma surra por isso.

Chegamos a caverna,eu estava vermelha como um pimentão e
Thalia dava gargalhadas como um bebe atrás de mim.

–O que ouve?-Perguntou Percy curioso

Olhei desesperada para Thalia,implorando no olhar um “NÃO CONTA!”.Ela pareceu entender.

–Annabeth estava contando sobre a vez em que jogou bola com
os irmãos, uma boa história para ser contada para os filhos...

ARGH! THALIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Achei que fosse explodir de vergonha.

–É verdade,mas achei que você já tivesse ouvido essa história.

Fiquei surpresa com sua resposta, “É Verdade”,ele se referia a que? “Uma boa história” ou “uma boa história para ser contada para os filhos?”.

–Ainda não tinha ouvido.

–engraçado,Annie conta pra todo mundo essa história.

Realmente,a história era tão engraçada que eu contava a todos.

–E Clarisse? Já acordou?-Peguntei

–Ainda não graças aos Deuses.

Assenti.

Agora já avia escurecido, nos separamos em turnos, Thalia ficaria com o primeiro turno,depois Nico,Percy e eu.

Adormeci rapidamente no colo de Percy e Nico perto de onde
Clarisse estava desmaiada.

Amanhã teríamos que acordar bem cedo para procurar a primeira pista.



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Notas finais do capítulo

Estão gostando da história?!DEixe um comentário!
Presntem muita atenção nos próximos capitulos Semideuses...
Bjoos.Até mais.



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