Os Jogos Dos Semideuses escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 4
Capítulo 4-Derroto um deus em uma corrida.


Notas iniciais do capítulo

Olá Leitores,
Espero que gostem da história,prestem ate~ção neste capitulo.Nele há coisas fundamentais para o restante da história,futuramente.
Obrigada,Ana.



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Percy:

Estávamos eu e Annabeth na sala,quando Paul chegou, estava
muito feliz, afinal gastara toda suas economias na compra do carro de seus sonhos, e eu ainda prometera não pegar mais o carro. Ou seja, se tudo desse certo, o carro ia durar.

Quando o filme acabou, levei Annabeth para casa. Despedi-me com um beijo, foi difícil me despedir dela, eu adorava estar com ela, então fui para casa.

Quando cheguei, minha mãe e Paul estavam na sala, desejei
boa noite a todos, fui para o banheiro, lá tomei um banho bem gelado e depois de me vestir fui direto para a cama; estava morto de sono.

No dia seguinte,acordei no susto com uma almofadada que minha mãe me dera,havia feito um rio em meu travesseiro, eu ainda babava enquanto dormia.

–O que é isso Percy?!Já são onze horas da manhã e você ai babando!!!

–Desculpe mãe, eu realmente estava cansado.

–Tudo bem... Agora se levante e vá se arrumar, não coma nada, daqui a pouco você vai almoçar.

Mães... Todas iguais...

Obedeci minha mãe, agora eu estava do tamanho dela, talvez um pouco maior.

Ela me deu um beijo no rosto e fui me vestir. Coloquei uma
camisa de gola “V” azul marinho, uma bermuda branca e meu tênis da DC*. Não comi nada, embora estivesse morrendo de fome, mas minha mãe começaria a falar “Você vai acabar ficando doente!!”.

Depois de almoçar, sentei-me ao lado de minha mãe na sala, ela estava com um copo de água em mãos,quando o aproximou para beber a água,fiz com que a água flutuasse sobre a cabeça de minha mãe sem ela perceber. Ela colocou o copo na boca, e ficou puxando a “água” ao seu lado eu desabei de tanto rir com sua reação, minha mãe arregalou os olhos olhando para o fundo do copo procurando a água, eu fiquei roxo de tanto que ri.

–Muito engraçado você hein!

Não podia esquecer de contar sobre o que fiz com minha mãe aos Stolls.

–Desculpe Sally, mas foi muito engraçado.

–É, foi, mas agora dá para devolver a minha água?

–O.K-coloquei a água de volta no copo de minha mãe.

–Obrigada

–Não á de que.

Eu continuava sentado ao lado de minha mãe,quando ela se
levantou para colocar o copo na pia,então a campainha tocou. Sally deixou o copo de lado e olhou através do olho mágico.

–É seu pai...

–Poseidon?

–E você tem algum outro pai garoto?Claro que é Poseidon.

Então Sally abriu a porta, Poseidon estava muito charmoso,
usava uma camisa pólo branca com uma jaqueta de couro preto por cima e um tênis Nike. Estava parecendo um garoto de dezoito anos.

–Entre... - Minha mãe fez reverencia.

Não havia me tocado até perceber o que minha mãe estava fazendo, então a imitei.

–Pai?O que faz aqui?

–Preciso ter algum motivo para ver meu filho oras?

–não, mas... É que o senhor é tão ocupado... Deve ser um assunto muito importante. Como vai Tyson?

–Tyson vai muito bem, te mandou um abraço.

–Mande outro por mim- arregalei os olhos ao terminar a frase, senti que Poseidon poderia entender aquilo como uma ordem, então terminei a frase educadamente.-Por favor.

–Certo, mando sim. Agora, vamos ao que interessa. Você já tem carteira não tem?

–Tenho, só que está um pouco fazia...

Poseidon olhou para minha mãe, que abaixou a cabeça e a balançou em negação.

–Me refiro a de motorista Percy.

–AAAAH! Tenho sim, agora só falta o carro

–não falta mais -disse Poseidon virando e se dirigindo até a porta.

Não entendi esse “não falta mais” eu não tinha carro, e ele sabia disso.

–Venha comigo garoto.

Olhei para minha mãe, esperando sua autorização.

–Vá com seu pai Percy!

Segui atrás de Poseidon, descemos até a fachada de meu prédio, onde estava estacionado um lindo FreeMont branco,era lindo,com certeza parava o trânsito.

–Está vendo esse carro?-Perguntou Poseidon enquanto retirava de sou bolso uma chave prateada em forma de tridente.

Assenti.

–É seu.

–c-c-como?Quer dizer, esse carro?MEU?

–é, é garoto, agora entre.

Esse carro era maravilhoso, estava louco para sair dirigindo e mostrá-lo para Annabeth.

Me dirigi ao carro e puxei a maçaneta do lado do motorista.

–EI! O que pensa que está fazendo?

–Estou entrando no carro, como o senhor ped... Mandou!

–Esqueça, para o outro lado Percy!

Como assim “outro lado”? Eu não queria me sentar no bando do
carona no meu próprio carro!

Mas tive que obedecer, afinal, Poseidon não sei por que
amanheceu lembrando que eu existia e resolveu de boa vontade me presentear e eu estava reclamando.Dei de ombros.

Me sentei no banco do carona,meu queixo caiu ao ver o interior do carro.

Era branco com detalhes em azul, tinha o cheiro de praia e
água do mar, se ficássemos em silencio poderíamos ouvir o som das ondas se quebrando, e das aves que sobrevoavam o mar.

–Gostou?

–Adorei pai!Obrigado.

–Não agradeça.

–Mas... Há algum motivo para ter me dado esse maravilhoso presente?

–Pois bem, ontem me lembrei que você tinha dezesseis anos, estou certo?

–Sim.

–Continuando... Percebi que você não tinha carro e vivia
destruindo o da sua mãe, então resolvi lhe dar este, como um presente de
aniversário atrasado.

–Puxa, obrigado pai. Mas acho que não vai durar muito, o senhor sabe... Monstros.

–Enquanto a isso, não se preocupe, este carro quebra, mas volta ao normal em questão de segundos.

Esse carro era maravilhoso!só faltava minha sabidinha para
tudo ficar perfeito.

–Nossa, é incrível.

–Mas quero ver mesmo se você sabe dirigir... Você vai correr, comigo.

Poseidon deu a partida, no mesmo minuto não estávamos mais
na fachada de prédio, estávamos em um autódromo, uma pista de corrida para ser mais exato. Mas não uma pista comum, como aquelas de formula um, era como aquelas de rali.

Era como uma praia, toda a sua volta era de água, ela contornava toda a pista, fazendo formas

Como em um caminho contornado por pedras.

Então percebi que não estava mais no banco do carona, estava
sentado no banco do motorista com as mãos no volante, abaixei o vidro do carro e pude ver um BMW azul ,lindo, que era guiado por Poseidon, que me olhou com um olhar desafiador,então dei partida no carro e acelerei para provocá-lo.

Então uma sereia saiu das águas salgadas que contornava a pista, ela deu uma piscada para mim. Não entendi o porquê, mas ignorei.

–Estão prontos?Três, dois, um... Já!

Não percebi quando foi dada a partida, fiquei para trás comendo poeira que Poseidon deixou no caminho a minha frente. Pisei no acelerador, e sai rasgando atrás de meu pai.

Poseidon me fechava violentamente toda vez em que tentava
uma ultrapassagem. Será que havia se esquecido de que eu era seu filho e estava tentando me matar?Quer dizer, como deus dos mares, poderia ma matar a qualquer hora.

...Deus dos mares...ÁGUA.

–ISSO!-exclamei

Esperei o momento certo para tirar Poseidon do caminho.
Quando Poseidon bobeou, criei uma onda gigante, quase um tsunami e o joguei em cima do BMW de Poseindon.

O carro rodou na pista como em um redemoinho e foi arrastado
por alguns metros. Finalmente consegui o ultrapassar. Passei por Poseidon a toda velocidade, e ainda fiz a besteira de buzinar para provocá-lo.

–DROGA. –disse quando caiu a fixa, eu estava assinando minha
sentença de morte.

Tentei frear, mas já era tarde... Eu havia passado da faixa e ganhado a corrida, estava rezando para todos os deuses que conseguissem me ouvir, para que tivessem misericórdia.

Desci do carro morrendo de medo de que Poseidon me fulminasse.

–Quero uma revanche!-berrou Poseidon se aproximando com seu
BMW cheio de algas.

–Certo senhor, vamos então?

Dessa vez eu tinha que perder, não por que eu era ruim,mas por que se ganhasse,sabia que seria a última coisa que eu ia fazer.

Então a sereia se aproximou de Poseidon e sussurrou algo em
seu ouvido.

–Teremos uma revanche garoto, mas não hoje. Tem um assunto
sério a ser resolvido no Olimpo.

–Huum,certo então.Da próxima vou te vencer de novo pai!

Fiquei curioso para saber do que se tratava esse tal “Assunto”, Mas preferi ficar quito na minha, já estava com a barra suja, ainda mais depois de meu comentário.

–Vamos ver.

Então Poseindon entrou no mar e desapareceu nas ondas.

–Tchau... Gracinha... –disse a sereia seguindo meu pai

Quem ela estava chamando de gracinha?Não respondi, não era
comigo mesmo...

Pisquei,então estava de volta a fachada me meu prédio, na frente de meu Freemont,não pensei duas vezes,entrei e fui mostrar para
Annabeth.

Parei em frente ao seu colégio, então liguei para Annabeth.

–Percy?

–Olá Annie, você está em casa?

–Sim,sim,algum motivo?

–Está ocupada?

–Não.

–Então desça, estou aqui na frente.

–O.K

Annabeth saiu em frente seu colégio,e ficou olhando para a rua,me procurando.

Tive a ideia de ficar ali até ela perceber, mas se ela não percebesse e fosse embora as coisas iam ficar feias.

Parei com o carro na sua frente, abaixei o vidro do carro.

–E ai princesa?Vai pra onde?

–MEUS DEUSES!Paul sabe que você está com o carro?

–Não é dele.

–Então... De quem é?-perguntou Annabeth enquanto entrava no
carro.

–É meu. Ganhei de Poseidon.

–Jura? E eu ganhei só uma espada! Seu sortudo, me conte a história toda Percy!

Contei a Annabeth todo meu dia,de como derrotei meu pai em uma corrida e que a sereia que deu a largada falava sozinha,não entendi por que Annabeth ficou brava quando disse que a sereia piscou para mim e falou para alguém “Tchau Gracinha”.Mulheres.



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Notas finais do capítulo

Gente,achei que os capitulos estavam pequenos até agora.Prometo que os próximos serão maiores!!
Estão gostando?Deixe um comentário!



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