Os Jogos Dos Semideuses escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 36
Capítulo 36-A morta que não morreu


Notas iniciais do capítulo

Imagino vocês rindo no nome do capítulo kkk
Mas quando vocês terminarem de ler vocês vão ver que faz todo o sentido
Espero que goste :D



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Percy:


Se antes o bando estava agitado vocês precisavam ver agora.Eles estavam todos espantados,inclusive eu.

Greta olhou para mim esperando....

–ah sim! Ela disse que elas ficarão honradas em nos receber e quem estiver contra resolva com os deuses... -traduzi para meus amigos, que pareciam tão agitados quanto os unicórnios. –e disse também que nunca houve participantes dos três grandes?-indaguei presunçoso.

Isso,vou explicar melhor.

E COMO SABEM,É UM MÉRITO SERMOS QUEM AJUDARAM OS FILHOS DOS TRÊS GRANDES NUMA COMPETIÇÃO DE TÃO GRANDE IMPORTÂNCIA...MESMO NÃO APROVANDO OS JOGOS,É MELHOR PARA TODAS NÓS RESPEITARMOS A VONTADE DOS DEUSES E AJUDARMOS ESSES POBRES SEMIDEUSES.

NÃO OS TEMAM.SÃO INOFENCIVOS.

–disse que os jogos são importantes para os deuses,mas elas não aprovam e preferem respeitar as vontades dos deuses...INOFENCIVOS?

–INOFENCIVOS?-repeti indignado.Nem Abelha,nem Greta e nem Lisa pareceram ligar.Era como se eu tivesse ficado invisível.

Greta deu de ombros.

NÃO QUERO RECLAMAÇÕES.

Sigam-me–disse Lisa rapidamente enquanto Greta tranquilizava o bando.

Abelha esquivou-se enquanto passávamos.Ela tinha cara de quem queria vomitar.

–Disse para seguirmos há ela

Todos assentiram.Suas caras eram de puro desapego e dúvida.

–Que história é essa de Três Grandes e vontade dos deuses...?-perguntou Thalia,pulando por cima dos pedaços de fezes de unicórnio.

–Não sei,mas acho que elas temem serem punidas se não nos ajudarem...parece que nunca antes houve representantes para Zeus,Poseidon e Hades.

–Não foi o que soube-murmurou Annabeth intrometendo-se – Uma vez li em um livro que os deuses escolhiam os semideuses mais fortes de sua época.

–Mas nunca antes houveram filhos representando-os.

–Mas e Hercules?e todos os outros semideuses?-perguntou Nico

–Você acha que já havia os jogos naquela época?-perguntou Clarisse dando de ombros para a pergunta de Nico

–Não haviam jogos por que naquela época haviam muito mais guerras do que agora.Não tão catastróficas quanto a que vivemos á pouco tempo,mas haviam guerras entre cidades...

–Como Atenas e Tróia.

–...e isso ocupava os deuses- continuou Annabeth- mas agora temos que entrar em um monte de furadas -Annabeth aumentou o tom de voz para todos podermos ouvir –para os distrair

–E por que estamos vivos ainda?Não seria mais fácil matar todos nós de uma vez já que eles nos acham tão perigosos?-perguntou Nico ainda mais curioso.Ele saltitava para o lado de Annabeth com tanta presa que tropeçou em uma pinha.

–Talvez por sorte,mas suspeito que seja medida de forças.

–Como assim?-perguntei

–Eles medem forças,cabeça de alga.Querem ver quem é mais poderoso.-concluiu Annabeth- Por isso estão nos mantendo vivos.Por que outro motivo esperariam para nos matar?

–Você tem razão.-disse Thalia –Eles não teriam outros motivos para nos deixar vivos.

Não sabemos cuidar de humanos tanto quanto de flores silvestres-já que as comemos- disse Lisa desviando minha atenção.-Por isso vou deixar vocês com uma amiga,ela cuidará de vocês.

O rumo da conversa estava tão interessante que nem percebi a grande arvore-a mais gigantesca que eu já havia visto,nem mesmo o central Park teria algo como isso, e imagino que as florestas tropicais também –nela havia uma casinha de madeira,uma perfeita casa na arvore onde as folhas e galhos invadiam o local o deixando com cara da mata selvagem.

Quando subirem procurem não descansar e se alimentar.Amanhã procuraremos ajuda-los com seu caminho.

–O que é isso? –perguntou Clarisse

–Lisa disse que tem alguém que vai nos ajudar já que elas não sabem como nos ajudar.-respondi- Disse que era para nós entrarmos e procurar descansar.

–Até que não é má ideia- concluiu Thalia.

Com os pescoços curvados para cima,subimos as escadas pregadas no tronco grosso e cascudo da arvore.Uma vez ou outra nossos pés escorregavam para fora das tábuas pregadas,formigas insistiam em subir por nossos braços e uma vez ou outra nos picavam.

Subimos,era um lugar simples e cheio de folhas espalhadas pelo chão de madeira.As portas e janelas foram mal cortadas e lascas ficavam visíveis nas paredes.Pregos enferrujados ,além de pássaros empoleirados na cerca que contornava toda a casa.Era um lugar bonito e muito mais convidativo do que o chalé de Victoria e Gregory.

Entramos na casa,lá haviam colchões furados e com espuma saindo para fora.Sentada sobre um deles havia uma garota de cabelos negros e curtos,as pontas de seu cabelo eram cor-de-rosa vívido e ela parecia muito magra.Ela vestia um vestido azul turquesa desbotado e uma sapatilha suja de terra.Ela descascava uma laranja e cantava uma cantiga antiga em grego.

Clarisse pigarreou

–O-olá!-assustou-se a garota- Lisa me falou que vocês viriam.Sentem-se.

Seguimos em silêncio e nos sentamos sobre os colchões furados.

A garota soltou um risinho seco –Não liguem para os colchões,estão nesse estado mas é melhor do que dormir sobre a madeira.

–Tudo bem,não estamos no direito de exigir nada.-respondeu Percy educadamente.

–Meu nome é Sofy.Sofy Jean MeggRyan.





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Notas finais do capítulo

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