A última armadilha de Katherine Davis escrita por Iuri Alves


Capítulo 1
Capítulo 1: Quem sou eu?


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a Bia! por sempre me insentivar... !



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Poderia ser mais um serial killer, mas trata-se aqui de uma vingança. Do que toda mulher sonha em fazer e nunca teve sequer a coragem, o momento para isso. Eu sempre fui criada para servir e atender e nem sou enfermeira, bombeira ou policial. Sou um demônio.

Deixe eu me apresentar: sou Amalia.

Sempre vivi os sonhos de muitas mulheres. Mas tudo não passa de uma fachada. Não tenho amigos, sou fiel a minha senhora que por hora sirvo. Não tenho amigos por opção, ás vezes ele atrapalham com sentimentos chamados vínculos amorosos. Vivi com pedidos desesperados, mas uma garota me fez unir a ela. Achei que a vida com tantos pedidos e almas jogadas fora está desgastado, e talvez a solução para meu mau humor era alguém notável. Procurei o Colégio Maximillian Reeves e, assim que consegui uma bolsa de estudos, fui procurar minha nova ”lady”.

São tantos desejos, tantas coisas impuras, tantas mentiras, ódio, rancor e inveja que seria difícil escolher apenas uma. Até que nos dias que se seguiram, estava quase perdendo as esperanças. Em todos os milhares de anos que passei rodeando as mulheres e homens com seus mais diversos desejos, ela minha lady foi diferente.

Ás vezes a vida de Amalia não é fácil, me refiro a mim assim, pois não sou dona de meu destino, apenas quem me governa é quem assina o contrato. Nada mais é que um selo que permanece na sua alma e mostra que é dona e senhora minha, ou pelo menos enquanto estiver viva.

Por que mulheres?

São ardentes, sensíveis e são muito mais sagazes que muitos garotos por aí. Quando clamam por algo ou alguém, vão até o fim; são atrizes, amantes, assassinas, amargas, feiticeiras, maquiavélicas e tantos outros adjetivos que demorariam muito para lista aqui.

Não sei, quando estou com elas, me fascinam. Quero tê-las ao meu lado.

Não sei ao certo, desde quando estou viva e quando decidi servir minhas senhoras, que foram tantas... De algum tempo até agora decidi anotar quantas já passaram por minha vida e quantas almas realmente levei. Até agora? Apenas algumas centenas, isso não vem ao caso, para o que vem a seguir, porém quero contar para que entendam como penso. Cheias de pecados capitais, gosto mais da vaidade, matam e morrem por ela.

Na verdade, é um sentimento que, na minha opinião, as vezes é causado por outra pessoa. Muitas das vezes, traída por seu ego e sua mente, corpo e coração se entregam a ela e se destroem. Não notam que tudo pode mudar, que há uma escolha. E não sou eu que dirá a elas o que deve ser feito, sou sua serva, não dou conselhos ou sugestões.

Como a mente insana de uma mulher pode causar tanta destruição? Como posso não resistir a tanta insanidade sem poder desfrutar e oferecer a oportunidade de exercer ao máximo seus desejos mais profundos? Não sou malvada, apenas torno mais fácil a vida daquelas que pedem e rogam por mim.

Adoro elas; não vivo sem elas. Os homens acabam com minha beleza. Desistem fácil demais. Se fossem mais resistentes até trabalharia com eles. Se já tentei? Claro. Como já disse, fracos demais, inúteis demais e ignorantes demais. E por sinal, acham que são os reis de tudo e de todos. Não viram a realidade, nem sabem como é.

Minhas leais parceiras, pena que não as verei mais, mas tive a honra de servi-las, saciar meus desejos e curiosidades.

Quero que me conheçam e tudo o que eu fiz, foi uma rebelião contra meus conceitos e segmentos. Pude provar depois de tantos séculos o poder que estes pecados podem trazer, até mesmo para o demônio Amalia.

Credo... que papo de funeral... não sou tão chata assim, tão melancólica.

Bem... onde eu estava? Sempre me perco em pensamentos, quando comento sobre as minhas senhoras.

Os convido a ver até onde se pode chegar a mente mais insana.


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Notas finais do capítulo

Calma que vem mais...



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