Uma versão diferente escrita por juforealzzz


Capítulo 8
Eu não vou parar


Notas iniciais do capítulo

Eu gostei desse bastante desse capítulo. Bastante.



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Puck:

Não conseguia dormir. Eu nunca estive tão arrependido de ter feito o que fiz. Eu arrumei um cara pra Quinn. Não me importa se era gay ou não, mas só de pensar nele dançando com ela, beijando-a e não gostando daquilo, a fazendo feliz, a iludindo ou qualquer coisa que envolva os dois me irrita e me enche de ciúmes. O baile é amanhã por isso não teria aula.

Eu estou tão cansado de fingir que não me importo com a Quinn, fingir que me importo com a Selena, cansado de ter que trair ela pra conseguir alguma coisa e não surtar de vez. Cansado de tudo. E pra me deixar mais confuso: Daqui dois meses eu vou ser pai mas não estou com medo ou com raiva disso, acho que se pudesse voltar no tempo, transaria com Quinn de novo e de novo e de novo...

Onde é a casa da Mercedes, Quinn?” mandei a mensagem pra ela.

35 minutos de distância da sua”. Ela me respondeu logo em seguida.

Se você pretendia dormir pelada hoje, acho que você vai querer mudar de idéia” mandei antes de sair de casa.

Quinn:

Olhe para a rua”. Puck acaba de mandar essa mensagem. Não quero olhar pra rua porque sei que é ele lá. O que será que ele quer falar à essa altura da noite. Decidi descer de uma vez, sem olhar pra janela. Estava com um pijama ridiculamente minúsculo embaixo do roupão.

- Noah?

- Você ia mesmo dormir pelada hoje? – ele disse olhando para o roupão, que eu tenho certeza que não escondia tudo.

- É sobre isso que você quer falar?

- Quero falar sobre nós – ele disse abrindo a porta do carro – e acho que é o tipo de conversa que a Mercedes não pode escutar ou assistir da janela.

Ouvimos a risada dela no fundo. Entrei no carro, ele deu a volta e entrou também.

- Quinn...

Encarei-o esperando que ele continuasse quando nesse exato momento ele aproximou o rosto, tão rápido, que não me daria tempo nem pra pará-lo se eu quisesse coisa que eu não queria. Nunca quis parar ele. E me beijou. A língua dele tomou conta de cada canto da minha boca em um beijo de quase sete minutos. Coloquei minhas mãos em volta do pescoço dele, sem pensar em mais nada, apenas beijando de volta. Ele parou por um minuto, afastou o roupão do lado do meu ombro esquerdo e beijou ali, beijando bruscamente meu pescoço também. Então voltou pra minha boca, beijando ainda mais feroz, com raiva, com saudade, vontade. E então afastou o roupão do outro lado, beijando e chupando ali também. Eu havia parado de beijar de volta, mas ele não.

Ele havia me prensado contra a janela do carro, praticamente subindo em cima de mim. Ele abriu o meu roupão e começou a me beijar por lá...

- Puck, para... – eu disse entre gemidos e suspiros – para por favor. Não é certo.

- Quinn – ele disse desencostando a boca do meu corpo de leve – eu não vou parar.

Ele tirou meu roupão, me deixando com uma roupa menor do que aquelas lingeries feitas exatamente para transar e me beijou de novo e de novo. Ele estava com raiva, como se estivesse soltando algo que estava preso nele por muito tempo, percebi isso pelo jeito ardente que ele me beijava. Ele não era assim. Então ele enfiou a mão na minha calcinha e ficou passando a mão lá...

- Puck! – eu gritei – Eu não deixei! – era difícil fazer ele parar enquanto eu gemia a cada toque, a cada mísero beijo que ele me dava.

- Quinn – ele enfiou dois dedos me fazendo gritar – eu sei que você quer tanto quanto eu.

Ele lambeu meu pescoço e uma parte do meu ombro enquanto eu gemia e gritava por causa do jeito que ele movimentava os dedos lá, com raiva. Como se ele quissese comer cada pedaço daquilo. Então ele tirou minha calcinha, lambeu aquilo e colocou tudo que saiu na boca.

- Noah.... ain... faz logo isso.

Ele enfiou por alguns minutos, dando estocadas fortes e dolorosas e prazerosas ao mesmo tempo, mais prazerosas do que dolorosas, por vários e vários minutos. Ele suava como nunca, fazendo as caras e bocas de sempre. Quando os dois chegaram ao limite, depois dele ter gozado muito dentro de mim, ele me ajudou à ir pro banco de trás, lá ele me deitou em cima dele. Os dois, pelados, um em cima do outro. Praticamente esmagados entre as mil coisas que havia naquele carro. Ele me abraçou como eu pensava que ele não faria depois de tanta raiva.

- O que foi isso? Dá pra me explicar? – eu disse tentando parecer com raiva quando na verdade, não conseguia nem sair do abraço dele.

- Eu não sei... eu só comecei a pensar em você, em nós, em tudo que já aconteceu. Cansei de fingir que a gente é só amigo, que eu não me importo com você, que não quero você mais do que já quis todas as mulheres do mundo, cansei de fingir que não acho você a mulher mais perfeita desse mundo, mais perfeita até do que a Megan Fox ou qualquer uma assim.

 Eu ri – Nossa?! Megan Fox? Isso sim que é prova de amor. Ninguém é mais perfeito que a Megan Fox.

- Você é – ele disse sério. – Quinn, eu quero ficar com você. Não por causa do bebê, também por causa da nossa menininha mas por causa de você e...

- Eu te amo – eu disse – mesmo não devendo, eu amo.

- Eu te amo, Quinn. Sempre amei.

- E a Selena?

- Não tem Selena, nunca teve.

- E o Taylor? - ele disse segurando o riso

- Não tem Taylor, nunca teve.

- Que bom, porque ele não gosta da sua fruta – ele disse rindo

- Eu não entendi e nem quero entender. Só cala a boca e dorme, idiota.

- Me ama.

- Puck, e a Mercedes? A família dela? Acho que eles tão me esperando pra entrar....

Ele fez um pouco de esforço pra achar meu celular no chão, pegou e enviou uma mensagem para Mercedes.

- Quinn, você quer ir ao baile comigo?

Eu ri – Vou pensar no seu caso.


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