Soulmate escrita por sakura_princesa


Capítulo 3
capitulo 3 - Suna No Oshiro


Notas iniciais do capítulo

Suna no Oshiro- Vampire knight Guilty.



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CAPITULO 3- SUNA NO OSHIRO

 

Eu abri os olhos lentamente enquanto sentia aquele pequeno afagar nos meus cabelos, abri os olhos e vi minha mãe sorrir para mim, ela se aproximou e me deu um leve beijo na bochecha, eu sorri com o toque dela.

“ acordou, Bella?” ela falou numa voz suave.

“ sim, mamãe.” Eu fique olhando-a, admirando-a.

Renée é com certeza linda, albina com cabelos louros claros( que outra cor seriam?) e olhos grandes castanhos, um pouco mais escuros que os meus.

Fui tirada dos pensamentos quando ouvimos a campainha tocar, minha mãe sorriu levemente.

“deve ser a pizza.” Eu assenti e ela foi até a porta enquanto eu me ajeitava no sofá e ligava a Tv, olhei para a Tv e suspirei entediada, jornal.

“... os assassinatos em Phoenix tem ficados piores, autoridades suspeitam de um serial killer, as vitimas passam do número de trinta e quatro e tendem a aumentar...”

Eu ignorei aquilo e desci, corri até a cozinha aonde minha mãe provavelmente estaria, enruguei a testa quando ela vi que ela não estava lá, resolvi ir até a porta...

...

...

Sangue...

“BELLA FUJA! FUJA!”

Vampiro?

Isso é impossível... mas...

Ele continuou com a cabeça no pescoço da minha mãe.

Sangue escorria de lá, os cabelos louros dele levemente espetados estavam sujos e com um pouco de sangue.

Medo.

“ fu...ja..” eu ouvi a minha mãe sussurrar.

Foi aí que eu percebi,

Ela estava morrendo,

Morrendo,

“MAMÃE!!”eu vi o vampiro tirar os olhos e olhar para mim com os olhos vermelhos sangue, ao redor da boca e no queixo havia o sangue da minha mãe... e ele agora queria a mim.

Eu fiquei sem conseguir me mexer, isso era... era impossível...

Ele me dava medo, mas ao mesmo tempo era fascinante.

Dava até vontade de me aproximar, eu dei um passo até ele e ele sorriu maliciosamente.

“então você é a filha da caçadora?” eu enruguei a testa.

Caçadora? Minha mãe é medrosa! Eu olhei para ela... semi-morta no chão, olhando para mim desesperadamente, seus olhos suplicavam que eu fugisse, ele olhou para ela e a puxou pelo cabeça para voltar a sugar o resto do sangue dela.

Fuja.

Meus pés não queriam obedecer aos meus comandos,

Então eu fechei os olhos e quando os reabri tudo estava claro, me virei e comecei a correr para dentro de casa, tudo que minha mãe me disse passou pela minha mente,

Todas as ordens para caso algo acontecesse... eu fugisse para o porão, mas o porão me salvaria? Eu entrei na lavanderia e arregalei os olhos.

“ SUZUKA!” minha babá jazia morta cheia de sangue no meio do chão, eu corri até ela e tentei acordar ela em vão, ouvi um grito grosso que acho que é do vampiro, corri para o porão com as mãos cheias de sangue a tranquei a porta, vi um sinal no meio do porão, era um tipo de estrela, passei as mãos com sangue no rosto para limpar as lágrimas e me vi completamente suja de sangue,

As lembranças da mamãe,

Eu sou apenas uma criança,

Apenas oito anos,

Mamãe,

Eu quero que me abrace.

É como ouvir a voz dela.

Com medo,

Com medo,

O vampiro... vai me matar.

 

Eu abri os olhos rapidamente e me sentei, estava ofegante, aquela lembrança, senti lágrimas se formarem nos meus olhos, naquele dia o vampiro não foi atrás de mim, fiquei naquele porão a noite toda, quando foi de manhã eu saí e vi um policial, ele me mandou para o meu pai, mas aquela lembrança ainda ficara na minha cabeça, eu acordava gritando muitas noites...

Foi aí que eu percebi que não estava na rua, olhei para os lados e vi um pano nas minhas pernas e minha testa molhada... eu desmaiei?

Como assim eu desmaiei? Vampiros não desmaiam... vampiros não dormem, vampiros não... não desmaiam...

Eu ouvi alguém chegando e coloquei o pano na minha testa e fechei os olhos.

“ Isabella...” eu conhecia aquela voz... conhecia.

“Elizabeth?” eu murmurei abrindo os olhos.

E estava certa, ela retirou o pano da minha testa e falou.

“ o que aconteceu?” eu suspirei e falei.

“ te pergunto o mesmo, por que estou na sua casa?” ela suspirou e disse.

“ Edward te encontrou na rua e te trouxe para cá.” Eu arregalei os olhos e me levantei...

Edward?

É impossível!

Eu sou como uma pedra, não sou nada leve, ninguém humano conseguiria me carregar como Edward... a não ser.

Eu estava certa,

Carlisle estava certo.

Edward está se transformando em vampiro, eu voltei a me sentar e passei a mão nos cabelos.

“ então, o que aconteceu?” eu a olhei confusa. “ vampiros não dormem ou desmaiam Isabella.” Droga.

“eu também não sei como desmaiei, só sei... que tive uma lembrança ruim.” Elizabeth ia falar algo quando eu ouvi passos.

“ Edward está vindo.” Ela se calou e abaixou a cabeça.

“ está bem agora?” eu a olhei.

Acho que o fato de que estamos sofrendo a mesma coisa pela rejeição de Carlisle, de alguma forma, nos uniu.

Elizabeth e eu nos tornamos uma família, só tínhamos a outra, então eu fiz a coisa mais impensada e louca da minha vida... eu a abracei.

Elizabeth ficou estática, parecia uma pedra enquanto eu chorava desesperadamente, não me importei quando Edward entrou e enrugou a testa confuso, eu chorei por algum tempo e senti Elizabeth me abraçar, não chorei apenas pela rejeição, chorei pela lembrança, não é nada bom ver sua mãe morrendo na sua frente.

“ se acalme querida.” Logo eu parei de chorar, era estranho sentir alguém tão materno, naquele momento Elizabeth lembrava minha mãe, cuidando de mim, eu me separei dela e limpei as lágrimas com as mãos, a olhei e logo olhei para Edward.

Acho que ele não sabia o que fazer, olhou para os lados e suspirou.

“ quer um copo de água com açúcar?” ele perguntou sem graça e eu neguei.

“ obrigada por me carregar até aqui, deve ter sido difícil,não sou um peso leve.” Eu que o diga.

“ que nada, você é leve.” Eu fiquei séria, eu tinha que parar de pensar no passado e me focar no presente e no futuro, Edward estava virando vampiro e eu não sabia o que fazer.

Faria o que Carlisle falou para que eu fizesse... ensinaria ele a ser um de nós...

Nós?

Há algum nós?

Pode ser que haja, mas Carlisle não está mais... ou seria eu que não me encaixo mais na família e no modo de viver dele? Não sei mais, afinal... Carlisle tem uma nova família, um novo modo de viver, eu olhei para Edward.

Que estranho,

É como se eu nunca tivesse olhado para ele, as feições podem lembrar bastante Carlisle mas ainda ele era praticamente Elizabeth, eu sorri, a pele ainda era levemente corada mas o sangue não pulsava como o de um humano, o rosto fino e másculo, olhos verdes, o cabelo castanho avermelhado, o nariz era um pouco grande e um pouquinho arrebitado e os lábios pequenos, eu ri, ele era bonito.

Okay, descobri a América mas... eu nunca havia olhado para ele assim.

“ hum... você está bem?” eu assenti e me levantei e coloquei a mão nos bolsos.

“ acho melhor ir para casa, quero dizer... não quero atrapalhar mais do que já atrapalhei.” Edward olhou para a mãe que suspirou e disse.

“ eu te levo.” Eu pisquei algumas vezes e disse.

“ acho melhor não, eu vou caminhando mesmo.” E tenho certeza que isso é pura educação por que está na frente da Elizabeth.

“ não, eu te levo.” Ele foi até a porta e eu peguei minha bolsa.

“ não, é sério eu estou bem, preciso clarear minha cabeça, vou andando, obrigada mais vez.” Me despedi e saí andando, quando fiquei longe da vista dos dois saí correndo até minha casa e tomei um banho, flashs daquela noite vieram a minha mente, eu voltei a chorar e me sentei enquanto tomava banho, encolhida sentindo a água cair em mim, me encolhi mais e me lembrei de Edward...

Sorri.

Eu dei o copinho com chocolate quente para o menininho de três anos que se sentou no meu colo enquanto assistia Tv calmamente, passava um desenho qualquer com um passarinho com cabelo espetado vermelho..

“Isabella! Eu falei para não dar mais chocolate quente para ele!” eu vi Elizabeth brigar comigo com um sorriso.

“ você fala como se alguém conseguisse resistir aos olhinhos dele.” Ela riu e Edward disse.

“ mamãe não biga com a beia!” eu fiquei olhando para ele, passei a mão no bochecha dele, e dei um beijinho na testa dele, ele sorriu e me abraçou me sujando de chocolate.

“ Edward!” eu falei sorrindo, aqueles olhos.

Flash

Eu olhei para o lado e vi Elizabeth com uma câmera tirando uma foto nossa, eu sorri, olhei para Edward... sorri.

“ Edward...”

Foi a partir daí que eu percebi que estava ficando muito apegada a ele, e logo ele começou a ficar muito parecido com o Carlisle, eu não agüentei e fiquei longe dele, eu sentia meu coração apertar quando o ouvia perguntar sobre mim para Elizabeth, com aquela voz de bebê, eu sentia vontade de ir lá e dizer estou aqui Edward, venha. Mas eu não podia, eu me odiava por isso.

 Com o tempo eu me tornei um sonho... e logo fui esquecida, isso quase me matou.

Fechei os olhos e levantei a cabeça sentindo as gotas de água que caiam do chuveiro na minha face.

Edward era prioridade,

Eu tinha que cuidar dele.

Sorri e me levantei, terminei meu banho e vesti uma roupa qualquer, um vestido branco solto e leve, quando cheguei na casa dele eu o vi dormindo, sorri e pulei para a janela do quarto dele, entrei naquele antro bagunçado e com espécies que a ciência desconhece e andei até a cama dele, tão delicado, parecia um anjinho, vi que ele estava acordando e dei um pulo para fora, ele andou até a janela e olhou para os lados mas eu estava escondida na árvore... ele voltou a dormir.

Eu não devia me expor.

Eu tinha que cuidar de Edward... mas sem me expor.

Por quê eu estou com um mau pressentimento sobre isso?

 

0o0o0o0o0o

A manhã em Forks estava fria novamente, eu havia pegado outra calça jeans que ia até a cintura e uma blusa de manga curta rosa bebê com um casaco que roxo que cobria meus braços e uma bota, no cabelo eu coloquei duas presilhas, uma de cada lado deixando o franjão solto( que era separado no meio, um pouco para cada lado.) e saí com a mesma bolsa de ontem, hoje eu tinha um veiculo especial para ir ao colégio, fui até a garagem a chave do meu carro, meu pai havia me dado ele há... muitos anos atrás mas mesmo assim.

Eu sorri ao vê-lo, a cor alaranjada desbotada, sujo, barulhento, mas tão... conveniente, minha picape chevy, tão linda!

Eu corri até ela e a “abracei”, tantas saudades de poder usa-la, sorri e adentrei nela jogando minha bolsa no banco do passageiro e girei a chave, ó! Ela funcionou, sorri e comecei a minha ida ao colégio, sorria ao ouvir o barulhento motor, fazia tanto tempo que eu não o ouvia, era bom.

Então eu cheguei no colégio, era cedo, Edward ainda não havia chegado, resolvi ficar escorada no carro lendo algo, o meu romance preferido  o morro dos ventos uivantes, eu sorria algumas horas e nas outras voltava a ter uma face inexpressiva, sentia muitos olhares sobre mim, principalmente de um certo grupo com alguns garotos e garotas, mas ignorei até o momento em que um cheiro me chamou atenção, fechei os olhos e estremeci.

Era um cheiro doce, convidativo, um perfume masculino delicioso, eu sabia de quem era, abri os olhos e vi Edward chegar em um carro antigo, enferrujado como o meu, cravei meus olhos nele.

Cada movimento de Edward, ele andou até aquele grupo que não tirava os olhos de mim, eu ignorei os outros com comentários indecentes... foquei meus olhos para ele.

“hey Cullen, já viu que a garota nova não para de te olhar?” foi aí que ele se virou e nossos olhares se encontraram.

Foi como um choque, eu sabia que se eu não fosse vampira... eu iria corar, o olhar dele primeiro era de curiosidade, depois de susto e depois de curiosidade de novo, eu quebrei o contato e balancei a cabeça pegando minhas coisas e sorri antes de ir para a secretaria, peguei uma caderneta que os professores deveriam assinar e sorri agradecida, logo fui para a sala, minha primeira aula era de literatura, mantive os olhos na bibliografia que ele nos entregara... clássicos que eu gostava.

Olhei meu horário quando a aula acabou, e por isso acabei tombando com alguém, fingi cair também, olhei quem foi...

“ Edward?” ele enrugou a testa mas logo sorriu sem graça.

“ você gosta de cair não é?” ri sem graça sem me lembrar quando eu havia caído na frente dele.

“ nem tanto.” Ele se levantou e deu a mão para que eu me levantasse, aceitei mas me levantei por mim mesma, ele olhou para a minha mão confuso, soltei a mão dele e lembrei: sou fria.

Gelada.

Vampira.

Ele enrugou a testa e balançou a cabeça, vi sua face ficar séria e ele falar.

“ toma cuidado por onde anda.” E então ele saiu.

Fiquei olhando-o assustada,

Balancei a cabeça e resolvi ir até minha próxima aula.

 

0o0o0o0o

Hora do almoço.

E desde aquela hora em que eu vi Edward Cullen resolvi que estava sendo gentil demais, não estava fazendo meu trabalho direito, onde já se viu? Eu tinha que protege-lo  não ser carinhosa, é claro que isso ajudaria, mas ele não parecia querer muito papo comigo.

Percebi que era interessante como ele ficava irritado se eu ficasse olhando para ele por muito tempo, continuei fazendo isso... era engraçado.

Ele neste momento estava incomodado sentado numa mesa com alguns amigos, eles riam de alguma coisa, Edward apertava a mesa com os dedos.

Continuei fitando-o como se tentasse ver o que ele me escondia.

“ela não para de olhar para você” vi um deles falar “parece que se deu bem não é?”  Edward não parecia achar isso.

Consegui estressado.

Isso era adorável.

“ é mesmo?” ele falou se segurando.

Eu ri.

Era tão hilário o quanto ele era irritável!

Se irritou somente como meu olhar!

Mas eu achava que essa raiva vinha da transformação também, a transformação dele não é a de um vampiro normal, eu podia ver que neste momento, todas as células do sangue dele pulsavam, ele estava ficando com raiva, lembro de quando fui eu, um fogo horrível, eu apoiei minha cabeça na minha mão e fiquei olhando-o, ele se virou para mim.

Eu suspirei e virei o olhar.

“ vai falar com ela, Cullen.” Falou um garoto que pelo que me lembro o nome era Ben.

Ele apertou mais a mesa, eu fechei os olhos e abaixei a cabeça.

“ depois.” Eu ri levemente.

Depois?

“ ele é tão lindo.” Eu falei para mim mesma enquanto segurava o bebê nos meus braços... Edward... o nome também é lindo.

Eu ri, ele parecia até gostar dos meus braços frios, fria, sugadora de sangue, parecia gostar de estar na presença de alguém que pode mata-lo sem querer, suspirei.

Era perigoso demais.

Recoloquei ele no bolso e fiquei olhando-o dormir.

“ Isabella?” eu olhei para Elizabeth. “ por que não o pega de novo?” eu olhei para ele e sorri levemente.

“ depois...”

Nem me dei conta quando o sinal bateu, só quando vi aquela multidão indo para suas respectivas salas, suspirei, me levantei calmamente e comecei a andar... foi aí que senti um puxão no meu braço, me virei e vi Edward me olhando nervoso.

“ o que quer afinal?” eu o olhei confusa, ele fechou os punhos se controlando e falou. “ o que quer de mim, afinal?” eu o olhei calma e falei.

“ nada.” Eu senti ele se acalmar um pouco... isso me lembrou de quando ele era criança, ele estava se acalmando com a minha voz? Eu tinha que ter certeza. “ eu não quero de nada de você, só... não conheço ninguém, só você.” Ele havia se acalmado quase que completamente.

Então ele me olhou e respirou fundo.

“ só pare de me olhar assim.” E saiu.

Eu fiquei olhando a direção que ele havia tomado, abaixei a cabeça e voltei a andar, por coincidência ou não nossa próxima aula era junta e só havia um lugar vago na sala... ao lado dele.

“ senhorita Swan, aqui.” Eu dei a caderneta para o professor que assinou e me deu um livro. “ separei um lugar para senhorita, bem ali ao lado do senhor Cullen.” Eu comecei a andar porém tropecei em alguma coisa- imagino que nos meus próprios pés.

Uma onda de risos invadiu a sala, menos dele, eu me levantei e me sentei ao lado de Edward, cravando meu olhar nele cuidadosamente, somente ele pareceu perceber pois ficou inquieto de novo, era engraçado, vê-lo daquele jeito somente por causa do meu olhar,

Um olhar de vampiro, uma energia de vampiro, é algo que chama a atenção, com certeza chama, passamos uma hora assim, quando o sinal bateu ele praticamente correu para fora da sala, eu sorri levemente e peguei minhas coisas e saí andando calmamente.

“ Isabella Swan certo?” eu olhei para o lado e vi um garoto pálido, louro e tão sorridente que chegava a ser irritante, eu assenti com a cabeça e ele disse. “ sou Mike Newton.”

Eu sorri forçadamente.

“acho que já sabe meu nome.” Ele assentiu sorrindo.

“ ahn, posso te acompanhar até a próxima aula.” Eu revirei os olhos e disse.

“ já não está?”ele sorriu sem graça e andamos, ele falava... demais.

Chegamos na aula de espanhol e ele saiu, sorri forçadamente esperando aquela outra hora se passar.

Quando ela finalmente passou( sem cair nenhuma vez, sim, sou vampira mas sou desastrada) eu saí da sala rapidamente e fui para a secretaria entregar a caderneta.

“ como foi o primeiro dia querida?” eu dei um sorriso travesso e disse.

“ proveitoso.”e saí deixando-a tanto deslumbrada comigo como curiosa.

Edward Cullen não estava me tratando bem, Edward Cullen era filho de Carlisle- o homem que em abandonou- então por que eu ainda era tão boa com ele?

“hey, Beia?”eu olhei para o pequenino de três anos.

“ sim, Edward.” Ele torceu um pouco pano do lençol e disse.

“ ocê vai gostar de mim pla semple?” eu senti lágrimas marejarem meus olhos, ouvir aquilo naquela vozinha infantil era tão.... tão...

Eu não sei, era algo... algo que eu não consegui explicar.,

Eu me aproximei e o abracei.

“ eu prometo... Edward.”

Eu o amava.

O amava talvez como filho, como um irmão, não um amor de verdade(n/a ainda), suspirei e comecei a andar.

Eu cheguei na minha picape e abri a porta do passageiro e coloquei minhas coisas lá e a fechei me virando.

Edward estava ao lado do carro me observando, dei um sorriso e um tchauzinho com as mãos.

“ESPERA!” eu enruguei a testa ao vê-lo se aproximar de mim com uma face séria.

Ele respirou fundo e falou.

“ olha,  eu já te perguntei isso mas eu vou refazer a pergunta: o que quer de mim afinal?” eu o olhei um pouco assustada. “ é óbvio que não é simplesmente por que você me conhece que está me olhando desse jeito, você parece que está tentando ver dentro de mim, tentando...eu... sei lá mas é horrível, como se você fosse meu guarda costas, pior até!” eu abaixei o olhar e disse.

“ impressão sua” arranja uma desculpa Bella Swan! “eu tenho que ir.” Ele segurei meu braço direito e apertou, arregalei os olhos ao ver que ele tinha alguma força, já estava tão adiantado assim? toquei no rosto dele com a outra mão e olhei no fundo de seus olhos.

Um vermelho escuro quase imperceptível de tão pequeno surgia, eu me afastei, é por isso, Edward está no meio da transformação, ele sente perigo em mim, eu ainda sou uma estranha, por isso as mudanças de humor, em poucos dias é capaz de Edward virar vampiro, eu abaixei a cabeça e falei.

“ apenas me deixe ir.” Ele se aproximou e falou no meu ouvido.

“ parece impossível.” Como? “tem horas que eu sinto ódio de você e outras... outras eu me sinto bem, é tão estranho.” Edward.

“ eu tenho que ir.” O empurrei levemente e ele se afastou de mim, entrei na minha picape e saí de lá...

Preciso pensar.

Rever todos os meus passos e..

Ó céus, Edward Cullen vai me deixar louca.

Louca?

Céus,

Eu continuei dirigindo repensando em tudo o que fiz,

Tenho que esquecer o passado,

Seguir em frente,

Ligar para Charlie,

Ensinar Edward,

Tenho...

Que fazer algo...

Logo.

O vampiro... vai me matar.

sotto na kareru shiro ni
kawaitaku na kato de

hairo no watashi wa
tada jitte kieteiku no

need to die

hoshi wo atsumete tsukuru
sunano oshiro ni
watashi no sasayaka na inori
konorete ochiru sono ashi no oto wa
machibusete nagidasu

negai dareka ga...

Em um castelo se deteriorando lentamente
Em um sedento tempo de mudanças,

O meu acinzentado eu
Está desaparecendo devagar.

Preciso morrer

Reunindo as estrelas
E construindo um castelo de areia,
Onde entôo uma oração suave
Na emboscada daqueles passos se transformando em pó,
Fluindo para longe

Por favor, alguém...

(suna no oshiro- Vampire Knight- versão curta).


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Notas finais do capítulo

sakura_princesa
sem review, sem capt 4.



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