Love and Hate. escrita por Broken Machine


Capítulo 85
Capítulo 85


Notas iniciais do capítulo

Minhas previsões são boas, vou começar a cobrar.
Hoje, cara, não sei o que eu faço.
Ontem estava escutando "I remember" do Damien Rice e cara, preciso por isso na fic. PRECISO. PRECISO. Mas vai ser um capítulo extra, beleza, mas como? Ah, loucura!
Amanhã e Sexta são dias inimagináveis, okay? Só posto segunda.
Bem, vou enrolar porque não sei o que postar :D
Cara, foda, mesmo.
Okay, vamos pro penúltimo capítulo, mesmo.
Pra ouvir: Blue american do Placebo, lindo s2;
http://www.youtube.com/watch?v=V3EhJ2MCVGI
ou
http://www.4shared.com/mp3/pEz8bWw9/Placebo_-_03_-_Blue_American.htm
~Só põe a música quando eu solicitar! Beijos!
A parte que compõe a música e o assunto do livro, estarão em inglês, mas já as partes do livro, estarão em português. Recomendo prestar muita atenção na letra da música, é linda e tem tudo haver com a história do Gerard.
BOA LEITURA.



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O feito do livro se repetia de tempos em tempos. Cada vez que surgia um novo livro do tal autor, Frank recebia um exemplar. Não era algo a se reclamar, pois cada sátira, cada conto, era ótimo e levava Frank a um outro mundo, onde ele era tão completo como antes. Todos eram uma viagem, um sentimento, uma idenficação diferente. Lhe iluminava a alma. Mas o que incomodava era que os remenentes sempre eram diferentes, marcando alguma coisa de sua vida e isso o enlouquecia. Talvez seja Quinn brincando com ele.

Quinn tinha começado a faculdade de Biologia e Bert cursava publicidade e marketing, começaram a morar juntos, faz uns 2 anos. Mikey e Alicia se casaram depois de 4, Frank fora convidado, mas não compareceu por medo. Mandou o presente, e um cartão desejando as maiores felicidades e amor aos dois e esperava poder ve-los o mais cedo possivel. Até onde sabia, todos do grupo tinham se casado, ou estavam num relacionamento fixo, uns, até com filhos. À mais de 5 anos, o nome Gerard não oscilava em sua vida, mas mesmo assim, sem pronunciações ou contato, Frank pensava nele todo dia. Como um objetivo, como se fosse a luz ao fim do túnel que ele atravessava na vida.

Frank voltou da faculdade mais cedo, as aulas de direito civil eram importantes, mas com certeza ele pegaria a matéria com Cristina, uma amiga simpática, que dava em cima dele. Frank já havia saido com ela, mas nada de especial aconteceu. Michele saiu corrida assim que Frank chegou. Frank Jr. já estava grande! Falava, andava e era viciado em televisão.

-Olá, pequeno! - Ele cumprimentou o sobrinho que apenas sorriu e disse um "oi" baixinho. Ele estava vidrado nas cores e nas ações do desenho animado.

-O que está passado? - Ele insistiu numa conversa.

O menino fez uma careta e leu lentamente o nome do desenho. Melhorava a cada dia.

-Sua leitura está ótima, já está crescido. 

O pequeno menino fez uma cara de superior e sorriu para o tio. Frank não era muito de falar, ele observava mais. 

-Tio, quando eu crescer vou poder comer aquele hamburgão do McDonald's?  - o pequeno apontou para a televisão.

-Acho que sim. Se você já se acha crescido, podemos ir no fim de semana, será que você aguenta? 

-Aguento! Aguento! 

Frank riu e ouviu a campainha tocar. Já faziam 4 meses, deveria ser algum livro de Jiggy.

-Encomenda para o senhor Frank Iero.  - O carteiro riu, ele sempre entregava nas redondezas e já conhecia Frank por receber livros quase todo bimestre.

-Quem era tio? - O menino perguntou assim que Frank fechou a porta.

-Era o moço que me trás os livros.

-Ah sim. - o menino voltou a direcionar a atenção a TV.

~PLAY

Frank aproveitou a distração do menino e seguiu para seu quarto. Rasgou toda a embalagem e lá estava "My love, my hate: Blue american" , era de fato, o maior livro de Jiggy, mas Frank devoraria aquilo em algumas horas, amava tanto que mal via o tempo passar. 

"Eu escrevi esse romance só para você. Soa pretensioso, mas é verdade. Eu escrevi esse romance justamente para você. Por isso é vulgar, por isso é triste. E eu cantei obrigado, eu cantei obrigado" 

Dizia a dedicatória. Jiggy geralmente elaborava uma dedicatória metafórica, dedicando quase todos os livros à sí mesmo. Mas dessa vez não. Frank avançou na leitura. Era um romance. Outra caracteristica: Jiggy nunca escrevia romances, ou pelo menos nunca haviam lhe mandado um. Esse fato não incomodou Iero, fazia tempo que ele precisava de algum em sua vida. Contava uma história, um casal com altos e baixos, era uma linha túnie, quase imperceptivel sobre o amor e o ódio e todas as contradições que qualquer sentimento poderia lhe proporcionar, Frank sentiu uma pontada no peito. Como se aquilo lhe lembrasse alguma coisa, e lembrava. A cada capítulo, sentia uma nostalgia maior e era como se estivesse numa montanha-russa, passeando por todo seu passado, e de forma alguma era assustador. Talvez fosse triste, mas era gostoso, era bom, sentia-se confortável. Leu, deixando as horas passarem. A história realmente era boa e despertava sensações.

"But now Ebonics rule our song

Those motherfuckers got it wrong"

Era o final do trigezimo capítulo, fora revelado um místerio.

"E eu perguntei. Quem é tio Tom? Quem é tio Tom? Quem é tio Tom? Você é."

Se tio Tom é ele mesmo, significa que enganou todos esse tempo todo. Ele se cobriu numa personalidade de outra pessoa para seguir sua vida. 

-Esse cara é magnifico. - Frank comentou para sí mesmo.

"I read a book about the self, said I should get expensive help. Go fix my head, create some wealth. Put my neurosis on the shelf,  But I don't care for myself."

O final do livro era surpreendente. Eles se encontravam, mas não havia um fim. Dava ódio, mas cabia ao leitor decidir seu caminho - No, caso, o caminho dos personagens - de acordo com seus próprios desejos. Frank escolheu que eles ficassem juntos.

No final do livro, havia um bilhete.

"Eu escrevi esse romance só pra você, eu sou tão pretensioso. É, é verdade. Eu escrevi esse romance só pra você. Só pra você. Só pra você"  Você sabe quem eu sou, admita. E você escolheu o final deles. Estarei na rua Yellow, em West Village, bloco 5, apt. 8 para que você escolha o seu final"  - G.W.




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Notas finais do capítulo

E AEEEEEEEEEEEEEEEEEEE?
Bem gente, só pra avisar que o endereço, não existe também, não tentem achar a rua Yellow, muito menos West Village em Washington HSKDJSLKDLSÇDHSKDJKSALDLDÇFLÇSF
Desculpem pelo tempo da música, eu tentei!
O QUE ACHARAM? BEIJOS!



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