A Vingança de Allison Castellan escrita por Queen Julia


Capítulo 2
1. Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pelos erros. Espero que gostem. :)



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Quando era uma garotinha meu entendimento de vingança era aquele aprendido na escola. Pequenas lições de moral, como: “Fazer aos outros.” E “Dois erros não formam um acerto.” Dois erros nunca serão um acerto. Por que os erros nunca são iguais. Para o errado, a satisfação só pode ser achada em dos dois lugares: Perdão absoluto ou Justificativa moral. A minha história não é feita a base de perdão.

Eu me lembro de que uma vez, quando era pequena fiz Luke prometer que iria aprender a perdoar. Perdoar nosso pai, perdoar nossa mãe, e todos aqueles que um dia nos fizeram mal. O irônico é que na última semana, só consegui perdoar uma pessoa por ter feito as escolhas erradas. Luke. A promessa que eu havia feito Luke se comprometer, assim como ele eu a quebrei.Quando decepção corta tão fundo, alguém tem que pagar. Eu não sei como consegui, em uma semana ter transformado uma garota doce e gentil, em algo com tanta sede de vingança. O problema é que eu os culpo, todos aqueles que deixaram meu irmão morrer, principalmente os Deuses.

Eu não estou dizendo que meu irmão era inocente de seu primeiro ato, se unir a Cronos. Ser traídos pelos amigos, não ter ninguém que o ajude a enxergar a razão, isso foi o que aconteceu com ele. Quando tudo que você ama é roubado de você, ás vezes tudo que resta é vingança. Como eu disse, a minha história não é feita a base de perdão. Mas eu me prometi uma coisa, não vou deixar isso acontecer com mais ninguém, e essa promessa eu vou cumprir.

Continuava encarando a paisagem enquanto deixava lágrimas escaparem. Sabia que assim que colocasse meu plano em ação não teria direito de me levar pelas emoções. A imagem de Luke do último dia que o vi não saia da minha cabeça.

– Isso não é uma despedida, o.k? Vamos nos ver de novo, mas você precisa viver um pouco. Esses pesadelos todas as noites não lhe fazem bem. Você vai gostar do colégio. Vai dar tudo certo Allison, eu prometo. – Promessas. E essa foi mais uma que ele não cumpriu. Mas como uma menina de 9 anos de idade, poderia questionar o simpático irmão mais velho, com o dobro de seu tamanho, olhos azuis e cabelos loiros iguais aos dela. Não havia como.

Voltei a realidade, limpei as minhas lágrimas, e entrei no carro. Agora você me pergunta, onde eu estou? Não faço a mínima idéia, demorou uma semana inteira para eu conseguir sair do meu pequeno colégio do Canadá e ir rumo a Nova York sem ser quase acertada por um raio, morta por vacas, afogada... etc. etc. etc. Nem sei de quem é esse carro, ou de quem é esse dinheiro. E por mais que eu conseguisse enganar os policiais não iria ser nada fácil responder a eles, o que uma menina de 14 anos fazia dirigindo um carro, como eu sabia dirigir um carro, onde estavam os meus pais, de quem é esse carro, de quem é esse dinheiro e por último por que tem cigarros e bebidas jogadas no banco de trás.

AH MEUS DEUSES, ELA È UMA DROGADA?

Sim, sim, fujam! Não me importo, eu comecei com isso quando tinha 12 anos, foi quando parei de receber cartas do meu irmão e dos meus amigos do acampamento. Agora eu sei a verdade, provavelmente devem ter dito que eu morri ou sei lá. Hunf Deuses, ficaram com medo de eu ir para “o lado sombrio”, e agora eu fui para “o lado dos drogados” e eles nem querem saber. A única que teve coragem de me contar a verdade foi Quione, ai ai ai como eu adoro aquela louquinha. Ela é digamos a minha “madrinha”, ou para mim “fada madrinha”. Eu recebi dons dela quando tinha dois anos, por que quase fui morta em um incêndio. Longa história. Ela me mandou uma mensagem, contando tudo e claro como ela como todos os deuses tiveram medo de eu querer me vingar ela me mostrou a história dos dois lados. Como se isso adiantasse, afinal com a Thalia de volta não era só responsabilidade de Annabeth tirar Luke dessa burrada. E mesmo se elas não tivessem idéia como fazer isso, me chamar seria a melhor opção não acha?

Mas não, vamos fingir que ela morreu, mais fácil.

Deixei o tempo passar, e quando percebi já estava passando por alguma rua de Manhattan, até pensei em parar no Olimpo, mas se eu chegasse lá já iriam me matar ali mesmo. Mas decidi ir direto para o acampamento. E foi quando o plano de eu simplesmente entrar “pela porta da frente.” virou lixo. Agora eu vou entrar com estilo. Eu passando tranquilamente na rua, e um semideus em um beco qualquer estava segurando um grande espada na mão, e havia um monte de pó dourado a sua frente. Ótimo e ainda por cima um herói, freei o carro e o deixei na calçada, o mais rápido que pude abri meu porta-malas onde guardava minhas armas, e fui correndo até o beco.

Chegando lá um garoto uns dois anos mais velho do que eu, de olhos verdes e cabelos negros, estava transformando a espada que segurava em uma caneta. Ah não, isso é muita sorte mesmo.

– Bela espada. – eu observei. Ele só agora havia percebido a minha presença, e logo seus olhar se fixou na espada que eu segurava. – Eu vi que você estava com problemas e vim ajudar. Mas pelo visto você deu conta sozinho.

– Você é uma Semideusa? Engraçado nunca te vi no acampamento. – ele disse.

– È por que nunca fui, minha mãe pediu a alguns anos para eu ir, mas só agora fiquei com vontade. – menti sorrindo.

– Hum... interessante. Já sabe quem é seu pai olimpiano?

– Sim, sei sim. Meu nome é Allison... – rápido pensa em um sobrenome qualquer, não posse dizer o de verdade - ... Mercer. Filha de Hermes. – se eu quisesse ter ele como meu digamos “pára-raios” teria que explicar como consegui roubar o carro e a carteira. E dizer a verdade sobre o meu pai é o melhor jeito.

Eu já sabia quem ele era, e tinha certeza que com a ajuda dele minha volta ao acampamento ia ser mais dramática do que eu esperava.

– Sou Percy – ele disse estendendo a mão. – Percy Jackson. Filho de Poseidon.

 

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Detestaram? Vão me queimar viva? Vão jogar um raio em mim? Por favor, não! Não antes de lançar o filme do Mar de Monstros.