A Vingança de Allison Castellan escrita por Queen Julia


Capítulo 12
11. χιονοθύελλα


Notas iniciais do capítulo

Fiz o capítulo correndo desculpa :(
Gente eu não quero leitores fantasmas nessa fic, então por favor comentem.



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Eu acreditava que eu estava preparada para o que der e vier, mas eu não estava preparada para aquilo.



Parecia que eu estava assistindo um filme. A parte assustadora? O roteiro do filme era minha infância.



A minha eu do passado estava dentro da cabana cantarolando enquanto arrumava com raiva a prateleira de livros. Eu deveria ter 7 anos na época.

Alguém bateu na porta e a pequena Allison se virou e abriu um grande sorriso. Luke estava parado encostado na porta com uma expressão divertida.

– Problema com os livros? – ele perguntou.

Allison bufou.

– Annabeth disse que se eu não encontrasse o livro da história da Grécia eu teria que comprar um novo. – falou. – Quem se importa? È só um livro estúpido, eu já sei toda a matéria de qualquer maneira.

– Mesmo? – perguntou Luke duvidoso.

– Sim. – disse confiante.

– Dia que se tornou independente? – desafiou.

– 14 de setembro de 1829. – respondi imediatamente. Luke sorriu orgulhoso, por algum motivo ele sempre fez eu me esforçar de mais nos estudos. Como se ele soubesse que no futuro, eu não teria ninguém que me ajudasse a sobreviver.

Passou um tempo enquanto a pequena Allison procurava o livro e Luke continuava observando.

– Tenho algo para você. – Luke disse.

– Um presente?- perguntou animada.

Ele abriu um sorriso e entro na cabana encima da cama deixou algo embrulhado com um pano vermelho.

Allison se aproximou cuidadosa. De dentro do pano Luke tirou uma espada.

– Isto aqui não é um brinquedo. Você precisa tomar cuidado. – ele disse me entregando. Allisson pegou com delicadeza e depois abriu um grande sorriso. Aquela era a minha primeira espada.

– È perfeita. – falou. E depois tentou copiar um movimento que havia visto Luke fazer na arena.

– Iremos treinar todas as tardes, combinado? – disse.

– Onde conseguiu? – ela perguntou.

– Pedi para os filhos de Hefesto fazerem. – respondeu.

A espada era fina e leve, feita de bronze celestial. O cabo da espada era prateado com alguns flocos de neve desenhados.

– Outras garotas brincam de bonecas. Já eu brinco com a minha espada. – Ally falou.

– Ela precisa de um nome não acha?

Ela pensou por algum tempo e finalmente disse.

– χιονοθύελλα (Nevasca) obviamente.

Luke concordou satisfeito com a escolha.

A pequena Allison emocionada foi abraçar o irmão em agradecimento. Luke se afastou e apontou para a espada rindo. Ela arregalou os olhos quando percebeu que ainda estava com a espada na mão e estava prestes a espetar o irmão.

Deixou a espada encima da cama e pulou para os braços do irmão.

– Obrigada.

– De nada Ally.

Então como se o filme tivesse terminado eu enxerguei só escuridão e então acordei ainda dentro da banheira debaixo da água. Me empurrei para cima e respirei o máximo de ar que consegui.



Espera. Eu não morri? O que os Deuses queriam me mostrar com tudo isso afinal?



Minha respiração parecia que iria parar a qualquer momento. Não me importei, me enrolei na toalha e comecei a vasculhar a cabana. Deveria estar aqui em algum lugar.



Procurei na pequena cozinha, no quarto, dentro do armário e não encontrei. Olhei para o tapete do lado da cama. O joguei para o lado e levantei a grande tábua revelando o pequeno esconderijo.



De lá tirei o pano vermelho onde estava a espada. A segurei e no instante depois a guardei.



Não havia motivo de eu usar aquela espada. Eu usava nos meus treinamentos com Luke. Sem ele aqui era sem sentido.



Eu não sei o que os Deuses queriam que eu descobrisse com isso. Decidi ignorar qualquer mensagem que eles tentem me mandar.



Afinal eles finalmente querem me dar explicações mas a resposta vem com milhões de enigmas só trazendo mais perguntas.



Eu me lembrava do dia que Luke me deu essa espada. Tenho certeza que não vai ser nesses fatos que eu vou encontrar as minhas respostas.



Coloquei uma roupa qualquer e corri em direção a casa grande. Já era de noite e o horário do jantar já terminou.



Eu iria entrar como uma pessoa normal pela porta da frente, mas uma discussão me impediu.



– Não quero ela aqui! Se livre dela. – falou Annabeth.



– Nem pensar! Não finja que não se importa com ela. – disse Nate.



– Parem vocês dois. Não vamos nos livrar dela Annabeth. O acampamento é o lar da Ally assim como é pra você. – berrou Clarisse.



– Annabeth teve uma época que eu, você, Ally e Luke éramos uma família, eu não vou desistir dela.



– O que você acha Quiron? – perguntou Percy.



– Allison têm um papel importante a desempenhar no futuro. Vamos deixar que os Deuses decidam o que fazer com a sede de vingança dela.



Isso foi o bastante para eu sair correndo até outro lado da Casa grande e fiz uma loucura.



Comecei a escalar a parede e entrei por uma janela. Nem ferrando que eu iria esperar aquele pesadelo ruivo do novo oráculo para descobrir sobre tudo isso.



Se eu tenho um destino eu quero descobrir. Acredito que existe alguma profecia sobre mim. E tenho um pressentimento que minha mãe sabia sobre isso, e que o incêndio têm algo haver com isso.



Eu não preciso de uma profecia nova feita por aquela mortal. Eu preciso de uma profecia que explique o porque os Deuses estão com medo de mim.



Entrei na droga do sótão e encontrei em uma cadeira o antigo oráculo.



– Vamos lá dona múmia. Você e eu temos que ter uma conversa.





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Notas finais do capítulo

Èr, eu não tenho mais nada a dizer.