May: (bateu duas fracas palmas e gargalhou sonoramente) Eu venci.(cantarolou)

Any: Venceu?(franziu o cenho confusa) O que?

May: Bom, (disse tentando conter o sorriso) Eu disse ao Christian que vc e o Poncho eram feitos um para o outro, e ele se opôs, argumentos que vcs eram muito diferentes..(disse o imitando) Nós apostamos e eu venci.(disse enquanto levava o remédio a boca e buscava uma garrafinha de água, que sempre andara em sua bolsa)

Any: Não acredito que vcs foram capazes de apostar isso.(disse irritada) E outra eu e o Alfonso não fomos feitos um para o outro(Debateu)

May: Como quiser, “senhora orgulho”!(irônica)E o que fizeram ontem foi sinal de que vcs se odeiam, éh?!(colocou as mãos sobre a cintura ainda mantendo a irônica)

Any: Foi apenas uma fraqueza(confessou) Acho que nós dois nos sentíamos atraídos e mais nada(disse certa)

May: Isso que vc chama de fraqueza eu conheço como Amor.(sorriu vitoriosa)
Dul: Posso dizer minha opinião.(Se pronunciou pela primeira vez desde o inicio daquele assunto)

Any: Claro(sorriu) tenho certeza que vc me dará total razão, não é Dulce?!(a mirou esperançosa)

 Dul: Eu acho que vc tem medo do Alfonso.(disse certa) É somente medo e nada mais.(disse abrindo a porta) Preciso resolver um probleminha e já volto.(Disse saindo do quarto)

Dulce percorreu o corredor, e encontrou o quarto de Christopher, para sua total surpresa, aberto e arejado, cogitou a possibilidade de entrar, talvez estivessem conversando, mas não ouviu nenhuma conversa, ou melhor ouviu sim, mas vindo da parte inferior da casa. Desceu as escadas vagarosamente ensaiando alguma desculpa para tirar o mesmo de perto de Christian e Alfonso..e Belinda.Sim, aquela “coisinha implicante” já estava se atracado com Christopher, logo cedo, na sala da família Uckermann, suspirou mentalizando não ter sido notada, mas como uma ruiva daquele porte passaria despercebida aos olhos de três galanteadores.

Ucker: oi Dulce.(sorriu dando uma piscadela para a mesma e sentindo Belinda sentaram-se em seu colo)Como dormiu?(perguntou gentilmente)

Dul: Bem(se limitou a dizer enquanto caminhava até a cozinha)

Poncho: Não a vi, Dulce.  Que houve?(perguntou curioso)

Dul: Nada(Suspirou, voltando até a sala com o copo de água na mão)

Belinda: Christopher me disse que não estava se sentindo muito bem.(disse compreensiva) Desejo melhoras a vc minha amiga.(sorriu)

Amiga?! Como Belinda tinha a audácia de chamar-lhe de amiga?! Estava sentada no colo de seu..seu..afinal o que Christopher era de Dulce?! Irmão? Namorado? Ficante? Enrolado?

Dul: Ah! Christopher quando puder me procure, preciso conversar com vc.(Disse séria)E Alfonso se fosse vc procuraria a Anahi para que pudessem resolver o acontecido de ontem

Dulce começou a subir a escadas..degrau, por degrau, talvez deve-se devidas desculpas a Belinda, por te-la ignorado, afinal ela nunca lhe dera motivos de sua personalidade, para que fosse rude. Ah! Que se dane isso, estava ali agarrada ao seu namorado e não faria cara de “boa moça” só para agradar-lhe.Ops! Namorado?! Realmente seu celebro já não respondia seus fundamentos.

As horas passavam..pareciam ser carregadas lentamente, Dulce jurava ouvir os tic-tac do relógio, fazendo seu tédio aumentar ainda mais, esperava intensamente por Christopher, mas nada, Ele parecia não ter se importado com seu pedido, observava Maite e Anahi, que ainda lhe faziam companhia tagarelando sobre os biquínis da próxima estação.

May: Então amanhã depois da hora, certo?!(disse abrindo a porta )

Dul: Certo May.(sorriu da insistência da amiga, para que fossem passear no shopping, sabia perfeitamente que isso seria somente um entretimento para que Maite passesse menos tempo fertilizando sua mente de como seria o dia que Christian a pediria em casamento)

May: Então tchau amiga.(disse se despedindo da mesma)Tcahu bundudo(disse alterando o volume de sua voz para que Christopher que estava sentando no sofá ouvisse) E tchau coisa “insignificante”(disse em sua voz normal, sabendo que Belinda ainda estava por lá)Deixe me ir, porque pretendo chegar em minha casa antes que Anahi me ligue contando como foi seu passeio com Alfonso.(Sorriu)

Alfonso pouco minutos depois de Dulce ter lhe dado aquele conselho , convidou Anahi para que passassem o por do sol juntos, depois de muita insistência, e algumas ameaças de Maite , Anahi acabou aceitando o pedido.

(Belinda): Bom(disse se levantando) Acho que já deu a minha hora também.(disse ajeitando a saia jenas que usava em seu corpo)

(Ucker): Tá certo(suspirou) Quer que eu pessa para que o Francisco a leve em casa?(indagou)

(Belinda) Não se incomode, não moro muito longe.(disse passando por Dulce) Tchau querida(lhe dando um abraço) Até qualquer dia. Me ligue Uckerzinho.. (saiu)

(Dul): Me ligue Uckerzinho(remedando Belinda) Faça o favor, não tinha algo melhor pra ela te chamar não?!(Disse séria)

(Ucker): Vindo da belinda?!(fingiu pensar) não.(decretou deixando escapar uma risada sincera)

Ambos subiram as escadas, sabendo que se conversariam na sala, seria certamente flagrados por Alexandra ou Victor, algo que não estava muito longe de acontecer.

Ucker: Eu estava morto de saudades de vc(Disse puxando a ruiva para dentro do seu quarto e beijando seu pescoço)

Dul: Pois eu não estava com nenhuma saudade de vc.(disse buscando se afastar do mesmo, mas foi impedida pela parede .Caramba de Parede! Porque fora construída justo ai)

Ucker: Não minta Maria(disse lhe roubando um selinho)

Dul: Não to mentindo(disse séria) Da pra se afastar um pouquinho, preciso respirar(admitiu)

Ucker: Vc esta dizendo que eu lhe iro o folego sem ao menos de tocar(sorriu convencido)

Dul: Claro que não.(disse envergonhada)

Dulce havia dito e debatido em frente ao espelho vários argumentos a serem declarados a Christopher, mas era apenas seus olhos irem de encontro ao deles, que simplesmente se perdia em seu próprio mundo. Dito e feito, já tinha se encantado novamente.

Christopher poderia ter perguntando o que aflingia Dulce, poderia ter procurando saber, poderia ter iniciado uma discussão pelo vai e vem que Dulce fazia entre a cozinha e a sala, somente para que pudesse visualiza-lo, mas não, queria algo que já sentira falta, queria o o doce, queria o doce do beijo da “adotada”,, inclinou-se e trouxe  Dulce para mais perto de si, sentindo seu cheiro estonteante ,suspirou, e deixou que seus lábios pousassem sobre o dela, dano inicio a deliciosa sensação que absorviam ao sentir suas língua bailando . Dulce podia jurar estar ouvindo seus batimentos lhe vindo a garganta, o estase de prazer-lhe contornou, e Christopher sentiu apenas um arrepio lhe atingir nas vertebras e subir subitamente.  Era um beijo romântico? Não, de fato o romantismo  não estava como prioridade naquele momento, apesar de todas aquelas sensações provocadas no corpo de ambos, eles tinham pressa, tinham fome, tinha obsessão por algo que somente o contato do beijo não podia lhe oferecer.