Christopher que saia do seu quarto naquele instante não pode deixar de observar a posição de Dulce se encontrava, sua rotina não seria somente provar para seus pais que Dulce não era a “filha dos sonhos”, mas também teria de se convencer disso.

Alexandre: Ajude sua irmã a se deslocar a té a sala(ordenou a Christopher)

Ucker: O que vc tem?(franziu o cenho)

Dul: Acho que virei meu tornozelo.

Ucker: Não sei pra que andar de salto dentro de casa.(revirou os olhos a pegando no colo)

Dul: Ei eu sei andar.(Reclamou)

Ucker: Nesse momento eu duvido muito, que vc será capaz de nos mostrar o quanto pratica esse ato.(disse certo enquanto descia as escadas)

Alexandra: Vcs dois poderiam pelo menos fingir que estão por se dar bem, néh?!(os acompanhando naquele trajeto) Acho que talvez seje melhor adiar o coquetel.

Dul: (sendo colocada sobre o sofá) Acho que não me importarei de ficar aqui sozinha.(gentilmente)

Vitor: Vamos?!(Descendo as escadas)O que aconteceu?

Dul: (ignorando a pergunta de Vitor) Vão vcs, que eu ficarei aqui. Até porque sei que estou impossibilitada de andar.

Ucker: Ér...ér.. acho que também será de muito bom grado eu ficar, néh?!Então Tchau.(Acompanhando seus pais até a porta)

Vitor: o que aconteceu?(Ainda desentendido)

Ucker: No caminho a mãe te explica.

Alexandra: Qualquer coisa me liga?(apreensiva)

Ucker: Clro para isso serve o celular.

Alexandra: E se qualquer coisa acontecer a ela vc me comunica?

Ucker: Tchau(fechou a porta)

Christopher já havia se adaptada a uma forma padrão a tratar seus pais. Duas palavras se caracterizavam. Curto e grosso.

Ucker: Tenta não quebrar nada, tá?!(alertou enquanto subia as escadas em grande velocidade)

Dul: Christopher(o chamou e não obteve resposta)

Dulce estava um tanto deslocada , além de estar em uma casa de “estranhos” possuía o tornozelo danificado, estava com alguém que havia a jurar ódio novamente após esse fato, e necessitava de subir até seu quarto.

Em meio a dificuldade e alguns longos minutos ou supostas horas Dulce pode entrar em seu quarto e suspirar aliviada, agora poderia descansar por longas horas, se deitou na cama, ouvindo apenas o barulho do chafariz que havia na parte externa da casa..e mais uma vez o som estridente e absurdamente intocável lhe invadia os tímpanos , era Christopher mais uma vez.

Não, não seria fácil a convivência com aquele menino...