Ucker: O que quer, hein?!(revirou os olhos demonstrando pouco interesse ao assunto a ser tratado pela ruiva)

Dul: Qual é a tua?(indagou completamente ignorando o comentário sarcástico do mesmo)

Ucker: Bom, a minha(fingiu pensar por alguns ágeis segundos) Eu não diria a minha, mas acho que a Belinda se enquadra nesse termo.( o mesmo parecia estar disposto a usar do sarcasmo para que pudesse desvincular a finalidade daquela real conversa)

Dul: Vc sabe muito bem que não foi essa a minha pergunta(cruzou os braços, fechando a porta em suas costas) Olha Christopher(levou sua mão a longínqua franja a jogando a lateral de seu rosto) Eu realmente não consigo te compreender(deu dois passos que pudesse ganhar um espaço relativo entre o “irmão”)

Ucker: Compartilhamos opinião. Eu também não consigo te compreender(concluiu satisfeito ainda usufruindo do sarcasmo)

Dul: Me ama, e me odeia, me quer e me reprime, sente ciúmes e não admitiu(diminuiu seu tom de voz gradualmente se sentando ao lado do mesmo)

Ucker: (inspirou todo o ar que pode e o expirou gradualmente) Bom adotada(coçou sua própria nuca) Quem sabe um dia vc me entenda.

Dul: Entender que VC terminou comigo,(o apontou claramente)E pretende controlar minha vida?! Acho que não, eu não vou conseguir te entender.

Ucker: Eu não quero que te machuquem.(admitiu, enquanto seus olhos iam de encontro ao par de amêndoas da ruiva)

Dul: A única pessoa que poderia me machucar já o fez com êxito.(seus olhos ainda estavam submerso ao transe que Christopher a colocava)

Ucker: Essa pessoa seria quem?(indagou completamente inofensivo)

Dul: Vc.(Se limitou a dizer banhando seus lábios com a saliva de sua língua)

Ucker: Eu?(indagou apontou pra si próprio quebrando totalmente aquela “bolha” que o envolvia a ter o carisma com Dulce) Faça o favor de “adotada”?(revirou os olhos idgnado) Se quem aqui tem de estar magoado, essa pessoa sou eu, porque quem levou um pelo par de chifres foi eu e não vc.( a voz do mesmo se tornara reprimente aos tímpanos de Dulce)

Dul: Eu não te trai Christopher. Quantas vezes eu vou te dizer isso?!(se levantou em pulo batendo seu pé sobre o chão)

Ucker: As vezes o suficiente pra tentar me convencer.(o semblante sério e completamente centrado a sentimento completamente inercio naquele momento)

Dul:E na onde está o problema pra vc aceitar o fato de eu não ter te traído.(negou com a cabeça cabisbaixo , disposta a não afrontar Christopher)

Ucker: O problema está que eu não acredito.(admitiu indiferente)

Dul: Então faz um favor pra mim.(forçou seu olhar jorrando uma decepção emergente ao “retardado  convencido”) Esquece que aconteceu qualquer coisa entre a gente, esquece em tentar me proteger, esquece que eu existo, ok!?(concluiu completamente desgastada abrindo a porta do quarto e a fechando logo em seguida com uma forte força)

Esquecer? Seria possível esquecer aquele par de olhos que lhe causava insuficiência em seu coração, aquele corpo simplesmente magnifico, aquela voz doce que infiltrava como uma sonora musica em seus tímpanos? Não queria e nem poderia voltar atrás de suas atitudes, mas não deixaria de protege-la, não mesmo, embora não estivessem juntos estavam interligados e isso bastava, estavam interligados por um único sentimento conhecido com “Amor”.