Dul: Claro.(forçou um sorriso)

De fato Dulce não poderia culpar Pedro pelas atitudes de sua mãe, e pelo seu olhar de constrangimento tinha certeza o porque de não viver com ela o todos os dias.

May: Vem Any, vamos..vamos.. vamos conversar com Poncho.(disse puxando Any pela mão, que ainda mantinha seus olhos mareados pelas lágrimas)

Any: Com o Alfonso?(paralisou se agarrando em seus cadernos piks) Não quero ve-lo..(fez bico)

May: Anahi, vem e depois vc decide se quer vê-lo ou não.(revirou os olhos, enquanto se encaminhava a saída da sala)

Dul: Então?(arqueou uma das sobrancelhas, avaliando toda sua expressão facial)

Pedro: Então que..(colocou as mãos nos bolsos de sua calça jeans azul escuro) Eu não sei o que dizer(negou a cabeça desapontado consigo mesmo) O máximo que posso fazer é pedir desculpas em nome da minha mãe, e me sentir culpado por tudo o que aconteceu.( sentou-se ao lado de Dulce, mirando-a o quanto estava horrorizada) E ainda sei que isso tudo será em vão.(encheu seus pulmões d ar e o expirou junto com sua percepção de uma resposta vinda da ruiva) Me perdoa?(se virou para a mesma, que mantinha a cabeça abaixada, apenas ouvindo a cada palavra pronunciada por Pedro)

Dul: (o fitou por alguns segundos, mordendo seus lábios inferiores, realmente estava nervosa, deveria fazer algo planejado, mas seu subconsciente não permitiria tão decisão)Perdoar?(se calou por alguns minutos) Te perdoar pelo o que Pedro? Vc não teve culpa, ou talvez teve(deu os ombros) Mas isso não me importa.

Pedro: (abriu um largo e perfeito sorriso de dentes brancos) Isso quer dizer que vc não está com raiva de mim?(Dulce negou com a cabeça) Não quer me matar?(a viu fazendo a mesmo gesto) Óh, como tenho a melhor namorada do mundo.(deixou que seus rosto fosse ao encontro do dela, para colocar fim aquele assunto, mas Dulce se esquivou o fazendo se confundir em seu próprio pensamento)O que foi?

Dul: Quero que me responda duas perguntas.(disse certa , o olhando fixamente nos olhos)

Pedro: Todas a que vc quiser.(sorriu enquanto colocando uma mecha dos ruivos cabelos de Dulce atrás da orelha da mesma)

Dul: Quem era a menininha?(viu o mesmo franziu o cenho, para lhe dar uma resposta nada convincente) E não adianta se fazer de desentendido.

Pedro: Era a minha irmã(deu os ombros)

Dul: Só isso? Ela é sua irmã?(não se contentou com apenas aquela resposta, sabia que havia algo a mais a ser dito) Por que cessaram a discussão quando viu que ela os observava?

Pedro: Epa! Era somente duas perguntas. Qual vc quer que eu responda?(brincou erguendo seus braços)

Dul: Quero que vc me responda por que sua mãe odeia tanto a família Uckermann, em especial o Christopher?(Dulce praguejou em sua mente, por ter de dizer aquele nome mais uma vez, mas a causa era nobre para tal ato)

Pedro: Ér..ér..por que vc quer saber isso?

Dul: As perguntas são minhas e as respostas são suas.(o relembrou)

Pedro: Dulce..(revirou os olhos) São simplesmente rixas de família.(deu os ombros) Minha mãe e de uma personalidade fora do comum, tudo o que ela almeja ela conquista, entende?

Dul: Ah, claro!(sorriu ironicamente) A não ser o fato de sua mãe ser uma advogada e não dona de uma empresa para que pudesse acirrar uma ria com Blanca e Victor.

Pedro: Como sabe que minha mãe é advogada?(franziu o cenho surpreso) Ela odeia que conte isso a alguém.

Dul: Não preciso que ninguém me fale o obvio, então vai me dizer ou não?!(cruzou os braços a espera de uma resposta)

Pedro: Eu..eu..eu não sei.(negou com a cabeça)

Dul: Por que será que eu não consegui acreditar em uma palavra que vc me disse até agora?(se levantou , e começou a andar lentamente de uma lado para o outro em uma curta extensão)

Pedro: Mas eu estou dizendo a verdade.

Dul: Espero mesmo.(disse ríspida) Porque não admito nenhuma mentira dentro de um relacionamento, mesmo que banal.(disse deixando que Pedro colasse seus lábios aos delas.)

Pedro: Eu não não mentirei pra vc, e sabe por que?(puxou Dulce ainda mais contra seu corpo) Porque eu te amo.(disse calmamente no pé de seu ouvido)

Por essa Dulce não esperava, não agora. Ela tinha tudo planejado, esperar que Pedro caísse dentro de sua própria armadilha e simplesmente romper o relacionamento, que tinha de fato prometido a si mesma fazer na próxima oportunidade que tivesse, mas ouvir daquela forma, a maior frase de demonstração de afeto que qualquer pessoa pudesse dizer, penetrando em seus tímpanos e percorrendo como uma corrente elétrica em todas as veias de seu corpo, em busca de alguma ação em resposta daquilo, era totalmente fora de cogitação.

O que a mesma faria agora? Retribuiria tal frase? Permaneceria com seu ideal principal? E mais uma vez seus pensamentos entravam em colapso em busca para respostas de somente seu coração podia dizer.