Minha Irmã Adotivavondy escrita por robertaa


Capítulo 104
Capítulo 104




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/204681/chapter/104

Cândida: Poderia repetir por gentileza?(pediu enquanto processava aquela informação, procurando reabrir um fraco sorriso)

Dul: Irmã.(atendendo o pedido da nova “sogra”) Me desculpe, mas onde por que o espanto?(franziu o cenho , se arrependendo de pergunta)

Cândida: Irmã de quem?(disse com a voz falha, ignorando totalmente a pergunta de Dulce)

Dul: Irmã do Christopher Uckermann.(disse sem graça, colocando uma mecha de cabelo atras da orelha.)

Puts! Acabara de dizer o nome que prometerá não pronunciar durante aquela noite, teria sido um plano de Cândida, para testa-la?! Não, em hipótese alguma, Dulce inspirou ao concedendo-lhe o pulmão como um rápido abrigo, logo depois o expirando. De certa forma a ruiva teria de tomar decisões rígidas enquanto aquele atormento.

Cândida: Como pode?(dirigiu a palavra a Pedro que acabara de entrar na cozinha com uma camiseta verde, ao contrario da qual usava, amarela)

Pedro: Pude o que?(desconfiado se sentou ao lado de Dulce)

Cândida: Como pudera trazer uma integrante da família Uckermann para dentro de nossa casa?(idgnada)

Pedro: Mamãe, eu lhe pedi para que..(foi interrompido)

Cândida: Pediu, mas eu não o fiz.(se levantou) Pensei que tivesse aprendido.(negou com a cabeça desapontado)

Pedro: Deixe isso quieto , por favor(pediu, quase em um imploro) Dulce é uma pessoa incrível.

Cândida: Não disse o contrario.(a face daquele bela mulher, se tornara obscura e ríspida , em um surpreendente espaço de tempo) Não admito que faça isso com sua vida ,Pedro.(o ar que lhe entrava as narinas, saiam rapidamente de uma forma incompreensível. Cândida parecia não suportar a ideia de ter Dulce como nora)

Pedro: Eu decido o que faço com minha vida.(se opôs) E eu escolho a Dulce.

Cândida: Pedro(revirou os olhos) Não procure destruir sua vida.(disse perplexa)

O que Dulce havia feito de errado? Sua roupa estava muito vulgar? Seu cabelo estava feio? Haveria dito algo inapropriado? O que tinha feito para que aquela adorável mulher se transformasse em uma “leoa” em busca de proteger sua “cria”. Com compreendia aquela atitude, e não queria compreender, não naquele momento ,enquanto a voz de Cândida zunia em seus tímpanos, Dulce abaixou a cabeça, procurando pensar em alguma desculpa formidável para ir embora. Estava magoada o bastante para permanecer ali.

Pedro: Eu não estou destruído, e sim construindo.(Disse buscando se acalmar)

Cândida: Justo com uma Uckermann?(explodiu idgnação em sua voz)

Aquela mulher parecia fazer de proposito, falava como se Dulce não tivesse presente para se defender, e fato não estava, seus pensamentos pareciam fantasiar Christopher lhe dizendo “Eu lhe avisem..eu lhe avisei” .Planejara tirar seus sapatos e correr para a saída da casa e fugir, fugir pra bem longe, longe da humilhação, longe da rejeição, longe de absolutamente tudo.

Aquela discussão entre mãe e filho ignorava totalmente a presença de Dulce, certa de romper seu relacionamento com Pedro na primeira oportunidade que tivesse, foi quando ainda de cabeça baixa, escutou de forma repentina o silêncio pairar naquele ambiente, a surpreendendo , foi então que ergueu sua cabeça, visualizando toda a cena, Pedro e Cândida com os olhos arregrados e assustados, fitavam em direção a escada , onde do primeiro degrau a pequena menina que avistou na sacada da casa, lhes distribuía um olhar desesperançoso, para que logo em seguida voltasse a subir as escadas, puxando um ursinho de pelúcia já desgastado junto consigo.

Foi então que Dulce percebeu que piro do que a discussão, era o pesado silêncio que havia tomado conta de toda a cozinha, deixando apenas que o barulho das panelas sobre o fogão e os passos apressados da cozinheira se fizessem som.

Dul: Pedro , me perdoe, mas não estou me sentindo muito bem(se levantou) Creio que talvez possamos deixar esse jantar para outro dia.(disse com a voz carregada de constrangimento)

Cândida: Ou talvez outra vida(completou a mesma, deixando definitivamente Dulce ainda mais humilhada)

Pedro: Mamãe, (a repreendeu) Eu te levo em casa.

Dul: Não se incomode, eu pego um táxi.(disse enquanto buscava dar passos firmes até a porta da cozinha, tal coisa se tornava quase impossível, pelo fato de suas pernas insistirem em tremerem)

Pedro: Mas eu faço questão.(a seguindo por toda a extensão daquele macio tapete, do qual havia passado alguns minutos antes)

Dul: Eu disse que pego um táxi.(se segurou para que não fosse o crucificar) E não insista mais.(disse enquanto sentira perder o total equilíbrio de seu sapato, prometendo não usa-lo nunca mais em qualquer ocasião que fosse)

Pedro: Deixe-me acompanhar pelo menos até a porta.(sua voz já era fraca)

Dul: Como quiser(disse parando em frente a enorme e exagerada porta de madeira, toda trabalhada em inúmeros detalhes)

Pedro como um cavalheiro abriu a porta e ainda não permitiu que Dulce se fosse.

Pedro: Me perdoe por minha mãe.(suspirou se aproximando da mesma)

Dul: Vc não teve culpa.(se reteve)

Pedro: Nos vemos amanhã?(procurou acariciar a face da ruiva, mas a mesma se esquivou)

Dul: Talvez.(deu os ombros) Vc mentiu pra mim...Vc mentiu pra sua mãe.(disse séria) Até mais.(girou o calcanhar se equilibrando no salto que por fim tirara, e andara descalça)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Minha Irmã Adotivavondy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.