Um sonho, história e agora realidade. escrita por Celivania


Capítulo 7
Capítulo 7 - Decisão tomada


Notas iniciais do capítulo

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.



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Kakashi me encaminhou para entrar numa sala e lá eu o vi, de paletó sentado a frente de uma mesa altamente arrumada para um homem, nunca pensei que existisse um capaz de ser tão organizado.

- Olá – Disse ele.

- Naruto gostaria que Hinata ficasse aqui com você, pois tenho uma reunião, e como estou interessado na proposta do Gaara quero lhe impor umas cláusulas – Kakashi falou e saiu.

- Bem, ele nem me deu a chance de recusar – Disse ele provocando.

- Pior a mim, só fez me jogar na jaula do leão – Respondi a contra gosto.

Olhei de rabo de olho pra ele, e vi um meio sorriso, até pareci que estava se divertindo com minhas ações, simplesmente esqueço-me de agir como uma pessoa de minha idade. Naruto pegou o telefone digitou uns números e falou sussurrando (estranho ele falar ao telefone assim, até parece intencionado a provocar, talvez sinta prazer em ver que alguém falar das atitudes dele.) passando-se uns minutos entrou na sala uma moça loira com uma bandeja, logo entendi o que ele tinha feito com a ligação.

- Sente-se – Falou ele, não convidando mais sim mandando.

Sentei e aguardei ele iniciar uma conversa.

- Bem, não posso sair com você para mostrar cada recanto daqui, pois tenho muito a fazer, por isso vou chamar um chofer para lhe levar para casa – Disse ele sem ao menos olhar para mim.

- Se não queria minha presença, porque não falou para seu pai antes que ele saísse? – Indaguei pra ele já me sentindo mal por sua rejeição.

- Você viu! Ele não deu tempo, até parece que ele já sabia que não queria sua companhia – Falou ele sem se alterar, como si o simples fato de não gostar de alguém fosse algo comum.

E eu que pensava que aquela atitude carinhosa era uma parte boa dele, mais pelo visto é um ser bipolar.

- Muito bem – E isso foi tudo que eu disse.

Levantei-me, segui para a porta, já tocando na maçaneta, sinto a mão dele encima da minha, uma onda de calor me invade, será possível que isso sempre vai acontecer? – Perguntava a mim mesma.

- Espere um pouco – Disse ele falando baixo.

Ele me olhou, seus olhos me irradiavam uma brasa indescritível, ele estava tão próximo que pude sentir a respiração quente na face, tinha um cheirinho enlouquecedor de conhaque misturado à masculinidade, era simplesmente fora de série.

- Sim Naruto? – Sussurrei, mal podendo ouvir minha própria voz.
Senti-o colocar o braço ao redor da minha cintura, um calor me invadindo, mal podia acreditar que íamos nos beijar, senti um cálido pressionar de nossos lábios mais isso não contentava a vontade de sentir um beijo intenso.

Puxei-o para o beijo se aprofundar, mas Naruto se afastou e virou-se ficando de costa para mim, eu sentia a respiração forte, era tipo um cansaço, como se tivesse corrido cinco quilometro, não entendia do porque ele se aproximava e depois quando estávamos quase lá ele desistia.

O vi respirar fundo enquanto reunia forças para me olhar e falar.

- Naruto o que houve? – Perguntei – Porque se afasta quando você quer o mesmo que eu?

- Não podemos! – Disse ele dando o assunto por encerrado.

- Bem... Não precisa chamar o chofer que eu vou de taxi – Falei mudando de assunto, o vi movimentar na poltrona desconfortável e não queria me magoar com uma de sua rispidez.

- Não! E não ouse me questionar! – Falou ele com expressão fechada.

- Esse é o grande problema Naruto! – Falei olhando para ele.

- Me questionar? – O indagou.

- Vou sempre questionar você quando quiser dá um de dono-do-mundo – falei olhando séria pra ele – Não é porque você me acusa de “coisas” que serei obrigada a ter medo de lhe enfrentar e de pelo menos fazer desse inferno um lugar um pouco habitável, você não sabe de nada e fica me julgando sem me conhecer, sinto que nós temos um sentimento forte mais não existamos em nos afastar, e quando um de nós quer o outro se afasta é sempre esse bendito fato de eu ser filha deles, não tenho culpa e nem a meus pais do que aconteceu no passado, mais o satisfatório é que eu sou alguém de bem, trabalho e desde o começo recursei vim pra cá, e você mais do que ninguém sabe disso – Não percebi que estava gritando com ele, talvez seja o fato de tudo isso está acontecendo, é real demais para que eu suporte. Malditas lágrimas vinheram nos olhos banhando meu rosto, era frustrante essa sensação e não queria piedade e nem solidariedade daquelas pessoas, queria minha vida monótona de antes, era chato era! Mas era minha, do meu jeito.


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Notas finais do capítulo

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.



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