Cheguei a Brasília, era onde eu não queria está, O que mais de decepção irei ter?

Por sorte não quero encontrar com o Kiba e nem o Shino, Seria a pior coisa do mundo, ser criticada e ainda passar pelo que estou passando agora.

Chamo-me Hinata Hyuuga Sarutobi tenho 20 anos trabalho num escritório de advocacia, meu hobby é ler livros do gênero romance, sair com amigas e perturba minha gêmula Sakura Haruno, Na verdade não somos irmãs, mas é como se fossemos, pois temos muito incomum, desde o mês de aniversario até situações amorosas que são parecidas.

Era 14 de Setembro de 2010 quando após um dia de trabalho e chegando em casa vejo que estamos com visita, entro e noto o clima tenso, pessoas encarando umas as outras, sinceramente nem queria está neste momento no meio de uma discussão, que nem sei se é verbal ou telepática.

Será que todos vão ficar se encarando o tempo todo? O mais estranho foi à reação da senhora de vestido cinza - claro e cabelos escuros que me chamou a atenção, sua fisionomia parece distinta, e sua expressão após ter me visto, foi de total choque, depois se recompondo começou a falar.

- Como meu marido já tinha falando, Trouxemos a intimação para vocês.

- Que intimação? Não temos do porque comparecer! O que vocês falam não há fundamento é ilógicov - Minha mãe disse.

Meus pais se chamam Kurenai e Asuma, são amorosos e mesmo sendo protetores, e as vezes isso me dá uma louca vontade de sumir por proíbi sair e coisa e tal.

Voltando ao assunto

Eu não estava entendendo nada, e ainda sentia alguém me olhando, me avaliando e isso me incomodava! Quando olhei na direção do olhar que me pertubava, vi um par de olhos brilhantes, encarei e não desviei mais o olhar, na minha mente se passava mil e um pensamentos e desses mesmos pensamentos eram maioria sem nexo, sem coerência.

Não me fiz de rogada, eu encarei , quando digo encarar é aquele de modo a intimidar, ainda mais um com olhar irônico! Em pouco minutos passou a olhar de modo avaliativo, tinha uma das sobrancelhas arqueadas, na verdade notei que logo de surpresa inicial por ter me visto, sua surpresa foi para zombaria, isso por certo foi por pensar alguma coisa de mim, mais depois que me viu percebeu que não era nada com que se preoculpar. Continuei encarando, dando ar que sua maneira não me intimidava e ao mesmo tempo eu ouvia o que os senhores e meus pais falavam.

Apesar de encarar o homem, algo nele me deixava pouco a vontade, algo dentro de mim me causava uma reação desconhecida. As visitas foram embora, e fiquei na memória a imagem da senhora que tinha uma expressão acolhedora, mesmo eu não a conhecendo, pois seu marido que para o meu ver era arrogante e um homem de negocio pelo traje que vestia, e por sempre o seu celular tocava, já o homem mais novo também estava de paletó e era bonito, modestia parte bonito era pouco para defini-lo, mas tinha a cara fechada, como se fosse um martírio está na minha casa, foi o que me deu mais audácia de encara-lo.

- Mãe o que está acontecendo? – Perguntei.

– Nada! ... E começou a chorar.

Abracei-a perguntei o que estava acontecendo novamente e quem era aquelas pessoas  e o que elas queriam, mas ela não respondia, o que fiquei preoculpada, pois só fazia era chorar que soluçava e isso me cortava o coração, principalmente porque minha mãe não era de chorar.

Fui para casa da minha avó e perguntei a ela sobre aquelas pessoas, já que minha mãe não estava com condição de falar, minha vó que se chama Tsunade falaria, e foi o que ela fez, disse que chegaram assim do nada, pedindo para falar com minha mãe e meu pai e que não sairiam enquanto não falassem com os dois.

O que eles queriam vó? – Perguntei.

- Não sei querida - Respondeu ela sem saber realmente por que aquela gente viriam aqui.

Então fui falar com pai e saber dessa história, com certeza ele me falaria! Chegando em casa novamente vi o pai consolando a mãe e dei um sinal para que ele vinhesse até mim.

Quando ele se aproximou – Pai o que está acontecendo? - Perguntei.

– Aquelas pessoas vinheiram para intimar eu e sua mãe. – Ele falou.

- Por quê? – Perguntei.

– Por que eles afirmam que você é filha deles e que nós, ou seja, eu e sua mãe somos culpados, não sei de onde tiraram essa história, só sei que você é nossa filha feita com amor e não isso o que eles estão falando...Deve haver algum engano! Outro problema é que o documento que eles têm é uma intimação, e isso está errado, pois não fomos consultados, e não pode haver audiência sem nós estamos sabendo.

- Pai como isso pode está acontecendo? É um absurdo! Não sou filha deles!

De onde isso surgiu? Não pode está acontecendo, não comigo! E é ainda mais estranho pois já sonhei com algo parecido, e isso ficou na minha mente até virar realidade? É coincidência.

Há não! Hoje é meu aniversário e isso acontece... Destino cruel.

- Pai deixar-me ver esse papel. – Ele me entregou.

Carta de Intimação

Processo: Reconhecimento de Maternidade e Paternidade

Ministério Público do Brasil

Interessados: Kakashi Hatake e Shizune Hatake

Requerido: Asuma Sarutobi e Kurenai Yuuhi Sarutobi

Intimado: Asuma Sarutobi e Kurenai Yuuhi Sarutobi, Casados, Brasileiros, Portador dos CPF: 000.528.698-68 e 001.254.784-25, Endereço: João Albano 345, Bairro: Dois Altos, São Paulo – SP, CEP: 02257-000

De ordem do Excelentíssimo Senhor Conselheiro Yamato Tenzou, relator do processo acima identificado, que tramita perante este Conselho Nacional e Internacional da Justiça.

INTIMO o Sr. Asuma Sarutobi e a Sra. Kurenai Yuuhi Sarutobi do despacho proferido (DESP25), Para que, Querendo, Se manifeste sobre os fatos narrados no requerimento inicial e a documentação que os acompanha, No local solicitado abaixo.

Tendo em vista que os Intimados afirmam não saberem do processo, Uma vez que após um ano (1 ano) os Interessados já vem recorrendo e não receberam nenhuma noticia dos requeridos como acordo amigável, Cabendo assim os Interessados a buscar a Estimada Ordem deste Conselho Nacional e Internacional da Justiça.

Dado passado em Brasília – DF, em 10 de Setembro de 2010.

Eu, Ino Yamanaka, Expi e conferi a presente carta.