Talvez Não Seja Assim Tão Fácil. escrita por mcgatti


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá, como vai você?
Então, eu ia dormir no quentinho da minha cama - eu to com um frio que chega a dar medo- mas o povo me forçou a postar esse capitulo.
Não me responsabilizo por problemas mentais gerados posteriormente à leitura da fic.
Enfim



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O restaurante era enorme, um dos maiores que eu já havia visto ou estado na vida, era o restaurante mais caro da cidade.

Nos sentamos, Marcos pediu os refrigerantes.

-Quer comer o que? -Ele perguntou.

-O que você quiser.

-Ele acabou optando por uma lasanha.

Começamos a jantar em silêncio, mas eu realmente queria acabar com esse "preconceito" que eu tinha dele. Então, puxei conversa.

-Então, vc estudou pra prova de amanhã? -Eu sei que não foi a coisa mais inteligente pra se dizer, mas era um começo.

-Estudei sim, acho que a prova tá fácil, mas ainda sim vou dar uma revisada mais tarde.

-É... 

-Mas me diga, você não era dessa escola neh? Não te vi ano passado aqui....

-Não, eu era de um internato.

-Legal...

Eu sorri, ele estava sendo legal, de verdade. Percebi que tudo o que eu havia pensado sobre ele, estava errado.

Quando terminamos, eu queria pagar metade da conta, mas ele não deixou de jeito nenhum. Saimos na rua, aparentemente, ele não queria que aquele encontro, ou chame como quiser, acabasse, então havia optado por voltar pra casa a pé.

E bom, digamos que essa tenha sido uma ótima ideia. Conversamos sobre coisas inúteis. Descobri que ele toca violão, bateria e surfava quando era pequeno, que odiava matemática e amava o Polo aquático. Descobri que gostava de rock, que se preocupava com a aparência, que tinha problemas com bebidas, não conseguia largá-las, era um alcoolotra, desde os 13 anos e que tinha um passado um tanto quanto.... misterioso. 

Ninguém nunca soube de onde ele veio, o por que de seus pais terem se separado, nada. Absolutamente nada. Só alguns sabiam onde ele morava, ou já haviam ido na casa dele.

Começamos a andar pela calçada das ruas, aleatóriamente, a cidade era pequena, de um jeito ou de outro, a gente acharia o caminho de volta.

Paramos e sentamos no meio fio, rindo. 

-Então, você caiu do telhado?

-Foi isso.

-Foi por isso que ficou lesado?

-Não tanto quanto você, baixinha.

Ele fez conquinhas em mim, comecei a rir de novo, parecíamos duas crianças idiotas. Ele apoiou-se no muro de uma casa, e eu deitei na calçada, ficando com a cabeça no colo dele.

-Você fica com uma cara engraçada quando ri -Ele começou a mexer no meu cabelo.

-Você tem uma cara engraçada o tempo todo -Ele fez cara de assustado.

-Você realmente acha minha cara engraçada?

-Sim, por que?

-Normalmente as garotas me acham lindo, não engraçado. 

Bati no braço dele enquanto ria.

-O menino nem se acha.

-Eu não me acho, eu tenho certeza (u.u)

-Ui, poderoso.

-Ui, eu sou.

-Ui, tá muito gay você falando "Ui"

-Ui, eu sei.

E nós ficamos lá, até a uma da manhã, falando besteiras, rindo a toa. Uma e meia, eu levantei e puxei-o.

-Está tarde, vamos.

-Eu só vou se você me deixar te acompanhar até a escola amanhã.

-Talvez.

Ele fez uma careta, muito fofa, por sinal.

-Eu deixo.

-Então, vamos.

Ele deu a mão pra mim, e assim fomos até a minha casa, como amigos, grandes amigos.

Chegando na porta da minha casa, ele me puxou pra um abraço e beijou minha testa.

-Boa noite, baixinha.

-Boa noite, idiota.

Dei um beijo na bochecha dele e entrei em casa.


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Notas finais do capítulo

Aê, a tia Maria ensinando a acabar com o preconceito.
Descobri que essa mãozinha _o/ é mais pandástica que essa o/.
Pandástica, isso mesmo. É melhor que legal, muito louco, foda... é.... Pandástica '-'
Não quero comentários sobre isso.
Tudo bem que amanhã geral vai estar zuando comigo mas... vale a pena... pelos pandas do mundo o/
Eu usei muito ponto nessa nota....
Droga, de novo.
Enfim, tchau o/
*_o/
Preguiça é um negócio tenso.



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