Zigue-zague Do Amor escrita por Raquel-Reh


Capítulo 1
Um Início Turbulento


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!
Finalmente minha 2ª fic õ/
Infelizmente fiquei sem tempo para escrever estórias, por isso demorei tanto para aparecer =/
Bom, estou conseguindo arrumar um tempinho (por enquanto XD) para os capítulos (se possível posto um por semana ;D), mas fiquem tranquilos, não vou deixar vocês na mão! Essa fic será concluída sem delonga.
*Avisos:
— Foram mudadas algumas informações de CCS.
— As personagens de Sakura Card Captors não pertencem a Raquel-Reh, embora ela queira muito, e sim ao CLAMP.
— Significados: * xxxx * - Ruído com a boca; " xxxxx " pensamento, # xxxxxx # - onomatopéia... Etc.
Dá pra entender no decorrer da fic =)
Boa leitura e aproveitem!



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ZIGUE-ZAGUE DO AMOR

Capítulo 1 - Um Início Turbulento

 

Numa cidade do Japão vivia um casal recém-casado, Nadeshiko e Fujitaka. Os dois levavam uma vida tranqüila, mesmo tendo no início dificuldades para ficarem juntos por impedimentos de suas famílias. Ela era estudante e modelo, ele professor e arqueólogo.

Um tempo depois do casamento nasceu Touya. Os três viviam em um apartamento localizado no centro de Tóquio.

Após Touya completar 6 anos, veio a notícia de que Nadeshiko estava novamente grávida. Os noves meses de gestação se passaram sem nenhum problema e nasceu uma linda menina, Sakura.

A vida dessa família não era diferente das demais, trabalho, estudo, afazeres domésticos e passeios familiares. Touya sempre protegendo sua irmã de qualquer aproximação masculina, desde bebê. Seu ciúme exagerado era também para implicar com Sakura, que, alguns anos depois, se irritava com as perturbações de seu irmão.

 

ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA*ZDA

 

Sakura já tinha 13 anos quando seus pais resolveram mudar-se para outro lugar. Era uma belíssima casa em um condomínio bem amplo e confortável, situado na pequena cidade de Tomoeda. Os irmãos tiveram que mudar de colégio, o que não foi um problema para Sakura, pois tanto na escola quanto no condomínio, ela fez vários amigos. Tomoyo, sua melhor amiga e também prima, já estudava nessa escola, então a felicidade só aumentou.

Um dia, voltando do colégio, a jovem menina esbarrou em um garoto no condomínio.

 

— Desculpa, eu tava distraída e não vi você – ela dizia agachada recolhendo seus livros que haviam caído, sem nem ao menos olhar para a pessoa parada a sua frente.

— Sem problemas – ele respondeu meio indiferente e retomando o caminho que fazia.

 

Sakura terminou de recolher suas coisas e levantou-se.

 

— Olha... – ela dizia levantando o rosto que antes fitava os livros – Ué, cadê ele? – procurou ao redor e viu já distante um menino com cabelos castanhos, lisos, meio rebeldes e uma mochila verde nas costas, parecia ter a mesma idade dela – Nossa, que menino mal educado, nem falou comigo direito ou me ajudou... *hunf* - soltou um muxoxo.

 

Ao chegar em casa, foi logo para a cozinha ver o que tinha para o almoço.

 

— Já chegou, monstrenga? – seu irmão dizia com a panela na mão.

— Eu já disse que não sou monstrenga, Touya! – ela gritava.

— Isso, grita mais, para toda a vizinhança ver que mora uma monstrenga aqui.

— Ahh! Pára com isso! – Sakura reclamava enquanto colocava os livros em cima da mesa.

— Escuta, papai e mamãe vão chegar mais tarde hoje. – ele continuou.

— É mesmo, hoje eles fazem aniversário de casamento.

— E é a sua vez de fazer o jantar... Monstrenga.

— Não precisa me avisar, que eu sei. E não me chame de monstrenga! – pega os livros, ajeita a mochila nas costas e sobe para o quarto.

 

Ao organizar as coisas em sua escrivaninha, Sakura percebe um pequeno caderno no meio de suas coisas.

 

— Ahn? Esse caderno não é meu... – ela o pega, abre e lê uma frase de início – ‘Este caderno pertence à Shaoran Li, quem pegar sem a autorização dele e ler, morre.’ Cruuuzes! Deve ser daquele garoto doido.

— Sakura, o almoço está pronto— grita Touya da cozinha.

— Já vou! - ela o fecha e coloca em cima da mesa.

 

À noite, Sakura volta ao seu quarto para estudar, faz alguns exercícios e lê um livro. Estava tão concentrada que só lembrou-se do caderno estranho quando seu braço o derrubou sem querer no chão.

 

— Aiaiai, como sou desastrada... Hum, o que é isso – ela observa uma das folhas que abriu ao cair – São anotações pessoais... Será que eu devo ler? – ela dá uma folheada – Acho que só um pouquinho não faz mal.

 

Os minutos foram passando e quando se deu conta, já era hora de dormir. Fechou o caderno e colocou o pijama.

 

— Amanhã eu devolvo quando voltar do colégio – e deitou-se para dormir.

 

No dia seguinte, Sakura perguntou na portaria em qual casa morava o tal Shaoran Li e dirigiu-se até lá, após obter a informação.

Tocou a campainha. Esperou um pouco e logo abriram a porta.

 

— Oi, er... eu vim devol... – quando ela olhou para os olhos âmbares a poucos metros distantes, perdeu a fala. E não é que o garoto ‘metido’ era lindo de morrer? Ele era um pouco mais alto que ela, magro e aparentava realmente ter a mesma idade que ela, ou quase isso. Nossa pequena Sakura ficou sem saber o que dizer.

— O que foi? Caiu a língua? - ele disse.

 

Se ficasse calado era a perfeição em pessoa, ela pensou, mas quando abriu a boca... #puft# toda admiração se dissipou.

 

— Ai, garoto, não precisa ser grosso! – ela dizia com a cara brava.

— Não sou grosso, mas você veio até minha casa, eu abri a porta, você começou a falar e depois ficou muda... Apenas fiz uma pergunta.

— Grosso e irônico.

— Veio aqui pra me elogiar ou o quê?

— Ah, é mesmo! Olha... – ela mexe na mochila e pega o caderno – Vim devolver isso.

— Como você pegou?

— Hey! Eu não peguei! Ontem você esbarrou em mim...

— Você esbarrou em mim – ele a cortou.

— *Aff* Que seja... Ontem depois que EU – ela frisou ironicamente - esbarrei em você e meus livros caíram, seu caderno deve ter caído também. Só quando cheguei em casa que o vi.

— Hum... Você então esbarrou de propósito para pegar meu caderno. – ele continuava provocando-a sem mudar a expressão em sua face.

— Claro que não! Aliás, você nem pra me ajudar, né? Mal educado. – As última palavras ela disse baixinho virando o rosto.

— Pelo contrário, muito bem educado. Fui ensinado a não falar com estranhos.

— Nem a ser solidário também.

— Você leu?

— Li o que? – ela não entendeu de primeira.

— Você o leu?

— O que??

— Meu Deus, como é distraída! Você leu? – e levantou o caderno, balançando-o.

— Ah, ta! O caderno... Era só falar caderno... ‘Sua língua cai?’— ela colocou as mãos na cintura e fez uma cara irônica.

— Leu ou não? – ele havia dado um esboço de sorriso com a resposta dela, mas manteve a pose de indiferente.

— Bom, er... Não, não li não...

— Não minta!

— É sério, não to mentindo! Eu não li... “Tudo” – ela completou em pensamento, mesmo não gostando de mentira.

— Você leu, eu sei que sim!

— Ta bom, eu li aquela frase malcriada que você escreveu no início – tentou disfarçar.

— Só isso? – ainda estava desconfiado.

— Claro, se não como eu iria devolver sem saber de quem era? – ela torcia para isso ser o suficiente a convencê-lo.

— Hum... Está bem...

 

Os dois ficaram em silêncio por bastante tempo.

 

— Ei, menina?

— É Sakura!

— Que seja.

— O que é?

— Vai continuar aí parada, muda? Eu não sei você, mas eu tenho mais o que fazer... Se não se importa...

— Pois eu também tenho mais o que fazer! Grosso.

— Esquentada!

— Ahh! Tchau! – e Sakura vai embora para casa.

— Garota doida. – ele diz ao fechar a porta.

— Garoto metido – ela diz já chegando em casa – Tinha que morar na casa em frente?

 

Para azar dos dois, ou não, moravam muito perto, um em frente ao outro. Quinze passos era mais ou menos a distância das portas. Se um chegasse à janela, poderia ver parte do interior da casa do outro. Bom, acho que isso não trará problemas... Por enquanto...




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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Espero que tenham gostado desse início ^^
Ficou meio curtinho, mas os próximo serão maiores ;)
Beijocas