My Life For You escrita por Mandy Beck


Capítulo 1
Capítulo 1 - CONHECENDO O DR.CULLEN


Notas iniciais do capítulo

Gente como é bom postar uma historia com cheirinho de nova!!
Não vou dizer muito pra começo de conversa, só que a historia é lindaaaaaaa e espero que vocês gostem! beijos. Nos falamos la embaixo!



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Sonhar, ta aí uma palavra que mudou meu conceito de vida. Muita gente costuma dizer 'sonhar não custa nada', acredite, custa e muito. Pagamos preços altíssimos para concretizar alguns sonhos. Quando eu era moleque meu maior sonho era ser astronauta, quando fiz doze anos passou a ser cowboy, aos quatorze entrei pro time de futebol do colégio e meu sonho passou a ser um astro dos campos em todo o país... Mas, foi no final do ensino médio que descobri qual era o meu sonho de verdade. Era um sábado, estávamos todos no jardim de casa fazendo um piquenique, a pedido da minha mãe que quase nunca conseguia reunir toda a família, estávamos lá curtindo o sol, respirando ar puro... Esme minha mãe distribuía fatias de bolo em pratos enquanto meu pai, Carlisle e meu irmão Emmet giravam uma corda para minha irmãzinha pular, Alice na época tinha onze anos, Emmet vinte e dois e ja cursava engenharia civil em Darthmout, enquanto eu havia me formado e estava indeciso em que curso me inscrever... Até que o momento de paz em família foi bruscamente interrompido quando um carro seguia pela rua em alta velocidade e arremeçou longe o corpo de uma menina que estava atravessando a rua na hora errada, o som da freada tardia alertou aos vizinhos e todo mundo saiu de suas casas para ver o que tinha acontecido, nós que estávamos mais próximo chegamos primeiro a garota, era uma moça de uns vinte anos no Maximo, bonita, mas havia machucado a cabeça e estava com muitas escoriações e desacordada, fiquei atônito vendo tudo acontecer ao meu redor, minha mãe segurava Alice enquanto papai agilizava tudo, ligou para o hospital, acionou a policia, e cuidou da moça até os paramédicos chegarem, quando a ambulância chegou meu pai que estava naquele sábado curtindo a família simplesmente se dispôs a salvar a moça e ao invés de deixar que simplesmente a levassem para o hospital ele foi junto, ele queria acompanhá-la de perto, ele queria se certificar de que ela ficaria bem. Fiquei mobilizado com sua atitude, ele nos amava, mas ele era movido pelo fato de salvar pessoas, meu pai era um herói, alguns dias depois soubemos que a moça atropelada se chamava Rosalie Halle e era nossa vizinha, depois que ela recebeu alta semanas depois sua família imensamente grata a meu pai por toda sua assistência, resolveu nos convidar para um jantar e daquele dia em diante Rosalie se tornou minha cunhada. Emmet até hoje a ama loucamente. Mas, a questão nessa historia é que minha inspiração se chamava Carlisle Cullen, meu pai. E desde o dia do acidente de Rose, descobri que meu sonho de vida era salvar pessoas, e mesmo que nem sempre eu conseguisse, eu continuaria tentando. Sempre.

...

Quando ingressei na universidade no curso de medicina meu pai surtou de tanta felicidade, afinal eu seguiria seus passos, Carlisle era um ótimo cirurgião e era o que eu também pretendia ser, mas com os anos no curso e adquirindo novos conhecimentos todos os dias eu acabei tendendo pra uma área um tanto quanto... Diferente. No meu ultimo semestre de faculdade eu estava fazendo residência no hospital geral de Port Angeles, e minha tese ou TCC* era sobre câncer de mama, mas foi durante meu tempo como residente que conheci Aro Vouturi, Diretor Geral do HGP e o medico supervisor de todos os residentes, Aro me mostrou a psiquiatria, preciso confessar que no começo não me atraiu muito, mesmo sendo antiético falar de forma brusca, na época de estudante ter que lidar com loucos, não era uma idéia muito atraente para min. Porem com o tempo Aro me mostrou sua tese e a forma como o cérebro humano era uma caixinha de mistérios e surpresas, então eu me tornei um aficionado, as doenças mentais se tornaram meus principais temas de leitura, passei a visitar clinicas psiquiátricas, ir a congressos sobre doenças cerebrais, a simpósios com psicólogos e psiquiatras e daquele dia então, me especializei em psiquiatria. Confesso que meu pai ficou um tanto quanto surpreso pela minha escolha, mas... Meu sonho salvar mentes, conseqüentemente salvar a vida dessas pessoas com esses problemas aparentemente 'invisível'. Depois que eu me formei eu fui trabalhar em New York por um tempo do consultório psiquiátrico da Dra. Tânia Denali, ela era psicóloga, com especialidade em casos de drogas e álcool, ela atendia muitos famosos, que é claro queriam que tudo ficasse no anonimato...Desenvolvemos um bom trabalho na clinica, mas os meus pacientes eram pessoas praticamente normais, tinham suas perturbações, vícios e problemas, porem eu queria lhe dar com as mentes perigosas, com os casos difíceis eu queria desafios. Minha meta nunca foi tornar a mente doente de um paciente, numa mente curada, mas sim tentar entende-lo e ajudá-lo. Foi assim que depois de quatro anos em New York eu decidi voltar pra casa, para Forks. Meu pai havia me ligado ha algumas semanas informando que Aro estava se aposentando e que o Hospital Psiquiátrico de Forks receberia um novo Diretor Geral, me surpreendi com essa noticia, afinal eu nem sabia que Aro havia saído do HGP, mas com sua saída do HPF e a chegada de um novo diretor milagrosamente eu consegui uma vaga e finalmente lhe daria com mentes realmente problemáticas, além disso, voltaria para casa.

 ...

Olhei para a fachada branca da casa onde cresci e suspirei, era bom demais voltar para o ninho...caminhei pelo gramado e subi os três degraus até a porta, apertei a campanhia e quando uma baixinha de cabelos arrebitados atendeu meu mundo se tronou só alegria.

-Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...EDWARD!-Alice gritou pulando em min, ri de contentamento.

-Deus Alice quer parar de grit...-a voz da minha mãe ficou suspensa quando me viu, sem dizer nada ela correu pra me abraçar, e assim ficamos os três na porta de entrada.

Depois de arrastado pra dentro e minha mãe fuzilar meu pai por ter mantido segredo sobre meu retorno fomos jantar todos.

-Edward seu ingrato eu não deveria te perdoar por me ligar tão pouco!-falou Alice com um bico enorme eu ri, ela estava tão grande quando fui embora de casa Alice era uma adolescente agora estava prestes a completar vinte e um anos, estava na faculdade de moda e era uma linda moça.

-Liz, se soubesse como minha vida era corrida em New York não reclamaria tanto. -falei esticando a ponta do seu cabelo.

-Oh falando em vida corrida, você voltou pra ficar querido?-Esme perguntou com um brilho no olhar, soltei um riso divertido.

-Sim, mamãe. Estou de volta por tempo indeterminado, consegui uma vaga no HPF, papai não lhe disse?

-Não, esse ingrato!-ela fez bico igual Alice.

-Esme meu amor era uma surpresa!-meu pai se defendeu.

-Espera... -Alice falou me olhando- Você vai trabalhar no...Hospício?-perguntou horrorizada e eu fiquei serio.

-Alice não fale assim, é um hospital como qualquer outro. -falei realmente serio.

-Claro, tirando o fato de que todos os pacientes são loucos. -falou sarcástica.

-Alice era de se esperar que seu irmão trabalhasse la não acha?-Perguntou Carlisle.- Afinal ele é Psiquiatra e seus pacientes naturalmente são aqueles que tem problemas psicológicos.-falou meu pai pacificador.

-Ah, eu sei disso, mas... Imaginei que você fosse abrir uma clinica ou sei la.-falou revirando os olhos.

-Alice eu não sou psicólogo, já le dei por tempo demais com casos simplórios em New York, eu vim pra casa porque estava com saudades e principalmente porque aqui vou poder exercer minha profissão de maneira apropriada.-falei encerrando a conversa.

-Desculpe, não quis menosprezar sua profissão.-falou ela arrependida.

-Não se desculpe comigo Alice, você não me ofendeu e sim há inúmeras pessoas com problemas psicológicos que você nem ao menos conhece. -falei respirando fundo.

-Desculpe. -ela falou com os olhos arrependidos e um beicinho triste, suspirei resignado.

-Ok. Mas, não fale mais dessa maneira. -me rendi por fim.

-Ahhh nunca mais falarei assim! Prometo!-falou ela feliz novamente, revirei os olhos, Alice sempre seria Alice.

Em meio a confusão do jantar ouvimos as vozes de quem faltava...

-Emmet Carter Cullen eu exijo que você se retrate com o Josh...-ouvimos Rosalie berrar com meu irmão.

-Jamais!Aquele cara olha demais pra você!-falou Emmet retrucando, rimos baixinho eles nem haviam dado conta de que presenciávamos a cena.

-Emmet! Josh é GAY, e além do mais é meu medico!-falou Rosalie ja impaciente.

-Pois então mude de medico, não quero um filho da mãe olhando pra somente onde eu posso olhar.

-Que parte do ele é GAY, que você não entendeu?-ela estava mesmo brava.

-A parte em que se fosse com você, até um homossexual gostaria de fazer...

-EPA... vocês tem platéia!-Alice interrompeu gargalhando.

Então eles finalmente nos viram na mesa de jantar e se surpreenderam.

-EDWARD MANO!-Emmet veio me abraçar-Cara que bons ventos te trouxeram de volta?!-falou me dando um tapinha nada modesto.

-Bom te ver Emmet, senti saudades de casa. -falei retribuindo seu 'tapinha'.

-Oi cunhadinho... -     Rose veio me abraçar.

-Oi Loira... Como vai essa coisinha fofa?-perguntei alisando sua barriga de seis meses.

-Vai muito bem obrigada, chutando muito e não me deixa dormir, mas...tudo ótimo.-ela sorriu alisando a barriga.

-É o garotão do pai.-Emmet sorriu orgulhoso e Rose revirou os olhos.

-É uma menina, idiota!-Berrou pro meu irmão.

-MENINO. -ele falou alto.

-Sou a mãe e digo que é menina!-falou ela impaciente.

-Eu sou o pai e digo que é menino!-Emmet retrucou, espera... Ele não sabe que não se contesta uma mulher grávida?

-Ok, então ta... É menino e você vai dormir na poltrona do nosso quarto até o seu filho nascer!-Rose falou malignamente e subiu as escadas em direção ao quarto e Emmet se desesperou.

-Ursinha... calma aê...-ele correu atrás dela em pânico e nós caímos na gargalhada, abracei Esme e ficamos assim pelo resto da noite, só nos divertindo. Era disso que eu sentia falta, minha vida em família.

...

Mais tarde quando eu ja havia me instalado Carlisle entrou no meu quarto.

-Oi pai, precisa de algo?-perguntei franzindo o senho.

-Não filho... passei só pra saber se vai amanha pro Hospital?-perguntou-me.

-Sim, amanha não me demoro por la, mas preciso me instalar, conhecer o Diretor Geral, saber quais pacientes serão minha responsabilidade...Procedimento padrão,sabe como é.-falei.

-Sim... E como anda suas pesquisas... Sobre... Algo sobre trauma está certo?-perguntou-me curioso.

-Err...eu dei uma parada nos últimos meses, pretendo retornar depois que me habituar com o emprego novo...mas sim, é sobre como um trauma pode refletir na mente e conseqüentemente nas ações de um individuo.-expliquei resumidamente.

-Hummm, gostaria de dar uma olhada depois. -meu pai esboçou um sorriso sem jeito e eu achei engraçado.

-Ok. Pai, depois te coloco a par dos mistérios da mente...bem, até onde eu sei.-falei divertido e ele sorriu.

-Bom vou te deixar dormir, sua mãe me espera.-falou sorrindo maliciosamente e eu fiz cara de nojo.

-Ewww, não preciso de detalhes sórdidos. -falei enquanto ele fechava a porta gargalhando e eu revirava os olhos.


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Notas finais do capítulo

Gente e então? Autora aprovada? Espero que sim...Esse é so o começo o nosso Edward é adocicadamente fofo...continuem acompanhado, não demoror a postar o procimo capitulo prometo...quanto mais comentarios mais capitulos, então por favorzinho comentem! grande bijoooo até a procima!