Disenchanted escrita por bew


Capítulo 1
Disenchanted


Notas iniciais do capítulo

algum dia, o mcr será meu :B



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Disenchanted

 

O garoto, moreno de olhos verde-claro, por vezes confundido com castanho, escorado pelo parapeito da janela, observava a noite estrelada, banhado pelo luar. Já perdera a conta de quantas noites passara ali.

Desviou o olhar para a cama, se é que poderia chamar aquilo de cama, e para o aparelho pousado ao lado, em uma estranha mesinha, o bipe que o mesmo emitia irritando o garoto. O som era pausado e agudo, o que machucava os sensíveis do moreno. Ouvidos de músico.

O barulho da porta sendo bruscamente aberta atrai a atenção do garoto, os olhos verdes brilhando de curiosidade incontida enquanto fitava o vulto no batente. O brilho imediatamente apagou-se ao contatar que era apenas a enfermeira noturna. Estendeu o braço, já sabendo o motivo de sua vinda. Sentiu a picada da agulha e o líquido espesso sendo injetado em sua veia. Acostumara-se devido ao tempo ao tempo em que estava ali.

Quando descobrira a doença, o garoto lutou. Queria viver. Os médicos disseram que morreria em duas ou três semanas, as pessoas sussurravam, a vozes recheadas de pena. O câncer em seu coração estava avançado demais. Mas o moreno não desistiu. Ele não tinha medo de viver.

Por quatro anos, ele não abriu mão da vida. Há pouco mais de oito semanas, o garoto finalmente rendeu-se. Perdera a garota que amava, ou melhor, ela o largara. Por outro.

O moreno entrou em depressão, os olhos vezes ora frios e indiferentes, ora tristes e desesperançosos. O diagnóstico foi piorando. Há dois meses estava naquele hospital, mas agora esperava pela morte chegar e levar-lhe. Longe das dores. Longe das mentiras. Esperava as noticias de sua morte que parecia que não viria tão cedo, para o desgosto do garoto. Era o preço que pagaria.

Ele sabia que era um mentira quando sorriam e diziam que não sentiria nada. Foram os rugidos da multidão que lhe deram forças para cantar. Mas fora ela que lhe dera esperança para lutar. Mesmo sem saber de sua doença, ela acabou ajudando-o e sendo a salvadora dele. Pelo menos, quando ela disse adeus, ele foi verdadeira. A parte mais difícil para ele era deixar ela. Ela pediu-lhe para ser forte, mas o moreno não conseguiu atender o pedido. Fora fraco demais para suportar a dor que lhe acometeu.

O garoto sentiu uma pontada em seu peito. Ele sabia que não era devido as memórias. Sabia que não veria a luz do sol novamente. Os bipes ficaram mais demorados. A enfermeira desesperou-se.

Naquele momento, o moreno sentiu-se feliz. Iria revê-la. A morte sempre vem como sua memoria mais forte. E, para ele, era o dia em que a conhecera. O garoto sorriu.

O bipe tornou-se continuo. O enquanto quebrou-se.

David morrera. Morrera pois Alice o deixara. Por Rozen.


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Notas finais do capítulo

bom...é isso...uma merda ^^



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