Just Blood

Era tudo sobre sangue, não, Whitlock?

O mesmo fluido vermelho vivo, capaz de despertar as piores idéias dentro de sua mente sombria – escondida –, o mesmo líquido que fez seu irmão se despedaçar e quebrar o coração que batia fraco contra seu corpo frio... Era o mesmo sangue que agora brilhava em seus olhos carmesim e escorria por entre seus lábios.

E você não se culpa, porque ela queria isso. Porque ela lhe procurou em busca de qualquer coisa que fizesse parar de doer, em busca de uma certeza, uma decisão, que ela não tinha – porque ele fez com que ela desejasse isso. Tudo o que você poderia fazer era agradecer ao seu suposto irmão por permitir que você pudesse provar tão delicioso néctar.

E não houve decisão, porque não havia nada para decidir. Havia apenas a humana, o vampiro e o sangue – a natureza em oposição à vida.

Porque você não é um Cullen. Você é apenas o descontrolado MajorWhitlock que fora quando humano. Você é apenas aquele que erra mais que os outros. Você não é o preferido, você é apenas vampiro demais.

Você era apenas o vampiro a beber de Isabella Swan. Você era apenas Jasper ao não sentir culpa por algo que era inerente a si. Você era apenas Whitlock ao sentir o alívio e a dor dela.

Por que sentir culpa? Você, afinal, não passava do vampiro Jasper Whitlock – o descontrolado, o errante, o soldado peregrino. E ela, no fim de tudo, era apenas humana.

Humana demais.

No final das contas, era apenas o sangue, Whitlock.