Blasfêmia escrita por asemn
- Certo... Ele não é humano.
- Você não vai perguntar que tipo de criatura ele é? - após a pergunta, Vega chamou a atenção do "taxista" - Pode parar aqui, vou sair.
- Só uma coisa importa... Caso aviste uma auréola nele, não pensarei duas vezes... - Anderson falou em um tom baixo, enquanto Vega saia do taxi.
Após alguns metros, Anderson também pediu ao taxista o mesmo pedido que Vega tinha feito.
- Até a próxima, amigão! - Anderson, gentilente, bateu a porta do carro e andou até uma lanchonete perto dali.
Ao entrar na lanchonete, ele logo notou um homem de terno sentado no canto esquerdo do salão onde várias outras pessoas conversavam e desfrutavam do belíssimo cachorro quente americano, a única coisa que Anderson gostava daquele país.
- Por que logo aqui? - Anderson foi até a mesa em que o homem de terno estava e o perguntou.
- Sente-se, meu filho...
- Deus, de que lado você realmente joga? Da guerra, ou da paz? Poderia me explicar?
- Sente-se...
- Certo! - Anderson puxou a cadeira ao lado e sentou.
- Meu filho... Meu amado, por que se aliou a eles?
- Me prometeram coisas que você nunca poderia me dar, Senhor...
- Mas me diga, o que aconteceu para me respeitar tanto hoje?
- Acordei bem humorado... E serviram aquele lanche delicioso no avião... Apenas isso.
- Que milagre...
- Que trocadilho...
- Eu soube, é claro que soube, de que vai interferir em meus planos com o meu "anjo alemão".
- Ainda não aceitei todo o contrato, entende? - Anderson tirou um cigarro do bolso e o acendeu.
- Claro que lhe entendo. Mas por que motivos fazer isso? Já lhe disse, e repito, no seu futuro... Você terá uma família... Mas apesar de todos os tipos de acordo feitos, nunca terás paz duradoura...
- Então estou satisfeito... Ao menos terei paz!
- Anderson, você se importaria com uma simples pergunta?
- Além da que acabou de me fazer? Não.
- Você aceita um café? Estamos parados aqui e ainda nao pedimos nada... E o garçon ao seu lado parece impaciente.
- Mas que garçon? - Anderson olhou para os lados e nao havia nenhum garçon, mas Deus também não estava mais lá, fisicamente - Muito engraçado! Muito mesmo!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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