Blasfêmia escrita por asemn
Um mês após o incidente de Winengard no Canadá...
Anderson estava sentado, contando algumas de suas histórias a um garoto que trabalhava entregando jornais nos arredores do aeroporto. Anderson esperava pelo seu voo, que estava previsto para as duas da tarde... O aeroporto internacional de Toronto estava lotado, todas as pessoas se movimentando como um formihueiro.
- Então o senhor tem uma foice? Impossível! Você sobreviveu a isso tudo? E como ninguém ficou sabendo do que aconteceu aqui no Canadá?! - disse o garoto dos jornais.
- Sabe garoto... Você já escutou que uma folha de uma árvore não cai sem a autorização de Deus? Foi o que aconteceu... Tanta coisa foi apagada... Todos os que estavam perto ou viram toda essa bagunça não se lembram de nada, e o local onde o combate aconteceu... Está intacto! Haha! - disse Anderson, gargalhando.
- E como você lembra, senhor Summers? - os olhos do garoto brilhavam.
- Simples... Ele queria que tudo isso fosse feito, entende?
- Sim...
- Entende?!
- Na verdade... Não.
- Certo... você ainda vai entender muita coisa, tem apenas quinze anos, ora bolas! Haha!
- Estou quase do seu tamanho! - disse o garoto se levantando e arrumando alguns jornais.
- Realmente... Conheço você faz uns sete anos... Mas ok, meu voo acabou de chegar, preciso ir! Até a próxima, Ethan!
- Até mais Senhor Summers! Quando voltar, conte mais histórias!
. . .
- Summers, bem vindo! - ao sair do avião, Anderson logo foi recepcionado por Vega.
- Vocês me obrigam a pisar nesse lixo de país e apenas dizem isso quando chego? Eu quero meu hamburger! - disse Anderson ironicamente.
- O que tem contra nós, americanos? Poderia me explicar? - os dois continuaram andando até o saguão do aeroporto e, novamente, Vega perguntou - O que tem contra nós?
- Tudo, é claro! Eu lembro muito bem de algumas coisas que o seu governo fez contra o próprio cidadão americano apenas para testar novos recursos militares envolvendo armas biológicas...
- Você sabe demais, não acha?
- Se soubesse, estaria morto... - ao saírem do aeroporto, Anderson chamou um taxi que passava pela rua - Vega, você paga...
Ao entrar no taxi, Anderson notou que Vega segurava uma pasta cheia de papéis marcados como "top secret". O que seria desta vez? Mais uma missão classificada?
- Mentira!
- O que foi?! - Vega começava a rir.
- Quem eu tenho que matar agora, hein? Vocês ainda estão querendo dar o pontapé na segunda guerra? Fala sério...
- Como você sabia?
- Antes de tudo... O taxista está ouvindo tudo, não pensou nisso? - Anderson apontou para o velho bigodudo que dirigia o taxi.
- Ele é um dos nossos, ou você pensou que iria conseguir um taxi tão rápido assim? Haha! - disse Vega, dando um tapinha no ombro do agente disfarçado de taxista - Desta vez, queremos que você investigue algumas atitudes suspeitas...
- E de quem são essas atitudes?
- Marco Ernendis, um empresário muito conhecido... Temos quase certeza de que ele está desviando dinheiro do governo para construção bélica... E o pior de tudo... Para a Alemanha!
- E vocês querem que eu descubra tudo? Posso matá-lo depois?
- Se você conseguir, pode, é claro! - Vega passou os papéis para as mãos de Anderson.
- Ele é humano?
- Não mesmo...
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