Uke Bárbara Riiko escrita por Sereny Kyle


Capítulo 1
One-shot


Notas iniciais do capítulo

ohayou!!!
mais uma fic pra esses lindos!
e hj aparecem nossos líderes!
espero q gostem e comentem
boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/204084/chapter/1

                Yutaka estava sentado em sua sala, terminando além do horário, como fazia desde o começo da banda, de analisar os cronogramas para o próximo mês em que o the GazettE planejava uma pequena turnê pelo Japão.

                Depois de tantos anos de estrada, os cinco músicos já não precisavam fazer longas turnês, mas o trabalho na gravadora mantinha o esforço ao qual se habituaram.

                - Não vai sair mais dessa sala, não, Kai-san? – Mariana despertou o marido de seus devaneios e o baterista ergueu o rosto para encará-la, retirando os óculos.

                - Pensei que tivesse ido embora com as crianças... – ele disse, surpreso, chamando-a com o dedo para se aproximar.

                - Crianças... – a mulher revirou os olhos, indo até ele e sentando-se em seu colo. – Shin deve ter ido pra casa... Eu espero! – ela brincou. – Não o vejo desde o almoço...

                - E Riiko? – ele perguntou, beijando-lhe o pescoço suavemente.

                - Sabe que esse prédio sempre foi o playground dela... – Mariana gargalhou. – Tenho medo de ela gostar mais de ficar aqui do que em casa... Exatamente como o pai dela!

                - De onde foi que você tirou essa injúria? Como se eu fosse gostar mais de ficar aqui do que na nossa casa! Que absurdo!

                - Ah, não gosta? Pensei que gostasse... – ela brincou e ele a calou com um beijo, fazendo-a rir ainda mais.

                - Vamos pra casa? – o baterista perguntou, ansioso, descendo seus beijos pelo pescoço dela.

                - Vim te buscar pra isso mesmo! – ela sorriu seu lindo sorriso. – Precisa arrumar suas coisas?

                - Não... Vou deixar tudo aqui, mesmo... Amanhã, eu vou ter de voltar e ver tudo de novo de qualquer jeito... – ele se lamentou. – Vou chamar a Riiko para irmos, está bem?

                - Pode deixar, Yuk! – ela se levantou de seu colo, rapidamente. – Eu vou chamá-la e encontramos você lá embaixo, no estacionamento, está bem?

                - Ah, Mariana! Você me trata como um velho doente! Está bem... Eu as espero perto do carro...

                Ela lhe deu um beijo e os dois seguiram para lados opostos no corredor. O moreno caminhou passos arrastados até o elevador, as mãos enterradas nos bolsos esperando chegar ao estacionamento.

                - Eu nunca me lembro de onde deixei a droga do carro... – ele murmurou consigo mesmo, coçando a cabeça e olhando para os dois lados.

                Caminhando atrás do automóvel entre os poucos que ainda estavam ali, ele viu um casalzinho aos beijos, encostado a uma moto. Yutaka sorriu e se direcionou sem jeito para a outra direção, mas, tão logo terminou de dar as costas à cena, ele se voltou depressa, apertando os olhos e franzindo o cenho, prestando mais atenção. Yune e Riiko se separaram naquele instante.

                Seus pés pisaram duro o chão de concreto e ele parou a poucos passos dos dois que sorriam um para o outro, abraçados. O baterista se fez notar pigarreando alto e assustando os dois jovens, que ainda não tinham percebido ele ali.

                - Atrapalho? – ele perguntou, irônico.

                - Otou-san? – Riiko disse, como se não pudesse acreditar no que seus olhos lhe mostravam.

                - Eu posso saber o que foi isso que eu presenciei? – seu tom de voz ganhou um grave mais furioso.

                - Otou-san... Yune e eu... Estamos juntos... Eu ia lhe contar...

                - Ah! Eu seria avisado? Que felicidade! – ele rebateu num tom ainda mais irônico. – Nós vamos embora! Entre no carro, Bárbara Riiko! Ou melhor, encontre o carro! Eu o perdi outra vez! Enquanto isso, eu vou ter uma conversinha com o Takashima! – o rapaz engoliu em seco ao ouvir seu nome pronunciado daquele jeito.

                - Otou-san... – a garota gemeu, preocupada.

                - Do que você tem medo? – ele perguntou, com desprezo. – Que eu mate o seu... Namorado... Com minhas baquetas? Pelo amor de Deus, Riiko! Disse que vou conversar com ele e prometo não fazer mais do que isso!

                - Tudo bem, Rii... – Yune apertou-lhe a mãozinha entre as suas.

                Ela se afastou, apreensiva. Quando já estava distante, Yutaka voltou-se para o rapaz.

                - Não quero saber de você se metendo com a minha Riiko, Takashima! Não quero mais que se aproxime dela! – sua voz saiu mais séria do que nunca antes.

                - Tio Yuk... – o garoto, ruivo como o pai costumava pintar os cabelos muitas vezes, tentou acalmar o mais velho.

                - Eu sei bem que seus pais sempre lhe disseram que o amor pode tudo! Sua mãe acredita demais no poder do Amor! Mas eu vou lhe avisar: não vai ter nada bonito no que eu vou fazer a você se não se afastar dela!

                - Tio Yuk... Sabe que a última coisa que eu quero é afrontá-lo...

                - Então, não me afronte! E eu esqueço esse ato desrespeitoso! – o moreno rebateu, furioso.

                - Mas eu não o estou desrespeitando! Eu amo a Riiko! Não tem nada que eu não faria por ela!

                - Vocês cresceram juntos! Deviam ser como irmãos! Não... Isso!

                - Eu sinto mesmo, tio Yuk! Mas... Não foi algo que um de nós tenha planejado! Gomenasai – o garoto fez uma reverência. – Não queria que se desapontasse comigo!

                O baterista hesitou por um momento, sem saber o que dizer.

                - Vá pra casa, Yune...

                O garoto assentiu, subiu em sua moto e se afastou. Mariana surgiu atrás do baterista, preocupada.

                - Yuk? – ela segurou-o pelos ombros, vendo que o marido ainda olhava pra onde Yune tinha seguido. – Está tudo bem com você, querido?

                - Riiko está namorando Yune... – ele respondeu num lamento e ela apertou-o num abraço.

                - É... Eu sei... – a mulher deixou um beijo em seu pescoço. – Não queria que descobrisse assim...

                - Nenhum jeito seria bom de qualquer forma...

                - Tem alguma coisa que eu possa fazer por você?

                O baterista deixou a chave do carro na mão dela.

                - É melhor você dirigir!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

mereço reviews?