— Ikuto! Visita para você. - A empregada bateu de leve na porta despertando o garoto que acabara de chegar em casa, devido a noite cansativa e baladeira.

— Ah, Sakura quem é? – Perguntou ainda sonolento, pondo o travesseiro sobre sua cabeça.

— O Sr. Nadehiko, ele estará lhe aguardando na sala de jogos. – Avisou pechando a porta e se direcionando a outro cômodo da casa.

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— Fala aí, já sei o que você quer falar, mas antes dê seus palpites. – Falou Ikuto terminado de descer as escadas, com sua blusa branca metade desabotoada, demonstrando seu definido tórax.

— Cara, você tá péssimo. – Falou o outro vendo as olheiras no olho do amigo.

— É eu sei, mas se tivesse vindo mais tarde garanto que não estaria assim, acabei de chegar e ainda tenho que ouvir gente buzinando nos meus ouvidos... Mas fala logo! – Disse emburrado, logo se acomodando no sofá.

— Quero que tire a faixa vermelha ainda hoje, a garota tá sofrendo injustamente, afinal o que ela disse teve razão.

— O que você tem com a garota, pelo que me informaram você disse que essa aí era sua namorada? – Debochou.

— Não se finja de idiota, você sabe que só usei aquilo para tirar ela daquele lugar, do que agora mais vai ser um inferno.

— E para onde você levou a garota, pelo que soube a escola não tem cama, pelo menos ainda não descobri, fala aê. – Com seu típico jeito galinha se expressava sem se importar com as asneiras que o mesmo falava.

— Ikuto! Eu queria falar com ela, e aliás desde quando seu mundo se virou em cama e cobertas, afinal é só nisso que você pensa ultimamente.

— “É só isso que você pensa ultimamente” deixe que a minha vida cuido eu. – Ironizou.

—Me diz, você sabe que não podemos pegar garota nenhuma, afinal nossos casamentos serão arranjados, pelo menos o seu.

— Eu farei de tudo para estragar e falir a empresa do véio, ele pensa que manda em mim, mas ele só será um mascote para meus planos. Ninguém me arranjara casamento, eu nasci com um objetivo “Faça todas mulheres felizes e as leve aos céus” e não “As leve ao altar”, entenda a felicidade de todas é melhor da que de consumir de uma única.

— kkkk... Só você, mas no caso do seu plano “Faça todas mulheres felizes e as leve ao céus” Não significa cama e lenções. – Riu Nadehiko.

— Dizem que os céus e as nuvens são macios, então é o que eu faço para chegar mais perto, kkkk... Não é? – Perguntou Ikuto levando suas mãos aos cabelos e logo os bagunçando, demonstrando seus corte desalinhado.

— Mas mudando de assunto, você pode tirar a faixa vermelha?

— Poder eu posso, mas vai demorar questão de um ano para sair corretamente, desde então, ela precisará de um ombro amigo e estarei aqui... Hoje vou fazer o favor de ir à aula, assim posso ver se vale a pena ajudar essa daí.

— Hum... Então vou indo, por que tenho que arrumar uma coisa lá para a escola... Espero que pelo menos duas vezes neste mês você compareça as aulas, mas não para somente ouvir “Kyaah” isso é cansativo. – Afirmou o garoto já saindo da sala.

— Pode deixar, hoje vou, quero descobrir quem chegou perto de ser a futura rainha e quero ajeitar algumas regras, acho que temos que dar um divertimento há mais aos nosso queridos colegas de escola.

— Fico com medo em pensar o que seja. Até! – Falou saindo.

— Agora Ikuto, você precisa de um bom sono, ou você será obrigado a faltar aula hoje. – Sussurrou para si, já organizando a almofada e deitando sobre a mesma, adormecendo.

O*o*O*o*O*o*O

— Droga, to atrasada e ainda tenho que me desculpar com a Rima, ela deve ter interpretado mal o acontecimento que gerou ontem na escola, que pelo segundo dia de aula, você se tornou o alvo, é bem fácil ter que aturar aquelas matraca, Argh! – Falava Amu enquanto dava largos passos.

— Kkkk, virou maluca é? Deu de falar sozinha? E você tá atrasada demais, to te esperando a meia hora.

— Ops! Desculpa, mas achei que você estava braba comigo, e meu despertador amado quebrou com eu atirando-o para metros de distancia e o tocando contra a parede, fazendo-o gritar em meus ouvidos que agora estão amando as buzinas dos carros e eu quero ver como será quando aquelas jaguaras começarem a criticar coisas ao meu respeito no meu ouvido.

— Kkkk, coitado do despertador. – Riu a loira.

— Tá né? Vou afirmar isso como “Coitada da Amu, ela só sofre”, obrigada Rima, seu apoio me emocionou... Mas você não deveria estar braba comigo, por o que aquele garoto falou?

— Se você viu meus olhos, deu para perceber os inchaços que ficaram, é ontem a tarde toda fiquei chorando, mas daí me lembrei que você não podia ter nada com ele, por que você se encantou com o dos zóio Safiras e mesmo assim , acho que exagerei por que ele não é nada meu.

— É o zóio, que zoio. Rima pare com esse seu sotaque, não se fala assim, ou vão te criticar também.

— Obrigada, por me orientar, Dici-chan.

— Dici-chan? Que treco é isso?

— Não sei, mas tentei diminuir a palavra dicionário e deu nessa porcaria.

— É, que bom que você reconheceu que este apelido, ficou uma “Coisa”.

— Amu? – Chamou Rima.

— O que é? – Perguntou ainda irritada pelo comentário de sua amiga.

— Chegamos, você quer dar a volta na quadra, é isso? – Debochou.

— Não, só queria ir ao shopping. – Apontou para o grande prédio a frente.

— Vamos!

— Mas... Rima, você vai ser prejudicada se entrar comigo, tem certeza?

— Eu não to nem aí pro que eles falem ou deixem de falar, a escola pode ser onde eles estudam, mas não são eles quem comandam. – Respondeu já entrando no prédio, acompanhada com sua amiga.