My Feelings! escrita por AliceMorcerf


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá galera, tube bem com vocês?
Esta é minha segunda fic de shugo chara.
Desculpam-me quaisquer erro ortográfico...Espero que gostem!
Nos vemos lá em baixo *-*



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A jovem caminhava por uma praça avistando seu Ex, com outra garota cuja traiu, via pelos arbustos eles se agarrando e se beijando durante aquela praça e com um público aplaudindo, achando lindo aquele encontro apaixonado. Ainda não se conformava com a idéia de ter sido traída e trocada, estava desconsolada, queria esquecer aquele terrível amor que a incomodava, se sentia desiludida, mal podia revelar seus desagradáveis sentimentos que a atormentavam, tinha medo de sua família a criticar e fazer com que a mesma se sentisse pior, naquele profundo sentimento ao qual não conseguia largar, queria largar ele de suas memórias, mas não, não conseguia, quando suas lembranças com os dois vinham a tona, parecia vir a imagem dele com a outra... O amor havia virado seu inimigo, queria lutar contra este sentimento que a fazia sofrer.

“Por que, enquanto ele se diverte, a única coisa que faço é sofrer perante meus sentimentos, ao qual preferia que não existisse... Chorar pelos cantos, não me ajudará a diminuir este sentimento... Apenas aumentara... Por que somente eu sofro e nada mais que isso faço?.” – Pensava a jovem caminhando, enquanto o vento fazia com que as mechas de seus rosados cabelos voassem.

Parecia estar num precipício, tentava tentar gostar de outro, mas somente ele era perfeito em sua cabeça... Pensava que tudo aquilo, era somente uma obsessão, pois mesmo ele a traindo, ela o tinha como seu... Amor.

― Parece que sim... Minha vida é um inferno, por completo. – Falou a jovem se debruçando de costas, no duro banco de madeira daquela praça pouco iluminada, mas ao invés de sentir a madeira desfiada, sentiu como se algo tivesse amortecido sua queda, enquanto pensava só ouviu um murmuro que a tirou de seus pensamentos, fazendo com que a mesma voltasse há realidade, vendo dois olhos safiras encarando-a.

― Opa! Parece que tem uma pervertida, tentando abusar de um fraco homem. – Falou ele rindo maliciosamente do rosto corado da garota que ainda não havia percebido o que estava acontecendo.

― Opa, digo eu. Quem é você? – Perguntou a jovem num semblante confuso, percebendo que estava deitada no colo do tal garoto desconhecido e logo se sentando.

― Não interessa, mas quem é você? – Falou o garoto ignorando a pergunta da garota que estava a sua frente.

― Não te devo satisfações. – Teimou em revelar seu nome.

― Quem caiu foi você e no meu colo, acho que devo sim e se estás tão interessada em mim, eu me chamo...

? ? Tsukiyomi Ikuto, o que fazes com ela? Amu achava que você não era dessas que pegam qualquer infeliz na praça. – Falou a voz masculina, num tom debochado.

― Tadase, felizmente eu não puxei a você, que no primeiro dia de separação já se encontrava com aquela, aquela... Vagabunda, você me traiu e eu soube a muito tempo, só tentava pôr fantasias, num sentimento cuja nunca teve correspondência. – Respondeu a jovem, enchendo seus olhos d’agua, fazendo com que um brilho neles surgisse e embasasse sua visão, estava prendendo suas lágrimas, tentando impedi-las de cair sobre seu rosto.

― E o que você faz com ele? Ah, e só um aviso não precisa seguir a mim e a Saaya, sabemos nos defender e tente terminar com essa sua obsessão por mim. – Falou deixando claro sua estupidez, Ikuto estava a ponto de defender a menina que ali não deixava de deixar que as lágrimas escorressem de seu delicado rosto, podia muito bem ser um playboy, mas o que mais detestava ver era algum garoto humilhar tanto assim, a ponto de fazê-la chorar, isso em sua consciência era imperdoável. Mas, Amu foi mais rápida a se defender, agora já com as lágrimas secas em seu rosto e preparada a dar a resposta que Tadase não esperava ouvir.

― Bom, primeiramente não estava lhe seguindo exatamente, por que apesar tem milhares de pessoas ao qual posso ver, e... Sim fui uma obcecada enquanto estava com você, mas agora você está se perguntando por estou ao lado dele... A fila anda e você ficou para trás, ele é meu... Namorado. – Falou a jovem erguendo sua cabeça, fitando no fundo dos olhos de seu Ex, e vendo aquela expressão de deboche ser trocada por uma de surpresa.

― Nem mentir você sabe, Ikuto- Onii-san, não é um garoto de compromisso com somente uma garota, ele é somente um playboy, tachado como o galinha da escola, certamente não ficaria com você. – Tentou ironizar a frase que Amu havia lhe dito.

― Não se conforma Kid- King? Bom, resolvi tentar dar uma chance a esta garota, que me parece bem interessante... – Falou Ikuto olhando Amu de baixo para cima.

― Vocês não são namorados, eu sei, mesmo tentando cair na profissão de artista o ramo de você será somente o circo, haha. – Falou rindo de sua própria fala.

― Se não acredite veja com seus próprios olhos. – Por um momento os dois garotos olharam confusos pela fala de Amu, Amu entrelaçou sua mãos no pescoço de Ikuto o puxando para o beijo e ele aproveitando entrelaçou suas mãos na cintura da jovem que tentava arranjar uma maneira de se vingar dos deboches de Tadase.

― Amor, trouxe o seu sorvete... O que você está fazendo aqui? Meu Tadase não quer mais nada com você, Amu. – Falou Saaya derrubando os sorvetes ao qual carregava nas mãos em cima de Amu e Ikuto.

― Me deixe curtir minha namorada e você curta o seu Kid- King ai e pare de nos atormentar. – Falou Ikuto agora lambendo o nódulo da orelha de Amu, onde continha um respingo do sorvete de chocolate e mordendo, fazendo com que a jovem gemesse de dor e ficasse mais corada do que já estava.

― Vamos Saaya. – Falou Tadase puxando violentamente o braço da que ao qual agora passara a chamar de “Namorada” e indo embora.

Amu se separou de Ikuto, ficando em pé a sua frente o fitando, esperando que ele respondesse o que realmente havia acontecido, mas sabia que ele não foi o que iniciou aquela cena e sim ela, ao qual o beijou por vingança, queria ver Tadase se culpar por ter feito aquele mal para ela, mas não podia negar que se sentiu atraída por o garoto de cabelos azulados, ao qual Tadase chamou de “Tsukiyomi Ikuto”.

― Por que quis me ajudar?

― Por nada, apenas queria incomodar aquele abestado do meu primo. – Falou bagunçando seus azulados cabelos e a olhando sarcasticamente.

― Obrigada, acho que vou indo, Tchau... – Falou virando-se na direção de sua casa e dando um passo.

― Espere, cadê o meu presente?

― Que presente? – Voltou seu olhar a ele que continuava lá sentado.

― Minha gratificação por tê-la ajudado.

― Mas você mesmo disse que fez por gosto e eu não pedi sua ajuda. – O retrucou.

― Não quer dizer, que por que eu fiz por vontade própria que eu não vou querer minha recompensa, afinal você usou meu nome e me beijou, e olha que isso pode ser considerado abuso. – Falou rindo das caras e bocas que Amu fazia.

― Poderia até ser considerado um abuso caso você não quisesse, o que foi bem ao contrário, você retribuiu. – Falou se virando seu rosto para frente e novamente caminhando.

― Volte! – Mandou sendo ignorado pela garota, se levantou do banco, correu até chegar perto dela e puxou os finos braços e a encostando contra um arvore que havia perto dali.

― O- o que você quer? – Falou gaguejando com medo que ele fizesse algo, do modo que estava próxima dele, podia sentir sua respiração ofegante, devido à corrida que ele fez para alcança-la, embora tivesse sido pouca.

― Minha recompensa.

― E o que quer seja? – Perguntou ainda amedrontada.

― Um beijo. – Falou ele com seu típico sorriso pervertido.

― Feche os olhos então. – Amu falou e ele a obedeceu, por ali passava uma garotinha de uns 7 anos de idade, Amu fez um sinal e a garota veio, segurava um urso de pelúcia, Amu pegou o urso e colocou na boca de Ikuto, saindo cuidadosamente dentre os fortes braços dele.

― Você quer ganhar 20 reais? – Sussurrou no ouvido da pequenina que ligeiramente assentiu com a cabeça e observou que sua mãe estava conversando com uma idosa. – Então somente diga que aquele cara pegou o seu ursinho. – Falou Amu entregando o dinheiro para a garotinha e saindo.

― MÃE! Aquele cara pegou a Paty! – Falou a garotinha apontando para Ikuto, que tossiu devido aos pelos do urso e vendo que não era Amu.

― Quem é Paty querida? – Perguntou a mãe da garota.

― A minha ursa, ELE ROUBOU! – Gritou, apontando para Ikuto que ainda não entendia como aquele urso foi parar ali.

― Você não tem vergonha de pegar coisas de crianças?! – Gritou a mãe da garotinha, a quem Ikuto viu dar um sorriso e demonstrar a nota de dinheiro que havia recebido.

“Se acha esperta, né Amu... Você me parece uma garota interessante, eu vou te achar e te conquistar, vou fazê-la somente minha... Minha Amu-koi.” – Pensou Ikuto.



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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Mereço reviews? Se puderem ficaria agradecida de receber comentários.
Muito obrigada por lerem.
Não demorarei muito para postar o segundo capítulo...
Então até lá ^-^
Bjs, AliceMorcerf