Almost Easy For My Little Duck escrita por JM Iero


Capítulo 10
Fight!


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei, mas por favor, não me matem!



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Capitulo 8

-Como assim a minha mãe te ligou? – perguntei incrédula, isso não podia ser verdade.

-Foi ontem a noite, você já estava dormindo – ele falou.

-E por que você não me acordou? O que ela te disse? Como ela descobriu o teu numero? – perguntei desesperada.

-Calma! Pelo visto, ela conseguiu falar com a minha mãe, que falou com o meu irmão, que falou com o meu tio, que tem o me numero. – explicou e eu franzi o cenho.

-Ela te disse tudo isso?

-Não, mas não é difícil imaginar, na verdade, eu fiquei a noite inteira pensando em como ela descobriu e cheguei a essa conclusão.

-Ok, ok! Mas e o que ela queria? O que ela te falou? O que você respondeu? – eu não conseguia parar de fazer perguntas.

-Ela mais gritou comigo do que qualquer outra coisa, me chamou de irresponsável, papa-anjo, vagabundo, vadio, viadinho e etc. Mas não se preocupe, eu devo ter repetido umas mil vezes que não sei aonde você está. – tentou me tranqüilizar, quase deu certo.

-E ela? – lembre-se de que eu disse “quase”.

-É óbvio que não acreditou! – revirou os olhos e eu enterrei meu rosto em minhas mãos, gemendo em descontentamento.

-Só isso? – consegui falar, mesmo o som ter sido abafado, ele ouviu.

-Hum...er...é! Só foi isso! – deu um sorriso amarelo que não engana nem uma criança.

-Daniel!

-Oi Melanie! – respondeu com uma cara cínica.

-O que ela disse? – perguntei e ele fez careta, fingindo pensar.

-Er, sabe que eu nem me lembro? – riu nervoso.

-Fala logo seu porra! Ou eu...eu – pensei rápido – ou eu conto pro Eduardo que você está gostando dele! – disse a primeira coisa que me veio em mente.

-Vo-você não... você não faria uma coisa dessas! – falou meu inseguro, ele estava roxo e eu fiquei boquiaberta.

Plantei verde e colhi maduro!

-Isso é verdade? – perguntei e ele se tocou que eu ainda não tinha notado, ficando sem graça logo em seguida.

-É c-claro que não! – gaguejou mais uma vez e eu sorri travessa, mas logo me lembrei de um assunto mais importante.

-Dan, não tente mudar de assunto! Fala logo o que a minha mãe te disse! – voltei a falar sério e ele engoliu em seco.

-Ok, mas lembre-se que eu sempre faço tempestade em copo d’água, nem é tudo isso o que você pensa!

-Fala logo! – pedi.

-E lembre-se também que você não deve ficar surpresa, já que desde que saiu de casa, sabia que isso iria acontecer um dia. – falou e eu revirei os olhos.

-Porra Daniel! Fala logo! – falei impaciente.

Mas logo me arrependi.

-Ela sabe onde você está. – falou e eu cai sentada na cama dele.

-Ela – pisquei, não acreditando – Ela o que?

-Isso mesmo Mel, mas lembre-se, você sempre soube que isso ia acontecer uma hora ou outra.

-Sim! Mas não agora! Não faz nem 4 meses que eu saí de casa. Eu ainda tenho 16! – exclamei.

-E eu repito, você sabia que ia ter que voltar antes dos 18, você mesma me disse. – ele lembrou.

-Sim! Eu sabia! Mas tinha que ser logo agora? – murmurei chorosa – Logo agora que eu os reencontrei?

Dan se sentou ao meu lado e me abraçou.

-Se acalme meu bem, eu garanto que tudo vai dar certo. E se não der, lembre-se de que eu nunca sairei do seu lado. – falou e mesmo eu chorando, sorri levemente, Dan é o irmão que eu nunca tive.

[...] 9 dias depois, Seattle

-Mel! Acorda garota! Hoje nós vamos sair pra conhecer Seattle. E adivinha quem vai nos levar? Huh?  - acho que nem preciso dizer quem pulou em cima de mim, não é mesmo?

-Me deixa dormir mais um pouco, só mais um pouquinho. – implorei, mas quem disse que alguém me escuta nessa budega?

-Negativo! Lembre-se de que eu ainda não falei quem é que vai levar a gente pra passear! – cantarolou.

-E quem é? – perguntei, sabendo que se não o fizesse, ele falaria do mesmo jeito.

-O Eduardo! E ele só vai levar nós quatro!

-O Eduardo? – perguntei incrédulo, ele mal saia do ônibus!

-Pra você ver, se até ele vai sair, por que a gente não? Agora levanta essa bunda branca da cama que nós vamos sair! – puxou meu lençol.

-Já vou, já vou! – murmurei contrariada, ele um dia ia me pagar!

Tomei um banho rápido e vesti a roupa que Dan separou para mim, tinha até um biquíni por baixo.

-E por que só vai nós 5? – perguntei assim que desci.

-Por que nós vamos visitar algumas livrarias antes de ir à praia. Os outros três grupos, vão ao shopping e depois vão se encontrar com a gente na praia. – Sabrina explicou.

-Ah, então quer dizer que nós somos os grupos nerds e os outros são os grupos fúteis? – disse em tom de brincadeira e eles riram.

-Já está todos aqui? – Eduardo apareceu bem na hora em que Edu saia da cozinha com alguns pacotes de biscoitos.

-Sim, todos – Sabrina respondeu e Edu balançou a cabeça, indicando que o seguíssemos.

Saímos do ônibus e encontramos co um carro preto a nossa espera, Edu dirigiu.

A livraria ficava a uns 10 quarteirões de onde estávamos, e como não tinha transito, foi bem fácil chegar lá.

O local era gigante, tinha livros para todos os lado. Em um canto mais afastado, ficava a parte dos eletrônicos, Cd’s, DVD’s e etc. eu me senti no paraíso musical.

Ficamos ali por quase três horas, Dan e eu nos revezamos para comprar tudo o que queríamos, praticamente fomos à falência.

-Já é hora de irmos. – Edu apareceu ao nosso lado e nós quatro fizemos careta. Pegamos as inúmeras sacolas e deixamos tudo dentro do carro, entrando em seguida.

-Alguém sabe se os meninos já chegaram aqui em Seattle? – perguntei a ninguém em especial.

-Hoje eu entrei no site e a informação é de que eles chegariam hoje de manhã, portanto, já devem estar aqui sim.

-Legal! – exclamei feliz.

-Isso mesmo, espero que tenhamos a sorte de encontrar um deles na praia! – as gêmeas suspiraram e eu e Dan trocamos um olhar tenso.

Chegamos à praia e eu tirei a minha blusa, ficando apenas com um shorts e um biquíni.

-To com fome! – falei assim que entramos no restaurante e eu senti o cheiro da comida. Meu estomago roncou alto e eles riam.

-Vai demorar muito? – perguntei ao garçom, mostrando meu melhor sorriso conquistador que nunca falhava. Ele devia ter no máximo uns 20 anos.

-Eu vou fazer o possível para que chegue bem rápido! – me lançou um sorriso de aprovação e malicia, saindo logo em seguida.

-Que feio Mel! Dando em cima do garçom por um prato de comida! – Dan riu.

-Uma menina precisa de seus truques para sobreviver! – dei uma piscadela e as meninas riam, concordando.

Nossos pediram chegaram super rápido e eu dei uma boa gorjeta ao garçom, tentando com aquele gesto, lhe passar que não passaria daquilo, felizmente, ele entendeu.

Quando ia dar minha primeira garfada, as gêmeas começam a dar gritinhos histéricos de “OMG!”, “NÃO ACREDITO” e etc.

Olhei super curiosa para a direção em que elas olhavam e meus olhos quase saltaram quando eu vi...

Matt, Johnny e Arin entravam no restaurante, rindo de alguma piada interna entre eles.

Olhei para Dan sem saber o que fazer, ele também me encarava surpreso. Olhei para Edu, pedindo apoio, e ele apenas deu de ombros, típico. Antes que eu dissesse o que faria, Jojo me viu e sorriu, indo em direção ao balcão logo em seguida.

-Ele sorriu pra cá! – Samantha vibrou e eu me senti culpada. Será que elas ficariam com raiva se eu dissesse a verdade?

-É, ele sorriu. – forcei um sorriso. Não é que eu não estivesse feliz em vê-los, mas a situação não ajudava muito. Voltei a olhar pro meu quarto.

-Mel – Dan me cutucou.

-Uh?

-Bom, eu só queria te avisar que eles estão vinda pra cá. – falou e eu meio que relutantemente me virei pra olhar, Johnny tinha ficado pra falar com uma moça, mas Matt e Arin vinham em nossa direção.

Involuntariamente, sorri.

-Oi garotas e garotos. – Arin disse.

-Oi. – todos respondemos.

-Olá. – Matt disse.

-Oi. – respondemos a mesma coisa, Sabrina e Samantha pareciam hipnotizadas pelos dois.

-O que o Johnny ficou fazendo ali? – Dan perguntou e eu arqueei uma sobrancelha.

-Não sei, provavelmente... – Arin foi cortado pelo próprio, que passou voando por eles dois e veio em nossa direção – ou melhor, minha direção.

-Mel!! – praticamente se sentou em cima de mim, me abraçando fortemente.

O cheiro familiar atingiu em cheio minhas narinas. Fazendo eu corresponder, abraçando-o fortemente também.

De repente, senti Johnny sendo tirado bruscamente de perto de mim.

-Jonathan Lewis Seward! Que porra você pensa que está fazendo? – Matt o puxou pela camisa, encarando-o com raiva, muita raiva.

-Eu...eu não... – Johnny se tocou do que tinha acabado de fazer – Eu simplesmente não pensei, me desculpe. – ele abaixou a cabeça.

-To boiando. – as meninas falaram juntas e eu dei um sorriso amarelo.

-Vamos embora. – Matt falou, dando meia volta.

-Não! – alei instantaneamente – Por favor Matt, não! – pedi.

-É! Por que vocês vão embora? – Dan perguntou.

-Por favor, fiquem! – as gêmeas falaram.

-Concordo com eles, ir embora não vai mudar o que aconteceu. – Edu disse.

-Falando nisso, o que acabou de acontecer? – Samantha se virou para mim.

-Nada. – eu, Dan, Matt e Johnny respondemos ao mesmo tempo.

-Você não parece surpreso. – Arin se virou e encarou Dan curiosamente.

-Ah, er... – Dan ficou sem graça.

-O que vocês sabem que nós não sabemos? – Sabrina estava começando a ficar com raiva.

-Ah, eu conheci os meninos em um show há um tempo. Não é mesmo? – eu não sei mentir direito, por isso, procurei ajuda.

-Sim! Foi em New York. – Matt confirmou, eu estava suando.

-Peraí, se foi há um tempo, quer dizer que você conheceu o The Rev? – Samantha tocou em meu ponto fraco. Vacilei momentaneamente, mas não consegui responder.

-Sim, ela conheceu. – Arin parecia ser o único que não tinha perdido a voz.

-Nossa. – elas murmuraram ao mesmo tempo.

Ficou um silencio incomodo por alguns segundos.

-Podemos sentar? – Johnny perguntou e todos assentimos.

Arin ficou entre Edu e Samantha.

Matt ficou entre Sabrina e Dan.

E Johnny ficou entre Dan e eu.

-Por que o Syn e o Zacky não vieram? – perguntei, ao notar que o resto do pessoal já conversava.

-O Syn ta com dor de cabeça e ficou no hotel. Mas o Zacky ta com a Gena em algum lugar.

-Gena? Gena Paulhus? – perguntei surpresa.

-Sim, ela mesma.

-Nossa, eles ainda estão juntos? Depois de tanto tempo... – comentei e ele riu.

-Sim, o amor daqueles dois não acaba. Mas confesso que balança de vez em quando, já que as brigas que eles tem são realmente feias.

-Nossa. Eu gostava dela, um pessoa legal. – me lembrava vagamente.

-É sim, ela sente sua falta, depois que contamos pra ela que finalmente lhe achamos, ela veio pra cá.

-Ela veio pra me ver? – meu dia estava cheio de surpresas.

-Sim, o combinado é que íamos arranjar um jeito de falar com você amanhã, mas pelo visto, o destino apressou um pouquinho as coisas. – falou.

-Por falar nisso, preciso do numero de vocês. – falei.

-É mesmo, o Syn só faltou pirar quando percebeu que você tinha ido embora sem deixar seu numero.

Trocamos os números e ele me deu os números dos outros 4 também.

-Ótimo! – a comida deles chegou e eu me toquei que não tinha terminado a minha.

-Posso comer? – apontei pra batata frita dele.

-Claro.

Uns 5 minutos depois, escuto um grito, bem irritando por sinal.

-OH MY GOD!! – olhamos pra porta e vimos os três grupos que foram ao shopping mais cedo, quem gritou foi a tal da Luana.

Todos vieram correndo pra nossa mesa e praticamente sufocaram os três, eu não pude mais conversar com Jojô.

Senti meu celular vibrar e vi que era uma mensagem.

“O S, o Z e a G estão vindo pra cá” era do Johnny.

Olhei pra ele e sorri.

Olhando ao redor, percebi que o único que não estava sendo muito assediado era o Matt, que conversava tranquilamente com o Edu, a Lizzie e a Meg. Matt viu que eu olhava e sorriu, eu sorri de volta.

-Melanie, vem cá! – Lizzie me puxou e me levou pra perto deles – Matt, essa é a Melanie, e Melanie, esse é o Matt, não que você não soubesse disso! – nos rimos.

-Prazer. – era tão estranho fingi que eu não o conhecia.

-Prazer. – ele me puxou para seu típico abraço de urso.

-Na verdade, eles já se conhecem, não é mesmo Melanie? – Julianna apareceu por trás de mim e eu fiz careta, era só o que me faltava.

-Verdade, eu já os conheci em um show. – falei.

-Sério mesmo? Então foi no show que você ganhou toda aquela intimidade com o Synyster Gates? – falou em sua voz azeda. Meg e Lizzie me encaravam surpresas, Matt também, mas de outra forma.

-Sim, foi no show, mas por que tanta curiosidade? – a enfrentei e ela deu um passo pra trás.

-Pois você deve ser muito boa na cama então, pois uma ida ao show não faz tanta diferença assim. – deu um sorriso nojento e se distanciou, minhas mãos estavam fechadas, pronta pra socar aquela cara cheia de maquiagem.

-Que história é essa, Melanie? – Lizzie e Meg se viraram para mim e me intimidaram. Oh não.

Olhei para o Matt, pedindo ajuda. Ele suspirou.

-Pelo visto vir a esse restaurante não foi uma boa ideia. – falou baixinho, passando um braço pelos meus ombros e me aproximando de si.

Lizzie e Meg arquearam uma sobrancelha.

-Ju, parece que não foi apenas com o Synyster que ela dormiu, não. – Carol falou visivelmente alto.

Quando eu vi, já estava mais em mim, me lancei sobre ela, pronta pra quebrar aquela cara de Barbie paraguaia.

Infelizmente, uma mão me segurou no ultimo segundo.

-Por que toda vez que eu te encontro por aí você quer bater em alguém? – ouvi aquela doce voz me fez esquecer de toda raiva. Me virei surpresa e vi Syn me olhando com um sorriso nos lábios.

-Syn! – lhe abracei forte e ele riu da minha reação, me abraçando também.

Ele estava com uma calça jeans, blusa branca, jaqueta de couro, bandana, um chapéu e lápis de olho, ou seja...

-Você como sempre, está impecável! – elogiei e ele sorriu mais ainda.

-Você também. Mas me diga, por que você ia bater na loirinha ali? – apontou pra Carol. Foi como se minha raiva voltasse instantaneamente.

-Porque ela é uma puta! – Syn voltou a me segurar quando eu me lancei sobre ela – E me chamou de puta também.

-Ela o que? – ele me soltou e Carol, percebendo o perigo, saiu correndo pra trás do Arin. Háhá! Ela pensa que o magrelo vai me segurar?

O que eu não contava, era que Matt se meteria no meio.

-Mel! Nós estamos em um restaurante, por favor, se controle! – pediu.

-Mas Matt, a garota ali chamou a Mels de puta! – Syn se meteu, tão indignado quanto eu.

-Pelo visto você continua a mesma criança quando se trata dela, não é mesmo? – uma voz simpática que eu nem sabia que ainda lembrava alcançou meus ouvidos.

Me virei e vi Gena e Zacky, quem fez o comentário, foi Gena.

-Gee!! – Matt me soltou e eu a abracei.

-Como você cresceu! Está uma linda mulher! – falou e eu sorri.

-Obrigada, você também continua linda. – falei sincera, ela riu e passou a mão por meu rosto.

-Esses olhos... – ela suspirou, mas logo voltou a sorrir – Me conte as novidades...

Nem pude ouvir o resto, já que todos voltaram a falar ao mesmo tempo, agora, estavam apontando pra mim e cochichando coisas, eu me senti mal e me encolhi levemente, da ultima vez que fizeram isso não foi nada legal.

Lembranças dolorosas começaram a passar por minha cabeça e eu comecei a chorar.

-Mel! O que aconteceu? Calem a boca! – Dan correu pra me abraçar e brigou com os outros, mas mesmo assim, eles começavam a me olhar feio, como se eu tivesse roubado alguma coisa ou algo parecido.

-Sua puta! Deve ter dormido com todos eles, não é mesmo? – um carinha que eu nem conhecia falou. Pela minha visão periférica, vi que Syn pulou em cima dele e Matt o tirou dela.

-Vamos sair daqui. – Gena nos guiou para fora, claro que eu ouvi vários xingamentos depois daquele, mas Johnny, Arin, Eduardo e Zacky estavam meio que fazendo um cordão a nossa volta. Syn e Matt ficaram, pelo que eu entendi, eles iam tentar controlar a situação.

Assim que saímos vi vários flashes e tentei me esconder do jeito que pude, com os meninos e Gena ajudando, entrei rapidamente no carro com Dan e Gena.

-O que foi isso? – perguntei assim que me assegurei que os as portas estavam devidamente trancadas.

-A situação perdeu o controle, pelo que vi, foi Julianna quem armou tudo, ela que falou com a maior parte do pessoal, mas como estava longe, não pude ouvir o que era. – Dan disse.

-Espero que o Syn não bata em mais ninguém, ele pode se machucar. – falei baixinho.

-Matt está lá, vai segurá-lo. – Gena me tranqüilizou. Ficamos em silencio por mais algum tempinho, até me lembrar de uma coisa.

-Gena, este é Dan, meu melhor amigo. E Dan, esta é Gena, namorada do Zacky.

-Prazer. – os dois falaram.

-E na verdade Mel, nós somos noivos. – ela disse sorrindo e eu e Dan sorrimos.

-Noivos? Quando foi? – perguntei entusiasmada.

-Na verdade, ele vai fazer o comunicado hoje a noite, no jantar depois do show. – falou.

-Nós somos os primeiros a saber? – Dan perguntou e ela assentiu.

-Ahhhh! – falei feliz – vocês são perfeitos um para o outro!

-Obrigada! Por falar nele... – nessa hora, Zacky abriu a porta do motorista e entrou rapidamente.

-Vamos, os meninos também já estão saindo. – ele deu a partida no carro e logo nos distanciamos.

-Zacky, esse é o Dan. – apontei pro Dan. Zacky olhou pelo retrovisor e sorriu.

-Prazer Dan! Quero dizer, você não é o namorado da Melanie, é? – ele fez uma cara assustadora e nós rimos.

-Não, sou o melhor amigo dela. – falou sorrindo e Zacky suavizou sua expressão.

-É bom mesmo, pois você seria castrado por nós 4! – avisou e nós rimos novamente.

-A Gena nos contou a novidade, parabéns! – falei.

-Vocês formam um lindo casal. – Dan elogiou.

-Você não sabe segurar essa boca, né mulher? – Zacky sorriu pra Gena, que fez cara de culpada – E eu agradeço, mesmo que não seja pra vocês saberem ainda. E por favor, não contem pros outros.

-Tudo bem. – eu e Dan assentimos.

Chegamos ao Hotel e por sorte, não tinha mais nenhum paparazzi pelo caminho.

Subimos ao que seria o quarto de Zacky.

-Vocês estão com fome? – Zacky perguntou e nós negamos.

-Que drama gente! – Johnny entrou no quarto e se jogou na cama.

-Verdade, alguém pode me dizer o que foi aquilo? – Arin entrou também.

-É o que todos gostaríamos de saber! – Matt falou, também entrando no quarto, logo atrás vinha o Syn, me levantei e fui em sua direção.

-Não acredito! – examinei seu rosto – Isso vai ficar roxo! – falei preocupada. A região de sua bochecha estava avermelhada, estava claro que só ia piorar.

-Tanto faz. – ele deu de ombros e se sentou – Você está bem? Quando eu vi você chorar, eu... perdi o controle.

-Sim, na medida do possível. – falei, ainda examinando sua bochecha, me abaixando um pouco.

-Nós vamos ter que falar com a Meg, isso não vai poder ficar assim. – Dan disse.

-Concordo, e você não vai voltar praquele ônibus. – Syn falou e eu arregalei os olhos.

-Como assim?

-Você vai apenas pra pegar suas coisas, não vamos deixar você ficar com aquelas pessoas.

-Mas...

-Mas nada Melanie! – disse sério e eu me levantei.

-Nada disso! Eu vou voltar sim! – não é como se eu realmente quisesse voltar. Mas pra onde eu iria? Fora que a minha teimosia não deixa ninguém mandar em mim.

-Mel, é melhor você não voltar. – Dan tentou dizer.

-Não! Eu vou voltar sim!

-Eu não vou deixar que você volte!  - Syn falou e eu o olhei com raiva.

-Pois eu vou voltar sim!

-Mas não vai mesmo! Nem que eu tenha que te amarrar na minha mala, mas você não volta! – falou com raiva também.

-Olha gente, vamos conversar com calma. – Zacky falou.

-Eu estou calma. Calma e decidida, eu vou voltar! – falei, me sentando na cama, ao lado de Johnny. Syn se levantou.

-Que porra de teimosia é essa Melanie? O que foi? Não quer mais ficar com a gente? – podia-se ouvi claramente a mágoa em sua voz. Eu me levantei também, incrédula.

-Claro que não! Mas eu não quero ficar protegida por vocês! Eu sei me virar! Não preciso de ninguém me defendendo! – argumentei.

-Eu sei que não. – ele se acalmou – É claro que você sabe se defender. Mas nós queremos você aqui.

-Você está mentindo! – percebi por seus olhos – Você não acredita que eu saiba me defender, só está falando isso pra eu ficar.

-Por favor, gente! Eu acho que já chega de briga por hoje, não? – Johnny ficou entre Brian e eu.

-E quem está brigando? – perguntei.

-Tem toda razão Melanie! Por isso, agora nós vamos nos sentar e continuar não brigando! – falou e me obrigou a sentar – Por sinal, eu queria saber o nome do seu namorado – apontou para o Dan, que arregalou os olhos ao olhar pra trás de mim.

-NAMORADO? – Syn praticamente berrou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Amanhã eu vou postar outro capitulo e falo melhor com vocês.
P.S. Muito obrigada Roxy, que me mandou ideias muito úteis.
Kissus



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