The Blue Rose Maiden escrita por Yui


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Ciel estava sentado na sala jantar. Estava muito impaciente com a demora de todos. Finalmente, chegaram. Maryl escondeu que estava impressionada. Impressionou-se com a mansão inteira para falar a verdade. Não podia se comparar o local onde passou a sua infância e parte da adolescência com uma casa de um nobre. Era grande, mas não tanto. Possuía um tapete azul, cortinas de um tom de roxo claro, sem falar na mobília Estavam esperando ansiosos para saber o que aconteceria.



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Ciel estava sentado na sala jantar. Estava muito impaciente com a demora de todos. Finalmente, chegaram. Maryl escondeu que estava impressionada. Impressionou-se com a mansão inteira para falar a verdade. Não podia se comparar o local onde passou a sua infância e parte da adolescência com uma casa de um nobre. Era grande, mas não tanto. Possuía um tapete azul, cortinas de um tom de roxo claro, sem falar na mobília Estavam esperando ansiosos para saber o que aconteceria.

- Primeiramente... Eu quero saber que cheiro é esse que encheu a mansão inteira.

Todos se olharam. Estavam muito preocupados e ficaram tensos. Mas Meryl se manteve fria. E foi a primeira a falar dando um passo a frente.

- Eu preparei um café da manhã para meus companheiros boccham. Peço desculpas pela minha insolência – curvou o seu corpo e disse – Não irá acontecer novamente.

- Então estava cozinhando... Interessante. Sirva-me o que preparou. AGORA!

- Sim, boccham.

Ela se retirou da sala e foi correndo buscar o prato que sobrara de panqueca. Se tivesse sorte, ainda poderia estar quente. No caminho, seus pensamentos fluíram: “Quem esse moleque pensa que é? Poderia ser mais gentil com aqueles que o servem. Não suporto criança  mimada que só reclama! Mas é por uma boa causa. Serei a empregada perfeita. Quando conseguir o que quero, vou para longe desse rei e de seu bobo-da-corte vestido de mordomo. Só mais um por um tempo. Mas por quanto tempo? SE ESSE MOLEQUE OUSAR ME ENGANR! AHH!! Ele vai ver QUEM sou eu!!! Mas se eu mexer com o boccham, eu terei que dar um jeito primeiro no bobo-da-corte bonitão e sensual de fraque..... Hum... Com calma Meryl, com calma!!” Esse eram seus pensamentos. Chegou à cozinha. Preparou a bandeja de prata com muito cuidado.  Colocou a panqueca no centro. Por sorte estava quente. Os talheres, ela sabia como ajeitar, pois Meylene a havia ensinado o básico no dia anterior. Faca de um lado e garfo do outro. O mel pôs em um recipiente especial próprio para colocar molho e coisas semelhantes. Para terminar colocou um copo de água, em frente ao prato.

- Bem... Isso deve bastar!

- Deixa que eu sirvo, senhorita.

Se virou e viu que Sebastian estava na porta. Apenas pegou a bandeja e começou a andar.

- Ele não ordenou a você. Ordenou a mim! Lembra das palavras dele, não lembra?-disse com um ar de ironia

Não quero ver o mordomo sentindo raiva. Muito menos você, que lê o que escrevo. Simplesmente ele olhou de uma forma gelada para ela. De novo aquele olhar que podia escanear a sua alma por completo. No fundo, bem no fundo, conquistou um inimigo. Mas para ele, ela não lhe representava risco, apesar de ter sido a única a falar daquele jeito com ele. Ele deu passagem a ela, e ela sentiu aqueles olhos vinho a acompanharem. Quando deu as costas parou, virou a cara e disse:

- Sabia que você fica uma gracinha com essa cara de sério! – disse dando um sorriso pervertido – EH!!!! – deu a língua – Brincadeirinha!!

Ela virou para frente e continuou andando. Quando se deu por si, Sebastian estava bem a sua frente. Ela parou. A sensação de medo e pânico voltaram a assombrá-la. Não deixou isso transparecer em seu rosto, mas suava frio. Sentia seu coração bater como se tivesse corrido uma maratona inteira. “Merda.... Fui brincar com o cara errado!”. Ao pé do ouvido, ele apenas alertou a menina:

- Não me diga algo que eu não saiba. Você também deve se lembrar que quando você chegou, fui ordenado a ficar de olho em você. Estarei de olho em cada respiração, cada piscar, cada movimento. Cuidado com o que pensa, pois posso ler claramente sua doce alma. Não sou um mordomo qualquer como você já percebeu. Se acha tão esperta.... Não viu nem metade do meu verdadeiro EU.

Sua voz estava em um tom de provocação pura. Ela brincava facilmente com o psicológico dela. Apesar de não querer, Meryl estava com os olhos arregalados e tremia um pouco. Não conseguia deixar de mostrar fraqueza na frente dele. Ele se virou e saiu andando, mas parou a fazendo sair de seu transe. Olhou para ela, e sorriu como se nada tivesse acontecido

- Brincadeirinha! Você fica muito linda quando está em desespero, sabia?

Saiu andando na frente. Ela engolia a seco. Tremia muito. “Desgraçado! Como consegue brincar com o medo dos outros assim tão facilmente?”. Sebastian parou um pouco na frente. Ela continuava parada onde estava. Ele virou um pouco o rosto e disse.

- Mas saiba... Que eu realmente estarei vigiando todos os seus passos!

E voltou a andar tranquilamente, em direção a sala de jantar. Meryl realmente havia brincado com o cara errado.

Ao chegarem, todos estavam quietos. E Ciel estava sentado na cabeceira da mesa. Sua expressão era de puro tédio. Estava com uma das mãos apoiando a cabeça. Ao ver sua empregada com a bandeja e seu mordomo atrás a acompanhando, se ajeitou na cadeira. Alinhando a postura.

- Espero que me agrade.

Ela apenas colocou a bandeja na mesa. E com muito cuidado, colocou o mel em cima da panqueca. Ele olhou com uma expressão séria de sempre, mantendo o ar de tédio. Nunca em sua vida havia comido aquela comida. Olhou para ela, levantando a sobrancelha.

- O que seria isso?

- Panqueca, boccham.

- Panqueca? Hum...

Ele abriu o guardanapo e colocou no colo. Cortou um pedaço e levou o garfo a boca. Todos estavam esperançosos com o que o conde falaria.

-Será que o boccham vai gostar?- Meylene cochichou para Finny

- Não sei... Ele não esboça reação alguma

-O que vocês estão falando? Posso saber?

Sebastian havia aparecido atrás dos dois, que olharam assustados ao vê-lo

- NADA! SEBASTIAN!-responderam os dois

Sebastian saiu de trás dos três para poder ficar perto de Ciel e ajudá-lo, pois estava terminando de comer o que estava em seu prato. Finny e Meylene se entreolharam tensos e engoliram a seco. Ciel havia terminado o prato de panqueca e olhou para a nova empregada. Meryl ainda estava se recuperando do que havia acontecido entre ela e o mordomo durante o caminho até lá.

- Nunca havia comido algo assim antes... Realmente eu não me arrependo de ter-la contratado. Onde você aprendeu a cozinhar?

- Eu venho de um orfanato da igreja, administrado por freiras. E que recebe doações de fies e pessoas nobres que querem manter a boa imagem. Quando atingimos certa idade, além da escolaridade, as freiras ensinam ofícios às crianças. Eu fui mandada para a cozinha. Com o tempo aprendi a me afeiçoar a essa arte. Tanto, que me tornei ajudante da freira cozinheira.

- Hum... Tenho que admitir que é bom. É perfeito - Ciel tirou os olhos dela e virou para Sebastian, ele apoiou a cabeça em uma mão e com a outra, ficou girando o garfo. Disse com um olhar sacana – Começo a achar que você é quase melhor que o Sebastian.....

Todos se olharam espantados e surpresos com o que seu amo havia dito. Sebastian não esboçou reação alguma perante o comentário do Phantonhive. Ciel voltou a postura em sua cadeira, e Meryl retirou o que havia na mesa. Ela foi se juntar aos outros empregados e Ciel anunciou o motivo de ter convocado todos ali naquele local.

- Pretendo fazer um jantar na mansão. Deixem tudo pronto para a noite de daqui a três dias.

- SIM BOCCHAM!- disseram os quatro juntos

Ele se levantou foi andando em direção os seus empregados, especialmente para a Meryl. Continuava com sua expressão de superioridade e arrogância.

- Eu quero que você prepare panquecas para sobremesa desse jantar.

- Sim boccham – Meryl assentiu dom a cabeça

- Vamos Sebastian.

- Sim – disse o mordomo se curvando e acompanhando o menino.

Ciel saiu da sala e foi para seu escritório começar mais um dia de trabalho. Quando o mordomo passou por Meryl, ouve uma troca de olhares. Como se os dois estivessem se desafiando. Os seus empregados ficaram no local, parados no mesmo lugar por mais um tempo. Quando não se podia mais ouvir os passos dos dois, começaram a conversar sobre o que ocorrera ali, alguns minutos antes.

- Nossa... Realmente você é incrível! Nenhum de nos conseguiu arrancar um elogio desses do boccham!

Finny estava muito impressionado com a menina. Mas ela não esboçou uma reação quanto a isso.

- Ser comparada a aquele mordomo ali não é pouco coisa não – falou Brad – Mas acho que ele não ficou satisfeito com essa comparação.

- Sem falar que você vai ter muito trabalho preparando as panquecas – falou Meylene

- Para todo caso... Eu terei vocês para me ajudar. Ensinarei Brad a fazê-las. Se quiserem você e Finny podem nos ajudar. Que tal?

- AHHHHHH Sério!! – falou Meylene

- Seria uma honra!!! Vou arrumar o jardim agora mesmo para que tenha tempo de sobra para ajudá-la, senhorita Meryl.

Finny desviou o olhar e ficou envergonhado com o que dissera. Mas Meryl apenas sorriu. O jardineiro, ainda envergonhado, levantou a cabeça e disse:

- O Pluto vai me ajudar e... Bem...  – ele se virou e começou a correr para fora da sala – ATÉ MAIS!!!

Brad deu uma tragada em seu cigarro e depois disse para as duas empregas que estavam ali paradas.

- Acho melhor começarmos logo... Três dias passam muito rápido. Sem falar nos contratempos que podemos ter... Como: Meylene trocando a cera de polir móveis por graxa de sapato.

- QUÊ!!!!- a empregada estava com muita raiva- Não sou eu que uso dinamite para cozinhar!

-Isso apenas agiliza as coisas.... –o cozinheiro falou coçando a barba

- Vamos parar com a discussão boba e começar a trabalhar. Vai que o mordomo aparece do nada.... –disse Meryl tendo calafrios ao se lembrar de Sebastian – E vê que não estamos trabalhando.

- SIM!!-  disse os outros dois juntos.

Saindo da sala, Meryl não deixou de se lembrar do que havia acontecido no corredor e em minutos antes. Ficou pensativa, e ansiosa. Se perguntava o tempo todo como seria um grande banquete na casa de um nobre. Principalmente do cão da rainha. Quando criança imaginava as festas da nobreza, os vestidos das damas, o luxo, as danças. Iria finalmente participar de uma. Mas não como um sangue azul, e sim servindo com a criadagem. O dia acabou de começar, havendo muita coisa para ser feita.


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