Um mês havia se passado desde a morte e Shelby.

Beth já parecia se acostumar com a rotina de sua nova casa, Joe a levaria pra escola de manhã, Quinn iria busca-la, depois as duas iriam pra casa, Beth faria o dever de casa e depois iria com a mãe levar Tony para passear, Tony que se tornará melhor amigo de Quinn, os dois eram inseparáveis! Após o passeio com Tony, elas iriam almoçar no restaurante de Joe, depois voltavam pra casa e Beth geralmente iria ficar com a mãe vendo TV ou brincando, duas vezes por semana Beth poderia convidar uma amiga para brincar.

Quase todas as tardes, Rachel e Barbra iriam visita-las ou elas iam até a casa delas.

Beth também havia começado a fazer aulas de canto, na escola em que Rachel dava aula e balé a pedido da mãe.

Todas as noite antes do jantar ela chamaria Puck pelo Skype, Quinn evitava passar perto de Beth nesse momento.

Por falar em Quinn, ela estava simplesmente desesperada para engravidar! É claro que ela ainda estava confusa em relação á seus sentimentos, mas se ela tivesse um filho com Joe, uma coisa que fizesse com que ela tivesse a mesma ligação que tinha com Puck, talvez ela seus sentimentos ficassem mais claros.

Ela não amava os dois da mesma forma, mas amava os dois ao mesmo tempo. Puck era paixão, aquela coisa da insegurança, de nunca saber o que ele estava pensando, uma coisa mais intensa. Com Joe era uma coisa mais calma, mais simples, ela tinha segurança, ele a tratava como uma princesa, todos os dias Quinn acordava com um beijo e uma bandeja de café da manhã em sua cama. Ela sabia que Joe a amava, Puck também dizia que a amava, e ela acreditava, por isso era tão complicado escolher entre os dois!

Também tinha Beth! O que sua filha iria pensar sobre ela? Ela tinha que pensar em quem seria a melhor escolha pra sua filha.

Ela não queria machucar Joe, nunca, se ele queria um filho, era isso que Quinn daria a ele.

Desde que o quarto de Beth havia ficado pronto, os dois haviam feito sexo todas as noites, mas até agora ainda não tinha acontecido nada.

Quinn estava tão compenetrada em cuidar da sua filha e tentar fazer outro bebê que tinha até se esquecido de Celina, mãe de Shelby.

Uma tarde, após voltar do restaurante com Beth, Quinn pega as correspondências e uma em especial lhe chama a atenção.

Era uma carta dizendo que Celina pedia a guarda da neta e marcando uma audiência pra dali um mês.

Quinn ficou no mínimo chocada, ela precisava avisar Puck e chamar a melhor advogada que conhecia: Santana Lopez. Ela não iria deixar ninguém tirar sua filha dela. Ninguém!

Ela contou pra Rachel quando ela foi visita-la naquela tarde, e quando Joe chegou em casa naquela noite ela contou ao marido, no dia seguinte, quando Beth estava na escola ela falou com Puck no skype, ele disse que assim que fosse possível voltaria e com certeza estaria aqui no dia da audiência.

Depois ela falou com Santana, que prontamente concordou em ajudar a amiga, Santana era uma ótima advogada, como em tudo que fazia Santana não entrava em um tribunal pra perder, e até hoje nunca tinha perdido um caso sequer.

Ouvindo o conselho de Rachel, Quinn resolveu contar pra Beth:

— Filha, a mamãe precisa falar com você – Quinn

— Eu não derrubei refri no meu quarto! – Beth

— Você derrubou refri no quarto? Bom deixa pra lá! Filha eu preciso te contar uma coisa – Quinn

— O que foi mãe? – Beth

— Lembra que sua avó disse que queria que você fosse morar com ela? – Quinn

— Lembro – Beth

— Então, ela foi em um juiz pedir esse direito, e talvez você tenha que ir.. – Quinn

— Mas eu não quero mãe! Eu quero ficar com você! Eu gosto daqui! – Beth

— Eu sei que você gosta, eu também adoro ter você aqui Beth,e acredite em mim, eu vou fazer o possível e o impossível pra você ficar comigo – Quinn

— E se eu falar que não quero ficar com a minha avó? – Beth

— Talvez ele deixe, talvez não, ele vai fazer o que for melhor pra você – Quinn

— Então ele vai me deixar aqui ne? – Beth

— Talvez, nós vamos lutar pra você ficar comigo ta? – Quinn

— Ta bom – Beth