A Garota Sem Nome escrita por Kuro Neko


Capítulo 1
Capítulo 1: Início




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Alguns raios de luz invadiam o calabouço por uma fresta na parede de pedra, mais uma manhã monótona se iniciava.
Ouvi passos se aproximando, embora eu tenha criado certa resistência, não podia deixar de temê-lo. Orochimaru invadiu o local escuro furioso e me arrastou pelos cabelos até a sala de tortura. Chegando ao local, prendeu minhas pernas e braços como de costume, mas algo estava diferente.
-Já que a senhorita não se importa com torturas desse tipo, farei algo diferente a partir de hoje. Suigetsu traga o Kabuto aqui! Karin pegue as ferramentas!
Por algum motivo aquelas palavras me fizeram sentir um frio percorrer todo meu corpo.
Orochimaru se aproximou de mim e cochichou algo em meu ouvido, algo que eu não poderia permitir, nunca. Comecei a me debater incansávelmente e de alguma maneira escapei, talvez as correntes estivessem frouxas para uma gatora de 14 anos. Fugi com toda força que consegui reunir, mas Karin me pegou pelos cabelos…Eu não podia, não agora, não ali…
Estiquei meu braço em direção a uma faca que Karin tinhas nos bolsos e me preparei para usá-la.
-Isso não vai funcionar comigo! – Karin dizia gozadamente.
-E quem disse que isso é para você?-Disse enquanto cortava minha única lembrança, meus cabelos.
Só então pode fugir das garras do Orochimaru. Corri como nunca, fugi pela floresta, sem rumo, apenas querendo minha liberdade.

Ao encontrar uma caverna, me escondi nela e adormeci.  Na manhã seguinte saí para procurar algo comestível, andei por um longo tempo e encontrei uma aldeia, fui me aproximando cautelosamente até ouvir algo.
-Saia daqui seu mosntro! Nunca mais volte! Você destruiu toda nossa plantação! Estamos perdidos graças à você!
-Espere! Foi um acidente, eu não posso controlar. Prometo que- O garoto loiro foi interrompido pelo homem.
-Chega de promessas seu monstro! Saia já daqui!
Não pude me controlar, fui em direção ao homem e me coloquei a falar.
-Desculpe senhor, mas tenho certeza que o garoto não fez por mal. E nada justifica chamá-lo do monstro! Ele é como qualquer outro aqui, o senhor poderia dar- lhe outra chance.
-E quem é você insolente? Como ousa falar dessa maneira com o ministro desse país? Sou Hiashi Hyuuga! Tenha respeito sua arrogantezinha.
Quando abri a boca para me defender o loiro entrou na minha frente com uma expressão tranquila.
-Está tudo bem. Já estou indo, e creio que depois disso você também deva ir embora.
-Não decida por mim! E o senhor pode ser quem for, mas isso não muda minha posição.
-Pois bem garota, que assim seja. Guardas! Levem-na para o calabouço real, essa peste apodrecerá lá. – Disse o homem arrogante de olhos extremamente claros.
Os guardas me cercaram, e de alguma direção recebi uma pancada na cabeça e desmaiei.


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