Voltas De Um Coração escrita por Jully, Alice


Capítulo 6
6º Capítulo - O início de um jogo nada vingativo


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!
Eu sei que demorei um pouco... Estava cheia de coisas para fazer, mas finalmente o capitulo esta aqui!!
Aproveitem a leitura!
E gomem pelos erros...



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-Festa do pijama!

            - ....

            Fiquei encarando minha amiga confusa com sua súbita explosão no meio da aula.

            -Esta tudo bem, senhorita Hoshino? – A velha e decrepita professora de alguma coisa lhe perguntou, incomodada com a interrupção. E com razão, pois além de ninguém prestar atenção no que a pobre mulher dizia, ainda ficavam gritando feitos loucos, como minha amiga.

            - To de boa aqui Profa! – Ela respondeu altiva.

            A professora já acostumada com isso e coisas piores, vindo da própria Utau, ignorou o modo sem educação que a menina falara e voltou a explicar a matéria para o além...

            -Que foi isso, loira? Você esta bem? – Um sorriso mais que radiante lhe iluminava as faces, amedrontando-me – Nada de sorrisinhos malignos, por favor!

            Agora falando num tom mais baixo, ela aproximou sua mesa da minha para falar com uma voz doce. Tão doce que chegava a doer.

            -Eu te ajudei duas vezes, querida amiga. Agora você vai me ajudar também, não é?

            Olhei com medo para aquela criatura estranha, que eu chamava de amiga.

            -Depende... Que tipo de ajuda? – Agora era a hora da barganha.

            -Você vai apenas ter que dormir em casa e fazer tudo o que eu pedir! – Ela quase pulava de alegria, afastei-me com medo de que aquilo fosse contagioso.

            -A primeira parte esta Ok, mas que tipo de “tudo” é esse?

            -Jogos, apenas jogos!

            Meu instinto de sobrevivência fora ativado e apitava em pânico agora. O que esse ser estaria aprontando?

            -... O...K .... – Senti nesse momento que não fiz um bom acordo. E que com certeza mais tarde eu me arrependeria dele.

            ....

            -Ohayo loira! – Falei bocejando enquanto entrava no enorme carro, com motorista(Ai meu bolso furado!). Vi a se mexendo inquieta no banco preste a pular para fora do carro e ir correndo para não sei lá onde. Estranho...

            -Ohayo Amu-chan! Vamos! Vamos! Entra logo! Temos um lugar para ir antes de começarmos nosso estupendo final de semana – Ignorando seus gritos entrei no carro, vendo logo com certo desgosto o imprestável de seu irmão.

            -Ohayo Tsukiyomi! – Cumprimentei-o fria, porém rindo por dentro ao lembrar da roupa de bailarina.

            Seu olhar de ódio foi impressionante, do tipo que faz a gente pensar naquele velha e famosa frase “Se um olhar matasse...”

            -Cuidado para não perfurar ninguém com esse seu olhar assassino! Iria ser muito trágico... – Lhe sorri sarcasticamente, querendo provocar-lhe mais e mais.

            -Dependendo do caso pode até ser trágico...  – Sua indireto cheia de veneno, me fez achar mais graça da situação.

            Mais parecia que estávamos imaginando a morte um do outros.

            -Vocês realmente combinam, sabe?! Tipo, têm um gênio ruim para caramba, são dois idiotas, tem péssimos gostos, e... – Antes que Utau pudesse continuar sua lista de elogios, calei-lhe a boca, ainda dirigindo um olhar mortal para o estupido do menino que um dia eu gostei.

            ....

            -Rima!!!!!!!!!!

            O grito da felicidade do reencontro ecoou por todo o aeroporto. Pessoas nos olhavam com clara curiosidade. Fiquei olhando para o chão diante de tamanho incomodo.

            Hoje três amigos da Utau e pelo visto do Ikuto chegaram de Tokyo. Um menina baixinha, que no momento era agarrada como se fosse uma pelúcia pela Utau. Ela tinha longos cabelos castanhos, olhos castanhos claros e uma carinha de boneca emburrada e meio assustadora.... Ela estava me encarando á quase meia hora!

            Havia um menino, que mais parecia uma menina, com longos cabelos violetas (Mas que merda é essa? Roxo?... Fala a menina de cabelos rosa...) um pouco alto e aparentemente muito calmo. Tal menino segurava meio possessivamente a mão da baixinha, que ainda me encarava, comento de passagem.

E por fim havia outro garoto. Daquele que você tem certeza de que pratica esporte, arranca suspiros por onde passa e que é idiota.

                Ruivo, olhos verdes, sorriso espontâneo e típico jogador de futebol americano, mas mais obvio e fácil de ler que isso impossível.

                -E ai cara! – O menino esportista falou dando fazendo aqueles comprimentos, que só os moleque entendem, com Ikuto. O mesmo apenas soltou um fraco resmungo – Eita! Que cara feia é essa? Levou um fora de alguma gatinha por um acaso?

                -Vai se catar, Kukkai! – Ele fuzilou o amigo, provavelmente ainda nervoso com minha presença - Vamos logo com isso, Utau! Você já esta chamando muita atenção.

                Infelizmente eu tinha que concordar plenamente com ele, pois os diversos olhares de antes, haviam se multiplicado e o incomodo juntamente deles. Essa atitude era normal, considerado o fato de que havia uma menina loira muito bonita praticamente pirando no saguão do aeroporto. Eu tinha dó da baixinha que dava medo.

                -Loira, você não que ter um final de semana espetacular? Se você apertar essa menina mais um pouco, haverá um funeral, pode ter certeza! – Eu tentei ainda tímidas com aquelas novas pessoas, controlar a anormal da minha melhor amiga – Vamos logo loira, quando chegar na sua casa vocês conversa e a abraça mais.

                -Ok... Ok... – Meio relutante Utau soltou a menininha. E só agora a mesma reparara nos outros dois garotos, prováveis conhecidos seu – Negi! Kukkai!

                Com outros gritos de felicidade ela correu para o braço de ambos. Primeiro abraçou o mais calminho, falando diversas coisas para o mesmo, como: O que tinha de bom naquela cidade, o quão ruim e idiota o Ikuto era, quantas saudades ela tinha de sua cidade natal, e muitas outras coisas...

                Eu e os demais nos sentamos, com a certeza de que não sairíamos dali tão cedo.

....

Por fim, após falar da sua vida, ate da parte que ele conhecia, Utau libertou o de cabelos roxos. O garoto esportista nesse momento envolveu-a num abraço, que falo de passagem: não foi nada amigável...

Diferente do outro amigo, Utau ficou calada e, suspeito, que corada; ao ter os braços daquele alegre menino em sua cintura.

Estou sentindo um clima...

Aquela cena no aeroporto ficou gravada na minha mente. Lembrava tanto aqueles filmes clichês românticos, porém ali vendo pessoalmente eu achei tão lindo. Um tipo de reencontro entre dois amantes.

...

- Essa, gente, é minha amiga Hinamori Amu! Digam oi para ela!

-Oi Amu-chan!

-Prazer, Hinamori!

-... Hun...

Nossa! Isso me lembrou daqueles desenhos infantis, onde o povo achando que os pivetes são retardados fazem outras pessoas se fantasiarem de dinossauros e falarem feito um doido.

-Prazer, pessoas, podem me chamar apenas de Amu.

-Ok... Amu, essa baixinha é a Rima, o afeminado é o namorado dela, Nagihiko e o tapado sorridente é o Kukkai – Como sempre a Utau foi a pessoas mais gentil e educada do recinto. Segurei a risada – Mas isso não importa! Rima sobe! E você também, rosada! – Agora numa voz autoritária ela se virou para os meninos – É bom vocês não se aproximarem do meu quarto essa noite, entendido? Senão algo muito ruim pode acontecer...

Eles engoliram em seco e acenaram a cabeça apressados. Acho que uma noite só de meninas era a ideia de final de semana estupendo dela, realmente essa menina me assusta às vezes.

...

-Por favor, me explique de novo o porquê de eu estra vestindo ISSO! – Apontei meio em pânico para o pijama nada meu estilo, cheio de flores e coisinhas sorridentes, além da grande pantufa de leão...

            Utau suspirou teatralmente aparentando cansaço.

-Isso, querida, é porque estamos numa festa do pijama e numa festa do pijama, é estritamente proibido o uso de pijamas da força armada ou saco de batatas, entendeu? – Utau odiava suas roupas e até o momento fizera questão de deixar isso bem claro.

-Eu não estou falando só disso... Por que eu estou assim? – Movi meus braços lentamente, temendo a visão completa daqueles acessórios obscuros.

-Porque você é burra! – Dessa vez quem respondeu não foi Utau, mas sim Rima. Uma menina que nas ultimas cinco horas havia mostrado sua verdadeira faces e que junto da Loira, cismaram em pegar no meu pé... Eu estava ferrada nas mãos dessas meninas... – Idiota o bastante para ter apostado esse mico contra mim no jogo do Xbox... É já que você duvidou de minhas eximias habilidades agora pagara o preço... HAHAHA!         

Sabe, eu posso definir essa menina com apenas uma palavra: cruel. Ela de inicio ficou apenas me encarando, deixando-me nervosa, mas nada de mais. Só que no instante que ela cruzou a posta do quarto da Utau tudo mudou... Lembro muito bem de suas primeiras palavras direcionadas a mim, elas foram um tanto... Ofensivas...

- Que cara patética é essa, eh? Vai continuar me encarando? E esses óculos ridículos? Após que você não tem problema nenhum nas vista! – Seu tom acusatório foi seguido de um olhar de puro ódio e desconfiança – Não gostei de você! Morra! “

Essas poucas palavras realmente me impressionaram, e é claro, me deixaram assustada. Mas no fim Utau me explicou, que a Rima agiu assim apenas porque não me conhece, e isso foi um alivio até o momento em que ela voltou a me encarar e me desafiar para tudo quanto é jogo no quarto.

            Mas deixando isso de lado e voltando ao tempo presente...

            -To indo na cozinha! Fui! Volto daqui umas horas! – Sai praticamente correndo do quarto, tacando no chão todos os colares, broches, brincos, glitter e mais um monte de porcarias, que elas haviam colocado em mim.

            Esquecendo por um instante que tinham outros visitantes na casa, fui á cozinha com aquela roupa ridícula ainda no corpo, um pijama que para ter uma ideia, mais parecia uma mistura da fantasia do Barney com um campo de margaridas.

            -Nossa... Que diferente... – Um voz veio de trás de mim, fazendo assim com que eu quase desmaia-se.

            -Mas, que droga! Eu vou morrer se ficar mais um instante nessa casa! Povo louco!

            -Até que é interessante essa roupa... Me lembra alguma coisa... – Olhei seria e preste a meter um soco na cara do menino ruivo a minha frente – Não lembro! Mas bonito pijama!

            Fuzilei-o com os olhos, já com a paciência esgotada.

            -Você é cego, por um acaso? Ou IDIOTA!?

            Ele parou para pensar um pouco, obrigando-me a segurar a vontade de me jogar da janelo do primeiro andar.

            -Ok... Esquece minha pergunta e volte com muito cuidado para o quarto, ta bom?

            O infeliz chamado Kukkai ainda ficou me encarando por uns instantes antes de sair andando, porém ainda de longe pude escuta-lo resmungar:

            -Ele vai se ferrar para fazer isso... Quero só ver o que vai acontecer caso ele seja pego... Esse jogo do desafio vai ser radical...

            Fiquei confusa com essas poucas palavras, mas ignorei, era o melhor a fazer em pró de minha sanidade.


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Notas finais do capítulo

Então o capitulo foi meio que um introdução dos outros personagens e o inico desse final de semana que com certeza, promete!!!
O próximo capitulo a Jully vai escrever e então veremos o que essas meninas.. e meninos aprontarão...
Ja nee



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