Aishiteru escrita por Sereny Kyle


Capítulo 1
One-shot


Notas iniciais do capítulo

Ohayou!
Mais um pouquinho de Yuuri e Yukari pra vcs!
espero q gostem e comentem
boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/203721/chapter/1

                Yuuri e Yukari estavam deitados e abraçados na cama do rapaz depois de voltarem da faculdade. A garota estava debruçada sobre o peito dele, que olhava fixamente para o teto, como se a garota em seus braços ou a linda luz do sol que entrava por sua janela não lhe fossem tão atraentes.

                - Tio Aki ainda está muito furioso comigo, Ju? – ele perguntou, quebrando o silêncio que se instalara por longos minutos, desde que chegaram.

                - Okaa falou com ele... – ela ergueu o tronco pra poder encará-lo. – Acho que conversaram a noite inteira! Parece que o acalmou... Queria saber o que falaram...

                O moreno apertou-a em seus braços, fazendo-a deitar novamente em seu peito. Seus olhos ainda focavam o teto, perdidos, mas ele finalmente sorriu quando a garota deslizou a mãozinha delicada em carícias por seu peito.

                - Bom... Nós dois sabíamos que seria assim, não é? – ele tornou a falar. – Não esperávamos que todos ficassem super felizes e aprovassem cem por cento! Tio Aki principalmente! Como ele mesmo disse: você é a menininha dele! – Yukari fez uma careta e ele deu risada. – E eu sou um Shiroyama... – o sorriso desapareceu de seu rosto.

                - Vocês dizem isso como se fosse uma coisa ruim! – a morena tornou a erguer o tronco, debruçada sobre o corpo dele. – Como se fosse um xingamento! Meu otou estava descontrolado naquela hora! Não foi mesmo um bom dia pra ele descobrir sobre nós, porque estava bravo com o tio Yuu, mas isso não quer dizer que ele realmente ache ruim o fato de você ser um Shiroyama, koi!

                Yuuri deu risada e ajeitou-a mais próxima a si, seus rostos ficando no mesmo nível pra que ele tivesse de cobrir uma curta distância até que seus lábios pudessem se colar aos da filha do baixista.

                Yukari sempre ficava muito corada quando era beijada pelo moreno, mesmo que agora não ficasse mais tão imóvel. Suas mãos buscavam o rosto dele e afagavam-lhe a face devotadamente, algumas vezes seus dedos se perdiam pelos sedosos fios negros do cabelo dele.

                - Aishiteru... – ela suspirou, ao se separarem, deixando ainda um selinho nos lábios dele.

                - Aishiterumo, koi! – Yuuri colocou uma mecha do cabelo da garota atrás de sua orelha, antes de ela tornar a deitar em seu peito.

                Os dois voltaram a ficar em silêncio. Desde crianças, os dois sempre ficaram tão à vontade um na presença do outro que eram desnecessárias palavras. Bastavam as mãos entrelaçadas, as respirações descompassadas, os corações acelerados...

                Eles escutaram uma batidinha na porta, antes de verem Shiroyama Yuu entrar no quarto.

                - Meninos, eu acho que é melhor Yukari-chan ir almoçar em sua casa... Não é uma boa ideia pressionar seu pai desse jeito, sabe? – o moreno disse, sereno como sempre, com um sorriso calmo e doce.

                - Hai, tio Yuu! – Yukari se sentou na cama e calçou seus sapatos.

                - Quer que eu a leve, querida? – o homem tornou a falar docemente.

                - Pode deixar, otou-san! – Yuuri também se sentou na cama e calçou os sapatos. – Eu levo a Ju!

                - Certo! Quando a poeira baixar, Yukari-chan, venha almoçar aqui, está bem?

                - Está bem, tio Yuu! – a garota deu um beijo na bochecha do guitarrista antes de sair do quarto.

                - Dirija com cuidado, filho...

                - Pode deixar, otou-san! – Yuuri sorriu para o pai, pegou a mão de Yukari e os dois desceram juntos as escadas para saírem da casa dos Shiroyama.

                A casa da garota não era longe, o carro era só uma questão de conforto, pois o dia estava muito frio. Não demorou muito para que estacionassem diante da casa dos Suzuki.

                Ela soltou o próprio cinto de segurança e o namorado a imitou, puxando-a para seus braços e aninhando-a em seu peito.

                - É tão difícil te deixar ir... – ele beijou-lhe o topo da cabeça e ela passou os braços pela cintura dele, afundando o rosto em seu peito.

                - Pra mim também, koi! Eu queria ficar o dia inteiro assim com você! Nos seus braços! Sentindo o seu cheiro! O seu gosto... – Yuuri puxou o rosto dela para o seu e selou os lábios dos dois.

                - Tio Aki está sendo teimoso! – o moreno afundou o rosto nos cabelos de Yukari e a apertou forte. – Não é justo!

                Ela sorriu um sorrisinho triste, segurou-lhe o rosto entre as duas mãos e deixou um selinho em seus grossos lábios.

                - Você vem me buscar amanhã? – a garota perguntou, com meiguice.

                - Claro que venho, koi! – ele selou os lábios dos dois, mais uma vez. – Amanhã bem cedo, estou aqui na sua porta, te esperando... Como sempre!

                - Certo! Até amanhã, então, koi! – a garota lhe deu um último beijo.

                - Eu te ligo mais tarde, Ju... – ele beijou ambas as mãos dela com carinho, fazendo-a corar.

                O rapaz ficou observando-a até que ela entrasse em casa e lhe acenasse um último adeus antes de dar a partida no carro e guiar de volta pra casa.

                Yukari entrou sorridente e deu logo de cara com o pai, parado diante da porta, de braços cruzados.

                - Que despedidas mais demoradas... – Akira observou, falando pausadamente, sério.

                - Não devia nos espionar, otou-san! – Yukari disse, aborrecida.

                - Eu não estava espionando! – ele se defendeu. – Eu fui olhar pela janela e vi vocês no carro!

                - Foi olhar o que na janela? – ela perguntou desconfiada e ele titubeou.

                - Você parece a sua mãe! – o músico deu risada. Yukari não respondeu. – Já almoçou? – a risada desapareceu lentamente.

                - Vim almoçar em casa... – ela respondeu, tirando o casaco e pendurando-o ao lado da porta.

                - Essa é a minha garota! – o baixista passou o braço pelos ombros da filha, alegremente.

                - Mas eles me convidaram pra almoçar lá qualquer dia desses... Quando você deixar de ser teimoso! – Akira riu.

                - Então, vou demorar mais... A comida da tia Nick é pior do que veneno!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

mereço reviews?