Estava cansada de me preocupar, cansada de pensar nas conseqüências. Já chega!  A unia coisa que eu quero fazer é me render aos desejos mais profundos do meu ser, que envolvia um tal vampiro de olhos azuis. Isso é errado. Não deveria passar esse tipo de pensamento na minha cabeça. Ele é meu cunhado, eu sou feliz tenho um namorado perfeito, que me ama. Mas não era o suficiente. Nunca seria. Pelo menos uma vez eu tinha que ceder aquele desejo puro e selvagem. Com esse pensamento adentrei a casa dos Salvatore direto ao quarto de Damon, Stefan não estaria em casa me lembro dele comentar que iria ajudar na arrumação do baile de outono. Subi as escadas o mais rápido que pude, não podia parar, eu sabia que se parasse não teria coragem de continuar com meus planos para essa noite. Bati na porta, na terceira batida Damon abriu a porta. Silêncio. Por um longo momento encarei a figura á minha frente, apenas de toalha, com o corpo ainda molhado, a mistura disso tudo me deixou ainda mais excitada, se era possível.

-Elena? Que surpresa. – sorriu Damon com seu sorriso que não falhava em acelerar meus batimentos.

-Cala a boca Damon e me beija logo.

Selei meus lábios aos dele com um desejo que eu nem sabia que existia. Damon respondeu quase que imediatamente. Quando sua língua encontrou a minha, sabia que isso seria histórico.

Damon me puxou para dentro do seu quarto chutando a porta atrás de si para fechá-la.

Puxei-o de volta para mim ansiosa por aquele contato, Damon começou a descer beijos desesperados pelo meu pescoço, suas mãos habilidosas começaram a desabotoar a camisa social simples que eu usava, a cada parte da pele que ficava exposta era recompensada por um beijo. Quando terminou de tirar minha camisa, ele parou subitamente o que estava fazendo para me observar com curiosidade nos olhos. Será que ele se arrependeu?

-Você é linda.- disse com um sorriso bobo nos lábios.

-Não mais que você.

Agora era minha vez de analisá-lo. O olhei de cima a baixo, o peito definido sob a pele branca que contrastava com seus olhos escurecidos de desejo.

Ele era perfeito.

Quando me dei por conta, estava sendo carregada para sua cama com o máximo de cuidado, como se eu fosse uma boneca de porcelana que era frágil até ao toque mais suave.

Damon me beijou agora mais calmamente, devagar foi descendo beijos pelo meu pescoço, inclinei meu corpo extasiado pelo seu toque gélido de encontro a sua boca, ele aproveitou e abriu meu sutiã preto de renda revelando meus seios, ele começou apalpando-os, logo os abocanhou de uma só vez. Foi descendo sua boca pela minha barriga, chegando ao cós da calça, foi abrindo o zíper o mais lentamente que podia.

-Você quer me matar, só pode.-falei entre gemidos.

Damon não falou mais nada apenas Ru do meu total desespero. Tirou a minha calça meio violentamente, visivelmente estava ansioso para aquilo. Restando apenas minha calcinha e sua toalha, não pensou duas vezes ao rasgar minha calcinha.

-Olhe para mim Elena.-abri os olhos com dificuldade- Agora você vai ver como um vampiro de verdade trata sua garota.

Sem esperar mais, Damon me invadiu com sua língua e seus lábios. Eu não conseguia respirar. Ele me lambia como se explorando todo o local, sentia-me perigosamente perto do clímax, então quando Damon pressionou meu clitóris com seu polegar, senti o orgasmo me atingir com força total. Indecifrável, foi a sensação que eu senti naquele momento. Ainda me recuperando do orgasmo, sinto algo se acomodando entre minhas pernas. Damon investiu com to força fazendo eu gritar de prazer.

-Desculpe.-disse ele. Continuando o ritmo sensual que havia estabelecido. Os únicos sons que haviam no quarto, eram nossos gemidos sôfregos embriagados pelo prazer.

Com uma mão Damon voltou a massagear meu clitóris.

-Damon! –gritei quando um segundo orgasmo me dominava, acabei contraindo meus músculos internos quase o esmagando.

-Elena! –gritou ele chegando ao seu clímax.

Caímos exaustos na cama, Damon rolou de cima de mim tendo consciência que estava me esmagando. O sono aos poucos começou a me dominar, fui me levantar para ir embora quando Damon segurou meu braço.

-Fica.-disse ele, mais como uma súplica e não um pedido- Por favor.

Não resistindo, voltei a me deitar aninhando-se em seu peito

-Boa noite, Damon.

-Boa noite, Eleninha.

E foi assim nos braços um do outro que caímos no sono, tinha sido a melhor noite da minha vida. É... foi uma noite para nunca mais esquecer.