Cap. 45

Dias depois

Pdv Milly

– ... E então o garoto João nunca mais foi brincar longe de casa, aprendendo a lição de sempre obedecer a mamãe. - terminei de contar a história para Peter, que já estava bem sonolento em meu colo.

Eu tinha me saido bem nisso de contar histórias. Peter gostava de ouvir essas histórias. Damon tentou contar uma, mas ao invez de fazer Pee dormir, ele fez o menino não dormir dias com medo.

– As minhas histórias são tão boas quanto as suas. - Damon disse enquanto eu me deitava ao seu lado. Pee já tinha dormido em sua cama.

– Oh, claro que sim, por isso que Peter mal dormiu por dias. - falei deitando-me em seu braço e ele revirou os olhos.

– Você é melhor do que eu. - ele deu de ombros e ri de leve.

Damon beijou-me de repente. Foi um beijo calmo, demorado e cheio de saudade. Eu entendia o porque dele fazer isso agora. Só não queria que o motivo existisse...

– Quero que saiba... - ele disse após o beijo e soltou um imenso suspiro - Que... qualquer coisa que acontecer amanhã... - eu podia sentir a dor que ele sentia para dizer - Você é mais que minha própria vida. Sempre será... Eu nunca imaginei amar tanto alguém quanto amo você e Peter. Eu dou minha vida, ou quase vida, por vocês. - afirmou. Eu pouco enchergava agora. minhas lágrimas começaram a cair e ele abraçou-me mais forte.

– Eu não quero perder vocês. - falei chorando.

– Não posso mais te prometer que sempre estaremos juntos, Milly. - ele sussurrou com a voz dolorosa - Mas posso te prometer que sempre te amarei.

– Damon... - tentei dizer entre meu choro - Ter você em minha vida... foi... é - me corrigi - É a melhor coisa... Não posso mais imaginar minha vida sem você e Peter.

Olhei para seu rosto, seus olhos estávam umidos. Ver aquela dor em seus olhos só me fazia sentir mais dor. Ele beijou-me rápidamente.

Pdv Nanda

Renan estava deitado com Anna em seu peito. Estávamos em meu quarto. Assim que sai do banho vendo aquela cena, eu senti um aperto em meu coração. Em saber que amanhã posso perder isso... Uma lágrima escorria em meu rosto. Limpei-a antes que Anna visse. Eu não queria preocupá-la. Renan começou a fazer cócegas em Anna, que ficava vermelha de tanto rir. Logo que os olhinhos dela vieram aos meus, ela pediu-me ajuda em pensamento.

Ri revirando os olhos.

– Posso saber o que está acontecendo? - perguntei rindo e os dois me olharam.

– Hmm! QUe tal cócegas na mamãe? - Renan disse divertido.

– Siiiiiiim! - ela gritou animada.

– Oh! Não! - neguei e então rapidamente Renan saiu da cama e pegou-me levando-me para a cama. Os dois começaram a fazer cócegas em mim, enquanto eu ria mais e mais. Era bom estar assim com os dois agora. Por mais que amanhã pode ser o fim... Era muito bom estar assim.

Renan deu-me um beijo de repente e ouvimos Anna rir.

– Amo vocês. - Renan sussurrou olhando-me nos olhos.

– Amo vocês. - repeti.

Pdv Milly

A maioria estava na casa de Carlisle. Outros já tinham ido para o local da luta. Eu estava com Peter no escritório. Ele me abraçava forte e com medo.

– A mamãe quer te dar uma coisa. - eu falei soltando-o de vagar. Ele me olhou confuso e o sentei na mesa. Tirei meu colar e suspirei - Eu sempre estarei com você, pequeno. - falei pondo o colar em sua mão. Ele me olhou com os olhos ficando vermelhos e minhas lágrimas também quiseram cair - Não fica assim, ok? - falei com a voz tremula e ele abraçou-me novamente.

– Eu te amo muito, mamãe. - ele sussurrou chorando.

– Você á mais que minha vida, pequeno. - sussurrei de volta - Agora olhe para mamãe. - pedi e ele fez - Dará tudo certo, ok? Ok? - ele assentiu receoso e beijei seu rosto limpando suas lágrimas - Então vamos.

Peguei-o e o coloquei no chão. Ele segurou minha mão e saimos do escritório. Assim que descemos as escadas, vi Claire agarrada a Fabrício, Anna no colo de Alice, Elena estava aqui também. Ela tinha deixado Liam e Mirella com suas amigas Bonnie e Caroline.

– Tia Angel! - Pee falou soltando-se de mim e correndo até Angeline que entrara agora na casa. Olhei-a confusa... O que ela faz aqui?

– Oi meu amor! - ela disse pegando-o no colo.

– Angeline? - Damon indagou atras de mim - O que faz aqui? - desconfiou. Ela me olhou por breves segundos e depois olhou para ele.

– Achei que precisariam de mais alguém para cuidar dos mais novos. - ela disse sorrindo.

– Obrigada, Angeline. - Carlisle disse grato e ela deu de ombros.

– Então... - Garrett chamou a atenção de todos - Vamos a luta? - ele tinha um sorriso ameaçador de dar medos.

....

– Amo vocês. - sussurrei abraçando meus pais.

– Não fique assim, Milly... - minha mãe disse com a voz triste - Dará tudo certo.

Eu assenti e papai abraçou-me mais forte.

– Eu também te amo, princesinha. - ele disse e ri de leve.

Depois de abraçá-los, fui até onde Damon estava. Ele colocou-me ao seu lado e passou seu braço a minha cintura. Estávamos em uma grande fila...

Da direita para esquerda:

Eleazar, Carmen, Kate, Garrett, Tanya, Zafrina, Senna, Fabricio, Renan, Nanda, Alice, Jasper, Pablo, Lilian, Teté, Alex, Brianna, Vladimir, Renesmee, Edward, Bella, Esme, Carlisle, Stefan - irmão de Damon - Damon, eu, Cléo, Julio, meu pai e mamãe. Atras desse "batalhão" estavam os lobos: Leah, jacob, Sam, Jared, Paul, Embry, Collin e Quill.

– Seria cômico se não houvesse luta e eles aceitassem a não pegar Peter. - Damon falou-me irônico.

– Seria sonho, você quer dizer. - Cléo disse no mesmo tom.

– Somos muitos, quem sabem eles ficariam com medo? - Stefan disse com um pequeno sorriso.

– Vocês realmente não conhecem os Volturi. - Edward disse meio divertido.

– E eles realmente não conhecem os Salvatore. - Damon disse sarcastico.

– Como se fossem grande coisa. - Fabrício disse irônico.

– Tentem lutar com um hibrido desgraçado e você saberá do que estamos dizendo. - Stefan disse sério e Damon revirou os olhos sorrindo.

– O que você tem contra hibridos? - Nessie indagou fingindo de brava.

– Hibrido de vampiro com humano nada, mas de vampiro com lobisomem, tudo. - Damon falou irônico.

– Ow, Nessie quando você e Jacob tiverem seus filhos... tome cuidado, hem! - Renan também entrou na brincadeira.

Sério? Sério que estávamos brincando numa hora dessa? Larguei meus pensamentos quando ouvi algo muito distante. Todos também pareceram ouvir e nos calamos. Agora a brincadeira chegou ao fim.

A cada passos que eu ouvia se aproximar, mais eu temia pelo fim... Calma, Milly... Quem sabe eles fiquem com medo e recuem? Calma... Calma....!

– Tio Jasper, se você quiser me acalmar agora eu agradeceria e muito. - sussurrei sentindo minha perna tremendo junto com o resto de meu corpo.

– Estou tentando ao máximo deixar todos calmos, mas é meio impossível todos ao mesmo tempo. - ele sussurrou entre os dentes.

Olhei para meus pais, minha mãe olhou-me dócil e tentei sorrir. Suspirei e olhei para frente... Então dentre as arvores as primeiras sombras foram surgindo. Um a um... Lentamente... Até formarem uma linha... Duas fileiras de vampiros. Eram o dobro de nós.

– Eles tem de outra espécie. - tio Edward sussurrou tenso. Damon deu um sorriso maldoso, igualmente a Fabrício.

– Então apenas arranquem os corações deles. - Stefan sussurrou animando Fabrício e Damon.

– Minha especialidade. - Damon sussurrou sádico.

Os vampiros pararam com aquele teatro de formarem as fileiras certas. Estavam a quase cem metros de nós. Eu reconhecia alguns.... de imagens que Nessie nos mostrou. No centro da primeira fileira se encontrava Jane... Alec... e Felix. Então eles abriram o caminho para três pessoas encapuzadas aparecerem... Os tres pararam a frente da guarda e então tiraram o capuz. Oh! Era Caius e Marcus cada um numa ponta! Oh! Me surpreendeu! (estou sendo sarcastica, gente) No meio deles dois estava aquela mulher... deduzi... Giselle.

A loira, muito linda alias, nos deu um sorriso ao ver todos nós.

– Cullens. - ela finalmente disse - Vejamos que trouxeram aliados. - ela disse sarcastica.

Carlisle deu um passo em frente, deixando Esme agoniada e com medo.

– Presumo que seja Giselle? - ele disse olhando-a sério.

– Sim, Carlisle. - Caius intrometeu-se com aquela cara de travesti... Desculpe-me, mas ele tem mesmo - Essa é Giselle Volturi... Minha filha. - ele deu um sorriso.

Não era preciso ser um Jasper para sentir a surpresa de todos. Giselle deu um sorriso mais sádico que antes.

– Não se preocupe, Carlisle, nunca iriamos puni-los por terem tantas novidade convosco. - Giselle disse sorrindo ainda - Além do mais... - ela olhou para Nanda e depois para mim - Não trazemos perigos, não é?

– Claro que não. - Nanda disse da mesma forma que ela. Minha prima é uma suicida?

– O que nos trouxe aqui, Carlisle, foi o erro que uma integrante do clã fez. - Giselle disse friamente e então olhou para mim e Damon, que apertou-me mais em seu braço.

– Não houve erro nenhum de nossa parte. - Damon interferiu-se sério... Oh, Senhor, meu noivo também quer morrer?! - Procriamos, assim como muitos daqui fizeram. - ele completou com os olhos em furia para cima da loira.

– Mas a raça de vocês é perigosa. - Caius falou com a voz alterada.

– Somo todos vampiros, raças diferentes, mas somos vampiros. - Fabrício disse nervoso, outro também que quer desafiá-los... - Qual é? Somos todos perigosos. - ele falou agora com ironia.

– Não queremos exterminar com a raça de vocês. - Giselle disse em negação - Porém a raça de vocês é muito perigosa, e tenho que admitir que são muito mais forte que nós...! - ela deu de ombros - Porém... - olhou novamente para mim e para Nanda - A novidade vampirica é indestrutível. - tinha um brilho nos olhos - Podemos fingir ser humanos facilmente... teríamos tudo aos nossos pés. - agora seus olhos foram a mim - A criança tem a força tripla de um vampiro qualquer. Simplesmente, pode destruir com toda a nossa raça...

– Ele é apenas uma criança! - agora eu brinquei com a morte. Minha voz saiu raivosa e alta. Giselle olhou-me fria e nervosa.

– Uma criança que irá crescer e se tornar um monstro maior do que já é! - ela exaltou nervosa assustando alguns até mesmo de sua guarda.

– Todos aqui podemos assegurá-los de que a criança não trará nenhum tipo de risco. - Carlisle disse convicto.

– Não queremos que nos assegurem de nada, apenas entreguem a criança! - Caius disse irritado.

– Não. - Damon negou irônico - A criança fica. - ele afirmou com um olhar ameçador.

– Então... - Giselle murmurou com um olhar maldoso e fez um sinal para sua guarda. Eles ficaram em posição de ataque...

– Giselle, não precisa fazer isso apenas porque Aro matou seu filho! - Edward falou alto e ela o olhou furiosa. Todos nós ficamos confuso - Ninguém tem culpa. Peter é apenas uma criança... Assim como Louis era. - ele falou e ela ficou com os olhos umidos... Então era isso...!

– Assim como.... meu filho... meu filho foi aniquilado Peter irá junto. - ela falou entredentes com a voz fria e voltou com seu olhar duro.

– Para me fazer sentir a mesma dor que você sentiu? - eu disse dando um passo até ela, mas Damon continuou a me segurar - Não será dessa forma que você fará justiça com a morte de seu filho.

– Giselle, não escutem-os... - Caius disse segurando o braço da filha.

– CALE A BOCA! - Giselle gritou ao pai soltando-se dele com força - Escutem todos vocês! - ela gritou a todos nós , seus olhos fulminavam, gritavam em fúria e dor - Assim como Louis David Horian, a criança, Peter, deverá ser aniquilada. Junto com aqueles que a defenderem. - ordenou e neguei tremula - Ataquem-os!