Meu Amigo Imaginário? escrita por Greensleeves


Capítulo 12
Capítulo 12




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 A casa de tia Sierra era bem grande. Na estrada, uma cerca branca corria pela casa e protegia um pequeno jardim que estava coberto pela neve. Até chegar a porta havia um caminho de pedras bancas e uma pequena plataforma levava a porta. Quando entrei estava quente mas confortável. Um homem de preto passou por mim e foi até o carro, onde pegou minha mala.

  "Seu quarto fica lá em cima." -Ela apontou para a escada- "Segunda porta a direita."

 Subi até o segundo andar e vi cinco portas. A primeira, meio aberta, era o banheiro, logo vinha meu quarto.

 Quando entrei, prendi a respiração. Ele era enorme.

 Uma cama com cabeceira branca e lençóis rosas ocupava a parede de frente a porta. Um quada-roupa branco ficava na mesma parede que uma prateleira cheia de ursinhos e bonecas. Do lado da cama havia um criado mudo, também branco, e um cabide na parede. Uma janela ocupava metade da parede da direita. Já na parede da esquerda, uma porta levava ao banheiro. Ele era branco com detalhes rosas, mas não tão grande quando o que vi no corredor.

 O mordomo colocou minha mala no chão jundo com algumas sacolas.

  "A senhorita Andry me pediu para trazer essas roupas que ela comprou. Ela disse para você vesti-las e jogar as velhas foras.

 Olhei para as inúmeras sacolas no chão e não me contive de abrir a boca.

  "O...Obrigada." -Sorri.

 Ele então saiu.

 Peguei as sacolas e levei até a cama, lá tireia as roupas novas e meu vestido.

 As roupas eram lindas, mas eram apenas de inverno. Havia vestidos, blusas, casacos, meias, meia-calças, luvas e boinas e duas camisolas. Peguei um vestido mais simples roxo com babado na ponta e a blusa rosa clara. Amarrei meu cabelo em um rabo e desci.

 Olhei para os lados me perguntando onde tia Sierra estava. O mordomo apontou para a direita que levava a sala de estar. Um linda sala de estar com uma mesa de seis lugares, e louças de porcelana.

 Tia Sierra estava sentada na ponta, bebia um chá e lia o jornal. Quando me sentei ela olhou para mim e sorriu.

  "Gostou das roupas?" 

  "Adorei, mas, o mordomo disse para eu jogar minhas velhas, porém só terei roupas de frio." -Peguei uma torrada no pratinho.

  "Quando o verão chegar, eu comprarei mais." -Fiquei chocada, eu nunca tivera tantas roupas assim e ela disse que iria comprar mais?

 Uma mulher trouxe um bule e colocou o liquido na minha xícara.

  "Essa e Lucinda, ela é nossa cozinheira." -Disse tia Sierra- "E o homem que levou suas roupas e Henry, o mordomo. O que precisar, pesa para ele."

  "Eu costumo me virar sozinha." -Disse pegando a xícara.

  "Querida, ele é pago para isso." -Ela sorriu e piscou.

 Depois do chá, Henry me mostrou a casa. Havia duas salas: uma de refeição e outra da lareira, uma pequena biblioteca, o escritório, a cozinha, o jardim do fundo, os quarto e o porão.

 Depois desse tour pela casa, tia Sierra me chamou no escritório.

  "Sim." -Disse quando entrei.

  "Pegue seus casaco, vou levar você para a cidade." -Ela se levantou e legou as luvas na mesinha.

  "Por que?" -Perguntei assustada.

  "Vamos comprar algumas coisas para você e.... Te melhorar."

  "O que ha de errado comigo?" 

  "Nada, mas precisamos cortar esse seu cabelo."

 Fomos de carro até o centro, eu nunca fui para lá, por isso achei muito legal. Paris era linda e com muito comercio. 

 Paremos em uma loja onde compramos sapatos, e em outra onde compramos coisas para enfeitar meu quarto. Mais para frente, havia um cabeleireiro, cortei meu cabelo até o ombro, o que foi muito, já que ele ia até a cintura.

 Depois que fizemos as comprar, paramos no restaurante da esquina onde jantamos. Foi muito divertido e a comida era ótima. Tia Sierra me falou sobre suas viagens e dos seus encontro com pessoas famosas. Me distrai tanto, que até esqueci de perguntar por que ela me adotou. Mas o que importava? Eu estava muito bem.

 Chegamos e casa as nove e meia. Estava anoite e nevando.

  "Tome um banho quente Alicie e vá dormir, hoje foi um dia cansativo."

 Assenti e subi. Demorei bastante no banho, já que agora não precisava dividir a água com ninguém. Quando fui dormir, me senti sozinha na quele imenso quarto.

 Levantei e liguei o abajur, o relógio marcava meia noite. Peguei meu roupão e fui até a janela. De lá dava para ver a Torre Eiffel toda iluminada. Era linda a vista, Paris era linda, pena que nunca pude ver ela desse angulo. 

 Na rua, um homem tocava scandalli para a lua. A música era linda e todos que passavam ficavam observando a melodia. Sentei no pufe que tinha na janela e fiquei admirando o som de Paris. 


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