Souza e o Desaparecimento De Hugo C. escrita por DiLua


Capítulo 9
Hugo Collins, o garoto perdido.


Notas iniciais do capítulo

Último capitulo. :( Espero que minha mente não decepcione vocês.



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Aquela casa estava me deixando entediada, era chato. Para minha satisfação, tinha aquelas estátuas no andar de baixo para eu destruir, afinal no bilhete falava que eu podia fazer qualquer coisa naquela casa menos sair dela, se não eu era morta e seria lindo.

– Que maravilha de vida! Bem que ela podia ter uma arma de fogo para eu atirar nas estátuas pois é mais fácil. - Fui procurar alguma coisa que presta para transformar aquelas estátuas em pó.

Achei mais coisas do que devia. No meio destas coisas eu achei sapatos do número 33, roupas para menino e mais inúmeras coisas de garoto. Deduzi que fosse do menino Collins. Corri em encontro das estátuas.

– Eu sabia! Cometeram um grande erro aqui. Acho que se eu conseguir mover estas duas estátuas de anjo daqui de cima deste alçapão secreto, talvez eu encontre algo. Como um garoto chamado Hugo.

Logo tratei de arranjar uma corda, amarrar nas estátuas e puxar para o lado da porta dos fundos da casa de Caroline. Elas eram muito pesadas mas no final eu acabei puxando tanto que uma das estátuas caiu sobre a outra fazendo um pequeno dominó e quebrando a porta dos fundos. Mas deixei pra lá e tratei de abrir o sotão, agora quem é que estava lá? Hugo Collins com uma cara de assustado, pulei de onde eu estava e desci. Ele me encarou e perguntou:

– Quem é você?

– Sou uma detetive chamada Souza, Hugo. Deve se lembrar do dia que foi levado de longe de sua irmã.

– Sim, me lembro de você agora. O que aconteceu lá em cima? Ouvi um barulho alto.

– Fui eu removendo as estátuas de lugar. Ai sem querer fiz um dominó que resultou numa porta quebrada.

– Deve ter sido divertido - disse ele rindo.

– Quer sair daqui? - perguntei depois de um longo silêncio.

– Com certeza. - ele disse.

Peguei uma cadeira que estava lá em cima e puxei pra baixo de um jeito que quase atingiu minha cabeça. Coloquei em baixo do buraco e subi.

– Agora vem você. Eu te seguro. - Hugo fez a mesma coisa que eu, com uma ajudinha da minha mão pra subir.

– Que horas são mais ou menos?

– Deve ser umas 2hs da manhã e lá vem visitas. - Quando notei barulhos.

Me virei e vi Sherly em pé com Agatha ao seu lado. Sherly me olhou com um olhar maligno e eu sabia porque. A bolsa de metal que acertará a cabeça dela como um tijolo. Agatha me olhava com um sorriso dançando em seus lábios.

– Quanto tempo e você ainda usa uma roupa digna de elogios. - disse Sherly se referindo ao meu suspensório e minha gravata borboleta ( Roupa do 11º Doctor de Doctor Who ).

– Ah! Para de respirar e pensar. Isto é irritante. - eu disse fechando os olhos. Sabia que ela iria revidar então agi rapidamente. Segurei alguma coisa do meu lado esquerdo e puxei para o lado direito fazendo acertar uma coisa em movimento. Abri meus olhos e era Agatha caída no chão. - Menos uma para eu me preocupar. Sabia Hugo, que sua irmã não é digna de confiança e que ela ajudou nisso tudo que você esta passando agora?

– Mas como ela ousa? - disse Hugo se levantando e indo até a irmã. Ele deu um tapa na cara dela, que estava virada para cima.

– Você podia ser considerada uma ameaça, Souza. Mas para mim você não é nada. Nem me bater conseguiria. - Eu sabia de seu joguinho. Me deixar irritada a ponto de bater nela e eu morrer em combate.

– Vamos jogar xadrez então, eu vou começar pois sou covarde. - eu disse indo até ao armário de Caroline aonde eu sabia que encontraria um jogo de xadrez empoeirado. Peguei e o arrumei em cima da mesa da cozinha. - Pronto. Venha Hugo e Sherly. Sentem-se.

Sherly se sentou na minha frente e Hugo ao meu lado. Hugo me olhou com um olhar de "O que você esta fazendo?", eu respondi com um piscar de olhos.

– Então vamos ver se tem inteligência pois força não é uma coisa que você tenha. - Sherly disse enquanto eu começava a jogar.

– Fique quieta. Já disse que sua voz e seus pensamentos são irritantes.

Já estavamos acabando o jogo, eu estava apenas com o Rei, um bispo e a rainha. Sherly estava com um bispo, uma torre e um cavalo.

– Dúvido que ganhe, Souza.

– Fique quieta.

Logo tratei de tirar do jogo sua torre, seu bispo e seu cavalo mas ela conseguiu tirar meu bispo de mim. Em um momento ela cometeu um grande erro e eu disse:

– Xeque-Mate, Sherly. - E derrubei seu rei.

– Souza, tenho que lhe dizer que foi um prazer jogar com você e... - ela ia atirar na minha cabeça se eu não tivesse abaixado.

Eu estava embaixo da mesa e peguei uma coisa que eu sempre levava comigo, meu bastão que na verdade era uma espada disfarçada. Convoquei a espada e risquei seus pés, ferindo-os. Sherly atirou na mesa mas nesta hora eu já estava atrás dela e tirei a arma de suas mãos.

– Diga. Como é morrer? - perguntei.

– Não sei. Me diga você.

– Pois vai saber o que é em breve. Mas não agora. - apenas bati com o meu cotovelo em sua clávicula fazendo ela desmaiar. - Bom, Hugo. Vamos chamar a polícia e logo estará em casa com outro parente seu além de seu pai pois ele não é mais confiável.

– Ok. Mas afinal quem é você, Souza?

– Sobrinha de John Watson, Hugo.

– Quem é John Watson?

– Sua irmã deve ter notado o quadro que tinha na parede da minha sala. Naquele quadro mostrava meu tio, John Watson e seu melhor amigo. A melhor pessoa que se podia conhecer.

Com isso coloquei meu braço atrás das costas de Hugo e saímos para fora daquela casa.


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Notas finais do capítulo

Terminou! Até mais tarde, Sweeties!



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