- Hum... interessante, mas e seu pai? Ele disserá que não.

- Eu sei mas queria que você fosse contratada por mim, quero que você investigue o caso do Desaparecimento de Hugo Collins.

- Ok, srta. Irei amanhã na casa do sr. Collins para falar com Henrique e quero que me acompanhe.

- Que horas devo estar lá?

- Não, corrigindo, que horas você deve estar aqui. Bom, quero que esteje aqui às 9 hs da manhã para irmos lá e descobrir algumas coisas, mas se as coisas que eu descobrir apontar para outro sujeito, eu já sei quem és o culpado, ai terei que partir imediatamente para um plano que eu não gostaria de executar, apesar de ser o único que funcione nela.

- O que? O suspeito é uma mulher?

- Sim, mas se Henrique responder de um jeito que fale que não é ele pode ser que seja ela. Se não for nenhum dos dois é porque já o mataram - e a cor que Agatha tinha em seu rosto se esvaiu. - Calma. A chance de ele estar vivo é grande.

- Como pode saber?

- Se ele tivesse sido morto, provavelmente eu teria sido informado de algum jeito. Ainda não pensei nesta possibilidade de ele estar morto, tenho certeza disso. Mas como dizia minha mãe "Pense positivamente." - e esbocei uma risada baixa e ela começou a rir. Logo aquela sala que parecia melancólica ganhou vida, Pareciamos ser grandes amigas e tudo mais.

- Então até amanhã? - disse ela abrindo a porta.

- Até amanhã. - eu disse voltando a ter a aquele ar de séria, olhei para ela e me voltei para um quadro que tinha em minha parede. Ele era de uma pessoa falecida que eu conheci, era do melhor amigo de meu tio e ele:

- Quem são? - ela perguntou olhando para o quadro.

- Ah... ninguém importante. - eu disse me virando para ela.

- Tchau.

- Tchau.