Que Meus Sentimentos Te Alcancem... escrita por Witch


Capítulo 1
Apresentando: Fate.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/203491/chapter/1

– Bom… Bom dia! – desejou a loira para duas de suas colegas de classe.

As garotas congelaram e se olharam assustadas. Engolindo seco, elas se voltaram para a origem do cumprimento. A loira sentiu uma pontada de esperança ao ver as duas se voltando para ela, mas decepcionou-se quando as duas gritaram e saíram correndo.

Ela suspirou. Mais uma tentativa, mais uma falha. Recusada novamente. E olha que dessa vez não fizera absolutamente nada demais, melhor, nunca fazia nada demais. Só olhava para seus colegas e eles saiam correndo, como ratos assustados. No começo, ela até achava divertido e ria sem parar dos seus colegas eternamente assustados, mas quando percebeu que nenhum deles tentava se aproximar mais dela, melhor, eles nem sequer olhavam o seu rosto sem começar a correr por suas vidas, isso resultou em seu completo exílio. Sem ter com quem falar e sendo evitada o tempo todo.

– Eu já estou acostumada mesmo. Não é nada demais. – suspirou e foi em direção a sua sala de aula.

Tão acostumada em seu exílio e acostumada com os olhares temerosos ao seu redor, ela nem percebeu um par de olhos azuis a olhando com preocupação.

–-

Fate Testarossa era uma pessoa normal. Ou pelo menos, ela sempre se achara normal fora da escola. Era metade italiana, metade japonesa. Seus pais eram separados. Precia e Alicia, sua irmã gêmea, viviam na Itália, mas ela e seu pai, Yukihiro, se mudaram para o Japão há dois anos. Ela ainda tentava se adaptar, mas era difícil por si mesma. Digamos, que as pessoas tinham medo de Fate. Por quê? Bem, no começo nem ela mesma sabia, mas depois ela descobriu o motivo de todos saírem de perto dela. Fate e sua irmã partilhavam de uma cor muito rara de olhos, ambas tinham os olhos avermelhados e olhos vermelhos nunca foi um sinal muito bom.

Alicia usava lentes azuis para esconder as cores verdadeiras de seus olhos e como conseqüência, era dona de uma popularidade invejável. Já Fate não quis seguir a irmã, ela não acreditava que tinha que se “disfarçar” para ser aceita. Se alguém quisesse se aproximar dela seria com ou sem olhos vermelhos, seria simplesmente pela sua personalidade, sem contar que ela adorava seus olhos, mesmo eles lhe trazendo essa solidão terrível.

– “ Você é muito gentil e inocente, Fate” – tinha dito Alicia certa vez – “ Eu queria ter a força para ser assim também.”

Força? Isso ela concordava. Para ter que suportar tudo que vinha suportando desde sempre, ela realmente tinha que ser forte. Veja, Precia e Yukihiro não se separaram em termos amigáveis. Na verdade, eles brigaram muito mesmo antes de se separarem e no tribunal, Yukihiro se recusou a abrir mão de suas filhas e foi decidido que Fate iria com o pai e Alicia ficaria com a mãe. Tudo bem então, até que ele decidiu que voltaria para o Japão. Ai a coisa explodiu.

“ – Eu vou ter que ficar lá sozinha sem Alicia?!

– Não é justo eu ter que ficar aqui sem a Fate!

– Yuki, elas nunca ficaram longe dessa forma. Tem noção do que vai fazer com elas?!

– Eu quero voltar para o Japão. Não tem o que me prenda aqui mais. É a trabalho, uma ótima oportunidade, Precia!

– Você vai separar as meninas?! Se queria tanto voltar ao Japão, então por que não volta sozinho?

– Elas são minhas filhas também! Prefiro ter uma comigo lá, do que ficar esperando você as envenenar contra mim!

– Eu não preciso fazer isso, você está fazendo um ótimo trabalho sozinho!”

E assim foi. Fate no Japão, Alicia na Itália. Fate sofreu bem mais devido ao fato de ter na irmã a única verdadeira amiga que sempre teve, ser separada dela e ir morar sozinha num outro país ao qual ela só visitava as vezes foi um soco muito forte. Não obstante disso, Yukihiro raramente passava algum tempo com ela, ele saia antes dela acordar e chegava depois que ela já estava adormecida. Eles só se comunicavam por telefone e pequenos bilhetes, mas nada intimo. Ela não tinha com quem conversar.

Tentara fazer amizades, mas seus olhos vermelhos assustavam quem quer que chegasse perto, depois os rumores começaram, e os cochichos e logo então, ninguém mais se aproximava dela. Ela trazia azar, alguns diziam, outros falavam que ela era filha de algum demônio que a abandonara com o pai humano e muitas outras histórias sem cabimento. Mas as pessoas acreditavam ou usavam isso como desculpa. Quem sabe?

No fim, Fate ficava sozinha em casa e na escola. As únicas horas que conversava com alguém era quando respondia alguma mensagem de Alicia ou quando conversava com a mesma por computador. Mas ainda sim, a solidão era intensa.

Dias vão e dias vem, e no inicio do segundo ano de Fate no Japão, uma nova estudante foi transferida para a escola de Uminari.

– Ahn... Está perdida? – perguntou Fate.

Ela tinha acordado, feito seu café da manhã, tomado banho, se vestido e tinha caminhado como sempre. Até que num pequeno cruzamento, ela encontrou uma garota que olhava para os lados coçando a cabeça com os olhos confusos. Ambas vestiam o mesmo uniforme escolar.

– Ano... Sim! Eu sempre me perco, nyahah! – ela corou e abriu um grande sorriso simpático.

– Bem, a escola de Uminari fica por aquela direção. – e apontou para a direita. Afinal, ela também iria para lá.

A garota a olhou por um tempo, curiosa. E Fate soube o que ela olhava tão curiosamente, mas era só uma questão de tempo para ela também começar a evitar Fate.

– Obrigada! – respondeu com um grande sorriso.

E Fate sorriu de volta. Feliz. Tanto tempo desde que alguém lhe dirigia a palavra dessa forma, tão distraída e tranqüila.

A garota ainda sorrindo começou a andar pelo caminho indicado. Fate não a seguiu. Pelo contrário, ela ficou parada lá olhando para o nada, feliz demais para pensar em outra coisa, sorrindo demais para se lembrar de como é não sorrir. E quando percebeu, seus olhos estavam cheios de lágrimas e um sorriso tão grande preenchia sua face que chegava a ser irreconhecível. Não importa se o resto do ano fosse terrível, só esse momento que uma pessoa tão gentil a tratou tão bem valeria a pena por todo o resto.

Alguns meses se passaram. A garota misteriosa, Takamachi Nanoha, começou na mesma sala que Fate, mas nada mais do que isso aconteceu. Nanoha era a única a sempre cumprimentar Fate e com isso a loira foi nutrindo uma admiração e um respeito muito grande pela sua popular colega de classe.

Então, as coisas mudaram naquela tarde, poucos dias antes das férias de verão.

– Quem se candidatará para me ajudar nas férias de verão? – perguntou o professor para todos na classe.

Vários reclamaram. Exceto, Fate. Normalmente, ela já teria planejado uma viagem de volta a Itália para ficar com a mãe e irmã, mas numa conversa na noite passada, ela descobrirá que Alicia tinha sido convidada para passar os dias com algumas amigas e a tinha convidado para ir junto, mas Fate recusou. Deu uma desculpa sobre um tal programa educativo de universidades que iria participar e decepcionada foi dormir. Claro, não esperava nada diferente da irmã popular e amada, mas mesmo assim...

– Eu não me incomodo de ficar. – respondeu. As pessoas cochichavam e a olhavam estranho. A filha do demônio com olhos vermelhos tinha se candidatado para ficar com o professor nas férias? Ora, coisa boa não iria resultar disso.

– Então, tudo bem, pode ser você, Testa-

– Sensei. – chamou a garota mais popular da sala, Nanoha – A Testarossa-san sempre faz esse tipo de serviço. É injusto.

Fate sentiu seu coração bater mais forte. Seu rosto corou enquanto, assim como todos na sala, olhava para Takamachi que a defendia. Ninguém tirando sua família a defendeu de qualquer coisa antes.

– Então, não se incomodaria de fazer isso então, Takamachi-san?

A garota hesitou. Claro, sendo popular, Nanoha já deveria ter planejado várias coisas para fazer com as amigas, então ajudar o professor com certeza a atrapalharia. Alguns riram e Arisa cutucou Nanoha para responder. Um dos rapazes, um loiro com olhos verdes, estava visivelmente preocupado. Fate o tinha ouvido conversar com os amigos sobre a possibilidade de chamar Nanoha para sair durante as férias e talvez pedi-la em namoro. Aquilo faria Nanoha feliz, absolutamente feliz e Fate faria de tudo para preservar a felicidade de alguém tão gentil.

– Tudo bem, eu faço. – respondeu Nanoha.

Yuuno pareceu decepcionado, assim como algumas das amigas dela e Fate não suportou, ela não precisava ser salva, Nanoha não precisava sacrificar o seu tempo livre por ela, não mesmo, assim como Alicia não precisava, então fez a única coisa que podia fazer.

– Não, eu não me importo – interrompeu. – Eu não tenho planos para o verão, por favor, me deixe te ajudar.

Mais cochichos. Nanoha a olhava confusa e o professor concordou com ela.

– Será você então Testarossa.

Os outros na sala riram aliviados. Yuuno olhou para Nanoha e lhe disse algo, mas a garota de cabelos castanhos não respondeu. Seus orbes perfeitamente azuis a olhavam com preocupação, quase que com pesar. Se Fate não soubesse melhor, ela poderia jurar que Nanoha estava triste. Mas isso seria impossível... Certo?

No final da última aula do dia. Nanoha apoiada por suas inseparáveis amigas, Arisa, Suzuka e Hayate foi à frente da sala para organizar o “teste de coragem”.

– Será hoje. Às 20:00 hras. Quem for, por favor, escreva o nome nessa folha. – estendeu a dita folha mostrando para todos na sala.

– Não adianta arranjar desculpas, meninas e meninos. – interrompeu Hayate. Seus olhos azuis brilhando de excitamento. – Será muiiito divertido!

A sala concordou e começaram com a conversa excitada sobre o evento. Nanoha prendeu a folha no quadro de avisos da sala. Os nomes das quatro garotas já estavam lá. Assim que saiu, os outros alunos, todos, correram para perto do quadro lutando para escreverem seus nomes. Exceto uma pessoa.

Fate lia. Ou pelo menos tentava. Tinha prestado atenção em tudo que tinha ocorrido a sua volta desde que Nanoha começara a falar. Digamos que Fate gostava da voz da colega de sala um pouco demais. Nanoha tinha uma voz firme e ao mesmo tempo gentil, tão diferente de Fate que falava tão baixo e tão formal, Nanoha falava como um líder e Fate riu para si mesma entre as páginas do livro.

– O que tem de tão engraçado no livro?

Fate se assustou e virou depressa. Seu rosto estava corado e sua expressão de terror.

– Ah, desculpa. Não queria te assustar!

Era Nanoha. Takamachi Nanoha. A garota gentil que sorrira para Fate no primeiro dia de aula do semestre. A garota por quem Fate nutria uma admiração e respeito imensos. A mesma garota que a cumprimentava todos os dias, mas que nunca chegavam a de fato conversar. Essa garota estava parada ao lado da mesa de Fate!

– Tu-tudo bem. Eu estava distraída, desculpe. – respondeu baixo abaixando a cabeça não se atrevendo a olhar para a outra.

– Ahn, desculpe mesmo assim. Você estava distraída demais, eu só queria chamar sua atenção. Nyhahaha! – seu rosto estava ligeiramente corado e estava visivelmente nervosa. Tanto que suas três amigas a olhavam curiosas e com sorriso sábios.

– hum? Minha atenção? – ainda com o rosto avermelhado, ela olhou para Nanoha que nervosa olhava para os lados.

– EH! Não assim, digo, eu só queria... Er... Digo, você ainda não foi escrever seu nome e bem, eu queria saber se você iria. – seu rosto estava tão corado que parecia que iria sair fumaça a qualquer momento.

Hayate se controlava para não começar a gargalhar alto. O resto da sala estava distraído demais lutando entre si para escrever o nome no quadro que nem sequer perceberam a conversa entre a garota mais popular da sala e a menos popular da escola.

– Bem, eu não sei... Não sei se eu seria bem vinda, ainda não decidi. – respondeu Fate voltando a olhar o livro.

– Bobagem! – exclamou Nanoha – Você deveria vir, é uma boa chance para interagir com os outros não é?

– Bem, é sim, mas...

– Vamos! – disse Nanoha novamente. Tinha apoiado a mão na mesa de Fate e a olhava intensamente. O rosto ainda avermelhado.

– Eu... vou ver com o meu pai. – respondeu Fate envergonhada e olhando para o chão.

A garota popular sorriu. Feliz.

– Ainda bem! Então, nos veremos no teste né? – e sem esperar resposta voltou para frente da turma.

– Mas o que foi aquilo? – sussurrou Fate ainda confusa.

–-

Teste de coragem? Parece divertido! – respondeu Alicia por telefone.

– Eu não sei. Vou ver com o pai ainda. – respondeu Fate enquanto andava de volta para casa.

Ah! Ele não vai ligar. Nós sabemos que ele não é a pessoa mais preocupada desse mundo com a gente. – disse Alicia com deboche. – Você liga demais para a opinião dele.

– Ele é o nosso pai, Alicia. Não é como se pudéssemos mudar isso. Além do mais, ele é um bom homem apesar de tudo.

Um suspiro do outro lado da linha.

Você é gentil, Fate. Gentil demais. Se você não derreter o coração do nosso pai, ninguém mais o fará.

– Claro que não, Alicia. Não sou gentil assim.

Não vou discutir. Mas, eu ainda acho que você deveria ir. Afinal essa tal Nanoha que você sempre comenta te chamou pessoalmente não é?

Por piedade! Ela sim é gentil, Alicia!

Fate, eu sei o que é piedade. E eu te garanto que não é isso. Vai fundo, maninha!

Fate riu.

– Alias, Alicia, não deveria estar dormindo?

Ahh! Não me lembre disso, Fate! Amanhã tem escola.É tão difícil sem você! – respondeu a italiana com voz de choro. – Vá nesse teste tá? Boa noite, ou será que digo, boa tarde?

– Boa noite, Alicia! – desejou Fate – durma bem, minha irmã.

Você também. Boa sorte!

–-

A casa estava silenciosa como sempre. Fate entrou murmurando uma música. Tirou os sapatos e começou com sua rotina de sempre. Guardava seus materiais, tomava banho, começava o jantar e depois de já ter comido e separado um prato para o pai, ela voltava para o quarto e iria fazer as atividades do dia. Tudo em silêncio. Mesmo tendo mais de um ano de puro silêncio, Fate ainda não se acostumara completamente. Ela sentia falta das vozes da mãe e da irmã pela casa toda, sentia até falta do som alto de Alicia, mesmo tocando sempre aquelas músicas terríveis.

–“ É pop, Fate! Além do mais, eles são tãããão lindos!”

Fate às vezes ria sozinha lembrando-se de coisas que já passaram. E isso era sempre tão triste.

Depois de fazer todo o dever, Fate ia para o computador ou assistia televisão. Às vezes colocava mais músicas em seu Ipod e ficava deitada, olhando para o teto sem nada em mente. Mas dessa vez, ela tinha algo, ou melhor, alguém em mente: Takamachi Nanoha. A garota tão gentil que a convidara para ir no “teste de coragem” mesmo que sua presença não fosse necessária nem querida. Sinceramente, como alguém consegue ser tão gentil?

O relógio já marcava 19:00 horas. E Fate pensava sem parar se deveria ir ou não. Por fim, decidiu ligar para o pai e deixá-lo decidir. Se ele dissesse não, como provavelmente deveria fazer, então assim seria.

Pode ir. – respondeu Yukihiro do outro lado da linha.

– Eh?! – exclamou surpresa.

Você sempre chega na hora, tira notas boas e é responsável. Não vejo por que não te deixar ficar com seus amigos hoje. Eu adorava o teste de coragem na minha época.

Mas, pai...

Fate, eu tenho que ir agora. Divirta-se, filha. – e desligou.

Pai idiota. Nem para lhe dar uma desculpa ele servia. Suspirou. Mal tirou o telefone do ouvido e uma mensagem chegou. Era Alicia como esperado.

– “E então? Não perca a chance de ver a Nanoha T. sem o uniforme escolar! ;DD”

– Idiota. – sussurrou rindo.

Tudo bem. Ela iria. Mas seria um dia desperdiçado.

– Na volta, eu posso passar naquela confeitaria... Será que ainda fica aberto? – indagou para si mesma e foi se trocar.

Vestiu um short claro e uma blusa de mangas compridas e capuz. Nada demais. Não queria chamar a atenção. Iria chegar, ficar num canto sozinha e depois iria embora. Mandaria então uma mensagem para Alicia com um “Eu te disse que não daria em nada” e iria dormir. É, tudo bem.

Saiu de casa e a trancou. Ligou seu ipod no máximo e começou a calma caminhada. Ela tinha escrito seu nome no papel da sala antes de ir embora sem ninguém ver. Mas, o estranho era que encontrara com Nanoha antes de ir embora, e a garota lhe sorrira. Como se ela soubesse que Fate tinha cedido e escrito o nome. Era estranho.

No meio da sua música favorita, 20 minutos de caminhada depois, Fate chegou ao parque onde seria o “teste de coragem”. Muitos da sala já estavam lá olhando ao redor e rindo com os amigos. E claro que alguns tinham notado sua presença e o cochicho começou a se focar nela.

– “Por que eu vim mesmo?” – se questionou novamente.

– Ah! Você veio, Testarossa-san! – veio a exclamação feliz.

Fate olhou para a pessoa que lhe dirigiu a palavra com os olhos arregalados.

– O que? Ficou sem palavras? – veio a réplica brincalhona.

Era Hayate. Yagami Hayate. A melhor amiga de Nanoha.

– Er, não... – não fazia idéia do que falar. Que dia estranho era esse no qual duas das mais populares lhe dirigiram a palavra! – É que...

– Hayate! – Fate conhecia bem aquela voz animada e doce. – Era aqui que você estava... – olhou para Fate e seus olhos azuis brilharam – Você veio! – exclamou animada.

A loira pensou que talvez ela estivesse sonhando. O que houve para que essas duas parecessem tão felizes ao vê-la? Será que planejavam lhe pregar uma peça ou algo do tipo?

– Eu achava que você não viria! – exclamou Nanoha novamente. Animada como uma criança.

– Eu a vi chegando e vim rápido para que ela não saísse correndo. – respondeu Hayate rindo.

Não, Nanoha era gentil demais para isso. Será que elas realmente estavam felizes por ela estar lá? Impossível...

– Então, agora está certo! Temos o número par de pessoas. – disse Hayate animada. – Eu vou correr até a Vita para começarmos isso rápido.

Animada, Hayate começou a correr procurando outra aluna transferida, prima de Hayate.

– Bem... – Começou Nanoha. – Seu pai te deixou vir então né?

Fate assentiu.

– Estou feliz por isso. – sorriu com o rosto corado.

Fate corou também se saber o porquê. O que estava acontecendo nesse mundo?! Teria ela entrado numa zona paranormal?

– PESSOAL! – gritou Arisa e todo cochicho acabou. – Vamos dar inicio ao nosso teste de coragem!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Que Meus Sentimentos Te Alcancem..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.