Suzuki Júlia Yukari escrita por Sereny Kyle


Capítulo 1
One-shot


Notas iniciais do capítulo

ohayou!
mais uma fic pra comemorar os dez anos desses meninos maravilhosos!
espero q gostem e comentem
boa leitura



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                Akira chegou em casa de uma gravação exaustiva do novo PV do the GazettE que seria lançado em dois meses, jogou a mochila, que estava transpassada por seu peito, no sofá e estranhou o silêncio da casa.

                - Ana? – ele chamou pela esposa, caminhando para a cozinha e encontrando-a começando a preparar o jantar. – Não tem mais ninguém nessa casa?

                - Yo, querido! – a morena sorriu amavelmente e ele foi até ela para lhe dar um beijo. – Como foi a gravação? Conseguiram terminar?

                - Ah... Conseguimos... Foi exaustivo, mas conseguimos, sim! – ele sorriu, abraçando-a pela cintura e beijando-lhe o pescoço. – Mas nós cortamos qualquer tipo de relação com os Shiroyama, está bem?

                - Por quê? – ela deu uma risada nervosa e preocupada. – Aconteceu alguma coisa?

                - Yuu me tirou do sério! Parece um moleque!

                - Você sempre diz isso... – ela gargalhou, mais aliviada. – Mas sabe que ele sempre foi assim...

                - Parece que, com o tempo, ele foi piorando...

                - É a convivência com Monique! – ela brincou.

                - Por isso, eu a incluí nas “relações cortadas”! – o baixista se sentou à mesa, cansado.

                - Coitada, koi! Sabe que ela te adora! Vai fazê-la chorar!

                - Desde quando, defende a Monique? – ele brincou.

                - E tem Yuuri também... Vai incluí-lo nas “relações cortadas”?

                - Se for preciso... – ele disse maldosamente.  – Ainda não me respondeu... Não tem mais ninguém aqui?

                - Jun saiu... – ela disse pausadamente. – Não me disse aonde ia, como sempre.

                - E Yukari? Está no quarto dela?

                - Acho que não – Ana disse rápido. – Venha aqui me ajudar, koi!

                - Já vou... Só vou ver se ela está lá em cima...

                - Deixe-a em paz, Akira! Preciso da sua ajuda aqui!

                - Não vou fazer nada! Só vou lhe dar um beijo! Já desço de volta pra te ajudar!

                - Akira! – ele estranhou a insistência da mulher.

                - O que é que tem de errado? – o baixista franziu o cenho. – Parece que não quer que eu suba...

                - Não seja desconfiado! – ela revirou os olhos, retomando o controle de si mesma. – preciso que me ajude agora... Depois você pode falar com Yukari!

                - O que é que ela está escondendo lá em cima?

                - Akira! – mas ela não conseguiu detê-lo antes que ele subisse as escadas para o segundo andar da casa.

                O loiro atravessou o corredor até o quarto da filha. Abriu a porta sem se anunciar e encontrou Yukari em frente ao computador e Yuuri deitado em sua cama.

                - Eu posso saber o que está acontecendo aqui? – o músico perguntou, seco, com sua voz de trovão e assustou os dois jovens.

                - Tio Aki? – Yuuri gaguejou, se levantando depressa da cama.

                - Otou-san? – Yukari também se levantou da cadeira do computador e ficou de frente para o pai.

                - Posso saber o que o Shiroyama fazia deitado na sua cama, Júlia Yukari? – Akira aumentou o tom de voz, diante das expressões culpadas dos dois. – O que os dois faziam sozinhos aqui de porta fechada?

                - Nada, otou-san! Eu estava mostrando algumas fotos pro Yuuri-chan!

                - Mas ele não estaria aí, vendo as fotos com você? – o pai sorriu, triunfalmente.

                - Se ele estivesse perto de mim, o senhor ainda diria que estávamos fazendo alguma coisa errada! – ela rebateu.

                - É porque coisa boa, os dois não faziam de qualquer jeito! Você não devia estar em casa a essa hora, Yuuri? – Akira se voltou para o rapaz, que se assustou.

                - Eu?

                - Não! Está vendo outro Shiroyama Yuuri por aqui? – o baixista disse, irônico. – Eu devia saber que os Shiroyama nunca estragariam meu dia de um jeito só! Não era assim quando tinha um só na minha vida... Não seria assim com três! O que vem agora? Sua mãe vem para o golpe final?

                Yuuri engoliu em seco, mas se endireitou e encarou Akira com um olhar sério e decidido.

                - Vamos, garoto! Fora da minha casa! Pode avisar seus pais que hoje foi a gota d’água e o que houvesse antes está acabado! Não quero ver mais nenhum dos três na minha frente!

                - Otou-san! – Yukari correu para Yuuri e se colocou entre os dois protegendo-o com o próprio corpo.

                - Eu falo sério! Conheço esse garoto desde o dia em que nasceu! Fui um dos primeiros a saber que sua mãe estava grávida! E esse é o tipo de respeito que você demonstra? Metendo-se com minha filha?!

                - Tio Aki! Eu nunca lhe faltaria com respeito! – Yuuri tirou Yukari do meio deles, sem tirá-la de seu abraço. – Eu não quero que fique bravo...

                - É a minha menininha! E você... É um Shiroyama! – Akira continuava aborrecido, mas a fúria abrandava.

                - Eu nunca brincaria com os sentimentos de Yukari, tio Aki! Eu sempre fui apaixonado por ela!

                - Sempre?! – Akira perguntou irônico. – Você tem vinte anos, Yuuri! Não sabe nada de sempre... E eu sei que quem vai acabar com o coração partido é ela!

                - Otou, eu também sou apaixonada por Yuuri!

                - Você não sabe nada sobre se apaixonar, Yukari!

                A garota soltou-se do abraço de Yuuri e se aproximou do pai, tocando-lhe levemente o braço.

                - Ainda serei sua menininha, otou... – ela sorriu meigamente para ele e recebeu um abraço muito apertado, recebendo um beijo no topo de sua cabeça.

                - Você ainda cabe nos meus braços... – ele sussurrou. – Como no dia em que nasceu...

                - E eu sempre caberei, otou-san! – Yukari apertou seus braços em torno do pai.

                - Um Shiroyama, Yukari? – ele perguntou, meio pesaroso, meio brincalhão e Yuuri deixou escapar uma risadinha. – Eu não lhe preveni contra eles?

                - Eu também fui pega de surpresa, otou...

                - Hei! – o moreno protestou e Akira o encarou sério, fazendo-o se encolher.

                - Tente entender, otou-san... – Yukari sussurrou para o pai e ele a apertou ainda mais forte em seu abraço, beijando o topo da cabeça da filha novamente.

                - Eu ainda não estou pronto pra soltar você, Yukari... Ainda não estou pronto...


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Notas finais do capítulo

mereço reviews?