Harry Potter E A Varinha Do Tempo escrita por Potter Felipe Peverell


Capítulo 27
Capítulo 27 - A Missão


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo Capítulo OK?



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E o dia 12 de janeiro chegou mais rápido do que Harry pensava. Era um sábado. Acordara bem cedo e ficara deitado na cama de olhos abertos e pensativo. O que os Quatro Grandes queriam com ele? Seria sobre Rony? Quem sabe sobre Voldemort ou Dug, ou até mesmo a Morte, que estava morta.

    O auge da ironia o atingiu naquele momento. A morte morta. Não era a primeira vez que ele pensava assim e a ideia de que se Dug fizera aquilo com a morte, poderia fazer algo muito pior com Rony não lhe agradava nem um pouco. Gina estava dormindo bem pesado quando Harry levantou da cama e foi diretamente ao banheiro tentar pentear seus cabelos, ainda rebeldes. Pensou até em usar aquela poção capilar que Hermione usara no baile de inverno em seu quarto ano em Hogwarts. Lembrando-se daqueles tempos, Harry sentia falta de quando sua preocupação ainda era passar do Dragão, do lago dos sereianos e do labirinto gigante... Tudo parecia ter evoluído para um problema muito maior.

    Passou pelos quartos dos filhos e olhou em cada um. Sentia seu coração explodir em dor e pesar ao ver a cama de Tiago vazia. Segui para a cozinha onde tomou café e esperou até Meio-Dia junto de Gina e os filhos. A cicatriz de alvo estava igual à de Harry, só que era bem mais recente. Lílian agora estava bem menos machucada e Gina chorava escondida por Tiago para que ninguém visse, mas Harry conseguia saber que havia algo de errado com ela.

    - Que horas são? – Perguntou Harry

    - Onze e cinquenta e cinco – Respondeu Gina

    - Já vou indo.

    Harry se despediu da família e foi para frente da casa, onde ali aparatou e apareceu em Hogsmeade. Vito e Rodrigo já estavam ali.

   - Ah! Harry, finalmente. Eles estão esperando. – Disse Rodrigo

   - Qual é o assunto? – Perguntou Harry

    - Não me diriam se não fossemos nós três. Agora só falta Hermione, Neville e Luna.

    - Por que Gina não veio? – Perguntou Vito

    - Alguém tinha que cuidar das crianças depois do ataque de Dug – Disse Harry, pensando em Tiago.

    Logo depois, Gina, Neville, Luna e Hermione chegaram.

    - Gina, e as crianças? – Perguntou Harry

    - Estão com mamãe. Eu tinha que vir. – Disse Gina

    - Fez bem. Vamos? – Chamou Harry e Rodrigo fez aparecer chamas vermelhas e amarelas onde cada um entrou em uma e foram levados a um lugar que Harry não conhecia.

Era um castelo enorme em algum lugar no exterior. A torre da Sonserina era em formato de uma serpente e os olhos eram feitos de diamantes gigantes. Somente a torre da Sonserina era personalizada. Fazia um frio extremo ali, e eles entraram logo. O hall principal era clareado por tochas de chamas azuis, igual as que Hermione é perita em fazer, e havia hera cobrindo as paredes. As janelas eram vitrais mostrando um leão, uma serpente, um texugo e uma águia. O chão era liso e plano e tinha uma coloração estranha. Em um poleiro estava um Bigshowt enorme que provavelmente Salazar ainda não matara. Um leão andava tranquilamente pelo castelo e no centro do corredor, havia um grande lustre de rubis, que com certeza pertencia à Godrico.

    Rodrigo os guiou até um corredor de tamanho extremamente pequeno. Atravessaram um portal de diamantes e chegaram a um salão gigante onde ali, estavam quatro tronos, um verde, outro azul, outro amarelo e outro vermelho. Cada trono tinha o formato do animal respectivo aos seus donos. O de Godrico era um leão, o de Helga era um texugo, o de Rowena era uma águia de asas abertas e o de Salazar era uma serpente, onde o acento era na boca.

    Tenebroso, pensou Hermione. Todos estavam impressionados com cada detalhe do castelo. No rodapé havia animais entalhados no cimento. Eram os animas de cada um dos grandes e o teto também era enfeitiçado como o céu à noite. Foi Dalí que eles tiraram inspiração para fazer Hogwarts.

    - Errado garoto – Falou Salazar – Foi de Hogwarts que nós nos inspiramos em construir esse castelo.

    Salazar também sabia ler mentes.

    - Chamei todos aqui para um comunicado importante. – Começou Godrico – A porta do castelo quase foi arrombada. Eles queriam algo que estava aqui. Mas não estava aqui. Salazar havia entregado a Lucio Malfoy.

    Harry já tinha ideia do que era. E achava que estava com ela no bolso.

    - Era uma chave. Uma chave muito importante – Disse Salazar

    Os pensamentos de Harry se concretizaram.

    - Harry, não é a chave que o Draco te deu? – Falou Luna. Os Grandes olharam para Harry

    Harry vasculhou seu bolso e encontrou a chave. Lá estava ela, igualzinha quando Draco lhe dera.

    - Essa mesmo. – Disse Salazar

    - Então pra que serve? – Perguntou Harry

    - Essa chave abre as portas mais perigosas do mundo. Ou melhor, dos dois mundos.

    - A porta dos dois mundos?

    - É, dois mundos.

    - E o que isso quer dizer? – Perguntou Hermione – Nunca li sobre um segundo mundo ou coisa assim.

    - Acontece que esse mundo não está em nenhum livro Hermione. As passagens dele é o véu que escondem os bruxos do mundo trouxa. Também é uma passagem para as trevas profundas e ao reino de jazigos da Morte. – Disse Helga, que estava quieta até então.

    - Então... Há outro mundo bruxo? – Perguntou Neville

    - Sim, Longbottom, há. – Respondeu Rowena

    - E o que tem nesse lugar? – Perguntou Harry

    - É um lugar que ninguém pode entrar. Existem monstros muito poderosos lá dentro. É um lugar amaldiçoado.Ignoto, o mesmo do conto dos três irmãos,lacrou a porta com doze cadeados encantados. Existem doze chaves, e Dug quer esta. A número sete. – Explicou Godrico

    Só agora, Harry percebeu um minúsculo número sete entalhado na base da chave.

    - Existe um padrão aleatório para abrir as portas? – Perguntou Gina

    - Não. Ele só quer as chaves e pronto. – Disse Rowena. – Mas se ele conseguir... Será um caos.

    - E aonde quer chegar com isso? – Perguntou Harry

    - A questão é que vocês terão que chegar lá primeiro – Disse Salazar, que se levantou lentamente. – E lacrar por dentro. Você pode fazer isso não é Potter? Você já derrotou tantas coisas minhas... A não ser que a sua... Cicatriz não lhe deixe fazer o que quer.

    E Salazar encostou o polegar na cicatriz em forma de raio de Harry. Era medonho o jeito como ele a olhava.

    - Uma cicatriz não impede ninguém a fazer algo Sonserina. A não ser que você não me deixe ir, com medo de um me machucar – Disse Harry, sentindo-se corajoso.

    - Ah. Criou coragem não é? A coragem não salva a pele de ninguém Potter, apenas ajuda a fugir... Covarde... E se esconder. – Disse Salazar olhando fundo para Harry

    - Salazar, essa hora não é boa para as suas vinganças contra Potter por suas coisas. – Disse Godrico, alto.

    Sonserina olhou para Hermione.

    - E você? A sangue-ruim no meu castelo. Ora vejamos, o que faz uma sangue-ruim aqui? Invadindo um território de magia... – Disse Salazar quando conjurou uma adaga da ponta da varinha e cortou o rosto de Hermione, logo abaixo do olho esquerdo. O sangue escorreu como chuva no vidro pelo rosto de Hermione, paralisado, pois temia o que poderia acontecer se ela revidasse.

    Havia um pouco de sangue na ponta da adaga, cuja mesma, Salazar lambeu com gosto o sangue de Hermione, como um vampiro sanguinário.

    - Salazar. Não ouse fazer alguma coisa sobre ela. – Gritou Godrico, mas Salazar não deu ouvidos e continuou a ameaçar Hermione.

    - Que beleza de sangue. Quem diria que uma sangue-ruim pudesse ser tão... Apetitosa.

    E Godrico rugiu. Uma força enorme caiu sobre o castelo e Salazar cedeu. Voltou para seu lugar e ficou quieto.

    - E lá dentro... Como vamos sair? – Perguntou Harry

    - Há uma saída secreta lá dentro. Vocês precisam achá-la e voltar para a terra. – Disse Helga

    - Mas e a porta? Como vamos achar a entrada? – Perguntou Hermione

    - As estrelas o guiarão. Mas lembrem-se. Uma vez lá dentro, não pode desistir. – Disse Rowena.

    - E quais são as intenções de Dug para com esse mundo? – Perguntou Vito

    - Ele quer transformar em uma entrada para o Reino dos Cavalleres. – Disse Godrico.

    Vito tremeu diante do nome do reino.

    - Estão dispensados – Disse Helga.

    Todos saíram do castelo imaginando a encrenca que iria acontecer se eles não conseguirem sair. Harry, contudo, estava animado. Luna ajudava Hermione com as feridas. Nada estava tão bem quanto parecia estar. O mais curioso era o porquê que os Grandes não iriam eles mesmos. Mas a única opção era continuar.


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