Harry Potter E A Varinha Do Tempo escrita por Potter Felipe Peverell


Capítulo 11
Capítulo 11 - O Leão Herdeiro




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    Harry, Hermione e Vito terminavam de descer chão abaixo sem respirar nada e sem se mover, porque a terra não deixava. Estava difícil, mas conseguiam se debater, sem sucesso. Dug aprontara novamente. Nem Vito previa isso. Estava com raiva, Harry sentia raiva, que de nada adiantava, pois a cólera não podia salvá-los dali.

    Hermione estava desesperada e não conseguia nem abrir os olhos. E Vito... estava calmo. Parecia saber o que fazer e que estava certo, pois descia mais rápido pra aquele lugar que Harry não sabia qual era.

    Harry e Hermione resolveram imitar Vito. Talvez isso fosse igual ao visgo do diabo no primeiro ano em Hogwarts, quando ainda desconfiavam de Snape tentar roubar a pedra filosofal sendo que era o Quirrell.

    Meio segundo depois, Harry se sentiu livre... Em queda livre. Estava caindo para não sabia onde. E ao seu lado estava Hermione. E lá embaixo estava Vito de pé em frente á um buraco.

    Ao chegar perto do chão, Harry não se lembrava do que fazer, até que Hermione berrou: ARESTUM MOMENTUM.

    E a situação foi resolvida. Pararam à centímetros do chão e conseguiram se salvar. Pelo menos por pouco tempo, pensavam. O buraco que Harry vira lá de cima era de verdade. Parecia uma cova. Era uma cova. Mas outra? Que haveria ali? Outro monstro? Não. Havia uma lápide de mármore e como tudo naquele reino, coberta de fino estanho e prata com detalhes dourados com diamantes.

    Só que as letras eram de um material conhecido por Harry. As letras eram feitas de sangue de unicórnio. E a cova estava vazia. Não era exatamente uma cova, pois não havia ninguém ou nada enterrado lá. Estava reservada. Dizia: Jazerás aqui, a morte e todos aqueles que não lutarem contra ela!

    Um túmulo para a morte? A morte podia morrer?

    - Um túmulo para a morte? A morte morre? - Perguntava-se Harry

    - Não. Mas ela tem um descanso milenar. E esse é o ano. Parece que Dug quer que a morte tenha um... Descanço eterno. - Disse Vito

    - Mas a morte não vai desconfiar? - Perguntava Hermione

    - Não, porque a cama de descanço dela muda a cada vez. No último milênio, pelo que eu soube, foi no topo da torre de astronomia de Hogwarts.

    - Lá? É um lugar meio estranho para uma cama. - Disse Hermione 

    - É.

    E eles observaram a cama. Era um buraco. E ao lado, tinha um cantinho reservado para a foice. Era cômico que a morte, justo a morte, tirava descanço. Harry imaginou que: se a morte tivesse dormindo quando Harry matou Voldemort, Voldemort estaria vivo? Ou não, porque Voldemort tinha desafiado os limites de sua alma.

    Era intrigante. Como a alma e os poderes de Voldemort não tiveram um limite à base da sobrevivencia e a circulação de seu sangue nas veias de seu pior inimigo. E mesmo assim, depois que Voldemort decaptou sua própria alma do corpo de Harry, seu último pedaço de alma, ele estava de pé. Se não fosse por Dumbledore, e talvez o destino e a coincidência dos fatos, eles não descobririam e Voldemort estaria vivo. E Harry poderia estar morto. O terror do pensamento o tomara, que nem viu que bem ao seu lado, aquele dragão voltara.

    Harry quase morreu de susto quando percebeu. O dragão estava de boca aberta para devorar Harry e ele nem tinha percebido. Dug estava brincando só pode. Harry não aguentava mais ficar no Reino dos Cavalleres. Já iria fazer uma semana sem comer, e nem dormir direito sem serem envenenados ou puxados por raízes. O que seria a próxima além do dragão? Uma galinha possuída?

    Hermione era a mira dele novamente. Ela não conseguia se livrar daquele dragão. O dragão atacou, mas não Hermione. Atacou Vito e Harry que foram atirados para o muito longe dali.

    Hermione parara pra perceber. Ali era uma floresta. Uma floresta subterrânea nas trevas do sub-consiente de um bruxo psicopata. Hermione começara a correr para o dragão não atacá-la. E o dragão avançou atrás tentando matá-la. Certas vezes, o dragão chegou perto.

    E havia uma casa. Uma casa de chocolate. De chocolate? Parecia uma das histórias que Hermione ouvira quando criança. E lá, atrás da casa, apareceu um homem. Um adolescente basicamente. Ele era alto, tinha olhos pretos, cabelos pretos, uma feição bonita, o nariz médio e um pouco arredondado na ponta. Ele era forte. Vestia uma camiseta preta, com um jeans perfeito em sua perna. Usava também um tênis branco e tinha uma cicatriz, virada na horizontal no meio da testa. Quase igual a Harry.

    Ele olhou Hermione com seus olhos negros e sorriu. Seus dentes eram brancos. Os dentes caninos de baixo eram tortos. Mas isso não deixava seu sorriso menos bonito. Ele olhou o dragão e ficou sério. Hermione ainda corria.

    Ele começou a correr em sua direção. Hermione queria gritar, mas não tinha forças. E eles corriam desesperados, um contra o outro até que ao chegar bem perto de Hermione ele pulou, e se transformou em um leão. Era um animago. Hermione não sabia quem era e nem porque a ajudava. Mas estava mais calma.

    O leão enfrentou o dragão com valentia e o derrotou. Voltou a ser humano e estava do mesmo jeito que antes. Ajudou Hermione a se levantar e Hermione agradeceu.

    - Quem é você? - Perguntou Hermione olhando para ele. Ele tinha algumas espinhas no nariz e na testa, mas fora isso...

    - Eu sou o leão herdeiro - Disse ele com sua voz grave. - Rodrigo. Rodrigo Grifinória. Neto de Godrico Grifinória e você?

    Hermione não podia acreditar. Achara um grande bruxo sem nem saber quem era. E longe, Harry e Vito vinham correndo ao encontro dos dois.


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