Minha Criança. escrita por Maxine Evelin
Meu coração bombeia o sangue negruminoso.
Meus olhos incandescentes fervem por mais.
O tempo passa devagar diante minha percepção.
Minha visão não se perde de minha vitima, jamais.
O aroma levemente metálico de seu sangue ferroso.
Minhas mãos ficam trêmulas, minha boca enche-se de saliva.
Sinto o que muito tempo não sentia uma forte ereção.
Sorrio como uma criança ao ver quão linda ela é, ainda viva.
Mas isso não dura muito tempo. Nunca dura muito tempo.
Meu corpo por entre becos se espreme, por entre parapeitos se esgueiras.
Olhar aquele corpo voluptuoso me excita
[ah! Como amo o prazer da caça.]
Quase perco minhas estribeiras.
Seu cabelo negro, como o véu de uma dama de convento.
Sua pele morena e reluzente como o cobre polido.
Pelas minhas mãos sangram, enquanto seu corpo treme e incita.
E seus olhos a perder a luz, como se tivesse morrido.
Minha boca se projeta, sua carne rasga em meus dentes.
Seu gemido torna-se um grito, enquanto fustigo seu pescoço.
E seu sangue a mim, revigora completamente.
Seu corpo frio e inerte em meus braços.
Afago seu cabelo macio, sentindo seu aroma maravilhoso.
E o nosso sopro da vida lhe trás de volta, seu corpo no meu entrelaço.
Bem vinda minha criança, seja muito bem vinda.
Meu sorriso é único, minha filha nasce, minha estirpe se expande.
Talvez seja esta a sensação de presenciar o nascimento de uma coisa tão linda.
Bem vinda minha criança,
Bem vinda ao nosso mundo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!